Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Índice de novembro atingiu 41,7%; faturamento do setor acumula 14,8% de queda

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23312/ociosidade-bate-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa no setor de autopeçasalcançou novo recorde ao atingir 41,7% em novembro, maior índice desde que a atual metodologia para medição foi adotada, em 2010. Foi o segundo mês consecutivo de recorde, com alta de 1,2 ponto porcentual sobre outubro. No confronto com os mesmos 11 meses de 2014 a ociosidade cresceu 5,84 pontos porcentuais. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As vendas de autopeças no acumulado até novembro registraram queda de 14,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento mensal do Sindipeças feito com 64 empresas associadas que representam 26,5% do total faturado.

- Veja aqui o estudo do Sindipeças

As vendas para montadoras e as intrassetoriais caíram, respectivamente, 25,2% e 27,6%. As exportações cresceram 17,2% em reais. No entanto, caem 16,4% se o valor for convertido em dólares. O segmento da reposição cresceu 4,1% no período e em novembro representou 19,1% do faturamento, três pontos a mais do que em janeiro.

O emprego nacional no setor recuou 11,9% na comparação com o intervalo janeiro-novembro de 2014.

VW moderniza Pinhais para montar novo Golf

VW moderniza Pinhais para montar novo Golf

Mudanças permitem produção do hatch na mesma linha da família Fox

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23328/vw-moderniza-pinhais-para-montar-novo-golf

REDAÇÃO AB

A Volkswagen investiu na modernização da fábrica de São José dos Pinhais (PR) com a ampliação de áreas produtivas e a instalação de novos equipamentos para a fabricação da versão brasileira da sétima geração do Golf, que começou a ser produzido no fim de 2015 na unidade paranaense. A planta tem agora um novo setor de armação de carrocerias (solda) que proporciona economia de até 30% no consumo de energia em comparação com processos anteriores.

As mudanças permitem que os modelos da família Fox e o novo Golf sejam montados na mesma linha. Mais de 2 mil empregados participaram de programas de qualificação para todos os postos de trabalho envolvidos na fabricação do Golf 7.

“Mesmo nesse cenário econômico desafiador, estamos mantendo nossos investimentos no desenvolvimento de novos produtos”, afirmou o CEO e presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels. O novo Golf é fabricado sobre a plataforma modular MQB (Matriz Modular Transversal), nova arquitetura para a produção de veículos já aplicada em modelos globais como o Passat e o Golf Variant. O conceito consiste na padronização do processo de manufatura de diversos carros nas fábricas do Grupo VW, estabelecendo, por exemplo, a mesma sequência de montagem e proporcionando como grande vantagem a redução do tempo de produção dos veículos.

A MQB também permite compartilhar a base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos, como hatches e sedãs de tamanhos distintos. Essa base foi desenvolvida seguindo preceitos de baixo peso, utilizando aços de alta resistência que permitem aumentar a segurança e reduzir o peso total do carro. A combinação de dimensões padronizadas e variáveis, outro benefício da MQB, também reduz a complexidade da produção, gerando melhora substancial no processo produtivo e economia de escala.

MODERNIZAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DO GOLF

Segundo a VW, todas as áreas produtivas receberam investimentos para voltar a montar o Golf em São José dos Pinhais, agora na sétima geração (a unidade paranaense foi inaugurada em 1999 justamente com a produção do Golf de terceira gerão deixou de fabricar o modelo na quarta, em 2013, quando na Europa já se fazia a sexta).

No setor de armação foi instalada uma linha com 168 robôs de última geração. Entre os novos equipamentos estão soldas a laser, que unem as peças por um feixe de luz, e um novo Eco Framer, equipamento que assegura a geometria correta da carroceria, com precisão de décimos de milímetro, o que traz vantagens qualitativas.

Os robôs são mais rápidos, menores, mais precisos e têm controles digitais de alta eficiência, o que resulta em economia de energia. Por conta disso, são 25% mais eficientes energeticamente se comparados à geração anterior. Ainda na armação, foram instaladas 145 pinças servopneumáticas utilizadas no processo de solda da carroceria, que são mais rápidas e 30% mais eficientes energeticamente. Elas também garantem 99% da eficiência do processo de união das peças, por meio de sistemas que já fazem a avaliação dos pontos trabalhados, no momento da solda.

Os geradores da nova cabine de solda a laser, onde é realizada a união do teto e das laterais do veículo, consomem 15% da energia gasta pela tecnologia anterior.

A seção de pintura também ganhou uma nova linha com robôs mais modernos para aplicação de selante PVC, primer e verniz. São itens que resultam em maior qualidade no processo produtivo.

Na área de montagem final dos veículos, a principal mudança ocorreu no trecho em que a carroceria recebe o conjunto motriz (motor, transmissão e suspensão). Foi adotado um novo procedimento para que os modelos da família Fox e o novo Golf sejam montados na mesma linha. O sistema confere mais precisão ao processo e a rastreabilidade dos apertos de todos os parafusos utilizados nessa etapa. Para a instalação da nova linha rodante (Fahrwerk, em alemão) foram trazidos mais de 60 contêineres com equipamentos da Alemanha, entre eles robôs de parafusamento, parafusadeiras, placas de montagem do conjunto motriz, elevadores de placas, mesas de transferência, manipuladores e sistemas de controle eletrônico.

A área do Fahrwerk é subdividida em três principais processos: primeiro ocorre a montagem do motor com câmbio e todos os periféricos do conjunto motriz. Em seguida é feita a pré-montagem do chassi (eixos, tanque de combustível, suspensão, escapamento) e depois a união da parte motriz (motor, transmissão e suspensão). Com o novo Fahrwerk, a unidade paranaense está alinhada à nova estratégia global da marca (MQB) e a linha de montagem, preparada para fabricar novos produtos dentro deste conceito.

FÁBRICA DIGITAL

O projeto para a fabricação do Golf em São José dos Pinhais foi desenvolvido com auxílio da Fábrica Digital, tecnologia do grupo que consiste em um conjunto de softwares adaptados para simular virtualmente em computadores todos os processos produtivos antes da implementação física das máquinas. Essa solução foi utilizada na maior parte dos processos de adaptação da fábrica do Paraná, evitando um total de gastos de cerca de R$ 4 milhões.

Segundo a VW, a unidade de São José dos Pinhais emprega mais de 3 mil pessoas. Além do Golf e da linha Fox, começou a produzir lá o Audi A3 Sedan e fará também o Audi Q3 ainda este ano.

LINHA DO TEMPO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

1999 – Inauguração da fábrica, com a produção do Golf e do Audi A3;
2003 – Lançamento do Fox;
2005 – Lançamento do CrossFox;
2010 – 1 milhão de Fox produzidos;
2011 – 500 mil Golf produzidos e início da montagem da SpaceFox;
2012 – 2 milhões de veículos produzidos;
2015 – Início da fabricação do Audi A3 Sedan;
2016 – Volta da produção do Golf

Fiat vai parar produção em Betim por 20 dias

Fiat vai parar produção em Betim por 20 dias

Montadora concederá férias coletivas a partir do dia 27 para ajustar estoque

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23321/fiat-vai-parar-producao-em-betim-por-20-dias

A fábrica da Fiat em Betim (MG) vai parar por mais 20 dias a partir da próxima quarta-feira, 27, informa em comunicado divulgado na sexta-feira, 22. Segundo a montadora, durante este período de férias coletivas apenas uma linha deprodução manterá suas atividades e que a medida tem por objetivo o de “ajustar a produção à demanda de mercado”.

De acordo com o sindicato dos metalúrgicos de Betim e região, o complexo industrial vai paralisar as áreas de pintura, funilaria e de motores durante este período.

A Fiat não informa o número de funcionários que entrarão em férias, mas o sindicato calcula que com essa nova parada, 75% dos empregados ficarão em casa, representando cerca de 13,5 mil dos quase 19 mil funcionários que trabalham na unidade.

Apesar de encerrar 2015 mantendo a liderança de mercado pelo 14º ano consecutivo, a Fiat foi a marca que mais perdeu participação nas vendas do ano, caindo para 17,7%, fatia 3,24 pontos porcentuais menor que a verificada no ano anterior. Na comparação anual, a marca que não teve nenhum lançamento importante em 2015 viu suas vendas recuarem 37,1%, índice bem acima da média do mercado, que caiu 25,6% (leia aqui).

 

Indústria de carros quer renovação da frota para “salvar” 2016

Indústria de carros quer renovação da frota para “salvar” 2016

FONTE: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/15/industria-de-carros-quer-renovacao-da-frota-para-salvar-2016.htm

Previsões para o mercado interno de veículos (incluídos leves e pesados) em 2016 são desanimadoras. Todos os números, qualquer que seja a fonte, permanecem negativos. Fenabrave (associação de lojistas) espera menos 5,9%; Anfavea (que reúne as fabricantes), menos 7,5%;  e a média em uma pesquisa entre jornalistas do setor, menos 9,4%. Produção deve ficar estagnada, apesar de previstos 8% de aumento nas exportações.

Ainda assim, Fenabrave está otimista quanto ao anúncio em breve do plano de renovação de frota. O maior problema é encontrar sustentação financeira, pois o governo federal permanece exaurido no seu balanço fiscal.

Para caminhões com mais de 30 anos a ideia é trocar por outro menos usado. Quanto a automóveis e motos com mais de 15 anos, é partir para um zero-quilômetro. O carro seria reciclado ou sucateado e o interessado receberia um crédito.

Em planos semelhantes, na Europa e Estados Unidos, os governos sempre entraram com dinheiro para estimular o consumidor. Também no exterior há inspeção técnica veicular (emissões e de segurança) e toda uma cadeia de reciclagem. Essa infraestrutura, praticamente inexiste aqui. O ministro Armando Monteiro acenou que algo sairá da cartola. Tomara que não seja um coelho…

AFP

Uma das primeiras medidas de Barack Obama na Casa Branca, ainda no primeiro mandato, foi liberar de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões à época, R$ 4 bi atualmente) em bônus para troca de carros “beberrões” (“cash-for-guzzlers bill”, em inglês). Apesar do incentivo, o público não mudou muito de hábito

Preços vão subir

Contrariamente ao esperado, o aumento nominal das tabelas ficou abaixo do índice de inflação (IPCA), sem contar bônus e descontos, segundo a Anfavea. Vários importadores deixaram de repassar a desvalorização cambial, mas certamente o farão este ano.

Quebra de escala de produção também deverá ser repassada aos preços este ano e talvez ultrapasse a inflação pela primeira vez em mais de 10 anos.

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23261/investimentos-de-montadoras-somam-r-36-bi-no-brasil

14 empresas do setor têm aportes programados entre 2012 e 2024

SUELI REIS, AB

Desde 2012 e até 2024 as montadoras têm programas de investimentos que somam quase R$ 36 bilhões a serem aportados em suas operações no Brasil, incluindo empresas que já operam no País e os das que já preparam suas instalações locais. Esta é a soma atualizada dos projetos anunciados pelas companhias em um levantamento exclusivo de Automotive Business que relaciona os valores que ainda estão em curso. Deste total, são estimados R$ 33,7 bilhões de empresas já instaladas no País.

- Veja aqui o relatório completo dos Investimentos das fabricantes no Brasil.

O total já inclui o anúncio mais recente do setor que partiu da Nissan já no primeiro dia útil de 2016 ao confirmar R$ 750 milhões até 2018 para ampliação da capacidade industrial de Resende (RJ) para a produção do SUV Kicks (leia aqui).

Sua parceira de Aliança, a Renault, mantém o investimento de maior prazo no Brasil: são R$ 740 milhões entre 2014 e 2024. Pelos planos, são R$ 500 milhões até 2019 para o desenvolvimento e produção local de dois novos veículos em São José dos Pinhais (PR) e os demais R$ 240 milhões a serem utilizados em até oito anos para a construção do centro de distribuição de peças em Quatro Barras, também no Paraná.

Mas parte do montante total previsto para o setor no País se encerra ainda este ano, caso dos R$ 650 milhões da Iveco que desde 2014 estão ampliando o índice de nacionalização dos produtos da marca, além de sustentar a modernização dos processos industriais da fábrica de Sete Lagoas (MG) e dos projetos da área de pesquisa e desenvolvimento também localizados no complexo mineiro.

Da MAN Latin America, o ciclo de R$ 1 bilhão anunciados pela empresa para diversificação de portfólio, modernização e ampliação da unidade de Resende (RJ) também está previsto para ser concluído em 2016, bem como o R$ 1,145 bilhão previsto pela Toyota, sendo que a maior fatia, de R$ 1 bilhão, vai para a construção da planta de motores e transmissões em Porto Feliz (SP), com capacidade para 200 mil unidades por ano e cuja inauguração está prevista para este primeiro semestre (leia aqui).

Com a atualização dos investimentos, saíram da lista os ciclos que encerraram em 2015, caso dos R$ 525 milhões da Audi dedicados à sua linha de montagem compartilhada com a Volkswagen dentro do complexo da em São José dos Pinhais (PR) e que começou a operar no fim do ano passado (leia aqui).

O mesmo caso se aplica aos R$ 530 milhões da BMW com a fábrica de Araquari (SC) que completou seu primeiro ano de operações em setembro de 2015 (leia aqui). Também encerraram seus ciclos de investimento em 2015 a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Ford, Honda, Mercedes-Benz (caminhões), PSA Peugeot Citroën e Volvo.

A Chery voltou para a lista após concluir em 2014 seu primeiro investimento no Brasil de US$ 530 milhões para instalação das fábricas de veículos e de motores em Jacareí (SP). Em julho de 2015 a empresa anunciou outros US$ 100 milhões – equivalentes a R$ 346,6 milhões – para a produção do SUV Tiggo na planta brasileira. Serão produzidas três gerações do modelo, duas delas a partir do segundo semestre deste ano (leia aqui).

Entre as empresas que anunciaram investimentos no Brasil, mas que ainda não operam, o total é estimado em R$ 2,27 bilhões. O volume considera os R$ 750 milhões utilizados para erguer a fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ), cuja inauguração é prevista para este ano. Também são considerados R$ 1,28 bilhão por parte da BYD para a fabricação de ônibus elétricos e para os quais já destinou R$ 250 milhões na nova unidade de Campinas (SP), operante desde novembro passado (leia aqui). Os R$ 300 milhões anunciados pela Foton para erguer no País uma planta de caminhões da marca chinesa em Guaíba (RS) também foram incluídos neste total, mas a construção sequer foi iniciada.

No relatório foram excluídos investimentos que chegaram a ser anunciados, mas que pararam no tempo, caso da JAC Motors, que tirou o pé do acelerador com relação a construção de sua fábrica em Camaçari (BA), prometida desde 2011. Em outubro de 2015, a empresa informou à reportagem de Automotive Business que ainda aguardava o empréstimo de R$ 120 milhões aprovado há mais de um ano pela Desenbahia, agência de fomento do Estado, para começar as obras (leia aqui).

Também ficou de fora o aporte de R$ 400 milhões da Metro-Shacman, que previa construir uma unidade produtiva de caminhões em Tatuí (SP) e começar a operar em 2015, além dos R$ 300 milhões da Sinotruk, que poderiam chegar a R$ 1 bilhão, segundo a empresa, mas que ainda não foi concretizado. Em agosto do ano passado a empresa de origem chinesa protocolou no MDIC um pedido de prorrogação de prazo para o início das obras de sua fábrica de caminhões em Lages (SC). Naquela época, a montadora informou que espera começar a produção local no primeiro trimestre de 2017 (leia aqui).

Vendas financiadas de veículos recuam 17% em 2015

Vendas financiadas de veículos recuam 17% em 2015

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23278/vendas-financiadas-de-veiculos-recuam-17-em-2015

Resultado é puxado pela queda de 26% no mercado de novos

REDAÇÃO AB

O total de financiamentos de veículos em 2015 atingiu volume de 5,31 milhões de unidades, entre novos e usados, representando queda de 16,9% na comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no País.

O mercado de zero-quilômetro cravou queda expressiva de 26% das vendas a prazo no período, para 2,33 milhões de unidades, enquanto o de usados, embora com índice muito melhor, recuou 8%, para 2,97 milhões de veículos.

“A situação econômica do Brasil em 2015 não inspirou a confiança no consumidor para a compra do veículo financiado. A queda da renda real e o aumento do desemprego foram fatores-chave para a deterioração da confiança”, afirma em nota o gerente de relações institucionais e inteligência de mercado na Cetip, Marcus Lavorato.

Entre os veículos novos, o financiamento de pesados foi o que mais caiu em 2015 com retração de 54,1%, para pouco mais de 78,8 mil unidades. Leves e motocicletas tiveram quedas correspondentes a 29,3% e 12,9%, respectivamente, para 1,44 milhão entre automóveis e comerciais leves e 812,3 mil motos.

Para os usados, a queda dos financiamentos também foi puxada pelos pesados, que inclui caminhões e ônibus, cujo volume de 2015 ficou 9,6% abaixo do resultado verificado no ano anterior, para 130,2 mil unidades. Em leves, as vendas de usados a prazo fecharam com 2,72 milhões de unidades, 8% menos na mesma base de comparação. No setor de motos usadas o volume de 105,4 mil foi 4,6% menor.

O crédito direto ao consumidor (CDC) continuou como a modalidade preferida dos consumidores que optaram por financiar seus veículos em 2015, com participação de 82% das operações realizadas no período. Consórcio e leasing responderam por 14,6% e 1,8%, respectivamente.

Veja abaixo o total de crédito contratado por meio de cada modalidade:


Fonte: Cetip

Vendas de usados ficam estáveis em 2015

Vendas de usados ficam estáveis em 2015

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23256/vendas-de-usados-ficam-estaveis-em-2015

Mercado fecha o ano com 13,3 milhões de veículos, aponta Fenauto

As vendas de veículos usados encerraram 2015 com pouco mais de 13,36 milhões de unidades, entre leves, pesados e motocicletas, volume estável quando comparado com os 13,35 milhões transferidos no ano anterior, de acordo com dados divulgados na segunda-feira, 11, pela Fenauto, Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores.

“Iniciamos o ano [2015] com um ritmo mais acentuado de crescimento, mas a evolução da economia nos últimos meses diminuiu esse ritmo. Ficamos satisfeitos por terminarmos 2014 com um resultado estável, já que outros segmentos da economia vêm enfrentando grandes dificuldades”, afirma em comunicado o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.

Considerando a média das vendas por dia útil, houve crescimento de 1,2% em 2015: foram 53,4 mil veículos negociados nos 250 dias úteis do ano contra os 52,7 mil nos 252 dias úteis de 2014. Os modelos mais procurados ao longo de 2015 foram aqueles com até 3 anos de uso, cujas vendas subiram 33,6% sobre o ano anterior, com mais de 4 milhões de unidades. As demais faixas etárias registraram queda no ano.

Os dados da entidade mostram queda de 1,9% das vendas de dezembro de 2015 contra as de igual mês do ano anterior, para 1,25 milhão. Já contra novembro, as transferências registrada em dezembro foram 20% maiores.

Houve crescimento das vendas de comerciais leves usados com volume 2,5% maior no comparativo anual, para 1,38 milhões de unidades, enquanto as de automóveis caíram 1,2%, para 8,62 milhões, incluindo as vendas de SUV’s. Os comerciais pesados que incluem caminhões e ônibus sofreram queda de 3,6%, a maior entre todos os segmentos, ao encerrar o exercício com 338,8 mil unidades.

O setor de duas rodas teve bom desempenho no fechamento de 2015 com incremento de 1,4% das vendas de motos usadas para pouco mais de 2,86 milhões de unidades.

Anfavea projeta vendas de veículos 7,5% menores em 2016

Anfavea projeta vendas de veículos 7,5% menores em 2016

Montadoras esperam por 2,37 milhões de unidades entre leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23245/anfavea-projeta-vendas-de-veiculos-75-menores-em-2016

s vendas de veículos devem encolher ainda mais em 2016, mas em ritmo menor que o de 2015, cuja queda chegou a 26,6% sobre o ano anterior, para pouco mais de 2,56 milhões de unidades. Para este ano, a Anfavea espera retração de 7,5% no volume de licenciamentos para algo em torno de 2,37 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. A projeção é mais pessimista que a do setor de distribuição, representado pela Fenabrave e que prevê queda de 5,8% (leia aqui).

-Veja aqui os dados da Anfavea

Segundo Luiz Moan, presidente da associação que reúne as montadoras, as previsões foram baseadas entre outros aspectos no cenário econômico estimado pelo Boletim Focus divulgado em 31 de dezembro e cuja projeção aponta para queda de 2,95% do PIB para o ano em curso. O executivo esclarece que as empresas esperam manter ao longo de 2016 a média diária de vendas registradas no terceiro trimestre, de 9,42 mil unidades, embora tenham apurado aumento da média no último trimestre de 2015, para 9,93 mil unidades.

“Procuramos não considerar o crescimento da média diária do quarto trimestre porque há estimativa de queda para o PIB”, explica. Ele acrescenta que no primeiro trimestre deste ano os emplacamentos deverão apresentar queda relativa ainda maior do que o índice de 7,5% previsto para o ano. Isso porque no primeiro trimestre do ano passado a média diária era superior a 11 mil unidades por dia útil e de 10 mil unidades no segundo trimestre.

“Não vamos nos assustar com a queda das vendas no primeiro trimestre de 2016, porque ela será mais inchada que os 7,5%”, estima Moan.

Em sua avaliação sobre 2015, Moan lamenta a fraqueza do cenário macroeconômico: “Uma crise que não teve precedentes em termos de junção com as questões políticas que influenciaram em demasia a confiança tanto do investidor quanto do consumidor”, afirma. “Em termos de volumes de vendas, 2015 se equipara a 2007: é um recuo de 8 anos da indústria”, acrescenta.

CARRO CHEFE DA CRISE

Como foi em 2015 os veículos comerciais pesados continuarão a exercer a maior influência negativa sobre o resultado geral do setor em 2016. Na projeção da Anfavea, as vendas do segmento ficarão 13,9% abaixo do já decadente volume de 2015, de 88,4 mil unidades, que representou queda expressiva de 46,2% sobre o ano anterior. Enquanto isso, os licenciamentos de leves devem cair em menor proporção, de 7,3%, passando de 2,48 milhões de unidades em 2015 para 2,30 milhões em 2016.

Já sobre os importados, a Anfavea espera que a participação destes modelos nas vendas totais deva cair para 15% em 2016, um ponto porcentual abaixo do índice de 2015.

TRIBUTOS

Embora não acredite em uma nova onda de desonerações por parte do governo dada a situação econômica, Moan reforça que tempos de IPI menor foi o de maior arrecadação tributária oriundas do setor: “Na última redução do IPI dada em maio de 2013 e que perdurou até dezembro de 2014, o setor vendeu 1,5 milhão de veículos a mais o que representou R$ 8,1 bilhões adicionais em tributos para as esferas federal, estadual e municipal”, informou acrescentando que “toda a isenção de imposto foi repassada sendo que o maior beneficiado foi o consumidor”.

De acordo com Moan, os veículos brasileiros têm a maior carga tributária do mundo, cerca de 30% do valor total do bem, sem considerar IPVA e outros custos em impostos que não podem ser repassados. “Nos Estados Unidos, o imposto médio equivale a 8% e na Europa, a 16%. O que pedimos não é uma política de desoneração, mas ajustes de carga tributária”, enfatiza.

Por outro lado, o executivo admite que os preços dos carros subiram 5,1% em 2015 (considerando dados até novembro) contra 2014, enquanto o IPCA, índice que mede a inflação no País, foi de 9,7% no mesmo período. Os dados são baseados em preços reais praticados pelo mercado pesquisados pelo IBGE e não consideram tabelas (preços sugeridos). “O preço de tabela pode ter subido mais o que não significa que é o praticado pelo mercado”, argumenta Moan.

China cria norma que pode fazer carro elétrico bombar globalmente

China cria norma que pode fazer carro elétrico bombar globalmente

FONTE: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/08/china-cria-norma-que-pode-fazer-carro-eletrico-bombar-globalmente.htm

Para as fabricantes de automóveis, a China está se transformando na nova Califórnia. Há alguns anos, esse estado dos Estados Unidos assumiu a vanguarda na definição de normas de uso eficiente de combustíveis para acabar com a poluição urbana. Agora, como a China está enfrentando dificuldades para resolver sua crise de poluição atmosférica, Pequim tem uma influência cada vez maior nos modelos e na tecnologia que Detroit, Europa e Japão vendem em todo o mundo.

Como resposta às normas e aos incentivos governamentais que estimular as vendas de carros elétricos na China, as fabricantes de automóveis estão reforçando as ofertas internacionais de veículos elétricos e híbridos plug-in (cujas baterias podem ser recarregadas na tomada). A General Motors pretende fabricar uma versão híbrida plug-in de todos os modelos da marca Cadillac. A Ford orçou US$ 4,5 bilhões para desenvolver 13 novos carros elétricos e híbridos plug-in até 2020, e a China é a principal razão em ambos os casos.

Entre as alemãs, a Mercedes-Benz está vendendo cinco modelos plug-ins na China, dois deles também vendidos nos EUA. Do mesmo modo, a BMW está modificando os híbridos plug-in que vende em todo o mundo para adaptá-los às normas chinesas referentes a veículos elétricos.

“Originalmente, começamos com as normas da Califórnia, então nosso ponto de partida foram os EUA”, disse Klaus Fröhlich, diretor mundial de desenvolvimento de produto da BMW. “Agora, a China é um mercado fundamental. É muito importante, e as normas são bastante difíceis”.

Murilo Góes/UOL

Brasil começou a estimular vendas e uso de elétricos em 2015. Em outubro, isentou elétricos e carro movidos a hidrogênio do Imposto de Importação; ao mesmo tempo, reduziu a cobrança para modelos híbridos. Em dezembro, fez portaria que isenta também quadriciclos urbanos elétricos dos 35% de alíquota, norma que beneficia o Renault Twizy (da Redação de UOL Carros)

Normas chinesas

Embora a China queira incrementar as vendas e se tornar destino-chave para as vendas de novos modelos das fabricantes internacionais de automóveis, o país também quer ter um ar mais limpo. Por isso, agora exige que as frotas de órgãos e companhias estatais sejam compostas por pelo menos 30% de carros elétricos ou híbridos plug-in. Se não cumprirem essa norma, correm o risco de perder importantes subsídios de serviços púbicos, como eletricidade e água. Os subsídios podem fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo, disse Michael Dunne, presidente da empresa de consultoria Dunne Automotive, com sede em Hong Kong.

“Os políticos chineses estão muito preocupados com as críticas públicas à qualidade do ar”, disse Dunne. “Eles estão atacando esse problema de todos os ângulos e só estão começando”.

Com isso, a China já vende muito mais modelos de carros elétricos do que os EUA; atualmente, há 30 disponíveis. Esse total aumentará para 80 por volta de 2020, mas muitos deles serão fabricados por pequenos produtores chineses, de acordo com a IHS Automotive. Os EUA têm apenas um punhado de modelos agora, e 44 estarão disponíveis em 2020.

Mesmo assim, tem sido difícil vender os carros elétricos na China por causa da falta de estações de carregamento. Isso poderá mudar em breve: o governo está considerando um programa para investir US$ 16 bilhões em estações com capacidade para atender a 5 milhões de carros elétricos até 2020, informou a Bloomberg.

Um investimento desse tipo poderia ajudar a estimular as vendas de carros elétricos do mesmo modo que as vendas de híbridos plug-in foram fomentadas, disse Dunne. “O governo chinês fará todo o possível para fazer com que as pessoas se sintam confortáveis com os carros elétricos”, afirmou.

Retoque mundial

As decisões tomadas em Pequim já estão afetando os carros dirigidos em Dallas e em Los Angeles. As fabricantes de automóveis tendem a criar novos modelos para vendê-los em diversas regiões — e a China é o maior mercado automotivo do mundo. A GM modificou seu novo elétrico Chevrolet Bolt para vendê-lo no mundo inteiro, inclusive na China.

Embora até o momento só os planos para os EUA tenham sido anunciados, “nós não planejamos só para os EUA”, disse Pam Fletcher, engenheira-chefe de veículos elétricos da GM, em uma entrevista na feira de tecnologia CES, onde a GM apresentou o Bolt. “O governo chinês está muito interessado nos veículos elétricos”.

Os motores a gasolina também estão sendo modificados para cumprir as normas chinesas de uso eficiente de combustível: a Cadillac criou o motor mais potente de seu sedã CT6, um twin-turbo de 3 litros, especificamente para evitar os altos impostos chineses sobre qualquer motor de mais de 3 litros.

“A China realmente influencia o modo em que colocamos nossa estratégia em prática”, disse Johan de Nysschen, presidente da Cadillac. “E vai continuar tendo um papel cada vez mais proeminente”.

Carros de entrada estão menos ‘populares’

Carros de entrada estão menos ‘populares’

Modelos encareceram ao longo dos anos, mas oferecem agora listas de itens mais robustas que no passado

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,carros-de-entrada-estao-menos-populares,27111,0.htm

O consumidor que estiver à procura de um carro zero-quilômetro acessível terá de preparar a carteira ou o espírito. Para desembolsar menos de R$ 35 mil, só mesmo levando modelos que apresentam projeto antigo, carroceria de duas portas, acabamento espartano ou uma combinação de alguns desses três fatores – Clio, Classic, Palio Fire, Uno Vivace, Gol Special e Take Up são as poucas opções disponíveis. Entre os compactos que lideram a preferência dos brasileiros, as versões mais básicas de Onix e Ka já partem de mais de R$ 40 mil; apenas o HB20 está sendo vendido, promocionalmente, a R$ 38 mil. O que terá acontecido com os “carros populares” do passado?

À primeira vista, a impressão é de que os carros simplesmente encareceram. Mas a explicação não é tão simples e passa pela própria evolução dos tais “populares”, que mudaram seu perfil para atender às novas demandas do mercado.

Em 1994, a fórmula de sucesso dos modelos de entrada se apoiava em incentivos fiscais para motores de 1 litro (que recolhiam IPI de 0,1%) e cabine simples, com duas portas e nenhum luxo – recriando a mesma lógica do carro “pé-de-boi” que rendeu, no passado, frutos como o Renault Dauphine, o Fiat 147 e o próprio Volkswagen Fusca.

Mas o consumidor só se satisfez com esses modelos “pelados” e de motor fraco enquanto eles se apresentaram como única opção acessível. O cenário mudou quando novas marcas passaram a vender produtos mais equipados por um preço competitivo, tornando o consumidor mais exigente e levando a um efeito manada na indústria.

“Quando a concorrência começou a oferecer mais por menos, isso forçou as demais montadoras a seguir a tendência e rechear melhor seus carros”, lembra o consultor Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. “Com isso, o popular do passado se perdeu.”

De fato, se há 20 anos a falta de ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico era até tolerada no mercado, hoje o consumidor descarta sumariamente carros sem esses itens de conforto – que engordam a fatura em pelo menos R$ 5 mil.

Outra questão importante foi o barateamento das configurações com motor 1.4 e 1.6, encurtando a distância que as separava das versões de 1 litro – o que favoreceu a migração do consumidor para carros mais potentes e, a partir de 2011, inverteu a tendência de crescimento dos populares, enfraquecendo esses produtos.

“Até hoje, marcas como Fiat e Renault frisam, em ações promocionais na TV, que a diferença de preço entre os motores é pequena e se dilui nas parcelas do financiamento, estimulando o upgrade para o mais forte”, comenta Garbossa.

Ele observa que, nos últimos doze meses, os modelos de entrada voltaram a perder espaço. “Com as mudanças na alíquota de IPI e os altos estoques encalhados, as concessionárias passaram a dar descontos maiores para os carros mais caros, enquanto nos populares há pouca margem para queimar. A distância de preço diminuiu novamente.”

Outro patamar. A estratégia de cada marca determina o quão “popular” será seu modelo mais barato. Algumas montadoras optam por manter em linha produtos mais antiquados, que ainda conseguem ter preço final abaixo de R$ 35 mil. “É uma forma de preservar a participação de mercado. Modelos como Palio e Gol ainda vendem muito”, explica Garbossa.

Já outras fabricantes fizeram uma opção diferente e deixaram de investir nesse segmento. A Peugeot fez um reposicionamento gradual, primeiro abandonando as versões 1.0 e depois substituindo o antigo hatch de entrada, o 207, por outro de valor agregado bem maior, o 208 (que parte de R$ 46 mil).

Reconhecendo que o consumidor de hoje não abre mão de ter um carro completo, marcas como Ford e Chevrolet passaram a oferecer seus modelos de entrada com uma lista já robusta de itens de série – mesmo que isso significasse uma tabela inicial cada vez mais distante do que se poderia chamar de “carro popular”.

O melhor exemplo é o hatch Ka, que parte de R$ 41.590. A nova geração, lançada em 2014, passou a trazer, já em sua configuração mais básica, ar-condicionado, direção assistida, vidros elétricos e som com entrada USB – mas isso deixou seu preço 28,7% mais caro que o da geração anterior.

A Chevrolet até tem uma configuração depenada do Onix, sem itens como a central multimídia MyLink, mas ela é vendida apenas para frotistas.

Novos carrinhos. A partir de 2016, começará a chegar ao mercado brasileiro uma nova leva de modelos de entrada, com a missão de preparar o terreno para a aposentadoria dos atuais veteranos de preço baixo.

O Fiat Palio Fire cederá espaço para o Mobi. Em um segundo momento a Renault trocará o Clio pelo Kwid, e a Chevrolet preencherá com um novo modelo a lacuna deixada pelo Celta, representante remanescente dos pés-de-boi que saiu de cena sem alarde.

No caso da Fiat, o desafio será oferecer um produto moderno a preço tão competitivo quanto o do Palio – fontes do mercado dizem que a intenção é que a tabela fique abaixo dos R$ 30 mil. Talvez seja o primeiro passo para reacender o segmento dos modelos verdadeiramente populares.

“Quem vai determinar o preço de entrada dos novos subcompactos será o mercado, quando ele tiver se reacomodado com a nova política econômica do governo. Se ninguém estiver comprando, a demanda por carros mais baratos pressionará os preços para baixo dos R$ 35 mil. Mas, se o setor estiver aquecido, abre-se espaço para que o patamar inicial suba ainda mais”, diz Garbossa.

Bônus: veja 20 lançamentos esperados para 2016 no Brasil.


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