Ferrari 488 GTB começa a ser vendida no Brasil

Superesportivo da Ferrari tem preço inicial de R$ 2,5 milhões

Fonte: http://carros.ig.com.br/noticias/ferrari+488+gtb+comeca+a+ser+vendida+no+brasil/9195.html

Ferrari 488 GTB

Sucessora da 458 Italia, a nova Ferrari 488 GTBjá está sendo oferecida no mercado brasileiro. A Via Itália, importadora oficial dos automóveis da fabricante de Maranello no País, comercializa o modelo sob encomenda pela bagatela de R$ 2,5 milhões. No entanto, é provável que os interessados enfrentem uma fila de espera, já que no mercado europeu o bólido está com alta demanda.

A nova 488 GTB é equipada com um motor V8 biturbo de 3.9 litros, capaz de entregar 670 cavalos de potência, a 8.000 rpm, e 77,5 kgfm de torque, a 3.000 rpm, associado a um câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem e tração traseira. De acordo com a Ferrari, o superesportivo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundo, de 0 a 200 km/h em 8,3 s e alcança máxima de 330 km/h.

VW exibe o novo Passat no Brasil

Rival do Ford Fusion, sedã médio-grande chegará ao país em duas versões

Fonte: http://carros.ig.com.br/noticias/vw+exibe+o+novo+passat+no+brasil/9179.html

Volkswagen Passat 2016

A Volkswagen apresentou na noite desta terça-feira (24) um gostinho da oitava geração do Passat, que está com o início das vendas confirmado para os primeiros meses de 2016.

Importado da Alemanhã, o novo Passat vai disputar mercado com o bem-sucedido Ford Fusion e terá condições para fazer bonito por aqui.

O grande salto do sedã está no uso da nova plataforma modular MQB, que ajuda até na otimização do espaço interno. O Passat ficou 2 mm mais curto (totalizando 4.767 mm), porém o entre-eixos cresceu 79 mm, passando para 2.791 mm. Com o balanço dianteiro (a distância do dentro da roda até a ponta do para-choque) 29 mm menor e o traseiro reduzido em 17 mm, a cabine ganhou 33 mm. Bem mais equipado, o novo Passat vai desembarcar por aqui em duas versões, a Comfortline (R$ 144.500) e a Highline (R$ 151.300).

A primeira, de entrada, conta com start-stop, bancos dianteiros com aquecimento e regulagem elétrica do encosto do motorista, seis airbags (dianteiros, laterais e tipo cortina), ar-condicionado Climatronic com três zonas de resfriamento – motorista, passageiro e ocupantes do banco de trás –, iluminação em LED na região dos pés, relógio analógico no painel, sistema Kessy (acesso ao veículo sem uso de chave e partida por botão no console) e sistema de infotainment Discover Media, com tela sensível ao toque (touchscreen) de 6,5”, colorida, de alta resolução e conectividade avançada com os smartphones por meio da tecnologia Volkswagen App-Connect.

O Passat Comfortline também conta com porta-luvas refrigerado, volante multifuncional, rodas de liga leve aro 18”, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro e o prático recurso Easy Open, que permite abrir a tampa do porta-malas apenas passando os pés abaixo do para-choque traseiro. O sistema ajuda muito quando você está com as mãos ocupadas, por exemplo. O único opcional do Passat Comfortline, adianta a Volkswagen, será o teto solar panorâmico com acionamento elétrico.

Já o Passat topo de linha, na configuração Highline, acrescenta bancos dianteiros com ajuste elétrico, aquecedor e apoio lombar com massageador para o motorista; memória para o banco do motorista e função “easy entry” – que recua automaticamente o banco para ampliar a área de acesso ao veículo e o retorna à posição original; câmera traseira de auxílio ao estacionamento e retrovisores externos elétricos com memória do lado do motorista.

Na opção Highline, o Passat também traz de série os modernos faróis com iluminação por leds e o sistema DLA (Assistente de Luz Dinâmica), que regula automaticamente o facho alto.

Além do teto solar panorâmico, o Passat Highline terá como opcional o pacote Premium, que contempla a central multimídia com tela de 8”, sistema de som Dynaudio Confidence com 700W de potência distribuídos em 11 alto-falantes, assistente de estacionamento (Park Assist 3.0), controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC), painel digital programável e o aviso de mudança de faixa (side assist).

O motor, por sua vez, segue um 2.0 TSI, mas equipado com as soluções de economia de combustível BlueMotion Technology e 220 cv de potência. O torque agora é de 35,7 kgfm, ou 7 kgfm a mais em relação ao Passat da geração anterior. Segundo a VW, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em bons 6,7 segundos e atingir 246 km/h de velocidade máxima.

Novo Cobalt aparece sem camuflagens em SP

Segunda fase do modelo estreará visual renovado e mais equipamentos em linha 2016

fonte:http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,novo-cobalt-aparece-sem-camuflagens-em-sp,26786,0.htm

 

 

Uma unidade do novo Chevrolet Cobalt foi flagrada sem disfarces na capital paulista. O modelo deverá ser lançado ainda esse mês, com mudanças no visual e sob o capô, na primeira reestilização desde que foi lançado, em 2011.

O modelo deverá trocar o motor 1.4 atual pela versão usada no Onix, mais forte, com 106 cv, ante os 102 cv do motor usado até então. Além disso, terá nova central multimídia com a segunda geração do sistema MyLink, que terá conexão com as plataformas CarPlay e Android Auto, de pareamento de celulares.

Visível nas fotos, a lanterna traseira ganha linhas horizontais, assim como os faróis, que deverão melhorar bastante o criticado visual da dianteira. As linhas serão semelhantes às que estarão na nova geração do Cruze, que chega ao País no final de 2016 estreando novos motores turbo.

Bônus: veja galeria com o flagra do novo subcompacto da Fiat que ficará abaixo do Uno!

 


  • Projeto X1H chegará ao mercado no fim do primeiro semestre de 2016, por custos, novo motor 1.0 três cilindros vai estrear apenas no Uno

    Crédito: ESTADÃO


  • Projeto X1H chegará ao mercado no fim do primeiro semestre de 2016, por custos, novo motor 1.0 três cilindros vai estrear apenas no Uno

    Crédito: ESTADÃO


  • Projeto X1H chegará ao mercado no fim do primeiro semestre de 2016, por custos, novo motor 1.0 três cilindros vai estrear apenas no Uno

    Crédito: ESTADÃO


  • Projeto X1H chegará ao mercado no fim do primeiro semestre de 2016, por custos, novo motor 1.0 três cilindros vai estrear apenas no Uno

    Crédito: ESTADÃO


  • Projeto X1H chegará ao mercado no fim do primeiro semestre de 2016, por custos, novo motor 1.0 três cilindros vai estrear apenas no Uno

    Crédito: ESTADÃO

Kia conclui construção de fábrica no México

Planta é a 1ª da companhia na América Latina e fará carros para o Brasil

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23079/kia-conclui-construcao-de-fabrica-no-mexico

REDAÇÃO AB

A Kia concluiu a construção de sua fábrica no México, com capacidade anual para 300 mil veículos, o que deve corresponder a 10% da produção global da marca. A unidade, erguida em 13 meses, recebeu investimento inicial de US$ 3 bilhões, considerando o aporte da montadora e feito pelos fornecedores. O complexo industrial mexicano é o 10º centro produtivo da companhia coreana no mundo.

A fábrica é a primeira da Kia na América Latina e terá 60% de seu volume destinado ao mercado norte-americano, 20% abastecerá a demanda do México e outros 20% serão enviados para outros países do continente, incluindo o Brasil. A empresa espera que a operação regional reduza a pressão sobre outras unidades globais da Kia, que até então tinham de atender a demanda latino-americana.

A fabricante aponta ter buscado o menor impacto ambiental possível para a unidade e nível tecnológico elevado para o processo produtivo. A empresa aponta que a área de estamparia da unidade é a maior da Kia no mundo, com linha de prensas de 18 metros de altura e 3,8 mil toneladas. O equipamento recebeu US$ 75 milhões do aporte total feito na fábrica.

“Assim que a produção em massa começar, levará menos de um minuto para que um carro saia pronto da nossa linha de montagem, fazendo da planta uma das mais produtivas da Kia no mundo”, conta Seong-Bae Kim, presidente da montadora no México. A fabricante espera gerar 14 mil empregos diretos e 56 mil indiretos na unidade.

Novo popular da Fiat terá motor velho

Projeto X1H de carro compacto usará o antigo propulsor Fire 1.0

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23072/novo-popular-da-fiat-tera-motor-velho

PEDRO KUTNEY, AB

Começou esta semana a ser montado em pré-série de testes na fábrica da Fiat em Betim (MG)Projeto X1H, como é conhecido o novo modelo compacto de entrada da marca, que deve ser lançado até abril de 2016 no mercado brasileiro. Será mais um carro novo com motor velho. Segundo fontes relataram a Automotive Business, o veículo será equipado com o propulsor Fire 1.0, já usado em versões do Uno e Palio. Embora tenha recebido melhorias ao longo do tempo, o motor Fire foi desenvolvido há mais de 20 anos.

De acordo com essas fontes, o projeto inicial da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) era lançar o citycar com o novo motor GSE (Global Small Engine) de três cilindros, com bloco e cabeçote de alumínio fornecidos pela Teksid, a fundição do grupo (leia aqui). Contudo, a produção do GSE foi reprogramada, agora para agosto de 2016. Como a versão final do compacto entra na linha de montagem em fevereiro, para chegar às concessionárias até o início de abril, a Fiat decidiu usar o velho Fire 1.0 em seu novo carro.

Com essa mudança de planos, é provável que o motor GSE seja oferecido primeiro em outros modelos da marca, especialmente no Uno e Palio. O novo compacto popular só adotaria o GSE mais adiante.

Segundo informações de mercado, o três-cilindros da Fiat terá 80 cavalos, cinco a mais que os 75 cv do Fire 1.0, ficando assim na mesma faixa de potência dos mais recentes motores aspirados tricilíndricos já apresentados no Brasil pela Volkswagen, Hyundai, Ford e Nissan. Espera-se que Renault também lance o seu até o fim de 2016 no compacto Kwid.

O Projeto X1H chega com o objetivo de modernizar a entrada do portfólio da Fiat no Brasil e Mercosul, lugar hoje preenchido pelo Palio Fire, versão da terceira geração do modelo lançada no início dos anos 2000, um dos raros carros que restaram no mercado brasileiro abaixo dos R$ 30 mil. Com tamanho parecido ao do Uno e pouco menor que o Palio – com os quais vai compartilhar diversos componentes, incluindo motores e câmbio –, o novo compacto popular deve justamente ocupar o espaço do Palio Fire, hoje vendido por R$ 28 mil com duas portas e R$ 31,4 mil com quatro, e da versão mais barata do Uno, a Vivace (R$ 29 mil com duas portas e R$ 31,5 mil com quatro).

Preço do veículo zero sobe até 17%

Apesar das vendas fracas, alguns carros estão ficando mais caros, tendência que pode se intensificar

 fonte: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,preco-do-veiculo-zero-sobe-ate-17,26570,0.htm

Mesmo com a crise econômica e a queda nas vendas, tabelas não param de subir

Há pouco mais de dois meses, a tabela do 500 Abarth (foto acima) foi elevada de R$ 81.710 para R$ 94 mil (alta de 15%). Já a da Chrysler Town & Country subiu de R$ 229.900 para R$ 269.900, aumento de R$ 40 mil, ou 17,4%. Esses casos não são isolados. Além do pequeno modelo da Fiat e da grande van da Chrysler, vários outros veículos à venda no País tiveram seus preços reajustados, apesar de as vendas estarem em queda (23,3% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período de 2014).

Embora importadoras e montadoras tenham mantido a maioria dos preços de seus carros nos últimos seis meses, alguns modelos chamam atenção pelos altos índices de reajuste. No fim de outubro, a Renault elevou o preço de praticamente toda a sua linha. O Clio, por exemplo, foi a R$ 35.928. Há seis meses, o compacto era tabelado a R$ 28.080 – alta de 27,9%. A razão, segundo a montadora, foram mudanças nas versões e equipamentos.

Alguns carros ficaram mais caros porque ganharam alterações visuais, como o Range Rover Evoque. O Land Rover, que acaba de chegar da Inglaterra com leve reestilização, ficou 6,3% mais caro. Outros tiveram as tabelas reajustadas sem motivo aparente, como VW Fox 1.0 BlueMotion e Renault Sandero 1.0, com altas de, respectivamente, 16,2% e 14,3% nos últimos cinco meses.

Segundo o executivo de uma grande importadora, que pediu anonimato, os preços continuarão subindo, “porque há muita pressão de custos e todas as montadoras estão perdendo dinheiro no Brasil”. Ele afirma que “com o dólar no nível atual, é impossível ser rentável.”

De acordo com o executivo, isso também vale para os carros nacionais, já que muitas peças têm preços em dólar. “É o caso do cobre do alternador e da borracha dos pneus”, garante. Ainda segundo ele, a tendência é que os preços continuem subindo aos poucos, de forma generalizada.

Toyota prepara mudanças para o Etios 2017

Motores 1.3 e 1.5 deverão ganhar mais potência na nova linha do hatch. Visual também ganhará novidades

ao todo, são oferecidas nove versões

Para ganhar fôlego diante das versões reestilizadas dos concorrentes, o Etios deve estrear mudanças importantes na linha 2017. AToyota vai inaugurar no primeiro semestre de 2016 sua nova fábrica em Porto Feliz (SP), que será responsável pela produção dos motores do hatch e do sedã. Atualmente os propulsores 1.3 e 1.5 são importados do Japão.

De acordo com o responsável da marca para a América Latina e Caribe, Luiz Carlos Andrade, em entrevista ao Automotive Business, “serão novos motores 1.3 e 1.5, diferentes dos atuais”. Ou seja, os novos blocos vão manter o deslocamento das unidades atuais, mas provavelmente deverão ganhar mais potência e torque, além de melhorias para diminuir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.

Toyota
Toyota Etios Platinum sedã 2015 vem com novos equipamentos de série
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A nova planta de motores da Toyota já emprega 180 colaboradores, número que deverá subir para 340 funcionários quando a primeira fase das operações ficar ativa. A empresa prevê um investimento para o local de R$ 1 bilhão, sendo que a fabricante de transmissões Aisin está erguendo uma unidade em Itu (SP). A sistemista, que é controlada em parte pela Toyota, fará as caixas manuais para o Etios e a unidade deverá ser inaugurada em conjunto com a fábrica de motores.

O Toyota Etios 2017 deverá chegar às lojas até o fim do primeiro semestre do ano que vem. E o compacto vai estrear mudanças no visual, já que o modelo é vendido há mais de três anos com a mesma “cara” e pede por alterações. Segundo iG apurou, serão modificações leves e que incluirão uma repaginação no interior também. No entanto, não será desta vez que o compacto passará a ser uma referência em design no segmento.

Novos modelos

A Toyota também admitiu que entrará em novos segmentos no Brasil. Durante a apresentação da nova Hilux, executivos da marca citaram novos produtos em breve, mas sem detalhar quais serão eles.

A marca, embora tenha hoje um volume de vendas significativo, ainda não explora segmentos importantes como o de SUVs compactos, por exemplo.

Bosch desenvolve embreagem automática

Sistema e-Clutch de acionamento eletrônico traz economia extra

PEDRO KUTNEY, AB | De Campinas (SP)

O pedal da embreagem eletrônica da Bosch e o atuador eletro-hidráulico que executa as trocas de marchas

“A embreagem ainda é o único dos três pedais do carro sem eletrônica; o acelerador já é eletrônico e os freios têm ABS. Então resolvemos explorar essa possibilidade também para melhorar o conforto, prazer de dirigir e reduzir o consumo de combustível”, resume Martin Leder, chefe de engenharia avançada da divisão Gasoline Systems da Robert Bosch no Brasil. O sistema de embreagem automática, batizado pela empresa Electronic Clutch System, ou e-Clutch, vem sendo desenvolvido no País há pouco mais de um ano, com intenção de oferecer uma opção mais barata do que as transmissões automáticas ou automatizadas, além de incluir a função “coasting”, uma espécie de “banguela” controlada que pode representar economia de gasolina ou etanol de até 5%, segundo cálculos preliminares da fornecedora de sistemas automotivos.

A Bosch já começou a oferecer a alternativa às montadoras, mas precisa de cerca de dois anos para desenvolver a e-Clutch para um veículo específico. “A ideia é de um sistema intermediário entre o câmbio manual e a transmissão automática, o que pode servir bem para carros compactos de menor custo, que representam a maior parte do mercado brasileiro. Por isso trouxemos o sistema da Alemanha para tentar introduzir essa solução aqui”, diz Gerson Fini, vice-presidente da Bosch América Latina responsável pela divisão Gasoline Systems.

Em vez de acionar a embreagem por cabo ou pressão hidráulica, o pedal ou a própria movimentação da alavanca de câmbio envia sinais a uma central de gerenciamento eletrônico, que por sua vez aciona um atuador (robô) eletro-hidráulico que abre ou fecha a embreagem. “A primeira vantagem é que evita-se qualquer imperícia, o sistema atenua automaticamente qualquer movimento brusco do pedal e atua para acoplar e desacoplar com precisão”, explica Leder. Aliás, a e-Clutch nem precisa da atuação do pedal da embreagem, pois o sistema “entende” as movimentações da alavanca e abre e fecha automaticamente a embreagem. “Pode ter ou não o pedal, essa será uma decisão do fabricante do carro”, diz o engenheiro.

Ele destaca ainda que a solução oferece conforto similar ao de um câmbio automático no anda-e-para do trânsito das cidades ou mesmo nas manobras para estacionar, pois o motorista não precisa pisar no pedal da embreagem para fazer as trocas de marchas. O mesmo acontece em ladeiras: basta colocar a marcha e o carro não volta, começa a se movimentar lentamente, como se tivesse a transmissão automática.

VANTAGEM DA ECONOMIA

Outros carros já usaram sistema parecido de embreagem eletrônica/automática no Brasil no fim dos anos 1990, como o Mercedes-Benz Classe A AKS e o Fiat Palio Citymatic, nos quais o motorista também trocava as marchas sem precisar pisar no pedal de embreagem. Os clientes brasileiros não viram muita vantagem e esses modelos tiveram vida curta no mercado. A e-Clutch oferece uma vantagem em relação a esses antepassados: a economia de combustível.

Quando o carro está rodando entre 20 km/h e 120 km/h em terceira, quarta ou quinta marchas e o motorista tira o pé do acelerador e do freio, o sistema está preparado para “entender” que pode desacoplar a embreagem e deixar as rodas livres, assim o motor continua trabalhando em marcha lenta enquanto o carro segue em movimento inercial – uma espécie de “banguela” tecnológica que os engenheiros da Bosch preferem chamar de “idle coasting” ou “roda-livre”, porque o câmbio continua engatado e sob o comando do motorista, só a embreagem fica aberta, e torna a fechar com qualquer toque no acelerador ou freios. A e-Clutch não faz trocas automáticas de marcha, essa decisão continua sendo de quem está guiando – algo que agrada os puristas defensores do câmbio manual.

O resultado prático do coasting, segundo a Bosch, é uma economia de 5% em uso real misto cidade/estrada. “Confesso que no início estava um pouco cético, não esperava que esse abre e fecha da embreagem pudesse trazer vantagem significativa para o consumo. Mas fizemos um teste de laboratório simulando manualmente essas banguelas e chegamos à redução de 4%. Então avaliamos que valia a pena trazer o sistema para adaptar aqui, pensando no objetivo diminuição de emissões e consumo que começa a ser perseguido pelas fabricantes aqui”, conta Martin Leder.

Ele lembra que a economia trazida pela e-Clutch ainda não pode ser usada para atingir metas de emissões de poluentes da legislação do Proconve ou o objetivo de redução de consumo previsto pelo Inovar-Auto até 2017. “Isso porque as medições oficiais de laboratório não consideram a interrupção do ciclo de funcionamento do motor”, explica. “Porém na vida real conseguimos reduzir o gasto de combustível em até 5%”, acrescenta.

Contudo, em recente adição de regras, o Inovar-Auto passou a contemplar as reduções extras de consumo trazidas por soluções complementares que não fazem efeito em testes de laboratório. Uma dessas alternativas é o Start-Stop, que desliga o motor quando o carro está parado e religa assim que o motorista recoloca o pé no acelerador. Leder diz que “é perfeitamente possível combinar a e-Clutch em com o Start-Stop”, que passaria a desligar o motor também com o carro em movimento inercial, quando a embreagem eletrônica desacopla automaticamente o câmbio. “Os dois sistemas trabalhando em conjunto podem aumentar a economia para 10%”, diz o engenheiro.

Para desenvolver a e-Clutch para o mercado brasleiro, a Bosch instalou todos os equipamentos em um carro interno de testes, um Peugeot 307 Sedan ano 2007 já fora de linha, que fica rodando na unidade da empresa em Campinas (SP). O sistema pode ser adaptado em qualquer carro em produção atualmente, mas será vendido somente como sistema original de fábrica, pois necessita de calibragem específica para cada modelo. Além do Brasil, a embreagem eletrônica está sendo desenvolvida e testada na Europa e Índia.

A Bosch centra o foco em três vantagens para tentar emplacar a e-Clutch no Brasil: redução de consumo, eletrônica anti-imperícia que impede o uso incorreto da embreagem (reduzindo custos de manutenção) e um conjunto de funções antiestresse, incluindo a condução sem necessidade de pisar no pedal em qualquer situação, mas especialmente no anda-e-para do trânsito ou nas manobras de estacionamento, além do auxílio eletrônico nas partidas em ladeiras e trocas de marchas de acordo com a vontade do motorista.

PSA inicia produção do novo Citroën Aircross

Fábrica investe R$ 150 milhões para fazer o modelo em Porto Real

PEDRO KUTNEY, AB | De Porto Real (RJ)

O novo Aircross no fim da linha de montagem de Porto Real
O novo Citroën Aircross, que chega às concessionárias da marca francesa em dezembro, começou a ser produzido comercialmente na quarta-feira, 11, na fábrica brasileira do grupo PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ). Segundo o fabricante, foram investidos R$ 150 milhões na renovação do carro, que é o último dos produtos incluídos no atual ciclo de investimentos anunciado pela empresa para o período 2012-2015 na ampliação e modernização da unidade industrial, além do desenvolvimento de novos modelos.

Fabricado desde 2010 na planta do sul-fluminense, onde já foram feitas mais de 50 mil unidades, o Aircross foi desenvolvido pela engenharia da PSA especificamente para os mercados latino-americanos. E segue sendo um produto regional, exportado em maior número só para a Argentina. Ele é uma derivação da minivan C3 Picasso, mas com pegada de SUV compacto. Com a chega do novo Aircross, o C3 Picasso sai de linha, pois será substituído por versões sem o estepe fixado na tampa traseira.

O Aircross 2016 recebeu importantes modificações de design, principalmente no painel interno, materiais da cabine e na dianteira, agora mais conectada com o estilo global de outros carros da marca, mas não teve alteração da plataforma mecânica – que segue sendo a mesma sobre a qual são montados todos os carros produzidos em Porto Real (os Peugeot e 208 e 2008 e os Citroën C3 e o próprio Aircross). Opções de motorização e câmbio não mudam. O carro ganhou melhorias em uma renovação de meia-vida, para aguentar mais algum tempo enquanto não chegam ao Mercosul as novas plataformas desenvolvidas pela PSA, previstas para desembarcar nas fábricas do grupo no Mercosul só a partir de 2017.

Todo o trabalho de renovação do Aircross foi feito no Brasil por uma equipe multinacional de brasileiros, argentinos e franceses instalados no Latin America Tech Center, o centro de pesquisa, desenvolvimento e design da PSA Peugeot Citroën na região. Segundo a empresa, as cerca de 200 pessoas envolvidas dedicaram 16 mil horas ao projeto. Foram desenvolvidas mais de 190 novas peças em conjunto com 42 fornecedores. O carro tem índice de reciclabilidade de aproximadamente 95% e agrega 27 kg de materiais verdes, como carpetes feitos de PET reciclado e revestimentos feitos com fibras naturais.

O Aircross chega à linha de produção que vem passando por uma série de modernizações, mais fortemente no último ano, com enxugamento de estoques e revisão de processos para aumentar produtividade e qualidade. Entre as melhorias foram adotadas barreiras de qualidade em alguns pontos-chave da linha, com o objetivo de não deixar passar adiante nenhum problema de fabricação. Com o aperfeiçoamento, a planta de Porto Real subiu da oitava para a quinta posição no ranking de qualidade das 18 fábricas de veículos do grupo PSA no mundo.

Os 10 carros mais vendidos de outubro de 2015

11.131 unidades

1º Chevrolet Onix

11.131 unidades

 

9.748 unidades

2º Hyundai HB20

9.748 unidades

 

8.128 unidades

3º Fiat Palio

8.128 unidades

 

6.581 unidades

4º Volkswagen Gol

6.581 unidades

 

6.279 unidades

5º Chevrolet Prisma

6.279 unidades

 

6.052 unidades

6º Fiat Strada

6.052 unidades

 

5.580 unidades

7º Ford Ka

5.580 unidades

 

5.676 unidades

8º Volkswagen Fox

5.676 unidades

 

5.632 unidades

9º Toyota Corolla

5.632 unidades

 

5.623 unidades

10º Jeep Renegade

5.623 unidades

1 13 14 15 16