Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Vendas de leves e pesados diminuem 20% e 22%, respectivamente

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23879/fenabrave-revisa-projecoes-e-preve-quedas-mais-profundas-no-ano

SUELI REIS, AB

Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, divulga novas projeções para o mercado
Após registrar nova queda nas vendas de veículos de 29% no acumulado entre janeiro de abril deste ano na comparação com iguais meses do ano passado, considerando leves e pesados, a Fenabrave revisa as projeções para o ano e apresenta índices de retração maiores do que os anteriores, divulgados no início do ano (leia aqui).

“O agravamento da crise que impacta diretamente o setor resultou em um desempenho muito pior do que havíamos previsto no início deste ano”, argumenta o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. “Se não fosse a questão política, a econômica, que já estava deteriorada, não estaria tão gravemente afetada”, acrescenta.

- Veja aqui os dados da Fenabrave.

Na nova previsão sobre o desempenho do setor para o ano, todos os índices de queda aumentaram entre 14 pontos porcentuais e 20,3 p.p.

No segmento leve, a entidade aponta que os emplacamentos serão 20% menores do que 2015 ao encerrar este ano com volume de 2,23 milhões de unidades, entre automóveis e comercias leves. Na projeção divulgada em janeiro, a Fenabrave previa queda de 5,9%, para 2,33 milhões de veículos leves.

Comerciais leves têm o pior índice entre todos os segmentos, com retração de 27,8% no comparativo anual, para 292,2 mil unidades. Antes era previsto um volume 13,8% menor se as vendas chegassem a 305 mil unidades.

Já para automóveis a Fenabrave projeta licenciamentos 18,6% abaixo do ano passado, para volume de 1,94 milhão de unidades. Os dados anteriores apontavam emplacamentos de 2,02 milhões, o que representaria recuo de 4,5% sobre 2015.

Em pesados, a nova projeção assinala vendas 22,5% menores neste ano, com a soma de caminhões e chassis de ônibus resultando em 83,7 mil unidades, sendo 65,6 mil caminhões e 18 mil ônibus. Segundo a entidade, estes volumes representarão queda de 23% e 21%, respectivamente.

“Historicamente, quando tínhamos uma crise, o segmento de caminhões era o ‘para-choque’ da recessão: no primeiro sinal de retomada, era o primeiro a voltar ao ritmo de vendas. Hoje não tem carga, não tem o que transportar porque a economia estagnou. A dificuldade extra por causa da política vem afetando a já combalida economia. Quando tem PIB, tem carga; tendo carga, tem compra de caminhão”, explica Assumpção.

EXPECTATIVAS PARA UMA CRISE CONTIDA

Para Tereza Maria Dias, da Mendonça de Barros Associados, que faz a consultoria econômica da Fenabrave, mudanças políticas ocorrendo já nos próximos dias com a expectativa de votação no Senado podem mudar o rumo do humor da economia. “Com alguma previsibilidade de governo, este ano deve parar de cair e há chance de voltar a crescer em 2017, considerando o novo governo”, afirma.

Ela calcula que embora mudanças no cenário político devam causar um estado inicial de melhora, haverá ainda resquícios da crise neste ano. A consultora prevê taxa de desemprego em 12,8% para o exercício atual, um pouco acima da estimativa média de 11%, acompanhada da queda da massa salarial. Do lado do empregador, haverá no início do próximo semestre uma aceleração de empresas que vão solicitar recuperação judicial.

Por outro lado, Tereza aponta que a produção industrial, mesmo com todos os segmentos no negativo (exceto fumo e celulose) deve começar a mostrar algum sinal de recuperação especialmente no segundo semestre. No ano passado, a atividade recuou 8,4%, enquanto que até março deste ano o índice aponta queda de 10,5%.

Sobre a inflação, a MB Associados trabalha com índice de 7% para o fim do ano e aponta uma projeção de PIB com queda de 3,8% caso ocorra uma mudança de governo. No caso de permanência da presidente Dilma Rousseff, a consultoria calcula um PIB negativo de 5% para este ano.

“Para 2017, trabalhamos com a expectativa de crescimento de 0,6% do PIB, com um câmbio a R$ 3,60, ainda favorável. O mesmo não ocorre se não houver troca de governo”, conclui Tereza.

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

Espumas do acabamento podem afetar abertura das bolsas de airbag-cortina

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23850/general-motors-faz-recall-de-7968-trailblazer-no-brasil

REDAÇÃO AB

Trailblazer modelo 2016 também está envolvido em recall
A General Motors realiza a partir da quarta-feira, 27, um recall que envolve 7.968 unidades do modelo Chevrolet Trailblazer cuja existência de espumas por trás dos acabamentos do teto e das colunas podem afetar o funcionamento dos airbags-cortina, segundo comunicado divulgado pela montadora.

Em caso de colisão lateral do veículo, tais espumas podem afetar a completa abertura das bolsas do airbag-cortina, o que reduziria a proteção dos ocupantes, além do risco de lesões físicas. A empresa vai inspecionar o veículo e realizar eventual remoção da espuma de ajuste e de acabamento do forro do teto e das colunas laterais.

De acordo com a GM, os demais airbags do veículo não são afetados por esta condição e em caso de necessidade vão funcionar normalmente.

Os veículos envolvidos no recall são os modelos Trailblazer 2013, 2014, 2015 e 2016 fabricados entre 16 de abril de 2012 a 26 de novembro de 2015. Os chassis vão de DC400034 a GC416790. A montadora indica aos proprietários que façam o agendamento prévio do serviço na rede de concessionárias e informa que o tempo estimado para sua execução é de 30 minutos.

Para mais informações a GM dispõe do telefone 0800 702 4200 e do site www.chevrolet.com.br.

Renault lança Oroch automática 1º na Argentina

Renault lança Oroch automática 1º na Argentina

Versão só deve chegar ao Brasil no 2º semestre com a opção topo de linha

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23849/renault-lanca-oroch-automatica-1o-na-argentina

REDAÇÃO AB

Atualizada em 27/04 às 19h14

A Renault lança primeiro na Argentina sua nova picape Duster Oroch com câmbio automático, versão que só deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano na opção topo de linha. A montadora iniciou na última semana a exportação do modelo para o país vizinho após lançá-la por aqui no fim de setembro do ano passado (leia aqui).

Fabricada em São José dos Pinhais (PR), a picape é classificada como SUP (Sport Utility Pick-Up), inaugurando a categoria também no mercado argentino, onde chega em cinco versões.

Dynamique e Outsider vão equipadas com o motor 1.6 16V e com potência de 110 cv associado a um câmbio manual de cinco velocidades enquanto as outras três – Dynamique, Privilege e Outsider Plus – vão com motor 2.0 16V de 143 cv e acoplado ao câmbio manual de seis marchas ou ao automático de quatro velocidades, a mesma transmissão utilizada no SUV Duster. Todas as cinco opções vendidas na Argentina têm tração dianteira.

A Argentina é o segundo mercado da América do Sul a receber a picape: o modelo é vendido na Colômbia desde janeiro deste ano com a expectativa de chegar em mais países da região nos próximos meses.

Dotada de cabine dupla com quatro portas e espaço para cinco passageiros, a Duster Oroch possui suspensão traseira multilink em todas as versões que promove dirigibilidade, condução precisa e segura, seja com a caçamba carregada ou vazia.

Volare Cinco estreia chassi feito dentro de casa

Volare Cinco estreia chassi feito dentro de casa

Empresa investiu R$ 250 milhões no desenvolvimento e produção do modelo

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23854/volare-cinco-estreia-chassi-feito-dentro-de-casa

MÁRIO CURCIO | De Vitória (ES)

Cinco recebe este nome pelas 5 toneladas de PBT. Mede 6,7 m e leva até 20 passageiros
A Volare já produz o miniônibus Cinco, um novo modelo que consumiu cerca de R$ 250 milhões entre o projeto e a modernização da fábrica de São Mateus, no Espírito Santo. Meio van, meio micro-ônibus, o Cinco recebe este nome pelo Peso Bruto Total (PBT) de cinco toneladas. Com isso ele se enquadra na categoria M3 e se beneficia da linha Finame.

O novo veículo se destaca pela utilização de chassi próprio em vez de ser montado sobre uma base fornecida por fabricantes de caminhões. “O que orientou essa decisão não foi a economia no custo do chassi, mas a necessidade de uma base específica para o transporte de passageiros”, afirma Francisco Gomes Neto, CEO da Marcopolo, proprietária da Volare.

As vendas do modelo começam em maio. São três versões. A mais em conta é a Escolar, com preço sugerido de R$ 169 mil e capacidade para 20 estudantes. A intermediária, Executiva, custa R$ 195 mil e leva 16 passageiros. A Executiva Plus sai por R$ 208 mil e transporta 13. “As primeiras 200 unidades terão bônus de R$ 8 mil”, afirma o diretor comercial, Mateus Ritzel. A Volare acredita na maior demanda da versão executiva, mas não arrisca projeções: “É impossível um prognóstico neste momento”, diz Gomes Neto.

Por causa da retração de mercado, que reduziu as vendas da Volare em 58% em 2015 e fez baixar sua produção no primeiro trimestre deste ano em 25%, a fábrica de São Mateus está operando em um turno apenas, com capacidade para dez unidades por dia. Com dois turnos passaria a 20 veículos/dia, mas ainda não se sabe quando isso ocorrerá. A fábrica comporta ampliação para 40 unidades diárias, o que demandaria algum investimento, cerca 10% do total já aportado no novo projeto.

Neste momento São Mateus se dedica somente à montagem do Cinco. Até março deste ano, parte da linha Fly era produzida ali, mas hoje está concentrada na unidade de Caxias do Sul (RS). A rede Volare também perdeu quatro ou cinco revendas e tem atualmente 56 concessionárias.

O PROJETO

O novo miniônibus tem rodado duplo, 6,7 metros de comprimento e pesa 3,5 mil quilos. As dimensões internas (1,93 metro de altura e 1,91 m de largura) e o bom corredor garantem a facilidade de movimentação dos passageiros. A altura externa é de 2,74 m. O acesso ao interior é feito por uma grande porta pantográfica nas três versões, acionada com controle remoto na chave.

O motor é o Cummins ISF 2.8, com 140 cavalos. A transmissão é manual de cinco marchas, fornecida pela Eaton. Os eixos dianteiro e traseiro são Dana. A Maxion fornece o quadro do chassi e também as rodas.

MERCADO EXTERNO

No segundo semestre começam as exportações. “Em julho faremos o lançamento para o Chile”, afirma Ritzel. Assim com os clientes brasileiros, os chilenos receberão modelos equipados com motor Euro 5. Embora a Argentina já adote esse padrão desde o começo do ano, as negociações com o país vizinho não estão definidas. Em 2017 o Cinco passa a ser enviado a mercados que utilizam motores Euro 3 e também àqueles que adotam mão inglesa, com o volante à direita. A Volare está presente em 25 países.

Volare
Cinco tem boa posição de dirigir e alavanca de câmbio no painel, que facilita a movimentação do motorista. Versão Executiva Plus traz central multimídia. Na sequência de interiores, da esquerda para a direita, estão as versões Escolar (para 20 passageiros), Executiva (para 16) e Executiva Plus (para 13). Fotos: Mário Curcio e divulgação

A carroceria do novo modelo mistura diferentes materiais. Utiliza aço estampado na tampa do porta-malas, alumínio nas laterais e plástico na dianteira e parte da traseira. Esse material é produzido pelo processo Sheet Mouldind Compound (SMC), que faz a pré-conformação a quente da resina, das fibras de reforço e outros componentes empregados. O método é o mesmo adotado na produção dos novos jipes Troller T4 e resulta em peças mais leves e bem-acabadas que as de fibra de vidro convencionais.

CONFORTO E DIRIGIBILIDADE

O Cinco tem motor dianteiro e tração traseira. O ruído interno em uso urbano é aceitável. As poltronas das versões Executiva e Executiva Plus são reclináveis. Proporcionam conforto adequado, a não ser que o passageiro seja muito grande ou esteja fora de forma.

A Plus tem retrovisores elétricos, cortinas, porta-pacotes com iluminação, central multimídia, monitor rebatível, piloto automático, faróis de neblina, cintos retráteis e braços nas poltronas.

A Executiva recebe som com CD/MP3 Player. A Escolar também tem rádio com CD/MP3 Player, câmera de ré e sai de fábrica com a identificação lateral em preto e amarelo.

O Cinco é agradável de dirigir. Automotive Business avaliou uma unidade Executiva Plus pela região central de Vitória (ES) e aprovou o desempenho carregando 13 passageiros. A posição de dirigir e dos comandos foi bem trabalhada pela Volare.

Faltou a oportunidade de dirigir em rodovias para conhecer o desempenho em subidas e também a capacidade de frenagem nas descidas. Segundo a Volare, a velocidade máxima é de 130 km/h, mas pela legislação ele não pode passar de 90 km/h.

CONCORRÊNCIA E FUTURAS OPÇÕES

O Cinco vai concorrer com especialmente com Fiat Ducato, Iveco Daily, Mercedes-Benz Sprinter e Renault Master. Segundo a Volare, na análise do TCO, sigla em inglês para o Custo Total de Propriedade, ele leva vantagem sobre alguns concorrentes sobretudo pelo menor desembolso com manutenção.

A Volare já estuda uma opção automatizada do novo modelo. Outra possibilidade seria uma versão furgão (para carga). “Não existem estudos nesse sentido, mas ele tem vocação”, afirma Ritzel. O diretor de engenharia e design, Roberto Poloni, admite a viabilidade de uma versão 4×4, como aquelas que cumprem o programa Caminho da Escola em zonas rurais.

Em fevereiro, quando a Volare mostrou parte do projeto, o investimento informado foi de R$ 180 milhões, dos quais cerca de R$ 100 milhões teriam sido destinados à fábrica. Segundo Gomes Neto, os gastos reais chegaram aos R$ 250 milhões tanto pela fábrica como pelo desenvolvimento do veículo.

BMW terá própria fábrica de motos em Manaus

BMW terá própria fábrica de motos em Manaus

Segundo dados da Suframa, investimento previsto é de US$ 25,8 milhões

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23814/bmw-tera-propria-fabrica-de-motos-em-manaus

REDAÇÃO AB

G 310 R chega ao mercado brasileiro no segundo semestre
A BMW erguerá a própria fábrica de motos em Manaus (AM). O investimento previsto é de US$ 25,8 milhões, com geração de 165 empregos. A informação consta do site da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Inscrita como BMW Manufacturing Indústria de Motos da Amazônia Ltda., a empresa estará apta a montar modelos com cilindrada acima de 100 cc.

A BMW não comenta o assunto e ainda não se sabe quando a unidade ficará pronta. Enquanto isso não ocorrer a empresa continuará utilizando a estrutura da Dafra, que desde 2009 é utilizada pela fabricante alemã. A estrutura da Dafra também poderá abrigar a linha da nova BMW G 310 R, que chega no segundo semestre.

Espaço na Dafra é que não falta: em 2008, seu melhor ano, a empresa brasileira produziu 119,4 mil motocicletas. Em 2015 o total não chegou a 27 mil unidades na soma das próprias motos, mais BMW, Ducati, KTM, e MV Agusta, todas nacionalizadas sob seu teto.

Presidente internacional da Foton confirma produção local de vans e SUVs

Presidente internacional da Foton confirma produção local de vans e SUVs

Executivo visita o Brasil para discutir os próximos passos da expansão da empresa

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23792/presidente-internacional-da-foton-confirma-producao-local-de-vans-e-suvs

REDAÇÃO AB

Delegação chinesa da Foton confirma produção local de vans e SUVs a José Ivo Sartori, governador do Rio Grande do Sul
A operação brasileira da Foton Caminhões recebe a visita de um time de executivos da companhia na China, incluindo o presidente internacional da companhia, Chang Rui. A visita, que começou em 11 de abril e vai até a sexta-feira, 15, tem como objetivo acompanhar a evolução local dos negócios e definir os próximos passos do plano de expansão da empresa na América Latina. O líder global aproveitou para confirmar o plano de montar localmente as linhas de vans e de SUVs da marca.

O anúncio foi feito em reunião com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, no último dia 12, mas sem detalhar os prazos e investimento. A intenção é aproveitar a planta que já está em construção em Guaíba, no mesmo estado, para a montagem de caminhões. O empreendimento deve ser ampliado para receber as novas linhas de montagem, com aporte adicional aos R$ 250 milhões já anunciados.

O plano de fazer localmente vans e utilitários esportivos da Foton já havia sido adiantado por Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente do conselho da companhia no Brasil (leia aqui). “Estimamos que sejam necessários R$ 200 milhões para localizar a produção e adaptar os veículos ao gosto brasileiro”, disse em março deste ano. “Nós já recebemos os primeiros modelos para teste no Brasil. Faremos um trabalho de engenharia para adaptar às necessidades locais e acreditamos que dentro de dois anos eles já poderão ser feitos aqui”, contou na época.

AGENDA CHEIA

Além de confirmar a expansão da operação no Brasil, Chang Rui teria aproveitado a visita para conhecer as obras da fábrica em Guaíba, a planta da Agrale, que montará os caminhões da marca até que a unidade própria fique pronta, ir até a Gabardo, empresa responsável pela logística de distribuição dos veículos da Foton localmente, e ver de perto uma concessionária da marca, a Bormana, em Porto Alegre.

Segundo a empresa, o executivo declarou estar plenamente satisfeito com a evolução da operação nacional, que representa grande passo para a internacionalização da companhia. A delegação chinesa teve ainda na programação visitas aos fornecedores escolhidos para a montagem local de caminhões: Dana, Cummins, Maxion, ZF e Flamma, além dos bancos Itaú e BBM.

É o Fiat Mobi, mas pode chamar de Uninho

É o Fiat Mobi, mas pode chamar de Uninho

Preços do novo carro de entrada da marca vão de R$ 31.900 a R$ 43.800

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23795/e-o-fiat-mobi-mas-pode-chamar-de-uninho

PEDRO KUTNEY, AB

A Fiat preencheu novamente o espaço deixado pelo Mille desde 2014 na parte inferior de seu portfólio, mas de forma inversa. Enquanto o Mille era a geração anterior do novo Uno que chegou em 2010 e continuou a conviver com o irmão mais velho, o agora lançado Mobi é uma espécie de Uninho – se fosse uma edificação, poderia ser chamado também de “puxadinho” –, que deriva de seu irmão maior com grau de atualização muito parecido. Apesar do design diferente e das dimensões levemente menores, o Mobi compartilha quase toda a base mecânica com o Uno, usa a mesma plataforma e o mesmo conjunto de câmbio e motor flex 1.0 8V de 73/75 cv. O painel de instrumentos também é igual.

As semelhanças não são só de projeto, mas também de mercado. O Mobi, com seis versões versões que variam de R$ 31,9 mil a R$ 43,8 mil, trafega nas mesmas faixas de preço das quatro opções de quatro portas do Uno 1.0, de R$ 32,3 mil a R$ 40,1 mil. No topo da tabela, o carrinho chega a ser até pouco mais caro do que a primeira versão do Uno com motor 1.4, que começa em R$ 43,2 mil. Ainda assim, a Fiat aposta que o Mobi torne-se rapidamente o seu campeão de vendas, com expectativa de 7 mil emplacamentos por mês, de 60 mil a 65 mil este ano, superando o ritmo atual de Palio e Uno.

“O Mobi vem se somar aos nossos carros de volume e esperamos que divida o mesmo território do Uno como conceito de carro urbano funcional, mas a expectativa é que traga mais vendas do que canibalizar o mercado dos outros modelos. O Mobi deverá ser o novo líder de vendas da Fiat e ajudará a reconquistar a liderança do mercado brasileiro este ano (no primeiro trimestre perdida para a GM)”, afirma Carlos Eugênio Dutra, diretor de desenvolvimento de produto da FCA, a Fiat Chrysler Automobiles.

Se não tem grandes avanços a mostrar na concepção do carro, a Fiat já mostrou que investe pesado no marketing para construir “o valor da simplicidade” em torno do carro, a começar pela assinatura da publicidade oficial: “O novo jeito de se mover pela cidade”, que na sequência do texto admite que “não é um carro novo, é um novo conceito de se movimentar” – como se houvesse de fato alguma novidade em ligar um carro e sair dirigindo pelas ruas. Para construir uma imagem “descolada”, além das inserções publicitárias tradicionais, a Fiat também já canalizou fartos recursos para comprar a opinião à venda de blogueiros, pagar a presença de famosos em eventos de lançamento e vai promover festas, chamadas de Mobi Party, em diversas cidades brasileiras.

INVESTIMENTO PARA AGREGAR VALOR


No interior do Mobi, acabamento é simples, mas de boa qualidade. O quadro de instrumentos com computador de bordo é igual ao do Uno. A Fiat vai oferecer como opcional nas versões Like e Way o Fiat Live On, conjunto de aplicativo e doca para o smartphone no centro do painel (embaixo à esquerda na foto acima), que transforma o aparelho em uma central multimídia conectada ao carro.

Impulso adicional ao aumento da produção do Mobi em Betim (MG) deverá vir das exportações para toda a América Latina, incluindo o México, que devem começar em escala crescente nos próximos meses e a Fiat estima que poderão representar até 30% das vendas do modelos. “Muito além de ser mais um hatch em nossa linha, o Mobi traz valor ao portfólio e aumenta nossas possibilidades de exportação. O carro é mais um fruto da engenharia nacional da FCA, uma das poucas fabricantes no Brasil com tamanha capacidade de localização, com design e desenvolvimento próprios, independente da matriz no exterior”, afirma Stefan Ketter, presidente da FCA América Latina. Segundo ele, o investimento total feito no projeto do Mobi foi de R$ 1,3 bilhão ao longo dos dois últimos anos.

Ketter nega enfaticamente que o lançamento do carro tenha sido adiantado com o objetivo de estancar a perda de participação de mercado que a Fiat vem enfrentando. Era esperado que o Mobi fosse lançado com um novo motor três-cilindros, que só deve ficar pronto no segundo semestre deste ano. “Muito pelo contrário, nós atrasamos o lançamento contra as expectativas da companhia, porque queríamos fazer mais ajustes no projeto. Desde o início o modelo foi projetado para usar o motor 1.0 de quatro cilindros atual”, assegura o executivo.

Apesar do envelhecimento do motor 1.0 da Fiat, Dutra destaca que ele segue sendo uma solução econômica para o Mobi, que dependendo da versão é em torno de 60 a 70 quilos mais leve do que o Uno. “Muitas vezes o motor corresponde só à metade do consumo energético do carro, é preciso levar em consideração outros fatores como peso, pneus e aerodinâmica”, explica. O Mobi ganhou selo A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro, com consumo urbano medido de 8,4 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina), e na estrada de 9,2 e 13,3 km/l, respectivamente. Os números são melhores do que os já obtidos pelo Uno com a mesma motorização.

Comparado com a concorrência, o acabamento do Mobi, embora simples, é bastante aceitável, não chega a ser indigente como em algumas outras marcas. Para uso urbano o carrinho é ágil e oferece condução confortável e suave, com embreagem leve e trocas macias de marcha. É um modelo ideal para um casal. Com entre-eixos de 2,3 metros, 7 centímetros mais curto do que o Uno, o espaço para pernas no banco traseiro é exíguo. O porta-malas de 215 litros (ou 235 se o banco traseiro for colocado mais adiante) é bastante apertado, ainda menor do que os 280/290 litros oferecidos no Uno, mas uma divisória no fundo ajuda a dividir melhor as compras. Para quem não levar passageiros atrás, é possível rebater total ou parcialmente o banco bipartido em um terço e dois terços, e assim dá para acomodar mais bagagens.

Por fora, os designers da Fiat trataram de conferir traços robustos e marcantes ao Mobi, com faróis e lanternas grandes, além de uma grade dianteira sisuda, tudo com o objetivo de fazer o carro maior do que ele realmente é – e assim talvez desviar da aversão do consumidor brasileiro aos modelos subcompactos. Na traseira, a tampa do porta-malas de vidro temperado preto é uma novidade no Brasil – o Volkswagen Up! usa solução parecida na Europa mas para o mercado brasileiro foi adotada a tampa de aço.

PREÇOS


A versão aventureira Way e Way On do Mobi tem suspensão elevada e itens exclusivos, como rodas e a inscrição na tampa do porta-malas.

Para Dutra, a expectativa criada pela imprensa de que o novo carro teria preço de entrada abaixo de R$ 30 mil não deverá frustrar o consumidor. “Esse valor mais baixo poderia fazer algum sentido um ano atrás, não agora com a elvação dos custos”, diz. “Mesmo no caso do nosso carro mais barato, o Palio Fire (que representa 50% das vendas da linha Palio e vai continuar em inha), a versão mais barata não é a mais vendida. O consumidor entende que é mais vantajoso agregar valor e conforto ao produto que está comprando. A estratégia de focar esforços no que é mais barato está ultrapassada. Não queremos mais ser conhecidos como a marca mais barata, mas a que agrega mais valor”, completa.

Nesse sentido, a expectativa é que menos de 10% das vendas do Mobi sejam da espartana versão mais barata, a Easy. Logo acima, a Easy On deve obter de 10% a 15% da demanda. O grosso dos emplacamentos, 55%, deverá se concentrar nas versões intermediárias Like e Like On. A roupagem aventureira Way e Way On ficam com os 20% a 25% restantes.

Colocado à venda em seis versões a partir do próximo sábado, 16, o Mobi mais barato segue o antigo nível de baixo conteúdo praticado em carros de entrada no mercado brasileiro. O Easy (R$ 31,9 mil) vem pelado, com direção mecânica e sequer tem conta-giros no painel de instrumentos. Na sequência, o Easy On (R$ 35,8 mil) tem ar-condicionado, direção hidráulica, regulagem de altura do volante e rodas aro 14. Não há opcionais.

O Mobi Like (R$ 37,9 mil) tem o mesmo conteúdo do Easy On mais vidros e travas com acionamento elétrico, preparação para instalação de som, computador de bordo, chave telecomando, limpador e desembaçador traseiro, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, abertura interna para tampa de e do porta-malas. O Like On (R$ 42,3 mil), sem opcionais, acrescenta rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista, retrovisores elétricos que abaixam sozinhos ao engatar a ré, sensor de estacionamento, tecidos diferenciados nos bancos, alarme e rádio com comandos no volante.

A versão com visual “aventureiro” Way (R$ 39,3 mil) traz todos os itens da Like e acrescenta barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos e molduras nas caixas das rodas, além de suspensões mais elevadas. Assim como na versão Like, também é opcional o sistema de som. O topo de linha é o Mobi Way On (R$ 43,8 mil), com o mesmo conteúdo do Like On e o visual do Way, mas com rodas de liga leve 14” diferenciadas e o console de teto com porta-objetos e espelho adicional.

A partir de junho, ainda sem preço definido, a Fiat vai oferecer como opcional nas versões Like e Way o Fiat Live On, conjunto de aplicativo e doca para o smartphone no centro do painel, que transforma o aparelho em uma central multimídia conectada ao carro, com controles no próprio celular e no volante multifuncional. A funcionalidade permite atender e fazer chamadas telefônicas, tocar músicas gravadas ou por streaming, rádio FM, informações sobre calendário, horário e clima, além de rodar qualquer programa de navegação como Waze ou Google Maps.


As versões Like e Like On do Mobi deverão ser as mais vendidas, com participação de 55% do mix, segundo estima a Fiat.

O proprietário de um Mobi também poderá equipar o carro com os acessórios Mopar na rede de concessionárias Fiat. São mais de 40 itens, como retrovisor com câmera de ré, alarme, central multimídia, protetor solar de para-brisa, porta-óculos, pedaleira esportiva, bagageiro de teto tubular, rede elástica para porta-malas, par de bolsas expansíveis, kit malas, capa de tecido toalha para bancos, capa para transporte de animais e cinta para prancha de surf, entre outros.

O Mobi tem garantia total de fábrica de três anos e o comprador poderá optar por pacotes de revisões programadas no momento da aquisição, podendo diluir os valores, se desejar, nas parcelas do financiamento. Também será oferecida garantia estendida de 12 ou 24 meses.

Nissan Versa com câmbio automático chega em junho

Nissan Versa com câmbio automático chega em junho

March será o próximo com a opção de transmissão CVT

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23773/nissan-versa-com-cambio-automatico-chega-em-junho

REDAÇÃO AB

Nissan adianta detalhe do câmbio automático do Versa que será lançado em junho
Com algum atraso, a Nissan finalmente anuncia o Versa com opção de câmbio automático CVT, cujo lançamento no mercado brasileiro está marcado para junho. A confirmação foi anunciada pela montadora de forma bastante sutil, em comunicado divulgado na terça-feira, 12, mas desta vez, a informação estava na foto: uma manopla de câmbio automático cujo arquivo denominado Nissan Versa CVT adianta a novidade. A imagem acompanha a nota de apenas uma linha com os dizeres: “A Nissan trará inovação ao segmento de compactos com o lançamento de uma nova opção de transmissão. Em junho.”

A novidade era esperada desde o ano passado: em meados de agosto de 2015, o vice-presidente de vendas e marketing da Nissan do Brasil, Ronaldo Znidarsis, previu a chegada do CVT tanto no Versa quanto no March no fim daquele ano (leia aqui).

Embora não haja qualquer outra informação do CVT para o March, a opção automática do compacto também deve chegar em breve, embora o sedã tenha maior apelo para este tipo de transmissão. A última versão renovada do Sentra lançada em junho do ano passado já possui a opção de câmbio CVT de série a partir da versão intermediária (leia aqui).

O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, o que é possível porque esta tecnologia não possui engrenagens, característica que a difere de uma transmissão automática tradicional. Apesar disso, o CVT responde mais lentamente quando comparado a um câmbio tradicional de dupla embreagem e é mais barato.

Enquanto mercado encolheu, vendas da Toyota cresceram 1%

Enquanto mercado encolheu, vendas da Toyota cresceram 1%

Com 41,4 mil carros vendidos, marca alcançou 8,6% de participação

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23769/enquanto-mercado-encolheu-vendas-da-toyota-cresceram-1

REDAÇÃO AB

A Toyota seguiu na direção oposta do total do mercado e conseguiu ampliar em 1% suas vendas no Brasil no primeiro trimestre do ano, para 41,4 mil unidades. O aumento porcentual é pequeno, mas expressivo se considerada a queda de 28,6% do mercado de forma geral, para 481,3 mil emplacamentos. Com o resultado, a montadora alcançou 8,6% de participação nas vendas.

O volume também garantiu à Toyota a quinta posição no ranking das maiores fabricantes de veículos do Brasil, atrás da General Motors, Fiat, Volkswagen, Hyundai e na frente da Ford, que ocupou a sexta colocação no primeiro trimestre do ano. O modelo da marca japonesa mais negociado foi o Etios, com 14,9 mil unidades entre as versões hatchback e sedã, com crescimento de 12% na comparação com o resultado de igual intervalo de 2015.

A demanda pelo Corolla também cresceu. Houve expansão de 4% para 15,2 mil unidades, o que garantiu ao automóvel a liderança do segmento de sedãs médios. Os negócios da empresa foram complementados pelos emplacamentos da Hilux, que somou 8,5 mil, e pela SW4, que teve nova geração lançada recentemente. Foram vendidas 2 mil unidades do modelo.

Mercosul e UE se encontrarão em maio para negociar livre comércio

Mercosul e UE se encontrarão em maio para negociar livre comércio

Representantes farão propostas e especificações visando abertura comercial

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23767/mercosul-e-ue-se-encontrarao-em-maio-para-negociar-livre-comercio

REDAÇÃO AB

Está marcada para a segunda semana de maio em data ainda a ser definida o encontro entre os representantes do Mercosul e da União Europeia (UE)para as negociações de acesso ao mercado com vistas ao acordo de livre comércio entre os blocos. A previsão foi anunciada na última sexta-feira, 8, pela comissária de comércio da UE, Cecilia Malmström, e o ministro das relações exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, cujo país exerce a presidência na representação do Mercosul. Eles acertaram também um calendário de reuniões ao longo do ano.

Em comunicado divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as equipes farão suas propostas de ofertas de acesso a mercado, especificando as formas de aumentar a abertura comercial mútua de bens e serviços, incluindo compras governamentais. O objetivo é negociar um acordo de comércio global, reduzindo impostos alfandegários, removendo barreiras ao comércio de serviços e aprimorar as regras relacionadas a compras governamentais, procedimentos alfandegários, barreiras técnicas ao comércio e proteção à propriedade intelectual.

“Esta é uma agenda prioritária para o Brasil. Estamos reposicionando nossa política comercial, e a principal iniciativa reside na conclusão do acordo Mercosul e a União Europeia. A perspectiva do acordo preferencial de comércio entre os dois blocos oferece excelentes oportunidades. Temos a compreensão que esse passo será essencial para o nosso processo de inserção mais qualificada nas cadeias globais de valor e para uma integração mais efetiva às correntes de comércio internacionais”, afirmou em nota o ministro do MDIC, Armando Monteiro.

“A Europa tem forte laços econômicos e políticos com a América Latina. A melhora das condições de comércio entre a UE e os países do Mercosul trará importantes ganhos econômicos para todos os países. Os dois lados estão comprometidos, então eu acredito que a troca de ofertas permitirá que encerremos com sucesso essa longa negociação”, declarou Cecilia em nota.

HISTÓRICO

As negociações entre a UE e o Mercosul se iniciaram em 1999. Após uma troca de ofertas malsucedida em 2004, elas foram interrompidas por seis anos. Desde a retomada das conversas, em 2010, nove rodadas de negociação foram realizadas prevendo uma nova troca de ofertas, o que ainda não aconteceu.

Em janeiro de 2015, em reunião com o com o embaixador da Bélgica no Brasil, Josef Smets, o ministro do MDIC reafirmou que a posição do governo brasileiro era a de avançar nas negociações do acordo comercial entre os dois blocos. “Conseguimos evoluir no Mercosul, com convergência entre os países-membros, e estamos prontos para avançar com a apresentação de uma oferta para concluir as negociações. Hoje, esta é uma posição de governo no Brasil. Aguardamos também uma oferta da União Europeia para prosseguir. Fechar este acordo irá fortalecer o Mercosul”, disse na ocasião.

Em junho do ano passado, Monteiro foi a Bruxelas onde se reuniu com a comissária europeia Cecilia e com demais representantes do Mercosul. Em comunicado conjunto divulgado à época, Mercosul e UE reafirmaram a “importância de aprofundar e ampliar a relação entre os dois blocos e, para esse fim, realizaram uma troca franca e aberta de pontos de vista sobre o estado das negociações para um acordo de associação ambicioso, abrangente e equilibrado”.

Já em agosto do mesmo ano, o ministro participou da reunião da presidente Dilma Rousseff com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, no Palácio do Planalto, em Brasília. Na ocasião, Monteiro avaliou que a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia dependia, fundamentalmente, do Brasil e da Alemanha. “Pela importância da Alemanha e, sobretudo, pelo iminente acordo, ou pelo menos o início da troca de ofertas com a União Europeia, eu diria que esse acordo Mercosul-União Europeia depende fundamentalmente de dois parceiros, o Brasil, pelo protagonismo no Mercosul, e a Alemanha, pelo extraordinário peso que a economia alemã tem na União Europeia”, disse.

Em outubro, o tema foi tratado pelo ministro na reunião do Comitê Econômico e Comércio Conjunto entre Reino Unido e Brasil (Jetco) realizada em Londres. Os países trocaram impressões sobre as negociações comerciais e sobre as estratégias de exportação, além da pauta sobre a troca de ofertas entre Mercosul e União Europeia.

INTERCÂMBIO COMERCIAL

Em 2015, as exportações brasileiras para a União Europeia alcançaram a cifra de US$ 33,9 bilhões, 19,3% a menos que no ano anterior, quando esse valor foi de US$ 42 bilhões. Com isso a participação da UE nas exportações brasileiras caiu de 18,7% em 2014 para 17,8% em 2015. A pauta das exportações brasileiras para a UE é composta, principalmente por produtos básicos (48,3%). Os semimanufaturados representam 16,1% e os semimanufaturados, 35,1%.

Os principais produtos exportados para a EU em 2015 foram farelo de soja, com participação de 9,8% do total das exportações para o bloco; café em grãos (8,5%), minério de ferro (6,6%), soja em grãos (6,4%) e celulose (6,3%).

Na via contrária, as importações brasileiras da UE foram de US$ 36,6 bilhões em 2015, com queda de 21,6% sobre o valor importado em 2014, de US$46,7 bilhões. A participação da UE nas importações brasileiras elevou-se de 20,4% para 21,4%. No ano passado, o Brasil importou da UE principalmente manufaturados (95,2%), enquanto os semimanufaturados representaram 3,1% e os básicos 1,7%.

Os principais produtos importados da UE foram medicamentos p/ medicina humana e veterinária, com participação de 8,5% do total das compras brasileiras do bloco; autopeças (4,6%), compostos heterocíclicos (3,3%); inseticidas, formicidas e herbicidas (3%) e automóveis (2,8%).

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