Renault Kwid: novo modelo é o segundo carro mais vendido do mês

Subcompacto chega com força e tira o Hyundai HB20 do ranking dos três carros mais vendidos do Brasil em setembro

Renault KwidDivulgação – Renault Kwid: em setembro, hatch aparece em segundo lugar no ranking dos carros mais vendidos do País

O Renault Kwid mal chegou e já tem destaque na lista dos carros mais vendidos. Apelidado de SUV dos compactos, o modelo emplacou 10.359 unidades no último mês, tornando-se o segundo carro entre os mais vendidos do Brasil, de acordo com o ranking da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos). O Chevrolet Onix, por outro lado, continua com uma larga vantagem de quase 7 mil carros, vendendo 17.236, ainda de acordo com a mesma fonte.

Outra mudança importante no balanço das vendas do mês é a queda nas vendas do Hyundai HB20. O modelo permaneceu na segunda posição por vários meses, mas perde duas colocações para Ford Ka e o novo hatch da Renault em setembro. Hoje, o HB20 ocupa a quarta colocação entre os veículos mais vendidos do último mês. O novo cenário para o HB20 está muito mais relacionado a uma queda nos números do hatch coreano que em um aumento nas vendas do Ford Ka. Em agosto, o HB20 vendeu 10.377 unidades, baixando para 8.530 em setembro.

HB20Divulgação – Hyundai HB20 vem perdendo fôlego nas vendas, o que mostra a necessidade de receber novidades para ter mais apelo

Na quinta colocação aparece o Chevrolet Prisma, com 6.123 unidades vendidas. O primeiro sedã médio da lista, Toyota Corolla, mantém sua boa média e surge em sexto, com 6.036. Gol e Fox aparecem empilhados, com 6.027 e 4.971, respectivamente. Entre as picapes, o destaque fica para a Fiat Strada, que ostenta a marca de nono carro mais vendido do último mês. Foram 4.621 unidades vendidas em setembro. E fechando o Top 10 do mês, Jeep Compass ultrapassa o irmão Renegade e assume a posição de SUV mais vendido do mercado brasileiro. São 4.179 utilitários comercializados.

Zona de rebaixamento

fiatDivulgação – Fiat Mobi Drive é rival direto do Renault Kwid, que acabou superando de longe o concorrente na marca italiana

O Fiat Argo demonstra um pouco mais de fôlego, com 4.124 unidades vendidas. Mas o número não foi suficiente para colocá-lo no Top 10. Outro que sofreu com a chegada do Renault Kwid foi o Fiat Mobi. Em agosto, ele apareceu na oitava colocação, afundando para a décima sexta no mês seguinte. O sétimo colocado de agosto, Renault Sandero, também teve uma queda expressiva. É apenas o décimo segundo mais vendido do Brasil. E vale lembrar que o modelo chegou a ficar no Top 3 em junho.

O desempenho do Toyota Corolla volta a chamar atenção em setembro. Entre os sedãs médios, o carro é líder isolado, vendendo três vezes mais que o Honda Civic. O modelo da Toyota continua vendendo mais que todos os rivais juntos. Confira a lista dos dez carros mais vendidos de setembro na lista abaixo.

1° – Chevrolet Onix – 17.236
2° – Renault Kwid – 10.359
3° – Ford Ka – 8.727
4° – Hyundai HB20 – 8.530
5° – Chevrolet Prisma – 6.123
6° – Toyota Corolla – 6.036
7° – Volkswagen Gol – 6.027
8° – Volkswagen Fox – 4.971
9° – Fiat Strada – 4.621
10° – Jeep Compass – 4.179

Fonte: Carros – iG | Por iG São Paulo 

Montadoras têm o 2º melhor mês em vendas

Setembro foi o segundo melhor mês do ano em vendas de veículos novos no País, com 119,2 mil unidades. O resultado só perde para o de agosto, que teve três dias úteis a mais e vendas de 216,5 mil unidades. O volume é 24,5% maior que o do mesmo mês de 2016. É o quinto crescimento consecutivo no comparativo anual.

No ano, a alta acumulada é de 7,8%, com 1,62 milhão de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus vendidos, confirmando a taxa de crescimento antecipada pelo Estado na edição de sábado. Dados oficiais serão divulgados hoje.

Houve queda de 8% em relação a agosto, que foi mais longo. Porém, a média diária de vendas foi a melhor em 21 meses, com 9,7 mil unidades. Não se registrava número tão alto desde dezembro de 2015, quando mais de 10 mil carros foram emplacados a cada dia útil.

O diretor da consultoria ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, avalia que, em razão de lançamentos em todos os segmentos – de carros compactos a utilitários esportivos – “não é improvável que o ano feche com crescimento de dois dígitos”. A previsão das montadores é de alta de 7,3% ante 2016, para 2,2 milhões de veículos.

Usados. Com o resultado de setembro, o mercado de carros novos está próximo do crescimento registrado no segmento de usados, que nos últimos anos apresentava desempenho melhor que o de zero quilômetro.

Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos (Fenauto), de janeiro até agora foram vendidos 8,22 milhões de veículos usados (sem incluir motos), 8,2% a mais que em 2016.

No período mais crítico da crise, consumidores optaram por trocar o carro usado por outro usado, em razão do preço. “Agora, com a melhora da economia, voltaram a trocar usados por novos, por isso os porcentuais se aproximaram”, diz Garbossa.

As vendas de seminovos, com até três anos de uso, aumentaram 21,8% no ano. As de veículos com quatro a 12 anos ficaram estáveis, e as daqueles com mais de 13 anos caíram 3,2%.

Ranking

A lista de carros novos mais vendidos em setembro teve mudança importante. O recém-lançado compacto Kwid, da Renault, ficou em segundo lugar, com 10,3 mil unidades, desbancando o Hyundai HB20 para a quarta posição (8,5 mil). O Chevrolet Onix continuou na liderança (17,2 mil) e o Ka manteve a terceira posição (8,7 mil).

Com o Kwid, a Renault subiu e ocupou a quarta posição entre as marcas mais vendidas (10,6% das vendas) e a Hyundai caiu para o sexto lugar (8,7%). A GM ficou com 18,2% do mercado, a Fiat com 13%, a Volkswagen com 12% e a Ford com 9,7%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É Dinheiro | 03.10.17 – 09h35

Transportadora testa tecnologia de energia solar em carreta

Filme fotovoltaico transfere energia para compartimentos eletrônicos

REDAÇÃO AB

Uma parceria entre a TransportadoraAmericana (TA) e a Sunew, empresa brasileira fabricante de filmes orgânicos fotovoltaicos (OPV, na sigla em inglês) está realizando desde agosto um projeto piloto de energia solar em implemento rodoviário cujo objetivo é promover autonomia elétrica à carreta, ao mesmo tempo em que economiza bateria e combustível.

Trata-se de um filme orgânico fino, leve, flexível, com diferentes graus de transparência e que permite customização de cor e formato, capaz de absorver luz solar de forma difusa. No projeto piloto, o implemento foi adesivado por OPV, que ao captar luz solar, converte-a em energia por meio de um sistema eletrônico e a distribui para os compartimentos necessários, poupando a bateria do caminhão. O sistema pode abastecer sistemas como GPS, freios ABS, sistema de exaustão, entre outros que podem, inclusive, funcionar de forma autônoma.

“Diferentemente das estruturas convencionais, que precisam estar conectadas à bateria para garantir a operação, os modelos com a tecnologia do filme possibilitam ao motorista uma viagem mais segura, confortável e econômica”, comenta o gerente de novos negócios da Sunew, Filipe Ivo.

Para o diretor da Transportadora Americana, Celso Luchiari, a tecnologia é positiva ao apresentar custo baixo com relação ao benefício: “Uma de nossas operações exige carretas cofre, com fechadura eletrônica. Com essa tecnologia, a alimentação da energia acontece de forma independente ao cavalo, evitando contratempos, como o travamento das portas e perda de configuração do sistema. Ganhamos tempo e agilidade nos processos de transferência”, avalia. “Realmente é fácil imaginar um futuro próximo onde todos os nossos veículos possam ser sustentáveis e eficientes”, completa, indicando que pretende expandir o projeto para dezenas de veículos.

Segundo a Sunew, esta é a única tecnologia solar capaz de resistir às vibrações e torções que o semirreboque é submetido, uma vez que o filme orgânico é flexível, semelhante a borracha, de forma que permite se adequar à estrutura conforme movimentação.

Criada em 2015, a Sunew é 100% brasileira e é o resultado da união entre o CSEM Brasil, FIR Capital, BNDES, Tradener e CMU a fim de conceber infraestrutura para a produção de filmes fotovoltaicos orgânicos, conhecidos como OPV (organic photovoltaics). Conta com parcerias com FIEMG, FAPEMIG e o governo de Minas Gerais.

PI | Governo quer anistiar multas e juros de ICMS e IPVA para reforçar arrecadação

O Governo do Piauí enviou para a Assembleia Legislativa um projeto que cria o Programa de Recuperação de Créditos Tributários. A medida prevê isenção de multas e juros para quem negociar o pagamento de débitos de taxas e impostos devidos ao Estado até 30 de novembro. A ideia é reforçar a arrecadação estadual em meio à crise econômica.

O projeto prevê a dispensa das multas de atrasos do Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), da Taxa de Licenciamento do Detran-PI e do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Se aprovado o projeto, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PI) convocará quem tem dívidas dos tributos geradas até 31 de julho de 2017 para negociar o pagamento de forma integral ou parcelada, desde que a solicitação seja feita até o fim de novembro. Com maioria no parlamento, o Governo deve ter a proposta aprovada com facilidade.

“Com essa visão, a Sefaz-PI busca criar condições para o incremento da arrecadação estadual, no que se refere aos impostos e taxa acima citados, assim como disponibilizar aos contribuintes, alternativa de regularizarem sua situação tributária perante o Fisco estadual”, diz a mensagem do governador Wellington Dias (PT-PI) enviada aos deputados estaduais.

Fonte: Cidade Verde Piauí | 04/10/17, 17:39

Aluguel de carros deve voltar a ganhar força


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O mercado de locação de automóveis movimentou R$ 12,1 bilhões em 2016, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). O número é 33% inferior a 2015, quando o total faturado pelo segmento foi de R$ 16,1 bilhões. Na avaliação de representantes do setor, o decréscimo se deu em razão da retração no consumo devido à crise econômica. A expectativa para este ano, porém, é de retomada de parte da demanda perdida.

Empresas com participação nacional, como a Movida, mostram crescimento expressivo. O CEO do grupo, Renato Franklin, lembra que nacionalmente a empresa bateu recorde no número de diárias de aluguel de carros no segundo trimestre deste ano, atingindo 2,7 milhões, crescimento que representa alta de 42,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar de não precisar números, ele assegura que a situação no Estado é bastante semelhante. Este não é o único indicativo de retomada de demanda na empresa. Recentemente, foi anunciada a compra da Fleet Services com seus 153 veículos de luxo no valor de R$ 22 milhões.

No momento, o diretor da Abla no Rio Grande do Sul, Rodrigo Selbach, acompanha os efeitos do aumento nos preços dos combustíveis através da alteração por decreto da alíquota do PIS/Cofins. Para Selbach, os impactos ainda não foram observados, mas a medida tem potencial para diminuir a demanda uma vez que encarece o custo do insumo também para o consumidor.

No Estado, são mais de 280 empresas do setor de locação de veículos que podem ser afetadas pela medida, ante as mais de 11,1 mil no País. Juntas, essas locadoras do Rio Grande do Sul possuem 9.103 veículos emplacados, o que equivale a 8,4% da frota disponível para o aluguel em toda a região Sul do País. A porcentagem limitada é reflexo de uma constatação de Selbach: as empresas daqui são, em sua maioria, pequenas e médias – com até 35 carros. Isso também eleva a probabilidade de impactos com variações econômicas acentuadas.

Esta é a realidade da R3, localizada nas proximidades do aeroporto Salgado Filho. Com 35 veículos com valor de aluguel diário entre R$ 90,00 e R$ 500,00, a expectativa do contato comercial, Daniel Seller, é de que o ano feche com melhor faturamento. Em sua avaliação, o fluxo de aluguéis da R3 está diretamente ligado ao turismo, tornando-se, assim, sazonal. “Junho e julho foram bastante bons, agosto já dá uma parada por ter acabado o frio”, comenta. O que definirá a retomada na demanda por veículos será mesmo o próximo período de férias, já que este, em razão dos poucos dias de frio, não levaram tantos turistas para a serra gaúcha.

Na Movida, porém, a demanda não é afetada pela sazonalidade. “Porto Alegre, especificamente, está entre as nossas TOP 10 cidades que tem uma demanda constante”, afirma o CEO Renato Franklin. Mais de 60% da demanda no Estado, de acordo a Abla, está motivada pelo aluguel corporativo eventual – segmento no qual a Movida ocupa 17% do share de mercado brasileiro.

Nos próximos meses, o segmento também precisará entender como a onda de aplicativos de transporte privado individual influi na demanda por carros alugados. “Até o momento, observamos impactos nos dois sentidos, já que fomenta a locação de carros para motoristas, mas também faz com que alguns clientes deixem de alugar e optem pelos aplicativos”, explica, ao ressaltar que mil carros estão sendo utilizados em aplicativos, como Uber e Cabify, na Capital.

Por Carolina Hickmann, do Jornal Do Comércio.

Mudança no uso do carro cria novo papel para as locadoras

Empresas que possuem veículos leves estão adotando compartilhamento da frota, e as redes que alugam automóveis querem participar desse movimento

MUDANCA

O aumento do compartilhamento dentro das frotas corporativas é um caminho sem volta, sobretudo entre médias e grandes empresas que já pretendem aumentar os números nos próximos três anos. Com isso, locadoras de veículos leves ganham um novo papel de gerenciamento e investem em tecnologia para a área.

De acordo com o Observatório de Veículos de Empresas (OVE) do Instituto da Qualidade, realizada com 300 respondentes, cerca de 40,9% das empresas (com frota própria e terceirizada) pretendem aumentar a quantidade de veículos compartilhados (à disposição de mais de um funcionário) em suas gestões até 2020. Entre as companhias maiores (com frotas de 101 a 300 veículos), o resultado foi ainda maior, chegando a 51,8% das respostas.

Para o vice-presidente e diretor comercial da Arval Brasil, Andrea Falcone, apesar de existir já há alguns anos, o modelo de compartilhamento deve ter um crescimento acelerado devido à crise econômica e à necessidade de redução de custo das empresas. “Em vez de você três carros, oferece um com rotatividade plena para um número de funcionários”, exemplifica. Segundo ele, hoje, a frota com potencial de compartilhamento chega a 16 mil no Brasil, entre empresas e pessoa física (similar a serviços como o Airbnb da hotelaria).

Para o executivo, as companhias mais interessadas na modalidade de locação são as empresas de médio e grande porte. “Isso porque a proporção das áreas operacionais [que usam o carro no core bussiness da empresa], que é a que mais demanda frota terceirizada, é maior”, destaca. Além disso, ele explica que muitas empresas que deixaram de ofertar veículos a seus executivos de alto escalão poderão voltar a ter o contrato. “Com o compartilhamento, quem tirou o benefício por conta de custo pode voltar a oferecer de forma indireta.”

Acompanhando este aquecimento, ele conta que uma tendência muito forte entre as locadoras de veículos é o investimento em plataformas que ajudem no gerenciamento das frotas compartilhadas, como uma forma de atender essa necessidade de produtividade dos clientes. “No nosso mercado quanto mais rápido você adota uma tendência maior a possibilidade de cativar negócios. Por isso, muitas locadoras do mercado, assim como a Arval, já estão desenvolvendo soluções para operacionalizar em 2018”, diz.

Na Arval, empresa de terceirização de frotas de veículos leves subsidiária do Grupo BNP Paribas, o executivo conta que existe a possibilidade de importar a tecnologia da filial italiana da companhia, mas ainda é algo a ser estudado. “É importante que a plataforma atenda as necessidades do cliente seja de rastreamento ou qualquer outra necessidade. Por isso precisamos ver se a solução italiana está formatada só para o mercado europeu ou serve para o Brasil.”

Essa personalização do sistema usado para gerenciar a frota é um dos principais cuidados que as locadoras deverão ter na hora de oferecer a solução. “Com a tendência, muitas plataformas deverão surgir e é muito importante que as empresas escolham a certa”, comenta.

Se por um lado o gerenciamento da frota deve atender a necessidade de diminuir os custos das empresas, por outro, o executivo aponta que as informações geradas pelo monitoramento e rastreamento do veículo emitirão maior previsibilidade de custo para as locadoras. “Vou coletar dados de velocidade, comportamento de uso, multas, sinistralidade e vou antecipar de uma maneira proativa a necessidade da frota vai exigir, seja uma troca de óleo ou de pneu”, diz. Mesmo sem cálculo de como o novo serviço pode aumentar o tíquete médio, ele diz que é possível afirmar que em longo prazo conseguirá um maior nível de fidelização.

Fonte: DCI

Locadora estimula crianças a colorir todo o interior do carro

Sabe quando seus filhos repetem diversas vezes aquela velha frase “falta muito?”, enquanto vocês dirigem na estrada? Este pequeno problema pode estar com os dias contados.

A Hertz, empresa de aluguel de carros, modificou um Volvo XC60 para que todo o seu interior se tornasse uma tela de colorir.

O projeto foi batizado de “Colouring-In Car”. Assentos, portas, painéis e até o teto ganharam um revestimento branco acompanhado de diversas casas, animais, flores e carros.

Os testes serão em Londres, no aeroporto de Heathrow. Dependendo da reação dos clientes sobre o carro, a empresa pensará em ampliar o número de veículos ou até mesmo criar uma linha própria para a personalização.

A Hertz publicou um vídeo no Facebook mostrando como foram as reações das crianças. Nas redes sociais, a novidade dividiu opiniões.

Entre comentários de pessoas empolgadas com a novidade a ponto de querer até comprar o carro, aos que se preocuparam com a estética interior do veículo e a segurança das crianças.

E talvez foi pensando em proteção que a empresa tenha escolhido um Volvo, reconhecido mundialmente pela segurança oferecida em seus carros. Sobre a limpeza, a empresa afirma que há um produto para deixar o interior limpo novamente.

Por Mateus Silveira, da Revista Quatro Rodas;
Foto: Hertz/Divulgação.

Pontos na CNH. Qual o limite?

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Uma preocupação constante entre todos os motoristas é em relação à possibilidade de ser multado. Sabemos que cometer uma infração gera, além da multa e do valor a ser pago, pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Esses pontos geram tanta ou mais dor de cabeça ao condutor, devido às consequências a que eles podem levar.

Contudo, é importante ter conhecimento, além dos riscos que corremos enquanto motoristas, dos direitos assegurados por lei. Saber como proceder ao ser multado ajuda no momento de buscar a resolução do problema. Por isso, neste artigo falaremos sobre o limite de pontos que podem ser somados na CNH e o que se pode fazer para evitar acumulá-los.

Com quantos pontos se perde a CNH?
Quando se comete uma infração, a possibilidade de que o condutor seja multado é latente. Sempre que se recebe uma multa, pontos são anotados na carteira de motorista, o que, normalmente, chamamos de pontos na carteira. Esta pontuação varia de acordo com a gravidade da infração cometida.

O artigo 259 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) determina a pontuação equivalente ao tipo de infração cometida. Vale lembrar que as infrações são divididas em leves, médias, graves e gravíssimas. É preciso estar atento à quantidade de vezes em que se recebe uma multa de cada tipo, pois, dependendo da multa, a pontuação da CNH cresce rapidamente.

Multas leves, como, por exemplo, parar o veículo afastado do meio-fio na distância compreendida entre 50 centímetros e 1 metro, acarreta 3 pontos na CNH. Multas consideradas médias, como passar ou ultrapassar ciclistas a menos de 1 metro e 50 centímetros de distância, gera 4 pontos na carteira.

Além dessas, existem multas consideradas graves, como conduzir o veículo sem os equipamentos de segurança obrigatórios ou que estejam em estado de inutilização, que garantem ao condutor 5 pontos na certeira de habilitação. Neste caso, O CTB determina o recolhimento do veículo para adequação.

Há ainda as multas de caráter gravíssimo, como ultrapassar em linha contínua amarela, hábito comum entre muitos motoristas, que fazem com que o condutor receba 7 pontos em sua carteira de habilitação. Mas atenção: algumas multas, como a de dirigir sem capacete, podem gerar a suspensão direta da CNH. Há que atentar ao fato de que, quanto maior a pontuação recebida por cometer uma infração, menos infrações serão necessárias para que se atinja o limite de pontuação.

Esse limite não é alto. O máximo de pontos que é permitido que o motorista acumule, no prazo de 12 meses, é 19. Com 20 pontos, o processo de suspensão já pode ser gerado. Alcançando a pontuação de 20 ou mais pontos dentro de 12 meses, acaba dando início ao processo de suspensão da carteira de motorista. Porém, essa pontuação só é permitida no caso de motoristas que já possuem habilitação há mais de 1 ano.

Antes disso, quando a pessoa está de posse da permissão do direito de dirigir, a chamada CNH provisória, é tolerável apenas o somatório de 4 pontos. Isso significa que, para não perder o direito de dirigir e não ter que refazer todo o processo de habilitação, é possível cometer apenas 1 infração leve ou 1 média. O artigo 148 do CTB determina, ainda, que não se pode reincidir em uma infração de caráter médio para solicitar a CNH permanente.

Os pontos desaparecem da carteira?
Muito se pergunta se os pontos acumulados na carteira de habilitação prescrevem em algum momento. A resposta para essa dúvida é simples: sim! O artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro afirma que, passados 12 meses, não se pode mais contar os pontos para que a carteira seja suspensa, desde que o motorista não atinja 20 ou mais pontos.

É possível recorrer?
Com certeza! Todo condutor, independente do tipo de infração de que está sendo acusado de ter cometido, possui direito de recorrer. Saber disso é importante para garantir um direito previsto em lei. Além disso, no caso em que o motorista atinge a pontuação máxima em 12 meses e está a perigo de ter sua CNH suspensa, recorrer pode ser de muita utilidade.

Mais do que tentar anular a autuação, recorrer pode garantir que a carteira não será suspensa, independente do resultado do processo. Explicando melhor, quando o motorista recorre, os pontos atribuídos à CNH ficam suspensos até que o julgamento chegue ao final. Caso o condutor esteja chegando ao final de 1 ano em que cometeu as outras infrações, os pontos já obtidos podem prescrever antes que a pontuação atual passe a contar, o que elimina a possibilidade de suspensão.

Algo importante a ser considerado é que as multas chegam por correio. Então, é necessário manter seu endereço sempre atualizado, para não correr o risco de ser multado e não ficar sabendo. Caso o condutor queira consultar a situação da sua CNH, é possível fazê-lo a través do site do DETRAN do estado em que reside.

De qualquer modo, vale lembrar que o melhor é manter sempre atenção às leis e buscar não cometer infrações de trânsito, para evitar qualquer tipo de complicação.

Por Gustavo Fonseca, do Blog Doutor Multas.

Mercado de locação de veículos vai na contramão da crise

Setor reúne 14 mil veículos no estado do Rio. São 842 locadoras ativas, o equivalente a 16,3% desse tipo de empresa na região Sudeste do país

fonte:
O DIA

Rio - Em meio à crise, os brasileiros encontraram na locação de veículos uma alternativa para se locomover de carro sem a necessidade de comprometer o orçamento com uma eventual compra. Levantamento feito pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) comprova o crescimento desse setor. De acordo com o estudo, há 842 empresas nessa atividade no estado do Rio, que representam 16,3% das locadoras ativas no Sudeste do país. Juntas, possuem uma frota de mais de 14 mil veículos emplacados.

Associação utilizou dados estatísticos do Serpro para fazer estudo com panorama do setor de locação de veículos no paísReprodução Internet

Do total de locadoras no Rio, 557 alugam veículos sem motorista, o que representa uma frota de 12.794 automóveis. As outras 285 atuam prestando serviço de aluguel incluindo o condutor, reunindo 1.218 carros. A maioria das locadoras é de pequeno porte — 75,4% delas possui uma frota com até nove veículos. A ABLA utilizou dados estatísticos do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para fazer o levantamento.

De acordo com o diretor da ABLA no Rio, Rodolfo Miranda Marques, o setor de locação de veículos já é responsável por comprar quase 11% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos por ano no Brasil. “As empresas de locação são as maiores clientes das montadoras que trabalham no país”, diz.

12,1 bilhões em 2016

O faturamento nacional com a locação de automóveis e comerciais leves atingiu R$ 12,1 bilhões no ano passado. Conforme a pesquisa, há 11.199 empresas de locação de veículos ativas junto à Receita Federal, com frota de pelo menos um veículo registrado em sua propriedade nos órgãos competentes de Trânsito.

Dessas 11.199 empresas de locação ativas, 3.150, o equivalente a 28,1%, são locadoras com frota superior a nove veículos, enquanto 8.049 locadoras (71,9%) possuem frota entre um e até nove veículos.

A terceirização, que é o aluguel de frotas inteiras para empresas, órgãos públicos e empresas da iniciativa privada, teve a maior participação nesse faturamento do setor. O aluguel para turismo de lazer (25%) e a locação de veículos para profissionais em viagens de negócios (17%) completaram os nichos mais importantes para o para a locação em 2016.

Fiat Chrysler lidera ranking dos veículos em maior quantidade nas locadoras, com 24,23%, seguidas por Volkswagen, GM, Renault e FordDivulgação

Fiat Chrysler lideram

No Brasil, a frota total soma 660.277 unidades (incluídos ônibus, micro-ônibus, caminhões e motos). Por marca, Fiat Chrysler lidera (24,23%), seguidas por Volkswagen (19,23%), General Motors (15,03%), Renault (13,5%) e Ford (11,13%).

Carros econômicos representam 44,99% dos veículos das locadoras, seguidos pelos compactos (22,6%) e executivos (6,4%). Os utilitários e vans já representam quase 20% da frota das empresas de locação. Conforme a pesquisa da ABLA, os emplacamentos de veículos zero km feitos pelas locadoras no ano passado chegaram a 230.285 novas unidades, entre automóveis, comerciais leves, ônibus, micro-ônibus, motocicletas e caminhões. Entre automóveis e comerciais leves, foram 217.848 unidades emplacadas pelas locadoras em 2016.

Na análise por marcas, a Fiat e a Chrysler foram responsáveis por 19,96% dos veículos 0 km vendidos. Em segundo lugar nas vendas do ano para locadoras ficou a GM (16,8%), seguida pela Renault (16,13%), Ford (13,31%), Hyundai (11,89%) e Volkswagen (9,57%).

Leasing | Financeiro x Operacional: Qual a diferença?

leasing

Quando há uma opção de compra futura do bem, já pré-estabelecida em contrato e quando se “imputa” ao locatário toda a responsabilidade pelo uso, manutenções guarda modernização do bem… Temos aí o Leasing Financeiro, do contrário será operacional”.

 

  • Arrendamento financeiro é quando a locadora assume tudo com relação ao bem, sua conservação, manutenções, ajustes tecnológicos e outros. **A ARRENDATÁRIA já FECHA CONTRATO com INTENÇÃO da PROPRIEDADE FUTURA**
  • as contraprestações devem garantir ao banco financiador 100% do custo total do carro + juros + ganho financeiro ;
  • fica “autorizado” ao arrendatário (locadora), mudar, ajustar, atualizar qualquer coisa no bem sem que precise de “aval” do banco;
  • há opção de compra do bem já previsto em contrato

 

  • Arrendamento operacional é quando a arrendadora assume os “cuidados” com o carro, em algum momento até agindo como uma locadora faz
  • a formação do preço das prestações incluirão até 90% do valor do carro + serviços agregados;
  • os prazos dos contratos são limitados a 75% da vida útil econômica do bem;
  • a “possibilidade” de compra do bem implicará no pagamento do valor de mercado do carro;
  • haverá sim a “possibilidade” da compra, mas não há previsão contratual de VRG – opção de compra como no Arrendamento Financeiro.
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