Nissan libera novo lote de pré-venda do Kicks

Nissan libera novo lote de pré-venda do Kicks

Site do modelo passa a oferecer reserva da versão SL

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24140/nissan-libera-novo-lote-de-pre-venda-do-kicks

REDAÇÃO AB

A Nissan segue com o esforço de tirar proveito máximo do patrocínio aos Jogos Olímpicos para expor o Kicks, utilitário esportivo que chega ao mercado brasileiro em agosto, acompanhando o início do evento. A empresa anunciou na terça-feira, 21, a liberação de um novo lote para a pré-venda do carro, que já está aberta pelo site do modelo aqui. Agora, além da edição limitada Rio, os clientes poderão reservar a configuração SL, também topo de linha.

Com a novidade, chegam também cinco novas cores, como o Preto Premium da foto. Para efetuar a encomenda, é preciso pagar um sinal de R$ 5 mil. Os preços divulgados para o modelo até agora variam entre R$ 89 mil e R$ 93,5 mil, com adicional de R$ 2,5 mil para os carros com teto na cor Sunset Orange. São aguardadas versões mais básicas e, portanto, mais baratas.

A comunicação intensa para anunciar a chegada do modelo ao mercado inclui filme publicitário com o apresentador Luciano Huck. A Nissan avalia que o esforço já traz resultados. Segundo a fabricante, a procura pelo Kicks é grande, o que motivou a liberação do novo lote para pré-venda. O Brasil será o primeiro mercado global a receber o SUV, ainda que as primeiras unidades sejam feitas no México. Em seguida, ainda em 2016, o modelo começará a ser fabricado na planta de Resende (RJ).

Rodobens reinaugura revenda de R$ 5 milhões

Rodobens reinaugura revenda de R$ 5 milhões

Concessionária trabalha com toda a linha comercial Mercedes-Benz

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24137/rodobens-reinaugura-revenda-de-r-5-milhoes

REDAÇÃO AB

Unidade de Guarulhos tem cerca de 5,5 mil metros quadrados
A Rodobens investiu R$ 5 milhões na reinauguração de uma concessionária Mercedes em Guarulhos, na grande São Paulo, ampliando sua capacidade de vendas e serviços para caminhões, vans e furgões. “Pela renovação ou relocalização dos pontos de venda e de atendimento, a Mercedes incentiva os concessionários a atuar cada vez mais próximos das operações dos clientes”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda da Mercedes-Benz, Roberto Leoncini.

Quem vai ao concessionário pode aproveitar facilidades para aquisição de veículos como o consórcio e o leasing operacional, uma modalidade em que o cliente tem acesso rápido ao veículo sem pagamento de entrada.

O leasing operacional também proporciona vantagens com dedução de impostos (IRPJ, CSSL, PIS e Cofins), o que evita descapitalização a empresas frotistas e envolve parcelas fixas e menores do que Finame, CDC e leasing financeiro. A concessionária de Guarulhos foi ampliada e tem cerca de 5,5 mil metros quadrados de área construída.

Com C3 1.2, Citroën quer entregar baixo custo

Com C3 1.2, Citroën quer entregar baixo custo

Modelo parte de R$ 46.490 com novo motor supereconômico

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24132/com-c3-12-citroen-quer-entregar-baixo-custo

GIOVANNA RIATO, AB

A chegada do Citroën C3 equipado com motor 1.2 PureTech flex deve ser responsável por segurar o patamar de vendas do hatchback no Brasil, ainda que 2016 seja um ano de contração do mercado. Esta é a expectativa da marca. São estimados 1,1 mil emplacamentos por mês para o compacto, que passa a ocupar a segunda posição no ranking dos modelos mais econômicos à venda no País, atrás apenas do primo Peugeot 208 com o mesmo motor, mas com diferenças de peso e aerodinâmica que favorecem a redução do consumo (leia aqui).

São três versões do C3 equipadas com motor PureTech: Origine, Attraction e Tendance, todas com transmissão manual. O carro é fabricado em Porto Real (RJ), mas o propulsor é importado da França (leia aqui). Os preços começam em R$ 46.490 para a configuração mais básica – R$ 2 mil a mais do que a versão de entrada 1.5 oferecida até então – e já vem com lista generosa de itens de série, incluindo ar-condicionado, direção elétrica, espelhos e travas elétricas, entre outros. Na prática, as três novas opções substituem as antigas versões 1.5 com a promessa de reduzir em 32% o consumo de combustível. Assim, a gama do C3 continua com cinco configurações: as três PureTech mais as duas opções 1.6 com câmbio manual ou automático de quatro velocidades, que foi reescalonado para garantir melhor performance.

A companhia destaca que o modelo recebeu nota AAA na etiquetagem veicular do Inmetro, com consumo de 16,6 km/l na estrada e de 14,8 km/l em ciclo urbano quando abastecido com etanol. Com isso, o automóvel também está mais preparado para atender as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, regime automotivo que tem regras estabelecidas até 2017.

CUSTO BAIXO PARA GANHAR MERCADO

A primeira geração do Citroën C3 chegou ao mercado brasileiro em 2003. Desde então foram vendidas 348 mil unidades, um volume expressivo, mas ainda tímido em relação ao potencial do mercado brasileiro de carros compactos nos últimos anos. Dos clientes que já tiveram o modelo, a companhia aponta que 50% afirmam que comprariam novamente.

Na análise da marca, o hatchback atrai consumidores para uma compra emocional, guiada pelo design e estilo do carro. Com o novo motor, o mantra é atrair novo tipo de cliente. “Queremos estimular a compra racional, guiada pela economia e pelas vantagens do modelo”, determina Paulo Solti, diretor-geral da Citröen no Brasil. O principal argumento para isso será o baixo custo.

Levantamento da Jato Dynamics indica que, em três anos de uso, o carro tem o menor custo por quilômetro rodado da categoria, de apenas R$ 0,56. No total, a Citroën garante que circular com o automóvel por 30 mil quilômetros – a média de distância percorrida em três anos – custaria R$ 8,2 mil. O valor leva em conta aspectos como preço do veículo, consumo, seguro, revisão e pneus e deixa para trás concorrentes como Hyundai HB20, Ford Fiesta, Volkswagen Fox, Peugeot 208 e Chevrolet Onix. Segundo a montadora, o modelo leva vantagem até mesmo quando comparado às versões 1.0 destes automóveis.

O apelo de baixo custo não estaria completo sem a política de revisões a preço fixo da Citroën. A empresa segue com a campanha de cobrar apenas R$ 1 por dia para as três primeiras revisões, R$ 365 em cada uma delas. Toda a gama de veículos está dentro desta estratégia, incluindo, mais recentemente, o C4 Lounge. A empresa investe também na melhoria dos serviços e do atendimento em sua rede, que soma cerca de 120 concessionárias. A ideia é figurar entre as três melhores marcas do País em qualidade de serviço.

Com a investida para reduzir o custo de propriedade do C3, a Citroën espera atrair novos consumidores para o modelo e para a marca. O carro será mais uma ferramenta para a companhia manter o patamar de vendas na casa das 30 mil unidades este ano, com estabilidade na comparação com 2015. Outra arma para concretizar o plano é o novo Aircross. “A procura está grande. Estamos vendendo todos os carros que temos no estoque deste modelo”, diz Solti.

Ele lembra que, ao preservar o volume de vendas, a marca deve ganhar espaço no mercado em contração. O executivo estima que o market share chegue a 1,43%, pouco acima da fatia de 1,3% que a Citroën alcançou em 2015. O plano é dobrar este porcentual no longo prazo, com o lançamento de cinco modelos até 2021. “Serão renovações grandes ou carros completamente novos”, afirma Solti, sem dar qualquer pista de quais produtos pretende vender.

Melhor pós-venda da Chery está no Brasil

Melhor pós-venda da Chery está no Brasil

Boa posição em site de reclamações favoreceu a equipe local

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24108/melhor-pos-venda-da-chery-esta-no-brasil

REDAÇÃO AB

A equipe de pós-venda da Chery Brasil obteve o melhor desempenho da companhia no mundo todo. A premiação ocorreu durante evento realizado na matriz da montadora, na China. Um dos pontos favoráveis foi a colocação positiva alcançada no ranking do site Reclame Aqui.

Enquanto a maioria das montadoras brasileiras está abaixo do regular, o atendimento da Chery Brasil é classificado como bom no acumulado dos últimos 12 meses e um dos cinco melhores entre as automotivas, com registro de 99,6% de casos atendidos e 90,2% de casos solucionados.

Segundo a Chery, o resultado ocorre depois da adoção de novos padrões em treinamento técnico, de atendimento aos clientes e inteligência da informação. “A evolução positiva e constante nas avaliações do site de reclamações, uma das principais fontes de consulta dos consumidores quando buscam informações sobre determinada empresa, é um dos indicadores disso”, afirma o gerente de pós-venda Maurício Buzetto.

Recentemente, a Chery instalou seu novo centro de distribuição de peças a quatro quilômetros da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo (veja aqui). O endereço atual trará redução de custos operacionais e aumento da sinergia entre o armazém e as áreas de logística e pós-venda.

Jaguar Land Rover inaugura fábrica brasileira

Jaguar Land Rover inaugura fábrica brasileira

Linha de montagem começa a operar em ritmo lento com o Evoque

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24105/jaguar-land-rover-inaugura-fabrica-brasileira

PEDRO KUTNEY, AB | De Itatiaia (RJ)

Dois anos e meio após anunciar investimento de R$ 750 milhões para construir sua primeira unidade industrial própria fora do Reino Unido, a Jaguar Land Rover (JLR) inaugurou oficialmente na terça-feira, 14, sua linha de montagem brasileira em Itatiaia – a quarta planta de veículos na região sul-fluminense do Rio de Janeiro, que já conta com MAN, PSA Peugeot Citroën e Nissan. Instalada no belo cenário emoldurado pela cadeia de montanhas das Agulhas Negras, a primeira fabricante britânica a fazer automóveis na América Latina é a última da leva de marcas premium a fixar operação local depois que o governo brasileiro criou, em 2012, o Inovar-Auto, política para o setor automotivo que instituiu a sobretaxação de 30 pontos porcentuais extras de IPI a carros importados, e assim praticamente obrigou empresas que quisessem crescer no País a produzir localmente.

Construída em pouco mais de um ano em um terreno de 60 mil metros quadrados, é uma operação ainda pequena, com capacidade para montar 24 mil unidades/ano, credenciada no regime especial do Inovar-Auto, que permite a instalação de plantas de baixo volume que trabalham com maior quantidade de componentes importados – Audi, BMW e Mercedes-Benz já operam da mesma maneira no Brasil.

De início, só a linha de montagem final de Itatiaia está operacional em enorme área com muitos espaços ociosos de 600 metros quadrados, mostrando que as ambições futuras são bem maiores do que o lento ritmo inicial de produção de apenas um veículo por hora em um único turno de oito horas de segunda a sexta-feira. A capacidade é bem maior, de nove unidades/hora. “Claro que planejamos a fábrica pensando em pelo menos mais cinco anos adiante, quando esperamos que o mercado brasileiro volte a crescer, aí poderemos aproveitar todo o potencial que instalamos aqui”, afirma Frank Wittemann, presidente da JLR América Latina e Caribe. Segundo ele, a expectativa quando o investimento foi anunciado era de que o primeiro turno chegasse ao topo de 12 mil carros/ano mais rápido, mas com a retração do mercado Wittmann admite que isso deve demorar pelo menos até o fim de 2017 para acontecer.

Com a demanda retraída, não foi dado prazo para que as áreas de soldagem e pintura entrem em operação, embora já exista espaço suficiente para isso. No momento, as carrocerias chegam da Inglaterra armadas e pintadas, em sistema de kits SKD. Ao caminhar pelos 150 metros de comprimento da linha de montagem brasileira da JLR, fica nítida a grande quantidade de componentes importados usado na produção do Range Rover Evoque, o primeiro Land Rover nacionalizado, a quem o Discovery Sport deve se juntar até o fim de julho. Por enquanto, já são comprados no Brasil vidros da Pilkington, bancos e baterias da Johnson Controls, escapamentos da Benteler, que também faz a montagem do conjunto motor e seus periféricos, radiador e suspensão – parte do serviço é feita na vizinha unidade da Benteler em Porto Real e a finalização no interior da fábrica da JLR em Itatiaia.

OPERAÇÃO IMPORTANTE

Apesar da modesta operação inicial em um mercado retraído, a JLR garante que este é um passo importante em sua estratégia mundial. “Seguimos o princípio que a produção deve seguir o mercado. A abertura de novas instalações no Brasil representa o mais recente marco na nossa expansão global”, afirmou Wolfgang Stadler, diretor-executivo de manufatura global da JLR, que tem seis plantas no Reino Unido, uma joint venture com a Chery para produção na China e outra linha de montagem na Índia com a empresa controladora Tata Motors, que comprou a JLR da Ford em 2007.

“Este é um mercado importante para nós, porque lideramos aqui um terço das vendas de SUVs premium. Não estamos preocupados com os altos e baixos da economia porque quando fazemos um investimento dessa magnitude olhamos para os próximos 20 a 30 anos”, destaca Stadler.

A pequena operação industrial brasileira da JLR foi viabilizada pela concessão de incentivos tributários. A montagem local também evita o pagamento de imposto de importação de 35% de dois modelos Land Rover que respondem por 70% de suas vendas no mercado brasileiro, o Range Rover Evoque e o Discovery Sport. Mais recentemente, também foram concedidos pelo governo federal ex-tarifários, com redução da alíquota de importação para 2%, de importantes itens importados usados na produção, incluindo os motores.

Não serão reduzidos os preços dos veículos montados em Itatiaia em relação aos importados. A ideia é usar a nacionalização para reduzir a exposição cambial e compensar com a redução de impostos já obtida a depreciação do real, que torna mais caros os componentes importados. Mesmo com preços que giram acima dos R$ 200 mil, a meta é assegurar a liderança de vendas de SUVs de luxo no mercado brasileiro, onde um a cada três modelos vendidos no segmento é Land Rover.

Ao menos por enquanto as exportações estão fora dos planos, 100% dos carros montados localmente serão destinados somente a clientes brasileiros. “Não quero antecipar o futuro, mas não vamos deixar de examinar as oportunidades que surgirem. No momento, no entanto, o plano é abastecer só o Brasil”, diz Stadler.

A fábrica é flexível, tem ambas as marcas do grupo, Jaguar e Land Rover, estampadas na entrada, pode fazer outros modelos, mas no momento não há planos para expandir o portfólio montado no Brasil. “Não ficaria surpreso se no futuro esta unidade fizesse outros tipos de carros, continuamos atentos às possibilidades, mas não temos planos de fazer isso agora”, garante Stadler.

MERCADO SEGUE PROMISSOR

Apesar de as vendas da Land Rover no Brasil terem caído 6,5% de 2014 para 2015, com 8,8 mil emplacamentos, com nova queda de 8% anotada de janeiro a maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2015, com pouco mais de 3 mil unidades vendidas, os negócios acabaram sendo compensados pelo crescimento acima de 70% nas vendas da Jaguar este ano, mas com volume ainda modesto de 224 carros. “A volatilidade em mercados emergentes é normal, o momento realmente é difícil e as vendas estão caindo, mas conseguimos ficar quase estáveis e este ano devemos repetir o número do ano passado, em torno de 10 mil unidades. No próximo ano esperamos voltar a crescer”, afirma Frank Wittemann.

A aposta, assim como apostam as outras marcas premium que se instalaram no Brasil, é que o segmento no País decole para bastante além da fatia atual de 2,5% e chegue aos 10% das vendas, como é comum em diversos outros países. “O mercado está em queda mas o potencial do País continua intacto. Temos certeza que o crescimento vai voltar, especialmente no segmento premium”, avalia o executivo.

PROJETO EDUCACIONAL

Junto com a fábrica e a criação de 300 empregos diretos e cerca de mil outros na cadeia de produção, a JLR espera ajudar a acelerar o desenvolvimento do polo automotivo sul-fluminense por meio da divulgação de sua presença e seus valores corporativos na região, estreitando laços com a comunidade local. Também foi inaugurado em Itatiaia o primeiro Centro Educacional (EBPC) da Jaguar Land Rover fora do Reino Unido, que em conjunto com o Senai irá oferecer programas de educação e atividades em sala de aula para até 12 mil crianças de 5 a 18 anos em escolas locais por ano.

Os cursos são voltados para áreas como engenharia, manufatura e outras atividades relacionadas ao negócio automotivo. “Nosso EBPC é apenas um passo que estamos dando para entregar programas educacionais interessantes a crianças de diversas idades. A nossa ambição é incentivá-las a considerar uma carreira na indústria automotiva no futuro”, explica Stadler.

Dentro de seu projeto educacional, a Jaguar Land Rover lançou em 2015 o programa “Inspirando os Trabalhadores de Amanhã” e mais de 100 alunos completaram o curso, dos quais 12 estão trabalhando na fábrica e outros estão também empregados na indústria automotiva da região. O programa oferece experiência de trabalho, formação e qualificações para as pessoas em situação de desemprego, a fim de prepará-los para oportunidades na indústria automotiva. É o primeiro projeto de formação que a JLR adota fora da matriz, no Reino Unido.

Vendas financiadas de veículos têm queda de 30,5% até maio

Vendas financiadas de veículos têm queda de 30,5% até maio

Volume total fica abaixo das 500 mil unidades, incluindo leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24095/vendas-financiadas-de-veiculos-tem-queda-de-305-ate-maio

REDAÇÃO AB

As vendas financiadas de veículos novos entre janeiro e maio totalizaram 454,8 mil unidades, entre leves e pesados, representando queda de 30,5% sobre o volume registrado em iguais meses do ano passado, quando 654,8 mil veículos foram comprados a prazo. Os dados foram divulgados na segunda-feira, 13, pela Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no País.

O segmento de automóveis e comerciais leves puxou o resultado para baixo ao registrar a maior queda, de 31,1% na mesma base de comparação, passando de 624,9 mil para 430,5 mil unidades.

Já o de pesados apresentou queda de 18,7% no acumulado entre janeiro e maio, para 24,3 mil unidades, entre caminhões e ônibus. Há um ano, este volume foi de 29,9 mil veículos.

USADOS

Apesar de também estar em retração, as vendas a prazo de veículos usados continuam sofrendo menos com relação aos novos, com índices de queda menores. No total, considerando leves e pesados, o setor de usados repassou apenas 8,5% a menos entre janeiro e maio, para 1,09 milhão de unidades, sendo que há um ano o volume foi de 1,19 milhão.

Desta vez, os leves tiveram a menor queda, de 8,5%, para 1,048 milhão de unidades sobre as 1,14 milhão de um ano antes. Enquanto isso, pesados tiveram redução de 9,5% nos repasses de proprietários, de 52,9 mil para 47,8 mil, sempre considerando o acumulado de cinco meses entre 2015 e 2016.

No segmento de duas rodas, as vendas a prazo para motocicletas novas caíram 25,1% no acumulado do ano até maio, para 272,5 mil unidades, enquanto as usadas, com 40,2 mil unidades, ficaram 9,7% abaixo do registrado há um ano.

MODALIDADES

Entre as formas de pagamento para financiar veículos, os consumidores continuam preferindo o CDC, crédito direto ao consumidor, cuja participação ficou em 79,1% no fechamento de maio, com um total de 1,48 milhão de contratos realizados nos cinco meses completos do ano, o que representa queda de 19% sobre o ano passado, acompanhando a queda geral do setor.

Consórcios aparecem como segunda opção mais utilizada pelos consumidores, com 18,2% de participação dos contratos ou 322,1 mil, volume 0,7% do que o registrado há um ano. Leasing ficou com apenas 1,2% da fatia dos financiamentos, com pouco mais de 28 mil novos contratos, aumento de 3,8%. Os dados das modalidades incluem todos os segmentos, leves, pesados e motocicletas.

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Com resultados fracos até maio, Anfavea revisa as projeções para a indústria

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24061/vendas-devem-ficar-em-2-milhoes-de-veiculos-em-2016

GIOVANNA RIATO, AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea (foto: Mário Curcio)
Demorou, mas a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, não escapou de revisar as projeções para 2016. A entidade reduziu a expectativa de vendas para 2,08 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O palpite anterior era de que o mercado interno alcançaria 2,44 milhões de unidades. “Aguardamos o cenário ficar mais estável para rever as expectativas, com mais previsibilidade política e econômica”, destaca Antonio Megale, presidente da Anfavea desde abril.

-Veja aqui os dados da Anfavea

O executivo acredita que a mudança de governo por si só já deve trazer melhora na confiança do consumidor. “Precisamos agora buscar estabilidade, com regras claras que garantam visão de pelo menos um ano. Assim as empresas podem programar seus investimentos”, diz, destacando a necessidade de detalhar mudanças nas condições de crédito e na legislação para a indústria.

A Anfavea se prepara para apresentar os números e a situação do setor automotivo para o governo interino. “Teremos reuniões nas próximas semanas para mostrar o cenário de forma aprofundada”, conta. Entrará na pauta da conversa a continuidade do Inovar-Auto, que termina em 2017. O presidente da Anfavea diz que a entidade prioriza três pilares no programa: incentivo à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, metas de eficiência energética e reforço à cadeia produtiva. “Com a crise, os fornecedores ficaram ainda mais fragilizados”, avalia.

JANEIRO A MAIO TEM PIOR RESULTADO EM 10 ANOS

O patamar de vendas precisará melhorar nos próximos meses para que a expectativa da associação se cumpra. Nos primeiros cinco meses de 2016 a entidade aponta que a média diária de vendas variou entre 7 e 8 mil emplacamentos/dia. A previsão é de que este número suba para 8,5 mil veículos/dia até o fim do ano.

De janeiro a maio foram vendidos no Brasil 811,7 mil veículos, com retração de 26,6% na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O volume é o pior para o período desde 2006. O mercado de leves caiu 26,4%. Já a demanda por veículos comerciais encolheu mais, com baixa de 31,2% nas vendas de caminhões e de 42,8% nos negócios de ônibus, para 21,3 mil e 4,7 mil unidades, respectivamente.

Apesar da redução, a queda vem diminuindo, com sutil melhora no patamar do mercado na comparação com os meses anteriores. Os dados isolados de maio mostram que foram negociados 167,4 mil veículos no mês, resultado 2,8% melhor do que o de abril, mas 21,3% abaixo do registrado há um ano.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

As perspectivas para produção e exportação de veículos também foram revistas pela Anfavea. No início do ano a entidade anunciou que esperava crescimento de 0,5% na fabricação de leves e pesados, para 2,44 milhões de unidades. A projeção agora é de que a produção chegue a apenas 2,29 milhões de unidades, com queda de 5,5% sobre 2015.

A redução só não é maior porque a associação acredita que as exportações puxarão as vendas. Os negócios internacionais devem chegar a 507 mil veículos, com aumento de 21,5% sobre o resultado de 2015.

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Com resultado, Anfavea reverte previsão e agora espera queda de 5,5% este ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24065/producao-de-veiculos-cai-ao-nivel-de-2004-ate-maio

SUELI REIS, AB

A produção de veículos segue em níveis alarmantes: de janeiro a maio, a indústria brasileira entregou pouco mais de 834 mil unidades, entre leves e pesados, volume que fez com que o setor registrasse o pior nível desde 2004, de acordo com balanço da Anfavea divulgado na segunda-feira, 6. O resultado, segundo a entidade das montadoras, também representa queda de 24,3% sobre o apurado em igual acumulado de 2015, quando as linhas montaram um total de 1,10 milhão de unidades.

-Veja aqui os dados da Anfavea

“Embora a produção tenha crescido 3,2% na passagem de abril para maio [213,8 mil unidades], temos algumas preocupações: além da queda no acumulado, também houve retração de 18% na comparação com maio do ano passado. Caminhões e ônibus estão com níveis da década de 1990 e este é um fator de preocupação”, afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea durante coletiva de apresentação dos resultados do setor realizada em São Paulo.

“A produção não está sendo compensada pelas exportações”, acrescenta Luiz Carlos Gomes de Moraes, vice-presidente da Anfavea que responde pelo segmento de veículos comerciais pesados: “Caminhão depende de PIB e não vemos agora nenhum fator que estimule uma retomada”, completou.

Com este resultado, a Anfavea revisou as projeções para 2016 revertendo a previsão positiva para negativa. Agora a entidade espera que a produção nacional de veículos chegue a 2,29 milhões de unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus: se for confirmado, o volume será 5,5% menor que o total de 2015, quando a indústria produziu 2,42 milhões de unidades. Na primeira previsão para o ano apresentada ainda em janeiro, as montadoras previam um leve aumento de 0,5% na produção, para 2,44 milhões de unidades.

“Esta será a consequência dos movimentos de exportação e vendas ao mercado interno. Ainda há espaço nas exportações, como mostram as projeções [estimativa de crescimento] e com uma possível retomada do mercado interno mais para o fim do ano”, estima Megale.

Do total previsto para ser produzido este ano, a Anfavea afirma que o segmento leve terá queda de 5,7%, para 2,2 milhões de unidades, enquanto pesados terá leve retração de 1%, para 94,6 mil, entre caminhões e ônibus.

DESEMPENHO POR SEGMENTO

Os veículos leves registraram produção 24% menor no acumulado de cinco meses contra igual período do ano passado, para 800,9 mil unidades. Comerciais leves tiveram o pior resultado, com queda de 30,4% com 110,8 mil, enquanto automóveis, com 690 mil unidades, apresentaram retração de 22,8%. Segundo a Anfavea, a capacidade ociosa no segmento está acima de 50%.

Apesar disso, o segmento de pesados continua a exercer a maior influência negativa no setor automotivo: as montadoras reduziram a produção de caminhão e ônibus em 31,5% no acumulado entre janeiro e maio contra mesmo período de 2015 ao entregarem 33,1 mil unidades contra as 48,4 mil de um ano antes. Com 25,7 mil caminhões, houve retração de 29,2%, enquanto os ônibus, com 7,4 mil unidades, registraram queda de 38,5%. A ociosidade do segmento continua acima de 70%.

ESTOQUES E EMPREGOS

Em maio, a indústria registrou 236,4 mil veículos em estoque, dos quais 162,4 mil nos concessionários e 74 mil nos pátios das fabricantes. Segundo a Anfavea, considerando o ritmo de vendas do mês passado, o estoque é equivalente a 42 dias. “Apesar da redução sobre abril [250 mil veículos] ainda é um estoque elevado. Deve haver ainda algum esforço das empresas para a redução deste estoque”, disse Megale.

O executivo se refere às medidas que as montadoras estão adotando desde o ano passado para conter a produção e manter o nível de empregos, como o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), layoff, férias coletivas e licenças remuneradas. Apesar disso, a indústria automotiva fechou 1,3 mil vagas em maio, reduzindo o total de empregados em 1,1% contra abril, para 128 mil. Com relação ao ano passado, houve queda de 7,4%.

Segundo a entidade, atualmente 27 mil pessoas estão afastadas de seus empregos, sendo 21 mil pelo PPE e 6 mil em layoff.

“O nível de produção é de 2004, mas o de emprego é de 2010, então há uma defasagem. Há um claro esforço por parte das empresas pela manutenção dos postos de trabalho a fim de ter mão de obra qualificada quando tivermos a retomada do mercado”, declarou Megale. “De forma pontual, três associadas anunciaram que vão contratar para atender contratos de exportação”, lembrou.

Megale declarou ainda que a Anfavea está iniciando conversas com o governo no sentido de tornar o PPE um programa perene. De acordo com a Lei nº 13.189, de novembro de 2015, o PPE se extingue em 31 de dezembro de 2017.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

Toyota Prius faz nova tentativa no País

Toyota Prius faz nova tentativa no País

Fabricante segura preço e pede mais incentivos aos híbridos no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24074/toyota-prius-faz-nova-tentativa-no-pais

PEDRO KUTNEY, AB | De Brasília (DF)

A Toyota lança este mês no Brasil a quarta geração do híbrido Prius, desta vez com esperança de tornar a tecnologia melhor compreendida e mais desejada pelos consumidores brasileiros, que até agora compraram pouco menos de 800 unidades da versão anterior, lançada aqui em 2012. Misturando propulsão elétrica com um motor a gasolina, o carro tem como principal atrativo a economia de combustível e redução de emissões. Pode rodar na cidade 18,9 km com apenas um litro de gasolina, segundo medições do Inmetro. O novo Prius será vendido por R$ 119.950, quase R$ 3 mil acima dos R$ 117 mil que eram pedidos pelo modelo anterior, assim continuará sendo o modelo híbrido mais barato do mercado nacional. Ainda assim, segue sendo caro para se popularizar como opção tecnológica ambientalmente amigável. Por isso a fabricante japonesa insiste que os benefícios oferecidos pelo Prius merecem mais incentivos para avançar no País, como acontece em outros lugares do mundo.

A Toyota garante que a nova geração do modelo deveria custar bem mais aqui, devido aos avanços tecnológicos que traz. “Começamos a discutir no início deste ano o preço do novo Prius e esse foi o maior desafio que enfrentei desde que cheguei aqui há 10 meses”, conta o português Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota do Brasil. “Chegamos inicialmente ao valor de R$ 172 mil, que estava longe do que queríamos para propagar a tecnologia. Com muito esforço, baixamos para R$ 135 mil, que consideramos ser um preço justo”, revela.

Foi quando Steve St. Angelo, CEO da empresa para América Latina e Caribe, disse que interferiu para reduzir mais e chegar aos quase R$ 120 mil. “Sou um homem de engenharia e manufatura. Nossa intenção com o Prius não é só vender o carro, mas popularizar a tecnologia híbrida para torná-la viável no País. Por isso fizemos esforços para cortar esse valor ao mínimo possível”, conta. Com o novo Prius mais refinado, melhor desenhado e avançado tecnologicamente, a ideia desta vez é ampliar a gama de clientes para além de frotistas e taxistas, conquistar clientes individuais que compram outros modelos nessa mesma faixa de mercado, mesmo aqueles que não precisam se preocupar em economizar combustível. “Queremos mostrar que o carro não é só uma opção mais ecológica, mas também muito agradável e divertido de dirigir”, destaca o executivo.

Em 2015 o imposto de importação dos híbridos foi reduzido de 35% para 4%, mas a desvalorização do real encobriu o benefício e os preços não baixaram. Adicionalmente, as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro isentaram sua parte no IPVA dos híbridos e, na cidade de São Paulo, eles ficaram livres do rodízio municipal. Contudo, as vendas dos quatro modelos disponíveis – além do Prius, o Lexus CT200h (marca de luxo da Toyota), o Mitsubishi ASX e o Ford Fusion Hybrid – não passam de 800 unidades por ano. Enquanto isso, os híbridos já representam 20% das vendas nos 48 países da Europa e no Japão. Este ano os japoneses devem comprar 5 milhões de unidades híbridas.

“Quando lançamos o primeiro Prius, em 1997, perdíamos US$ 10 mil por carro vendido. Nem sei como ficamos no negócio. Mas o governo japonês compreendeu a importância de incentivar a tecnologia que protege o meio ambiente com redução significativa de emissões. Por isso hoje cada Prius vendido no Japão carrega cerca de US$ 1,3 mil em isenções tributárias”, compara Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil. “Agradeço os incentivos já concedidos pelo governo brasileiro, mas ainda não são suficientes. É necessário um desconto maior no IPI para tornar o carro mais acessível aqui”, pede o executivo.

“Acreditamos que a tecnologia híbrida representa o futuro da indústria automotiva, já existem cerca de 9 milhões de carros híbridos circulando no mundo todo, que evitaram emissões de 67 milhões de toneladas de CO2 e economizaram 25 bilhões de litros de gasolina. O Prius foi o primeiro híbrido produzido em massa e começou a mudar o jogo no setor, hoje é o mais vendido do segmento (5,7 milhões já comercializados)”, recorda St. Angelo. “A Toyota tem plano de até 2050 ter 100% de toda sua linha formada por híbridos ou elétricos a célula de hidrogênio. Na nossa visão não há mais espaço para veículos que só queimam um combustível. Estamos vivendo uma revolução, mas estou preocupado que essa evolução está demorando a chegar na América Latina”, destaca o executivo.

FUTURO NA AMÉRICA LATINA

St. Angelo avalia que o novo Prius terá a missão de divulgar mais a tecnologia híbrida aos brasileiros. Enquanto ainda espera receber mais incentivos fiscais, a Toyota tentará fazer mais barulho com a nova geração, cedendo em comodato o carro para frotas e promovendo eventos em universidades, por exemplo.

“É preciso mostrar que dirigir um híbrido é divertido, o carro tem bom desempenho, é econômico e silencioso, reduz sensivelmente o estresse ao dirigir”, ressalta. “Especialmente em cidades como São Paulo o híbrido é perfeito no anda-e-para do trânsito, movendo-se silenciosamente só com o motor elétrico, com grande economia de combustível e redução da poluição. Por isso estou confiante que a tecnologia híbrida tem grande futuro na América Latina”, aposta.

Miguel Fonseca diz ser um “fanático” pela tecnologia e vem dirigindo híbridos nos últimos 15 anos em que trabalhou na Toyota Europa, onde um quarto das vendas da marca são de híbridos. “É atualmente o coração de todas as tecnologias energéticas e tem grande potencial no Brasil, pois é um veículo rápido para abastecer, muito econômico e maleável, inclusive com a possibilidade de se combinar a motorização híbrida com o etanol. O Prius pode pavimentar o caminho para os híbridos no País e tornar possível a fabricação local no futuro”, diz.

EVOLUÇÃO REFINADA

A quarta geração do Prius melhorou sensivelmente em relação a seu antecessor, entregando mais conforto, desempenho, segurança e ainda mais economia. É o primeiro modelo da marca a ser montado sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture, ou Nova Arquitetura Global da Toyota). A quantidade de chapas de aço de alta resistência utilizadas na construção da carroceria aumentou de 3% para 19%, elevando em 60% a rigidez estrutural do veículo para assegurar maior estabilidade e proteção aos ocupantes em caso de colisão.

O Prius ganhou desenho com traços triangulares que deram ao carro uma nova identidade, mais marcante e esportiva. Seu centro de gravidade está mais baixo e o coeficiente aerodinâmico (Cx) foi reduzido de 0.25 para 0.24, o menor do mundo em um carro desta categoria, resultando em melhor desempenho. A distância entre-eixos de 2,7 metros foi mantida, mas todas as outras dimensões cresceram um pouco. Mais longo, mais largo e com a dianteira rebaixada em 70 mm, o novo Prius ficou muito estável e agradável de guiar.

O modelo continua a ser uma referência mundial em baixa emissão de poluentes, ejetando no meio ambiente cerca de 40% menos CO2 na comparação com um veículo convencional. Pelas medições do Inmetro, o novo Prius é considerado hoje o carro mais eficiente do País, registrando consumo de 18,9 km/l em ciclo urbano e de 17 km/l em rodovias, índices que melhoraram expressivos 24% e 19%, respectivamente, em relação à geração anterior. Quando confrontado com um modelo de mesmo porte a gasolina, é até 52% mais econômico na cidade e 42% na estrada.

Com quase 20 anos de experiência, a Toyota refinou bastante a tecnologia híbrida do Prius. O powertrain combina transmissão automática CVT com dois motores que trabalham combinados: um a gasolina 1.8 VVT-i de 98 cavalos ciclo Atkinson, que privilegia a economia, e outro elétrico de 72 cavalos, que pode trabalhar sozinho em baixas velocidades e ajuda o outro propulsor a combustão quando se requer mais potência, chegando ao total de 123 cv disponíveis. Esse arranjo ficou 11% mais leve e reduziu em 33% o espaço ocupado no novo Prius. Na prática, o propulsor elétrico conduz o carro no anda-e-para do trânsito sem gastar gasolina, mas funciona como um impulsor que oferece torque pleno imediato e tira o carro da imobilidade de forma muito ágil, ajudando o motor a combustão e garantindo prazer de dirigir.

A Toyota também fez bom trabalho no motor a combustão, que aumentou para 40% sua eficiência energética (contra média histórica de 30% da maior parte dos motores), graças a melhorias no sistema de combustão e uso de alto volume de gases no sistema de recirculação de exaustão (EGR). Adicionalmente, a entrada de ar da admissão foi redesenhada para melhorar o fluxo de ar dentro da câmara de combustão, e o sistema de refrigeração foi aprimorado, otimizando a temperatura interna do motor. O atrito dos componentes deslizantes foi reduzido com uso de óleo de baixa viscosidade. O propulsor elétrico está mais compacto e teve sua relação peso/potência melhorada. Em comparação à geração passada, houve redução de 20% nas perdas mecânicas por fricção.

A bateria de níquel, responsável por alimentar o motor elétrico do Prius, antes localizada no porta-malas, foi transferida para a parte inferior direita do banco traseiro, contribuindo para a redução do centro de gravidade e aprimorando a estabilidade na condução do veículo, sem comprometer o espaço interno. Para ajudar na recarga da bateria e garantir maior autonomia elétrica, o Prius tem sistema de frenagem regenerativa, que acumula a energia cinética transformando o motor em gerador elétrico.

Por dentro, o novo Prius subiu de nível, ganhou acabamento de primeira, com bancos, volante e laterais revestidos com couro, painel emborrachado e detalhes em plástico black piano.

O painel de instrumentos 100% digital fica centralizado e engloba duas telas que somam sete abas diferentes com informações de velocímetro, odômetro, funcionamento do sistema híbrido e computador de bordo, que entre outras funções calcula o desempenho de consumo do carro e também o gasto em dinheiro com combustível em diversos períodos de uso. Todas as funções podem ser controladas por meio dos botões no volante multifuncional. O carro também vem de série com headup display, que projeta o velocímetro, informações do sistema híbrido e do navegador virtualmente à frente do motorista.

No centro do painel uma outra e grande tela sensível ao toque mostra o mapa de navegação por GPS e informações do sistema multimídia. No console central o Prius tem sistema de recarga do smartphone por indução – basta deixar o aparelho repousar sobre a “almofada” de recarga (para os celulares que têm essa funcionalidade).

No Prius tudo foi pensado para elevar a eficiência ao máximo. O ar-condicionado elétrico S-Flow não para quando o motor a combustão desliga e reconhece quando os bancos estão desocupados, fechando o fluxo naquela área para aumentar a economia. Faróis e lanternas são 100% em LED, o que garante mais eficiência luminosa e redução do gasto energético.

A Toyota garante que o gasto com manutenção também é reduzido. O motor elétrico substitui as correias e o motor de arranque, além de atuar também na frenagem regenerativa, diminuindo o esforço do sistema de freios.

Com a oferta de grande pacote tecnológico e design mais atraente do que o antigo Prius, a Toyota tentará emplacar mais híbridos no Brasil. Para isso também baixou para R$ 142 mil e R$ 149 mil os preços das duas versões híbridas do Lexus CT200h vendidas aqui. Ainda é uma incógnita se conseguirá sensibilizar os clientes brasileiros, que usualmente, nessas faixas de preços, não dão a mínima para economia de combustível. Mas poderão, eventualmente, posar de ambientalmente corretos com carros que são realmente muito agradáveis de dirigir.

Placa padrão Mercosul estreia em janeiro

Placa padrão Mercosul estreia em janeiro

Carros novos adotarão a placa nova em 1º de janeiro de 2017. Para os demais veículos, prazo termina em 2020

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/servicos,placa-padrao-mercosul-estreia-em-janeiro,28695,0.htm

 Novo padrão de placa prevê três numerais e quatro letras, dispostas de forma aleatória
Divulgação
Novo padrão de placa prevê três numerais e quatro letras, dispostas de forma aleatória

O Brasil já tem uma data oficial para que sua frota de automóveis e motocicletas passe a usar as novas placas adotadas pelos demais países membros do Mercosul. De acordo com resolução que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da última sexta-feira (27 de maio), os carros novos passarão a receber a nova placa a partir de 1º de janeiro de 2017. O mesmo vale para carros que estejam sendo transferidos de município ou que precisem repor as placas.

Já para o restante da frota, foi estipulado um prazo maior para a transição. Todos os veículos que circulam em território brasileiro deverão ter trocado as placas atuais pelas novas até 31 de dezembro de 2020.

A data prevista inicialmente para a introdução das novas placas era janeiro deste ano, mas foi adiada pelo próprio Contran em abril de 2015, por questões técnicas.

Pelo novo sistema, já em vigor no Uruguai e Argentina e em vias de ser adotado também por Paraguai e Venezuela, a placa tem fundo branco e quatro letras e três números, dispostos de maneira aleatória. A cor da combinação alfanumérica indica a categoria: preta para carros particulares, vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem, azul para carros oficiais, verde para carros de teste, dourada para carros diplomáticos e prateada para veículos de coleção.

Uma tarja azul conterá o nome do país e sua bandeira e o emblema do Mercosul. Nas placas brasileiras, ao contrário do que ocorre nas argentinas, haverá também identificação do estado e município. Um sistema integrado de consulta compilará dados sobre o veículo e o proprietário, incluindo eventual histórico de roubos e furtos.

A nova placa será do mesmo tamanho da utilizada atualmente. Apenas carros de passeio precisam ter placas dianteira e traseira. Motocicletas, quadriciclos, reboques, tratores e guindastes serão identificados apenas pela placa traseira.

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