Demanda de veículo alugado aumentou 15% no mês das olimpíadas

Demanda de veículo alugado aumentou 15% no mês das olimpíadas


70% da frota disponível na capital carioca seja alugada durante os jogos

Foto: Lucas Henk/R7

A realização dos Jogos Olímpicos vem movimentando a economia, sobretudo do mercado carioca e em setores intimamente associados ao turismo na região. Como não poderia ser diferente, a bem sucedida indústria de aluguel de carros é uma das mais beneficiadas com o evento. De acordo com informações divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis, a demanda por um veículo alugado aumentou 15% no mês das olimpíadas.

Ainda segundo o levantamento realizado pela Associação, a expectativa é que 70% da frota disponível na capital carioca seja alugada durante a Olimpíada. Ciente do impacto dos Jogos Olímpicos no cenário econômico brasileiro, a Localiza resolveu investir como locadora oficial do evento Rio-2016. De acordo com o diretor de Marketing da divisão Localiza Aluguel de carros, Hebert Viana Andrade, a empresa investiu cerca de R$5 milhões, e embora o evento tenha começado na última sexta-feira, segundo Andrade já é possível notar os bons frutos da parceria.

De acordo com informações da locadora, a demanda de aluguel de carros Localiza já subiu uma média de 20% no Rio de Janeiro, desde o início do mês. Para dar conta do recado, a Localiza Rent a Car aumentou as suas agências pela cidade. A empresa montou um novo stand no ponto de operações das Olimpíadas no Riocentro, além de ter reformado as agências dos aeroportos. No total, a Localiza conta agora com 13 empresas na capital carioca.

Fonte: Paraíba Total

Chevrolet Cobalt e Spin chegam à linha 2017 com motor 1.8

Chevrolet Cobalt e Spin chegam à linha 2017 com motor 1.8 mais potente e eficiente

FONTE: http://www.noticiasautomotivas.com.br/chevrolet-cobalt-e-spin-chegam-a-linha-2017-com-motor-1-8-mais-potente-e-eficiente/

 

Cobalt LTZ 2017

Depois do Onix e do Prisma, a Chevrolet anunciou a chegada da linha 2017 do sedã Cobalt e da minivan Spin. No entanto, ao contrário dos modelos maiores, as duas novidades seguem sem mudanças no visual e no desenho interno, com foco em melhorias no conjunto mecânico. O motor 1.8 litro que equipa os dois automóveis agora faz parte da geração ECO, com mais potência e torque numa rotação mais baixa, além de consumo de combustível reduzido.

A nova versão do propulsor consegue entregar 106 cv de potência com gasolina e 111 cv com etanol, a 5.200 rpm, e torque de 16,8 kgfm a 2.800 rpm e 17,7 kgfm a 2.600 rpm, respectivamente. Para efeito de comparação, a unidade antiga gerava 106 e 108 cv, a 5.400 rpm, e 16,4 e 17,1 kgfm, a 3.200 rpm. Junto a ele está uma nova transmissão manual de seis marchas ou automática, também de seis velocidades, agora com comportamento mais suave e inteligente em diversas situações de tráfego.

Entre as mudanças, o conjunto de pistões, bielas e anéis foi redesenhado e ficou mais leve. Além disso, os anéis de pistão e o tipo de óleo lubrificante (0W20) foram alterados, assim como a taxa de compressão, ajustada para melhor desempenho. O módulo eletrônico, que controla as diversas funções do motor, está 40% mais rápido e potente. A lista inclui ainda novos sistemas de arrefecimento de gerenciamento de cargas elétricas.

Cobalt LTZ 2017

Há ainda freios mais eficientes energeticamente, novos rolamentos, pneus “verdes” (de baixa resistência a rolagem) e suspensão com recalibração das molas, amortecedores e batente, novos cubos de roda e barra estabilizadora e redução de 10 mm na altura. Outra novidade é a adoção da direção com assistência elétrica progressiva, em substituição ao sistema hidráulico, e o indicador de mudança de marcha no painel de instrumentos.

Tanto o Cobalt como a Spin receberam também mudanças estruturais, visando menor peso e maior rigidez. Mais de 100 componentes foram aperfeiçoados, aumentando a aplicação de aço de alta resistência em painéis e reforços. O sedã ficou até 36 kg mais leve, enquanto a minivan recebeu redução de 33 kg.

A Chevrolet Spin 2017 conta ainda com grade ativa do radiador, que tem como objetivo reduzir o arrasto aerodinâmico através do controle de abertura e fechamento das aletas, restringindo assim a entrada de ar para o compartimento do motor quando não demandado pelo sistema de arrefecimento ou pelo ar condicionado do veículo.

Cobalt LTZ 2017

O sistema inclui uma estrutura externa que abriga palhetas transversais, enquanto a abertura e o fechamento do sistema são feitos de forma automática através de comandos da central eletrônica do veículo. Com isso, há redução no arrasto aerodinâmico, redução das emissões de CO2 e consumo de combustível, retenção de calor no compartimento do motor em ocasiões de partida fria, melhor desempenho quanto a velocidade máxima e aceleração, redução de ruído devido ao isolamento acústico no compartimento do motor e direcionamento do fluxo de ar.

Quanto ao consumo, o Cobalt teve uma melhoria de 21% e a Spin de 30%. O sedã 1.8 automático tem consumo de 8,3 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol e 12,1 km/l e 15,1 km/l, respectivamente, com gasolina. Já a minivan 1.8 automático conseguiu registrar 8,1 km/l e 9,4 km/l com etanol e 11,8 km/l e 13,7 km/l com gasolina.

Entre os equipamentos, o Cobalt 2017 na versão LTZ oferece airbag duplo, freios ABS com EBD, ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, chave tipo canivete com controle remoto, banco e volante com regulagem de altura, faróis de neblina com moldura cromada, sensor de estacionamento traseiro, computador de bordo, volante multifuncional, bancos com revestimento premium, apoia braço em material “soft touch”, controle de cruzeiro, sistema MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, sistema OnStar, painel de instrumentos com bússola, navegação, indicador de mudança de marchas e sistema de monitoramento de pressão dos pneus e rodas de alumínio de 16 polegadas.

Spin Advantage 2017

Já a topo de linha Elite inclui bancos com revestimento premium exclusivo, volante e apoia braço com costura pespontada, frisos cromados nas saias laterais, sensores de chuva e crepuscular e rodas de alumínio exclusivas.

A Spin passa a ser oferecida na nova versão LS, de entrada, que inclui airbags frontais, freios ABS com EBD, ar-condicionado, direção elétrica, painel em dois tons, quadro de instrumentos com velocímetro digital, bússola, indicador de mudança de marchas e sistema de monitoramento de pressão dos pneus, vidros e travas elétricas com acionamento por controle remoto, alarme, sistema OnStar com pacote Safe (serviço de recuperação veicular e app para smartphone com a função de diagnóstico, por exemplo), faróis com máscara negra e adesivo de coluna.

O modelo LT agrega rodas de liga-leve de 15 polegadas, volante multifuncional revestido em couro, sistema multimídia MyLink, rack de teto e retrovisor com botões OnStar (que permite contato com os serviços de emergência do pacote Protect, entre eles o de notificação automática em caso de acidente e a transferência de ligação para o Chevrolet Road Service em caso de pane elétrica ou mecânica).

Spin Advantage 2017

Há ainda o modelo Advantage, tratado com a variante automática mais em conta da linha, que traz retrovisores com ajuste elétrico, peças da carroceria em preto brilhante, rodas de liga-leve escurecidas, lanternas fumê, faróis de neblina, computador de bordo, luzes individuais de leitura, cobertura do porta-malas, sensor de estacionamento traseiro, transmissão automática e controle de cruzeiro.

Já a configuração LTZ acrescenta terceira fileira de bancos, capa dos retrovisores externos na cor da carroceria, faróis com superfície interna escurecida “Dark Chrome”, maçanetas internas cromadas, rodas com desenho exclusivo e OnStar com serviços de concierge e de navegação. A configuração está disponível com câmbio manual ou automático.

Por fim, a Spin Activ traz para-choques com aspecto mais robusto, molduras nos para-lamas, saias laterais, adesivos na soleira das portas, estepe na tampa traseira, porta-objetos no assoalho do porta-malas, lanternas escurecidas, rodas de alumínio aro 16, bancos com revestimentos em tecido especial e painel com acabamento exclusivo. O modelo tem transmissão automática de série.

Spin Advantage 2017

Confira os preços dos novos Cobalt e Spin:

Cobalt LTZ 1.8 MT: R$ 62.190
Cobalt LTZ 1.8 AT: R$ 66.690
Cobalt Elite 1.8 AT: R$ 68.990

Spin LS 1.8 MT: R$ 57.990
Spin LT 1.8 MT: R$ 61.490
Spin Advantage 1.8 AT: R$ 66.990
Spin LTZ 1.8 MT: R$ 67.990
Spin LTZ 1.8 AT: R$ 71.990
Spin Activ 1.8 AT: R$ 69.99

Mercedes-Benz lança Sprinter 2017 no Brasil

Mercedes-Benz lança Sprinter 2017 no Brasil

Modelo passa por facelift e ganha novos itens de conforto e segurança

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24392/mercedes-benz-lanca-sprinter-2017-no-brasil

SUELI REIS, AB | De Itatiba (SP)

Linha 2017 da Sprinter chega ao Brasil com frente renovada
Após três anos desde o lançamento da nova geração da Sprinter na Europa, a Mercedes-Benz traz ao Brasil a linha 2017 do modelo disponível nas versões van de passageiros, furgão e chassi-cabine. Com novo design e mais opções que buscam acentuar itens como conforto e segurança, a nova versão equipara o modelo, fabricado na Argentina, ao mesmo que atualmente é oferecido na Europa e na América do Norte.

“O lançamento da Sprinter neste momento reflete a estratégia da Mercedes-Benz em reduzir cada vez mais o tempo de dispor um produto global em diferentes mercados”, afirma o gerente sênior da divisão de vans, Carlos Garcia. O executivo informa que o modelo renovado já está disponível para venda na rede de concessionárias e que o novo ainda conviverá com os estoques do modelo anterior, a segunda geração da Sprinter lançada no Brasil em 2012. “Não há problemas em existir os dois veículos, embora em razão das tecnologias introduzidas na linha 2017, houve um reajuste de 5% de aumento nos preços, iniciando em R$ 102 mil”, revela.

Com mais de 3 milhões de unidades vendidas pelo mundo, das quais 120 mil no Brasil, a Mercedes-Benz aposta na imagem que o produto já consolidou no mercado. Seus números mostram que de 2011 até o fechamento de julho deste ano, a participação do modelo subiu de 14,6% para 26,3%. No segmento de van de passageiros, considerando o mesmo período, a fatia da marca é de 18% para 32% e em furgão (carga), o porcentual passou de 13% para 22%, um crescimento de 70% em cinco anos, enquanto na categoria chassi-cabine, a alta foi de 9% para 25%.

“Esse resultado é muito expressivo, principalmente por se tratar de um segmento extremamente competitivo e que vem se desenvolvendo bastante nos últimos anos para atender novas demandas, como as da mobilidade urbana e do empreendedorismo”, avalia Garcia. “Nesse sentido, a Sprinter tem grande potencial para continuar conquistando espaço no mercado, porque traz inovações que agregam mais valor aos clientes e novas soluções para os desafios do transporte urbano”.

Garcia expressa que parte da aceitação do modelo no mercado, além de seu histórico, está na flexibilidade e versatilidade que oferece: atualmente, a Sprinter tem 60 diferentes opções em seu portfólio completo, incluindo as três opções de modelo: a 315, comercial leve (ou caminhonete) e que na linha 2017 adota a nova nomenclatura (a anterior era 313), com PBT de 3,5 toneladas e motor com 129 cv de potência; a 415, da categoria caminhão leve que atende o segmento de VUC, com PBT 3,8 toneladas e potência de 146 cv e a 515, também da categoria caminhão leve com 5 toneladas e 146 cv.

MUDANÇAS

A versão brasileira da Sprinter 2017 traz mudanças sutis. Entre os diferenciais, há novidades no design externo. O facelift na parte frontal do veículo apresenta novo desenho da grade, para-choque que se estende um pouco mais para os faróis, estes parte do novo conjunto óptico, também com novo desenho. O conjunto traz faróis de neblina com assistente direcional, que são acionados unilateralmente de forma automática, direcionando a luz em curvas, ampliando o campo de visualização. As luzes de neblina também atuam como assistente direcional para o motorista. Na traseira, uma pequena modificação na lanterna superior, e na lateral, vincos e faixa emborrachada que ajudam a absorver melhor os impactos.

Por dentro, a Sprinter versão van de passageiros ganhou novo revestimento de bancos com tecido mais resistente e assentos reclináveis nas versões de 15, 17 e de 20 lugares. A largura dos bancos aumentou em 4 cm, e a altura subiu 2,5 cm com relação à versão anterior.

O motor continua o mesmo da versão anterior, mas entre os itens de segurança, a linha 2017 ganhou o crosswind assist, ou assistente de vento lateral, que estreou no Brasil com o Vito. O sistema reduz o efeito dos ventos laterais, aplicando automaticamente o freio nas rodas no lado onde bate a rajada, evitando que o veículo se desvie, mantendo-o em sua rota. É ativado a partir de 80 km/h.

Outro sistema disponível é o DRL (daytime running light) ou luzes de circulação diurna, acionadas automaticamente assim que o veículo é ligado: “O DRL atende a nova legislação do farol baixo em rodovias, homologada no início de julho. Por meio de Portaria, o Denatran entendeu que o sistema atende as especificações”, afirma Luiz Gonzaga Delfino Jr., gerente de marketing e produto de vans da Mercedes-Benz.

Há ausências de itens como câmbio automático, sensor de estacionamento, park assist (estacionamento autônomo) ou sensor de faixa, itens oferecidos em outros mercados como os da Europa e Estados Unidos. “São itens que estão no radar da Mercedes-Benz, em estudo, porque dependem da necessidade do cliente local”, justifica Delfino Jr.

A Sprinter manteve outros importantes sistemas de segurança, como ESP adaptativo 9i (programa eletrônico de estabilidade) que integra os sistemas ABS (antibloqueio de freios), ASR (controle de tração), BAS (servofreio de emergência), EBD (distribuição eletrônica de frenagem), LAC (controle de carga adaptativo), ROM (controle de rolagem) e RMI (intervenção de movimento de rodagem).

Hilux e SW4 voltam a ter opção flex

Hilux e SW4 voltam a ter opção flex

Motor bicombustível responderá por cerca de 20% das vendas dos modelos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24390/hilux-e-sw4-voltam-a-ter-opcao-flex

MÁRIO CURCIO, AB | De Atibaia (SP)

SW4 (à esquerda) e Hilux receberam motor flex 2.7 semelhante ao da linha 2015, mas 7% mais econômico
A Toyota volta a oferecer a opção flex para a picape Hilux e o utilitário esportivo SW4. O motor é semelhante ao 2.7 de quatro cilindros e tem os mesmos 163 cavalos quando abastecido com etanol, mas recebeu modificações que o tornaram 7% mais econômico, segundo a fabricante. A nova picape bicombustível tem preço inicial de R$ 111,7 mil e o SW4 parte de R$ 159,6 mil. A oferta de opções a diesel e V6 a gasolina (no caso da SW4) foi mantida.

“Esperamos que as versões flex respondam por cerca de 20% das vendas tanto da picape como do utilitário esportivo”, estima o vice-presidente executivo da Toyota do Brasil, Miguel Fonseca. O motor renovado adotou sistema de partida a frio sem tanquinho, recebeu duplo comando de válvulas variável e a Toyota reduziu o peso de balancins, retentores e molas, além de redesenhar a câmara de combustão e a entrada de combustível.

E os novos modelos também foram beneficiados pela transmissão automática de seis marchas como item de série em substituição à antiga de quatro velocidades. A SW4 até está disponível com motor flex e transmissão manual, mas apenas para frotistas.

Tanto Hilux como SW4 são montados em Zárate, na Argentina, onde a Toyota investiu US$ 800 milhões em 2015 e elevou a capacidade produtiva para cerca de 100 mil unidades na soma dos dois modelos. A picape responde por 85% desse volume total.

No ranking da Fenabrave, a Hilux perdeu no acumulado até julho a liderança das picapes médias para a Fiat Toro e está agora em segundo lugar: “Não vemos a Toro como nossa concorrente. Não houve redução no fluxo em nossas lojas nem diminuição de consultas. Na verdade, acreditamos que a Toro tirou clientes de SUVs e da própria Strada”, afirma Fonseca.

Desde a versão mais acessível, SR, a picape 2.7 flex tem rodas de liga leve de 17 polegadas, seletor de modo de condução (eco/power), compartimento refrigerado, airbag de joelho para o motorista, controlador automático de velocidade e protetor de caçamba.

As versões SRV 4×2 e 4×4 trazem também interior de couro, ar-condicionado digital, banco do motorista com ajustes elétricos, controles de estabilidade e tração com auxílio para reboque, assistente de partida em rampa, painel de instrumentos com tela de cristal líquido colorida, alarme e estribos laterais.

Vendido somente na configuração SR, o utilitário esportivo SW4 traz conjunto de itens equivalente ao a picape da mesma versão, mais ar-condicionado para o banco traseiro e alguns itens da Hilux SRV, como controles de estabilidade e tração com auxílio para reboque, auxílio para partida em rampa e estribos laterais. O único opcional para a SW4 é a terceira fila de bancos, que aumenta a capacidade total para sete lugares.

Toyota
Tanto o SW4 como a Hilux foram renovados há menos de um ano. Modelos são produzidos em Zárate, na Argentina, em fábrica com capacidade anual de cerca de 100 mil unidades. Versão para sete lugares do SW4 tem preço sugerido de R$ 164,9 mil; câmbio automático é item de série para as novas versões flex e tem seis marchas.

COMO ANDAM OS NOVOS MODELOS

Automotive Business avaliou uma Hilux SRV 4×2 e o SW4 para sete lugares. De cara se nota o maior conforto do utilitário esportivo, que lida melhor com piso irregular. A picape pula bem mais, algo natural quando se lembra que ela foi projetada para transportar mais carga, até 850 quilos. No SW4 essa capacidade vai de 620 kg (no caso de cinco lugares) a 655 kg (sete lugares).

A posição de dirigir e os bancos são pontos de destaque nos dois modelos. Já o desempenho é só razoável. Como são veículos pesados, com mais de 1,8 mil kg, o motor precisa trabalhar com frequência em rotações acima de 4.000 rpm e a transmissão, quando em Drive, fica sempre procurando uma ou duas marchas mais baixas a cada cutucada mais forte no acelerador.

O modo Sport, com trocas sequenciais, resolve parte do problema, mas essas mudanças só podem ser feitas pela alavanca. Nem a picape nem o SUV trazem aletas para troca de marcha atrás do volante. O acabamento é caprichado, com materiais muito agradáveis ao toque nas portas e no painel. Até o tecido aplicado nos bancos da versão SR surpreende.

Veja abaixo os preços de Hilux e SW4

Hilux SR 4×2 – R$ 111,7 mil;
Hilux SRV 4×2 – R$ 120,8 mil;
Hilux SRV 4×4 – R$ 131,2 mil;
SW4 4×2 com 5 lugares – R$ 159,6 mil;
SW4 4×2 com 7 lugares – R$ 164,9 mil.

Veja os resultados da indústria até julho

Veja os resultados da indústria até julho

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24389/veja-os-resultados-da-industria-ate-julho

REDAÇÃO AB

Julho enfim trouxe melhora no patamar de vendas de veículos do mercado interno. Segundo a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, o resultado mensal foi o melhor de 2016 até agora. A entidade divulgou na quinta-feira, 4, este e outros dados da indústria automotiva de janeiro a julho, incluindo produção e exportação de veículos.

•VENDAS DOMÉSTICAS
Julho: 181,4 mil (+5,6% sobre junho e -20,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,16 milhão (-24,7% sobre jan-jul de 2015)

•PRODUÇÃO
Julho: 189,9 mil (+4,7% sobre junho e -15,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,2 milhão (-20,4% sobre jan-jul de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Julho: 45,5 mil (+5% sobre junho e +61% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 272,2 mil (20% sobre jan-jul de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

FONTE: http://carsale.uol.com.br/ultimas/2016/07/26/como-e-o-consumo-dos-sedas-medios-turbo-segundo-o-inmetro/

Os motores turbinados estão cada vez mais presentes nos carros novos graças à tendência do downsizing, que substitui os propulsores aspirados de média cilindrada por unidades menores dotadas de tecnologias voltadas à economia de combustível, porém, entregando desempenho compatível ou superior. Antes restritas a modelos de segmentos mais caros, esse tipo de motorização vem ganhando espaço em categorias de maior volume de vendas nos últimos anos.

Somente neste ano, três novos sedãs médios com motores turbo foram lançados no mercado brasileiro (Volkswagen Jetta 1.4 TSI e as novas gerações do Chevrolet Cruze e Honda Civic), mostrando que as fabricantes estão cada vez mais propensas a adotar de vez esse tipo de solução para atenderem níveis cada vez maiores de eficiência energética.

+ Comparativo – Duelo dos 1.4 turbo: VW Jetta Comfortline e Chevrolet Cruze LTZ querem acabar com a hegemonia dos sedãs japoneses

Confira na lista abaixo como os sedãs médios turbinados vendidos no Brasil (ou que ainda serão lançados, no caso do Honda Civic 2017) se saíram no teste do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, com seus respectivos números de consumo e notas:

Audi A3 Sedan Ambiente/Attraction 1.4 TFSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv entre 4.500 e 5.500 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 1.500 a 5.500 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,8 km/l (etanol) e 9,9 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,7 km/l (etanol) e 14,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 105 g/km (gasolina)

Audi A3 Sedan Ambition 2.0 TFSI

Motor: 2.0 turbo
Potência: 220 cv entre 4.500 e 6.200 rpm
Torque: 35,7 kgfm entre 1.500 e 4.400 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 10,3 km/l
Consumo rodoviário: 12,8 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 119 g/km

Chevrolet Cruze LT/LTZ

Motor: 1.4 turbo
Potência: 153/150 cv a 5.600 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5/24 kgfm a 2.000 rpm (etanol/gasolina)
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,6 km/l (etanol) e 9,6 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,2 km/l (etanol) e 14 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 108 g/km (gasolina)

Citroën C4 Lounge Origine/Tendance/Exclusive THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,1 km/l (etanol) e 9,0 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,5 km/l (etanol) e 13,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Honda Civic Touring

Motor: 1.5 turbo
Potência: 173 cv a 5.500 rpm
Torque: 22,4 kgfm entre 1.700 e 5.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: CVT
Consumo urbano: 12 km/l
Consumo rodoviário: 14,6 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: A
Emissões (CO2): 102 g/km

Peugeot 408 Allure/Griffe THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,3 km/l (etanol) e 9,2 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,6 km/l (etanol) e 13 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Volkswagen Jetta Trendline/Comfortline 1.4 TSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv a 5.000 rpm
Torque: 25,5 kgfm a 1.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automática e manual de seis marchas
Consumo urbano:10,4 km/l (A/T) e 11,3 km/l (M/T)
Consumo rodoviário: 13,8 km/l (A/T) e 13,9 km/l (M/T)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (A/T) e 109 g/km (M/T)

Volkswagen Jetta Highline 2.0 TSI 

Motor: 2.0 turbo
Potência: 211 cv a 5.500 rpm
Torque: 28,6 kgfm a 2.000 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 9,4 km/l
Consumo rodoviário: 12,5 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: C
Nota Comparação Absoluta Geral: C

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Carros como Renault Sandero, VW Gol e Toyota Etios seguem na contramão da queda geral nas vendas

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,modelos-fazem-sucesso-e-sobem-nas-vendas-mesmo-com-crise,29252,0.htm
Thiago Lasco
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho
Renault/Divulgação
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho

Enquanto o cenário geral das vendas de carros novos registra números negativos – com queda de 18,67% em junho e 25,09% no acumulado do semestre, ante os mesmos períodos de 2015 – alguns modelos destoaram dessa maré baixa. É o caso de Toyota Etios, VW Gol e Renault Sandero.

Os primeiros anos de vida do Etios no Brasil não foram nada fáceis. As linhas externas pouco inspiradas e a cabine, mais espartana do que se esperava de um Toyota, não agradaram.

Aos poucos, porém, o hatch vem reagindo e galgando posições no ranking de vendas: da 20ª colocação em abril, passou para a 16ª em maio e fechou junho em 14° lugar, com 3.291 unidades vendidas.

Esse resultado é fruto das mudanças que a Toyota fez no modelo. O visual não teve alterações, mas os instrumentos digitais deixaram o painel com aspecto menos simples. Além disso, a linha 2017 ganhou a opção de câmbio automático, disponível para todas as versões e com preços a partir de R$ 47.770.

“O Etios começa a cair no gosto do consumidor. Se não pelo estilo, ao menos pelas suas funcionalidades”, diz o consultor de mercado Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. “É o começo de uma virada.”

Receita parecida também surtiu efeito positivo nas vendas do veterano Gol. Outrora queridinho do Brasil, ele perdeu espaço para rivais mais atualizados, como Chevrolet Onix e Hyundai HB20, e correu o risco de sair da lista dos dez mais vendidos.

Para reverter o quadro, a Volkswagen reforçou o conteúdo do hatch, que finalmente ganhou uma central multimídia digna, além de melhorias em painel, acabamento e visual. Com isso, ele voltou à terceira posição em abril e maio – e só fechou junho em quarto lugar, com 5.943 unidades, porque foi desbancado pelo Sandero.

Disparada. Foi do hatch da Renault, aliás, o maior salto registrado em junho. Foi a primeira vez que o modelo figurou no ranking geral em terceiro lugar.

Com 6.013 unidades vendidas, ele ficou atrás apenas do líder Onix (11.566 exemplares) e do HB20 (9.533 carros).

Ao contrário de Gol e Etios, porém, o Sandero não recebeu nenhuma mudança significativa no visual (que foi atualizado no final de 2014) ou no conteúdo. Mas uma olhada mais atenta nos números pode explicar o sucesso inesperado.

Das unidades de Sandero comercializadas em junho, mais da metade foi para pessoas jurídicas: 3.530 exemplares, o que inclusive lhe assegurou a segunda colocação no ranking de emplacamentos por venda direta, atrás apenas do Onix.

Já no ranking de vendas a varejo, em que constam as aquisições feitas por pessoas físicas, o modelo aparece bem mais atrás, em 13° lugar, com 2.483 exemplares.

Isso pode sinalizar que o Sandero, apreciado por frotistas pela combinação de espaço interno e custo-benefício, pode ter sido negociado em contratos de grande número de unidades – com locadoras, por exemplo –, que produziram impacto significativo na conta final.

GM produz versão do Onix em São Caetano

GM produz versão do Onix em São Caetano

Hatch novo e Prisma seguirão sendo fabricados só em Gravataí

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24331/gm-produz-versao-do-onix-em-sao-caetano

PEDRO KUTNEY, AB

Farol do novo Onix: com LED, novo conjunto óptico está entre as principais mudanças estéticas do carro
Texto atualizado e corrigido às 14h00 de 26/07

A General Motors aproveita o lançamento da versão renovada do Onix para terminar recente reorganização da produção de suas fábricas no Mercosul. A versão agora antiga do hatch vira carro de entrada da marca, no lugar que já foi do Celta, e será produzido pela primeira vez em São Caetano do Sul, no ABC paulista, segundo informações obtidas por Automotive Business e não confirmadas pela empresa até a edição desta matéria. Desde a sua primeira geração, em 2012, o Onix foi montado exclusivamente em Gravataí (RS). Serão feitos na planta gaúcha os novos Onix e sua configuração sedã Prisma, que chegam às concessionárias Chevrolet na próxima semana. Também continuará sendo fabricado em Gravataí o Prisma antigo, como opção mais barata para substituir o Classic, que sai de linha este ano.

Manter o Onix e Prisma de primeira geração em produção é um movimento estratégico para a GM sustentar sua liderança no mercado brasileiro. Com 68,5 mil unidades vendidas no primeiro semestre, em alta de 22,8% sobre o mesmo período de 2015, pelo segundo ano o Onix é o carro mais vendido do País e responsável por 43,5% das vendas da GM entre janeiro e junho deste ano. Já o Prisma figura em sétimo no ranking nacional e contribui com 19,8% dos emplacamentos. Ou seja, os dois modelos correspondem a mais da metade, 63,3%, do desempenho da montadora no Brasil. Com a chegada da nova geração e majoração dos preços, a montadora correria o risco de perder participação se não mantivesse a série antiga em produção – mesma estratégia já usada pelas principais fabricantes no País, como Volkswagen, Fiat e a própria GM, que lançam carros novos e mantêm os antigos no portfólio.

A chegada do Onix à planta de São Caetano também deve ajudar a reduzir a ociosidade e aumentar o grau de nacionalização de componentes da mais antiga linha de produção da GM no Brasil. Neste ano, a fabricante transferiu do ABC para a unidade na Argentina a montagem do Cruze – o modelo é feito com grande volume de peças importadas e isso atrapalhava a contabilidade da GM para abater o valor das compras nacionais da sobretaxação de 30 pontos de IPI imposta pelo Inovar-Auto. O Onix de entrada tende assim a ocupar com sobras o espaço deixado pelo Cruze em São Caetano e poderá conservar empregos na fábrica, que tem mais de mil trabalhadores afastados no momento.

NOVIDADES

Entre as novidades já divulgadas da segunda geração de Onix e Prisma, está uma reestilização do desenho externo com aplicação de novo conjunto óptico, incluindo lanternas e faróis redesenhados com uso de LED. Também foram feitas algumas modificações mecânicas para melhorar a sofrível eficiência dos modelos e assim deixar o fabricante mais próximo de atender as metas de redução de consumo do Inovar-Auto, que serão medidas este ano. Para isso foi adotada a direção elétrica, pneus co menor resistência ao rolamento, câmbio de seis marchas e os motores 1.0 e 1.4 receberam melhorias para ficar mais econômicos. A GM divulgou que com essas alterações o Onix ficou 18% mais econômico e o Prisma teve ganho de 22% sobre a geração anterior. O motor de três cilindros em desenvolvimento na GM ficou para depois.

Segundo já divulgado pela montadora, o novo Onix poderá vir equipado com a mais nova geração do sistema de conectividade MyLink, que espelha aplicações do smartphone na tela tátil, e também com o On Star, que oferece serviços on-line de navegação, segurança, emergência, concierge e um aplicativo que permite comandar funções do veículo pelo smartphone. A família também ganhou a versão aventureira Activ, com apliques plásticos em para-choques e para-lamas.

NOTA DA REDAÇÃO – O novo Onix foi apresentado à imprensa especializada na noite da segunda-feira, 25, mas Automotive Business não teve acesso ao carro e não poderá levar mais informações sobre ele aos seus leitores, porque o departamento de comunicação da GM avalia que este veículo de comunicação não é elegível para apresentar seus lançamentos de produtos. Os comunicados oficiais de imprensa (releases) que recebemos da empresa, entendemos, sozinhos são insuficientes para sustentar as reportagens que usualmente fazemos sobre lançamentos importantes como este. De nossa parte, é fundamental continuar a manter a independência editorial que lastreia a credibilidade das informações que publicamos, por isso não reproduzimos aqui releases de lançamentos de automóveis que já foram demonstrados de maneira presencial a outros meios de comunicação, pois isso seria publicar algo de qualidade inferior e sem senso crítico.

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Índice de quase 52% resulta em queda acentuada nos empregos do setor

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24298/ociosidade-tem-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa entre os fabricantes de autopeças chegou a 51,6% em maio, marcando um novo e triste recorde terceiro mês consecutivo. Trata-se da maior ociosidade desde que o atual método de medição foi adotado, em 2010. A baixa ocupação se reflete nos empregos do setor, que de janeiro a maio recuaram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes da indústria de componentes automotivos.

Nos primeiros cinco meses de 2016, o faturamento do setor recuou 8,7% em relação aos mesmos meses de 2015. Os números negativos resultam da queda de 17,1% das vendas às montadoras, que respondem por cerca de 55% do faturamento total do setor.

As exportações anotaram alta de 5,4% neste mesmo intervalo, mas, quando convertidas em dólar, exibem retração de 17,3%. O mercado de reposição registrou pequeno acréscimo de 1,6% no período. No mês de maio isoladamente, o aftermarket respondeu por mais de 20% do faturamento dos fabricantes. Os negócios intrassetoriais tiveram importante aumento de 6,4% no confronto com o período janeiro-maio de 2015.

Audi quer investir pesado em veículos elétricos

Audi quer investir pesado em veículos elétricos

Companhia deseja limpar imagem após dieselgate e acirrar disputa com Tesla

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24291/audi-quer-investir-pesado-em-veiculos-eletricos

REDAÇÃO AB

Conceito E-tron Quattro pode ganhar versão de produção
A Audi planeja ofensiva no segmento de carros elétricos. A intenção é fazer com que a tecnologia responda por um quarto de suas vendas a partir de 2025. A informação é da agência Automotive News Europe, que consultou pessoas ligadas ao assunto. Calculado sobre o volume de vendas da companhia em 2015, de 1,8 milhão de automóveis, que deve crescer nos próximos anos, seriam 450 mil unidades elétricas.

A investida pretende melhorar a imagem da marca depois do envolvimento no dieselgate, a fraude nas emissões de 11 milhões de veículos do Grupo Volkswagen vendidos globalmente. Um terço do total aplicado pela companhia na área de pesquisa e desenvolvimento deve ser destinado a carros elétricos, serviços digitais e direção autônoma.

Entre as montadoras alemãs, apenas a BMW tem atuação consistente no segmento de veículos zero emissão. A pressão causada pelo dieselgate pode fazer a Audi tirar ao menos parte deste atraso. Atualmente há apenas dois modelos elétricos na gama global da empresa. O movimento deve acirrar a concorrência com a Tesla, que atua com certa tranquilidade no segmento de veículos premium elétricos e tem a meta de vender 500 mil carros por ano.

A empresa alemã teria em seus planos o desenvolvimento de um SUV zero emissão baseado no conceito E-tron Quattro, apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt do ano passado. A novidade rivalizaria com o Modelo X da Tesla. Para sustentar a atuação em elétricos, a Audi pode precisar fazer cortes no programa de desenvolvimento de tecnologias para motores a combustão. Em 2015 a companhia investiu € 4,24 bilhões em pesquisa e desenvolvimento.

Em junho o Grupo Volkswagen anunciou novo plano estratégico que destina bilhões de euros ao desenvolvimento de modelos elétricos, e autônomos. Está previsto o lançamento de 30 carros zero emissão em 10 anos. Com o projeto, a meta da empresa é superar o dieselgate e se tornar líder global em transporte sustentável.

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