Mesmo com aumento, mês terminou com queda de 17,1% por feriados
JOEL LEITE, PARA AB

A questão é que abril foi um mês excepcionalmente curto, com apenas 18 dias úteis – o mesmo patamar de fevereiro. A culpa é dos feriados da Sexta-Feira Santa e de Tiradentes, que prejudicaram o balanço mensal. A indústria também sofreu o impacto da greve geral convocada por sindicatos de todo o País: Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota tiveram a produção paralisada na sexta-feira, 28.
Nos últimos 16 meses, apenas em novembro (8.679 unidades/dia) e dezembro (9.048) do ano passado as vendas diárias foram melhores. Pode ser um sinal da desejada recuperação. Tanto que, no acumulado do ano, a queda permanece pequena: era de 1,1% no trimestre e agora é de 1,7% na comparação com o mesmo período de 2016. Foram vendidos 612,2 mil carros nos quatro primeiros meses deste ano, contra 622.620 no mesmo período do ano passado.
MUDANÇAS NO RANKING DE VENDAS
O ranking de emplacamentos dá folgada liderança para a GM, que tem 17,5% das vendas. A disputa fica mais acirrada na segunda e na terceira posições: com 230 carros a mais que a Fiat, a Volkswagen fechou abril na segunda posição, com 12,3% de participação (18.804 unidades). Enquanto isso a marca italiana ficou com 12,2% (18.589), perdendo a posição que mantinha nos últimos meses. Apesar disso, a Fiat comemora a entrada do Mobi na lista dos dez modelos mais vendidos do País: foram emplacadas 3.642 unidades no mês, volume que garantiu o nono lugar.
Três marcas brigam pela quarta posição no ranking, com pequena vantagem para a Hyundai, que fechou o mês com 9,8% e 14.998 carros vendidos. A Toyota, em quinto, vendeu 14.495 (9,5%), mesmo percentual da Ford, com 14.490 unidades. Renault, Honda, Jeep e Nissan completam a lista das dez marcas mais vendidas.
