Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

FONTE: http://carsale.uol.com.br/ultimas/2016/07/26/como-e-o-consumo-dos-sedas-medios-turbo-segundo-o-inmetro/

Os motores turbinados estão cada vez mais presentes nos carros novos graças à tendência do downsizing, que substitui os propulsores aspirados de média cilindrada por unidades menores dotadas de tecnologias voltadas à economia de combustível, porém, entregando desempenho compatível ou superior. Antes restritas a modelos de segmentos mais caros, esse tipo de motorização vem ganhando espaço em categorias de maior volume de vendas nos últimos anos.

Somente neste ano, três novos sedãs médios com motores turbo foram lançados no mercado brasileiro (Volkswagen Jetta 1.4 TSI e as novas gerações do Chevrolet Cruze e Honda Civic), mostrando que as fabricantes estão cada vez mais propensas a adotar de vez esse tipo de solução para atenderem níveis cada vez maiores de eficiência energética.

+ Comparativo – Duelo dos 1.4 turbo: VW Jetta Comfortline e Chevrolet Cruze LTZ querem acabar com a hegemonia dos sedãs japoneses

Confira na lista abaixo como os sedãs médios turbinados vendidos no Brasil (ou que ainda serão lançados, no caso do Honda Civic 2017) se saíram no teste do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, com seus respectivos números de consumo e notas:

Audi A3 Sedan Ambiente/Attraction 1.4 TFSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv entre 4.500 e 5.500 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 1.500 a 5.500 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,8 km/l (etanol) e 9,9 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,7 km/l (etanol) e 14,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 105 g/km (gasolina)

Audi A3 Sedan Ambition 2.0 TFSI

Motor: 2.0 turbo
Potência: 220 cv entre 4.500 e 6.200 rpm
Torque: 35,7 kgfm entre 1.500 e 4.400 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 10,3 km/l
Consumo rodoviário: 12,8 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 119 g/km

Chevrolet Cruze LT/LTZ

Motor: 1.4 turbo
Potência: 153/150 cv a 5.600 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5/24 kgfm a 2.000 rpm (etanol/gasolina)
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,6 km/l (etanol) e 9,6 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,2 km/l (etanol) e 14 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 108 g/km (gasolina)

Citroën C4 Lounge Origine/Tendance/Exclusive THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,1 km/l (etanol) e 9,0 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,5 km/l (etanol) e 13,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Honda Civic Touring

Motor: 1.5 turbo
Potência: 173 cv a 5.500 rpm
Torque: 22,4 kgfm entre 1.700 e 5.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: CVT
Consumo urbano: 12 km/l
Consumo rodoviário: 14,6 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: A
Emissões (CO2): 102 g/km

Peugeot 408 Allure/Griffe THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,3 km/l (etanol) e 9,2 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,6 km/l (etanol) e 13 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Volkswagen Jetta Trendline/Comfortline 1.4 TSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv a 5.000 rpm
Torque: 25,5 kgfm a 1.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automática e manual de seis marchas
Consumo urbano:10,4 km/l (A/T) e 11,3 km/l (M/T)
Consumo rodoviário: 13,8 km/l (A/T) e 13,9 km/l (M/T)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (A/T) e 109 g/km (M/T)

Volkswagen Jetta Highline 2.0 TSI 

Motor: 2.0 turbo
Potência: 211 cv a 5.500 rpm
Torque: 28,6 kgfm a 2.000 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 9,4 km/l
Consumo rodoviário: 12,5 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: C
Nota Comparação Absoluta Geral: C

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Carros como Renault Sandero, VW Gol e Toyota Etios seguem na contramão da queda geral nas vendas

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,modelos-fazem-sucesso-e-sobem-nas-vendas-mesmo-com-crise,29252,0.htm
Thiago Lasco
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho
Renault/Divulgação
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho

Enquanto o cenário geral das vendas de carros novos registra números negativos – com queda de 18,67% em junho e 25,09% no acumulado do semestre, ante os mesmos períodos de 2015 – alguns modelos destoaram dessa maré baixa. É o caso de Toyota Etios, VW Gol e Renault Sandero.

Os primeiros anos de vida do Etios no Brasil não foram nada fáceis. As linhas externas pouco inspiradas e a cabine, mais espartana do que se esperava de um Toyota, não agradaram.

Aos poucos, porém, o hatch vem reagindo e galgando posições no ranking de vendas: da 20ª colocação em abril, passou para a 16ª em maio e fechou junho em 14° lugar, com 3.291 unidades vendidas.

Esse resultado é fruto das mudanças que a Toyota fez no modelo. O visual não teve alterações, mas os instrumentos digitais deixaram o painel com aspecto menos simples. Além disso, a linha 2017 ganhou a opção de câmbio automático, disponível para todas as versões e com preços a partir de R$ 47.770.

“O Etios começa a cair no gosto do consumidor. Se não pelo estilo, ao menos pelas suas funcionalidades”, diz o consultor de mercado Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. “É o começo de uma virada.”

Receita parecida também surtiu efeito positivo nas vendas do veterano Gol. Outrora queridinho do Brasil, ele perdeu espaço para rivais mais atualizados, como Chevrolet Onix e Hyundai HB20, e correu o risco de sair da lista dos dez mais vendidos.

Para reverter o quadro, a Volkswagen reforçou o conteúdo do hatch, que finalmente ganhou uma central multimídia digna, além de melhorias em painel, acabamento e visual. Com isso, ele voltou à terceira posição em abril e maio – e só fechou junho em quarto lugar, com 5.943 unidades, porque foi desbancado pelo Sandero.

Disparada. Foi do hatch da Renault, aliás, o maior salto registrado em junho. Foi a primeira vez que o modelo figurou no ranking geral em terceiro lugar.

Com 6.013 unidades vendidas, ele ficou atrás apenas do líder Onix (11.566 exemplares) e do HB20 (9.533 carros).

Ao contrário de Gol e Etios, porém, o Sandero não recebeu nenhuma mudança significativa no visual (que foi atualizado no final de 2014) ou no conteúdo. Mas uma olhada mais atenta nos números pode explicar o sucesso inesperado.

Das unidades de Sandero comercializadas em junho, mais da metade foi para pessoas jurídicas: 3.530 exemplares, o que inclusive lhe assegurou a segunda colocação no ranking de emplacamentos por venda direta, atrás apenas do Onix.

Já no ranking de vendas a varejo, em que constam as aquisições feitas por pessoas físicas, o modelo aparece bem mais atrás, em 13° lugar, com 2.483 exemplares.

Isso pode sinalizar que o Sandero, apreciado por frotistas pela combinação de espaço interno e custo-benefício, pode ter sido negociado em contratos de grande número de unidades – com locadoras, por exemplo –, que produziram impacto significativo na conta final.

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Índice de quase 52% resulta em queda acentuada nos empregos do setor

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24298/ociosidade-tem-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa entre os fabricantes de autopeças chegou a 51,6% em maio, marcando um novo e triste recorde terceiro mês consecutivo. Trata-se da maior ociosidade desde que o atual método de medição foi adotado, em 2010. A baixa ocupação se reflete nos empregos do setor, que de janeiro a maio recuaram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes da indústria de componentes automotivos.

Nos primeiros cinco meses de 2016, o faturamento do setor recuou 8,7% em relação aos mesmos meses de 2015. Os números negativos resultam da queda de 17,1% das vendas às montadoras, que respondem por cerca de 55% do faturamento total do setor.

As exportações anotaram alta de 5,4% neste mesmo intervalo, mas, quando convertidas em dólar, exibem retração de 17,3%. O mercado de reposição registrou pequeno acréscimo de 1,6% no período. No mês de maio isoladamente, o aftermarket respondeu por mais de 20% do faturamento dos fabricantes. Os negócios intrassetoriais tiveram importante aumento de 6,4% no confronto com o período janeiro-maio de 2015.

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Companhia vendeu 1,57 milhão de veículos no 1º semestre, alta de 13,4%

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24241/vendas-da-renault-tem-crescimento-recorde-global

REDAÇÃO AB

As vendas globais do Grupo Renault registraram crescimento recorde no primeiro semestre de 2016. Com 1,57 milhão de unidades vendidas, os negócios da companhia avançaram 13,4%, incluindo a marca Dacia. O mercado europeu deu forte contribuição ao bom resultado, com aumento de 14% na demanda, para 606,9 mil unidades descontado o volume licenciado na França. Segundo a fabricante, a alta reflete o bom resultado da renovação da gama na região, com modelos como Kadjar, Espace, Talisman e novo Megane.

Fora do continente os emplacamentos de veículos do grupo cresceram 12,5% no semestre, impulsionados pela região que inclui África e Oriente Médio, onde a evolução chegou a 38,2%, para 208,6 mil carros. Na região Ásia-Pacífico a empresa vendeu 66,7 mil carros, com expansão de 12,8%. O bom resultado não foi reproduzido nas Américas, onde os negócios do Grupo Renault encolheram 3,1% para 158,1 mil unidades.

O Brasil, principal mercado latino-americano, foi um dos motivos para a retração da região. O país, que chegou a ocupar a posição de segundo maior mercado da companhia no mundo, desceu para a sétima colocação, com 69,8 mil emplacamentos na primeira metade do ano. Comunicado divulgado pela empresa indica que as turbulências no País, na Rússia e na Argélia impactaram os resultados. Ainda assim, a empresa destaca ter conquistado market share nestas três regiões.

As vendas globais da marca Renault avançaram 16% para 1,2 milhão de carros. Enquanto isso, os negócios da Dacia cresceram para 297 mil veículos, com alta de 2,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015. Já a Renault Samsung Motors, joint venture da companhia na Coreia, cresceu 25,9%, para 46,9 mil emplacamentos. Com os resultados, a empresas espera continuar ampliando os negócios no segundo semestre e reforçar a sua presença em todas as regiões.

Carro elétrico economiza 84% ante gasolina

Carro elétrico economiza 84% ante gasolina

Empresas testam veículos a bateria e obtêm ganhos com a manutenção

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24259/carro-eletrico-economiza-84-ante-gasolina

REDAÇÃO AB

Economia nos gastos com combustíveis é um dos maiores ganhos para quem utiliza veículos elétricos, apontam testes realizados pela Emotiva – Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia, a partir de dados coletados com empresas parcerias que aceitaram testar e usar os carros elétricos fornecidos pela Renault.

Uma das empresas foi a 3M, que utilizou um Renault Kangoo em sua frota de transporte de cargas entre maio de 2014 e fevereiro de 2016. Neste período, o veículo percorreu 6,13 mil quilômetros, uma média de 58 km/dia. Para rodar os mais de 6 mil km, a 3M gastou R$ 930 para o reabastecimento dos carros com energia elétrica, considerando a tarifa industrial A4 da CPFL Paulista (R$ 0,31/kWh). O custo equivalente do Kangoo a gasolina seria de R$ 5,95 mil, o que representa economia de 84% com combustível, sem considerar a redução das despesas não mensuradas com manutenção, uma vez que os motores 100% elétricos não necessitam de troca de óleo, filtros e velas.

“A 3M utilizou o veículo elétrico da CPFL Energia para realizar diversas entregas a seus clientes-chave. Sempre percebemos excelente reação aonde chegávamos, uma vez que a iniciativa de se praticar o serviço de logística de forma sustentável agrada a todos. Agradecemos à CPFL pela oportunidade de participar de um projeto pioneiro como este, já que a inovação está em nosso DNA”, diz o engenheiro de processos de supply chain da 3M, Gustavo Soares.

USO PESSOAL

Segundo o levantamento, a economia no uso de veículos elétricos também se dá para motoristas em ocasiões de passeios, viagens e outros percursos, como deslocamento ao trabalho. Entre julho de 2015 e janeiro de 2016, o gerente de gestão de caixa da CPFL Energia, Rinaldo Adriano Ribeiro, utilizou o Renault Zoe para as suas atividades diárias. No período, ele rodou 6,21 mil km em Campinas (SP), reabastecendo o veículo usando um eletroposto instalado em sua residência.

Na média, o veículo elétrico representou um acréscimo de 243,7 kWh no consumo mensal de energia elétrica na casa do gerente. Ao longo do período, foram realizadas 85 cargas, com periodicidade de cada a dois dias, totalizando um consumo total de 1,51 mil kWh. A cada recarga, a carga restante da bateria era, em média, de 39%. A autonomia média do Renault Zoe foi calculada em 119 km.

Este perfil de uso gerou um acréscimo de R$ 1.028,69 na conta de luz de Ribeiro, considerando a tarifa residencial da CPFL Paulista (R$ 0,6799 por kWh). Segundo a CPFL, caso Rinaldo percorresse a mesma distância com um veículo similar a gasolina, o custo total com combustível seria de R$ 2,29 mil, o que significa economia de 55%, também sem levar em consideração os custos de manutenção.

“A experiência de conduzir um veículo elétrico é única. Extremamente silencioso e suave, o carro tem emissão zero de gases poluentes, além de excelente custo-benefício em relação à gasolina. Embora a autonomia e o tempo de recarga ainda são pontos a serem aprimorados, o veículo elétrico atende completamente as necessidades urbanas”, avalia Rinaldo.

No estudo produzido a partir dos dados coletados com Rinaldo, a área de inovação da CPFL Energia estima que deixaram de ser emitidos 876 quilos de CO2, equivalente ao poder de absorção de cinco árvores.

PROJETO DE MOBILIDADE

Segundo a empresa, atualmente há uma consulta pública aberta na Agência Nacional de Energia Elétrica sobre o tema de mobilidade elétrica, representando o primeiro passo para que o órgão regulador avance na elaboração de um arcabouço regulatório para o desenvolvimento das atividades deste setor. Além disso, o governo federal reduziu a alíquota do imposto de importação para veículos elétricos em outubro de 2015, passando de 35% para uma faixa de zero a 7%, diminuindo o preço de venda do carro no Brasil.

“Com o projeto Emotive, a intenção da CPFL Energia é estudar amplamente o tema de mobilidade elétrica no Brasil e descontruir todos seus mitos, além de preparar técnica e comercialmente o grupo para o desenvolvimento de um mercado extremamente promissor”, afirma o diretor de estratégia e inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.

Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação de janeiro a junho

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24218/confira-os-resultados-da-industria-automotiva-no-1o-semestre

REDAÇÃO AB

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, divulgou na quarta-feira, 6, os dados da indústria automotiva no primeiro semestre de 2016. Os números seguem contraídos, com baixa no mercado doméstico e na produção e aumento nas exportações entre janeiro e junho de 2016.

Clique nos links abaixo e confira a análise completa dos dados:

•VENDAS DOMÉSTICAS
Junho: 171,8 mil (+2,6% sobre maio e -19,2% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 983,5 mil (-25,4% sobre jan-jun de 2015)

•PRODUÇÃO
Junho: 182,6 mil (+4,2% sobre maio e -3% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 1,016 milhão (-21,2% sobre jan-jun de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Junho: 43,3 mil (-7,5% sobre maio e -9,6% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 226,6 mil (+14,2% sobre jan-jun de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Com a saída do Reino Unido da UE, montadoras pedem isenção de impostos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24159/brexit-e-as-consequencias-para-a-industria-automotiva

REDAÇÃO AB

A surpreendente Brexit, apelido-sigla que define a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), apenas começa a ser digerida, mas já deixa a indústria automotiva preocupada. Fabricantes de veículos instaladas no continente pedem isenção de impostos nas relações comerciais, já que todas as empresas desenharam a atuação europeia contando com as condições de livre comércio do bloco e o mercado britânico de veículos, o segundo maior da região, tem alta relevância para a maioria das marcas.

As mudanças não devem ser imediatas, mas companhias com operação local já pensam na renegociação das condições atuais. “Nós não sabemos ainda o que a mudança significa para as operações que temos no Reino Unido até que seja definida uma nova legislação”, declarou à imprensa da região um porta-voz da BMW.

Representantes da General Motors, que controla a marca inglesa Vauxhall (uma versão britânica da alemã Opel), foram consultados pela agência Automotive News Europe. Segundo eles, a preocupação está em manter a livre circulação de bens e pessoas na Europa mesmo com a saída do Reino Unido do bloco econômico. Pelo acordo, estas condições são oferecidas apenas para membros da União Europeia, além da Suíça, Noruega e Islândia.

A Ford garante que, por enquanto, a decisão inglesa não altera seus planos de investimento para a região. A empresa defende que tomará todas as medidas necessárias para se manter competitiva no Reino Unido e nos outros países do continente.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA NO REINO UNIDO

O Reino Unido se tornou o segundo maior mercado de veículos da Europa, atrás apenas da Alemanha, com 2,47 milhões de unidades novas licenciadas em 2015, volume superior ao do mercado brasileiro no mesmo ano. A frota britânica soma 37 milhões de carros. Da produção local de quase 1,6 milhão de unidades no ano passado, fatia expressiva de 78% é destinada às exportações. A indústria automotiva gera 800 mil empregos no país e responde por fatia de 4% do PIB.

Hoje as montadoras que nasceram na Grã Bretanha têm controle internacional, como Mini e Rolls-Royce, que pertencem ao Grupo BMW; Jaguar Land Rover, agora controlada pelo grupo indiano Tata; Bentley, que integra o Grupo Volkswagen; Vauxhall, da General Motors; Aston Martin, nas mãos hoje de investidores dos Emirados Árabes; além de MG e Manganese, ambas pertencentes a conglomerados chineses. Além de fábricas de algumas destas marcas locais, o Reino Unido abriga a produção de veículos da Nissan, Toyota e operação de motores e transmissões da Ford.

Financiamentos recuam R$ 24,6 bi em um ano

Financiamentos recuam R$ 24,6 bi em um ano

Saldo da carteira para compra de veículos cai 14% em 12 meses

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24030/financiamentos-recuam-r-246-bi-em-um-ano

PEDRO KUTNEY, AB

O saldo da carteira de crédito direcionado à compra de veículos perdeu R$ 24,6 bilhões nos últimos 12 meses terminados em abril passado, quando o estoque de financiamentos somou R$ 153 bilhões, contra 177,6 bilhões um ano antes, o que significou contração de quase 14%. Os números são do balanço mensal de operações do sistema financeiro nacional, que foram divulgados pelo Banco Central na quarta-feira, 25. O resultado confirma a tendência de queda continuada dos empréstimos para aquisição de carros no País, que estão em retração há cerca de três anos devido a fatores combinados como maior rigor dos bancos para efetuar novas concessões, falta de confiança do consumidor em contrair dívidas, aceleração do desemprego, encarecimento dos planos com elevação de juros e redução de prazos, além do nível de endividamento já alto, com retomada do crescimento da inadimplência nos últimos meses.

Nesse cenário, o volume de novos contratos tem sido menor do que o de encerrados, provocando a expressiva queda na carteira de crédito da modalidade. De janeiro a abril foram concedidos R$ 22 bilhões em novos financiamentos para compra de veículos, uma redução de 20,4% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2015, quando foram abertos R$ 27,6 bilhões em novos contratos. O valor de concessões no período foi R$ 5,6 bilhões menor. Em dezembro, o melhor mês do ano passado, foram concedidos R$ 7,1 bilhões em crédito para o setor, valor que desceu para R$ 5,3 bilhões em abril, o quje representou recuo de 12% em relação a março.

As perspectivas pioram com o crescimento da inadimplência. Em abril o atraso nos pagamentos de financiamentos superior a 90 dias atingiu 4,5% do volume de crédito concedido, uma ligeira melhora em relação aos 4,8% apurados em março, mas ainda assim persistentemente acima dos 4%, como vem sendo registrado desde setembro do ano passado. A inadimplência havia se estabilizado em 3,9% desde dezembro de 2014 e começou a mostrar tendência de alta no segundo semestre de 2015.

A taxa média anual de juros para financiamento de veículos, que vinha subindo desde o ano passado, passando de 23,8% aa em janeiro para 26% aa em dezembro, chegou ao pico de 27,6 aa em fevereiro e começou a descer ligeiramente em março, para 27% aa, e em abril voltou a baixar levemente, para 26,8% aa. Ainda assim, o juro do crédito para comprar carros ficou 2,2 pontos porcentuais mais caro em 12 meses, enquanto os prazos médios permanecem estáveis, girando este ano em torno de 41 meses. Com isso, o preço das parcelas aumenta e afugenta possíveis novos clientes.

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

MacKinsey mede o impacto da chegada de carros autônomos e compartilhados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24003/lucratividade-das-montadoras-pode-crescer-com-novos-servicos

REDAÇÃO AB

Os carros autônomos, elétricos e o compartilhamento de veículos vão gerar bons negócios para a cadeia automotiva nos próximos anos. A conclusão é do estudo Revolução Automotiva, da McKinsey & Company, que verifica como as tecnologias disruptivas poderão transformar o setor nos próximos 15 anos. O levantamento indica que, apesar da perspectiva de redução das vendas de veículos, novas oportunidades de negócio impulsionarão expansão da ordem de 2% até 2030.

A consultoria aponta que demandas por produtos e serviços hoje praticamente inexistentes – como o compartilhamento de automóveis, que tende a ser aprimorado com a chegada de modelos autônomos nos próximos anos – devem gerar um grande mercado. Estas demandas movimentarão US$ 1,5 trilhão até 2030, segundo o estudo. O montante traria crescimento de 30% nos ganhos da cadeia automotiva. Em 15 anos, um em cada 10 carros vendidos será destinado ao uso compartilhado. Deste total, 15% terão sistema autônomo de condução.

O caminho mais promissor para acompanhar o cenário de transformação, conforme aponta a consultoria, é que as montadoras encarem a mobilidade como um serviço e se reposicionem no mercado. Além da mudança da noção de posse do veículo, a conectividade e a oferta de soluções via aplicativos devem se tornar fontes de receitas, indica o levantamento.

A chegada de novos players ao setor automotivo, como as empresas da área de tecnologia, tendem a gerar uma série de novas parcerias com a possibilidade de oferecer produtos inovadores aos consumidores. O estudo prevê que, a partir de 2030, as receitas com novos serviços oferecidos pelas montadoras devem seguir em expansão. O desafio, neste caso, será competir em um mercado mais pulverizado.

Brasil pode voltar ao jogo em quatro anos

Brasil pode voltar ao jogo em quatro anos

Definição política tende a calibrar o mercado e trazer previsibilidade

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23686/brasil-pode-voltar-ao-jogo-em-quatro-anos

ANA PAULA MACHADO, PARA AB

Octávio de Barros, economista-chefe e diretor do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Brasdeco (Foto: Ruy Hizatugu)
O economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, fez previsões bem realistas da economia brasileira durante o VII Fórum da Indústria Automobilística, realizado por Automotive Business no Golden Hall do WTC na segunda-feira, 28. Segundo ele, diante de uma definição política, com a saída ou não da presidente Dilma Housseff, o País poderá apresentar um nível de produtividade equivalente ao de março de 2014 – considerado o pico do mercado dos últimos anos – em até quatro anos.

“Uma eventual mudança política deve calibrar o mercado. A volta da previsibilidade é fundamental para a melhora do cenário econômico”, diz Barros.

Com a volta da previsibilidade, conforme o economista, haverá mais disposição para aprovar as reformas necessárias à retomada do crescimento. Uma delas, a da previdência, poderá aliviar o rombo nas contas do governo nos próximos anos.

“Nunca estivemos tão próximos das reformas como agora. Sem crise não se avança. A população ativa no Brasil cresce 0,5% ao ano e a inativa, mais de 4%. Isso precisa ser revisto”, ressalta.

Com as condições de temperatura e pressão resolvidas para este ano, o economista prevê desaceleração do PIB de 2,5%, com câmbio fechando em R$ 3,65, além da inflação um pouco acima da meta, com 6,5%. A taxa básica de juros (Selic) deverá cair quatro vezes ao longo deste ano e em 2017 terá mais duas quedas, resultando em nível abaixo de 10% ao ano.

“Poderemos entrar num curso de recuperação moderada e normal. Tudo depende da resolução da crise política”, conclui Barros.