Recursos para veículos devem recuar 5,4% em 2016, prevê Anef

Recursos para veículos devem recuar 5,4% em 2016, prevê Anef

Entidade também aponta para queda de 5,1% no saldo das carteiras

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23512/recursos-para-veiculos-devem-recuar-54-em-2016-preve-anef

REDAÇÃO AB

Em sua projeção para 2016, a Anef, associação nacional que representa os bancos de montadoras, aponta para uma nova queda no volume total de crédito para o financiamento de veículos, que deve ficar nos R$ 87 bilhões contra os R$ 92 bilhões registrados no ano passado. Se o resultado se confirmar, representará retração de 5,4%, bem abaixo da queda de 17,3% apurada em 2015.

Segundo a previsão da entidade, o saldo das carteiras para o financiamento do setor também registrará queda em 2016, embora em proporção menor que a do ano passado. Os números apontam para um saldo 5,1% menor neste ano, para R$ 173,8 bilhões. Em 2015, o saldo de crédito fechou em R$ 183,2 bilhões, 13,3% abaixo do resultado do ano anterior.

Em seu relatório, a Anef destaca que o cenário econômico em 2015 impactou fortemente na concessão de crédito para o setor automotivo. Entre as modalidades de financiamento, houve redução de 12,7% nas carteiras de CDC, registrando saldo de R$ 177,2 bilhões no acumulado do ano. O leasing manteve a pouca expressividade durante 2015, com apenas 2% de participação, enquanto o consórcio correspondeu a 5% e os pagamentos à vista somaram 40% das compras realizadas no ano.

A taxa de inadimplência voltou a subir de forma sistemática para o setor de veículos. Segundo a Anef, o aumento dos atrasos acima de 90 dias nos contratos de pessoa física foi de 0,8 ponto porcentual, alcançando 6,1% no período. No caso de pessoa jurídica, o crescimento é ainda mais expressivo, de 1,1 p.p. sobre 2014, representando 4,5% dos contratos. Em referência à inadimplência da carteira de CDC, foi registrado no período um aumento de 0,2 p.p. para pessoas físicas, totalizando 4,1%, enquanto o percentual na modalidade jurídica subiu 0,8 p.p., chegando aos 4,9%.

Para o segmento de veículos comerciais pesados (caminhões e ônibus) a modalidade Finame registrou 66% de representatividade, seguido por pagamentos à vista com 16% e financiamentos com 15%. O leasing manteve apenas 1% de participação – mesmo nível desde 2013 – atrás da categoria de consórcio que segue a porcentagem de 2%, registrada anualmente desde 2008. Na venda de motocicletas, apenas foram registradas as modalidades de financiamento (33%), consórcio (35%) e compras à vista (33%).

Pelos dados da Anef, as taxas praticadas pelos bancos de montadoras continuaram mais atraentes para o consumidor: com relação a dezembro, a média oferecida foi de 1,77% ao mês e 23,43% ao ano, enquanto a taxa dos bancos independentes passou para 1,9% a.m. e 26% a.a. para pessoa física. O prazo médio dos contratos permaneceu em 42 meses, o mesmo registrado nos últimos dois anos. Os planos máximos oferecidos pelos bancos aos consumidores seguem em 60 meses.

JAC T5 surge na opção top, de R$ 68.990

JAC T5 surge na opção top, de R$ 68.990

Carro será montado no Brasil e torna-se principal produto da marca

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23509/jac-t5-surge-na-opcao-top-de-r-68990

MÁRIO CURCIO, AB

Com seis meses de atraso a JAC Motors começa a vender o utilitário esportivo T5. O modelo traz motor 1.5 flex com até 127 cavalos, o mesmo do J3S. O carro deveria partir de R$ 59.990, mas o primeiro lote importado veio apenas na opção mais completa, de R$ 68.990. Nos próximos dois meses devem chegar as opções de entrada e intermediária, esta com tabela de R$ 64.990. A empresa estima vender cerca de 2,5 mil unidades até o fim do ano. Por enquanto o câmbio é manual para todos, mas sempre com seis marchas.

O T5 passa a ser o principal produto da JAC no Brasil por causa da mudança de planos da empresa, que trocou o projeto da fábrica de R$ 900 milhões por outro bem mais modesto, de R$ 200 milhões, uma operação em que os carros serão apenas montados no Brasil e sem a sociedade dos chineses como ocorreria.

“Enquanto a fábrica tiver investimento e volume limitados, deixem que eu faço”, disse Habib à matriz.

A unidade menor também será em Camaçari (BA), onde o terreno já foi terraplenado há mais de um ano. “Começaremos a produzir no segundo semestre de 2016 e venderemos as primeiras unidades no primeiro semestre do ano que vem. O intervalo de seis meses entre o início da montagem e a venda ocorre pelo processo de homologação do carro”, recorda o presidente da JAC.

Até o fim deste ano a companhia trará da China a versão com câmbio automático CVT, que será a primeira nacionalizada. A montagem local do T5 também foi viabilizada pelos bons volumes de produção no país de origem. Somente o mercado chinês absorveu 185 mil unidades do modelo em 2015 (vendido lá como S3) e a JAC também o exporta.

BEM EQUIPADO COMO TODO JAC

Desde a versão de R$ 59.990 o novo SUV traz ar-condicionado digital e automático, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, alarme, monitoramento da pressão dos pneus, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, sensor traseiro de estacionamento, computador de bordo com autonomia restante, consumos instantâneo e médio, entre outras funções, faróis com regulagem elétrica de altura e acendimento automático.

Novo
JAC T5 é bem equipado, mas o câmbio automático CVT só virá no segundo semestre. Versão topo de linha das fotos sai por R$ 68.990 e traz couro, câmera de ré e central multimídia capaz de espelhar a tela de smartphones. Espaço no banco traseiro e acabamento geral surpreendem.

O banco traseiro é bipartido e o do motorista tem ajuste de altura. Todos os cinco ocupantes contam com cintos de segurança de três pontos e encostos de cabeça. A opção intermediária (R$ 64.990) recebe controle eletrônico de estabilidade, rodas de liga leve, faróis de neblina dianteiros e traseiro, rack no teto e assistente de partida em rampa, que “segura” o carro por dois segundos em subidas para as arrancadas, eliminando a necessidade de uso do freio de estacionamento.

Para a opção de R$ 68.990 os extras são os bancos de couro, a central multimídia de oito polegadas e a câmera de ré.

BOA IMPRESSÃO GERAL

O T5 causa uma boa impressão. O acabamento interno não tem falhas grosseiras, os materiais aplicados são agradáveis ao toque e o espaço para as pernas é bom também no banco de trás.

O quadro de instrumentos tem leitura fácil e a posição de dirigir é boa, mas o volante só traz ajuste de altura e não de profundidade. O câmbio tem engates fáceis. Ainda bem, porque é preciso usá-lo bastante. Isso ocorre porque o motor 1.5 tem torque máximo a 4 mil rpm. E como a relação final da transmissão é longa, a necessidade de reduzir marchas para uma pequena subida ou ultrapassagem é constante.

Essa é uma característica que em regra acompanha os carros de origem chinesa. Outra é a maciez excessiva da suspensão, que prejudica a dirigibilidade do carro em estrada. O T5 poderia ser um pouco mais firme em curvas.

Segundo a JAC Motors, o novo carro acelera de zero a 100 km/h em 10,8 segundos e atinge 194 km/h de velocidade máxima. O modelo obteve letra A no selo de eficiência energética, que informa 6,8 km/l com etanol e 9,6 km/l com gasolina em cidade. Na estrada esses números sobem para 8,18 km/l com álcool e 12,2 km/l com derivado de petróleo.

A JAC informa 600 litros de porta-malas no T5, mas olhando o dele e o do Renault Duster lado a lado é difícil acreditar que o do T5 seja maior. A concorrente declara 475 litros para seu carro na versão 4×2.

Além do Duster, o JAC compete por suas características e faixa de preços com Ford EcoSport e também com o Lifan X60, que foi o carro de origem chinesa mais vendido no Brasil em 2015. Compradores de Citroën Aircross e de hatches com apelo aventureiro como Hyundai HB20X, Renault Sandero Stepway e VW CrossFox também estão na mira do novo JAC.

Novo
Estilo traseiro do novo JAC é mais harmonioso que o dianteiro. Empresa informa 600 litros de porta-malas, mas o espaço para bagagens de um Renault Duster (475 litros na versão 4×2) parece maior. Banco traseiro bipartido aumenta versatilidade.

FÁBRICA DE R$ 900 MILHÕES NA GAVETA

A mudança de planos que pôs de lado o projeto inicial da JAC decorre da retração de mercado e da não liberação de um empréstimo de R$ 120 milhões aprovado pela agência de fomento Desenbahia em setembro de 2014.

Grandioso, o projeto original previa capacidade para 100 mil carros por ano em dois turnos. Já a operação CKD é para 20 mil unidades. “Já começamos a importar equipamentos”, afirma Sérgio Habib. “Depositamos um novo projeto no MDIC mais adequado ao momento”, diz, referindo-se ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele acredita que em 2017 venderá entre 5 mil e 7 mil T5.

A crise pôs de lado também o projeto do carro compacto específico para o mercado brasileiro, concebido sobre a mesma plataforma do J3, mas equipado com um motor 1.0 flex de três cilindros. Antes de apresentar o T5 aos jornalistas, Habib mostrou vários números do Brasil e de outros países para apoiar sua crença de que o mercado brasileiro ainda cairá mais 28% este ano em relação a 2015 e não terá mais de 1,8 milhão de unidades. Ele recorda que os planos iniciais para Camaçari foram traçados sobre a estimativa de um mercado interno que chegaria a 4,7 milhões unidades em 2015. Como se sabe, foram 2,15 milhões.

Confiança da indústria cai 1,5 ponto em fevereiro

Confiança da indústria cai 1,5 ponto em fevereiro

Resultado vai a 74,7 pontos, o pior índice desde setembro de 2015, aponta FGV

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23515/confianca-da-industria-cai-15-ponto-em-fevereiro

REDAÇÃO AB

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,5 ponto em fevereiro, ao passar de 76,2 para 74,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2015, segundo dados divulgados na segunda-feira, 29. A queda ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, ficando em 77,1 pontos.

Segundo o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr., o resultado reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre.

“A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, disse.

O indicador de ímpeto de contratações nos três meses seguintes, que recuou 5,2 pontos entre janeiro e fevereiro indo para 73,6 pontos, sinalizou que o quadro de funcionários na indústria continuará sendo ajustado nos próximos meses.

Segundo o levantamento, a maior contribuição para a redução do ISA em fevereiro foi a queda de 2,3 pontos para 74,8 pontos do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,5 ponto porcentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.

Montadoras esperam por grande ruptura no modelo de negócios em 5 anos

Montadoras esperam por grande ruptura no modelo de negócios em 5 anos

Pesquisa da KPMG aponta conectividade e digitalização como tendências prioritárias

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23480/montadoras-esperam-por-grande-ruptura-no-modelo-de-negocios-em-5-anos

REDAÇÃO AB

Uma grande ruptura no modelo de negócio das montadoras globais é extremamente provável para acontecer nos próximos cinco anos, revela a 17ªedição da pesquisa global com os executivos do setor automotivo realizada pela KPMG, a KPMG International Global Automotive Executive Survey – GAES 2016. Neste ano, com 800 entrevistados de 38 países, dos quais 60 no Brasil, 82% apostam nesta mudança.

“Os modelos de negócio devem estar focados para atender às necessidades atuais dos clientes. Os players do segmento devem notar que tornar-se um prestador de serviço direcionado ao consumidor é de extrema importância”, afirma o diretor de relacionamento da KPMG no Brasil para a indústria automotiva, Ricardo Bacellar.

Para os executivos do setor, a conectividade e a digitalização são a tendência número um a ser seguida até 2025. De acordo com o levantamento, tais itens subiram da 10ª posição no ano passado para a 1ª neste ano.

“Uma forma pela qual as montadoras podem agregar valor e oferecer experiências customizadas aos clientes é utilizar ao máximo a grande quantidade de dados que tanto o carro como o cliente produzem”, destaca Bacellar. No entanto, de acordo com o relatório, cerca de 70% dos entrevistados alegam que o uso dessas informações está em um estágio inicial e alguns até alegam que não fazem uso delas.

Enquanto isso, os clientes já estão cientes do valor de dados e querem receber por isso. Ao terem a opção de dar a ordem de classificação para as diversas alternativas de respostas, 82% dos clientes que responderam à pesquisa dizem que os benefícios monetários para os seus dados são a vantagem número um, seguidos pelos esquemas de incentivos ao cliente (75%) e serviço e experiência individualizados durante todo o ciclo de vida do consumidor (71%). Por outro lado, os executivos acreditam que o serviço e a experiência individualizados durante todo o ciclo de vida do cliente e os esquemas de incentivos (ambos com 88%) são mais importantes que os benefícios monetários (82%).

Sobre inovação, mais de um terço de todos os entrevistados (35%) prevê que as empresas automotivas tradicionais estarão à frente das inovações, seguidas pelas empresas de tecnologia de informação e comunicação (30%). Entretanto, ao analisar apenas as respostas das montadoras, 35% acreditam que as empresas de TI e comunicação deverão liderar as inovações.

“À medida que o mercado automotivo enfrenta uma nova era altamente conectada e digitalizada com vários novos players, as montadoras parecem estar cientes de que esses progressos ainda não são refletidos em modelos de negócio. Acreditamos que essas mudanças ajudarão a converter o setor para o próximo ciclo de desenvolvimento e os executivos do setor devem enxergar esse novo momento como uma grande oportunidade e não como um risco.”

Todos os dados da pesquisa e o estudo completo (em inglês) estão disponíveis emwww.kpmg.com/GAES2016.

GM ameaça rever investimento no País

GM ameaça rever investimento no País

Fabricante pode cancelar aporte de R$ 6,5 bilhões para 2017-2019

FONTE:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23468/gm-ameaca-rever-investimento-no-pais

PEDRO KUTNEY, AB

Ammann: otimismo revisado para pessimismo
Seis meses de aprofundamento da crise econômica no Brasil fizeram a General Motors e o seu presidente mundial Dan Ammann mudar rápido de ideia quando ao potencial do País nos próximos anos. Em julho de 2015, dizendo-se confiante no potencial do mercado brasileiro apesar do cenário adverso, o executivo anunciou que a companhia faria um aporte adicional de R$ 6,5 bilhões entre 2017 e 2019 para desenvolver aqui nova família de veículos de segunda linha para países subdesenvolvidos (leia aqui). Sete meses depois, no fim da semana passada, em entrevista somente ao jornal O Estado de S. Paulo, Ammann revisou drasticamente suas perspectivas, dizendo que a GM vai “reavaliar” o investimento caso não aconteçam “sinais de avanços políticos e econômicos nos próximos 6 a 12 meses”. Solicitada a confirmar as declarações, a assessoria da GM do Brasil limitou-se a informar que a empresa não vai comentar a entrevista.

Segundo Ammann relatou ao jornal, a GM já viveu diversas crises no País, “mas o que mais nos preocupa agora é que pode não haver solução nos próximos três anos” em termos de recuperação do mercado brasileiro, que em 2015 teve retração de 23% nas vendas e este ano é esperada nova contração que pode derrubar o patamar para menos de 2 milhões de veículos pela primeira vez em uma década. “A pergunta mais importante é saber quando vamos ver estabilidade para criar uma situação que permita continuar nossos investimentos”, acrescentou.

Como o plano era continuar a fazer mais do mesmo – carros sem atratividade global, só vendidos regionalmente –, o câmbio favorável para exportações também não anima a companhia. Muito pelo contrário, o executivo disse que o real desvalorizado mais atrapalha do que ajuda, pois torna mais caras as importações de componentes.

CAIXA-PRETA

Apesar de todos os anúncios de investimentos no Brasil, é impossível confirmar se a GM – e diversas outras montadoras – está de fato aplicando tudo que disse que iria aplicar. Pode ser que o aporte a ser revisado jamais saia do papel independentemente da situação econômica. Mesmo o programa anterior, de R$ 6,5 bilhões de 2014 a 2016, tem todos os ingredientes para ser inverossímil, já que a companhia não fez nenhum gasto desse porte nos últimos anos. Tudo está dentro de uma caixa-preta, sem nenhuma transparência.

Pelo que se sabe, a GM não tem caixa próprio suficiente no País para bancar investimento deste porte, vem registrando seguidos prejuízos na região, também não se conhece nenhum aporte feito pela matriz nos últimos anos para cobrir gastos desse tamanho. Por outro lado, a empresa não contratou nenhum grande financiamento junto ao BNDES, principal financiador dos investimentos do setor. A última vez que a GM do Brasil recorreu ao banco de fomento foi em 2009, segundo registros do BNDES para captar R$ 180 milhões aplicados ao desenvolvimento de nova família de veículos compactos no País – que no caso já foram lançados. O valor é muito pequeno para cobrir os bilhões anunciados pela companhia.

VW atualiza Gol e Voyage e baixa preços

VW atualiza Gol e Voyage e baixa preços

Com mais conectividade, marca tenta recuperar terreno perdido

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23485/vw-atualiza-gol-e-voyage-e-baixa-precos

PEDRO KUTNEY, AB

Gol e Voyage: reestilização leve por fora e mais conteúdo por dentro
Para tentar recuperar terreno perdido, aVolkswagen investiu R$ 363 milhões na atualização de dois de seus modelos mais vendidos no Brasil, Gol e Voyage, que após anos de liderança em seus segmentos cederam espaço para concorrentes mais modernos. Depois de 27 anos na posição número um do mercado brasileiro, o Gol perdeu o posto há dois anos e hoje é apenas o quinto hatch compacto mais vendido do País. O Voyage também ocupou as primeiras posições mas fechou 2015 na quarta colocação entre os sedãs pequenos. Para mudar esse cenário, a VW aposta na maior oferta de equipamentos e conectividade para ambos os carros, com preços mais baixos do que a concorrência pratica para veículos com o mesmo nível de equipamentos.

Jorge Portugal, vice-presidente de vendas de marketing da Volkswagen do Brasil, afirma que Gol e Voyage são os primeiros de uma nova safra de produtos que buscam atender com melhor custo-benefício as necessidades dos clientes, para tornar a marca novamente uma referência do mercado. O executivo diz que, para atingir esse objetivo, as margens foram sacrificadas. Com isso, os preços da nova versão do Gol estão, em média, 2,5% mais baratos, enquanto a tabela do Voyage baixou 5,7%.

Como exemplo, Portugal citou o preço da versão mais vendida hoje do Gol, a Trendline 1.0 equipada com os opcionais ar-condicionado e sistema elétrico de vidros, travas e retrovisores, que tinha preço sugerido de R$ 38.790 e, nos cálculos da montadora, deveria passar a R$ 39.600 com o novo motor 1.0 seis cavalos mais potente e outras atualizações. “Mas para o carro nesta configuração vamos cobrar R$ 37.690, ou R$ 1.910 a menos do que deveríamos estar cobrando”, destacou o executivo. O “desconto” projetado para o Voyage Trendine 1.0 é ainda maior, de R$ 3.520, considerando que o sedã custava R$ 46.090, deveria custar R$ 47.310 e será vendido a R$ 43.790.

Em uma comparação com os quatro concorrentes que hoje vendem mais do que o Gol (pela ordem, Chevrolet Onix, Fiat Palio, Hyundai HB20 e Ford Ka), todos na configuração mais demandada atualmente pelos clientes, incluindo ar-condicionado, direção assistida, trio elétrico e sistema de som, a Volkswagen afirma que seu hatch é de R$ 2 mil a R$ 5 mil mais barato. “Reposicionamos o carro, o custo-benefício é diferente”, afirma Henrique Sampaio, gerente de marketing de produto.

Os pacotes de opcionais estão mais concisos e menos confusos. A versão de entrada Trendline é bastante espartana, mas já vem de série com direção hidráulica, ajuste de altura do banco do motorista e acionamento elétrico de vidros dianteiros e travas. Os únicos opcionais são ar-condicionado e sistema de som. A opção intermediária Confortline já vem com tudo isso incluído e pode receber o pacote opcional de conectividade mais completo. “Estamos reduzindo os opcionais, é algo que o cliente não quer mais, porque não entra na valorização do carro”, explica Sampaio.

MENOS POR FORA E MAIS POR DENTRO

Os novos Gol e Voyage que chegam às concessionárias este mês passaram por uma leve reestilização externa e ganharam mais conteúdo interno. Por fora, as linhas foram quase que imperceptivelmente retocadas, com vincos reforçados para “alargar” o visual e mudanças maiores nos faróis e lanternas, que deixaram os modelos mais alinhados com o design global da Volkswagen.

Por dentro estão as grandes diferenças em relação à geração anterior (de 2012), com painel completamente novo, incluindo o quadro de instrumentos (cluster) com computador de bordo central multiconfigurável, além de sistema de infoentretenimento opcional que pode espelhar as funções do smartphone na tela central, por meio das interfaces Mirror Link, Apple Carplay e Android Auto. Na configuração mais completa, Gol e Voyage agora estão mais parecidos com os carros globais da VW.

Ambos agora têm a arquitetura eletroeletrônica global da VW, assim como já aconteceu com o Fox em 2015. Os carros podem receber sistema completo de conectividade e navegação GPS, com a instalação de dois tipos de tela sensível ao toque no centro do painel, que podem ser de série ou compradas como opcional, a depender da versão do modelo. Sinal dos tempos em que o celular virou parte do corpo humano, todas as versões de Gol e Voyage podem ter opcionalmente um suporte original de fábrica para fixar o smartphone em um pequeno pedestal no centro do painel.


Os quatro tipos de sistema de infoentretenimento oferecidos nos novos Gol e Voyage: da esquerda para a direita, Media, Media Plus, Composition Toch e Discover Nav

São quatro opções de sistema de infoentretenimento para os dois modelos. O mais básico é o Media, disponível apenas como opcional na versão de entrada Trendline. Sem tela, conjuga rádio AM/FM com entradas para reprodução de arquivos de som por SD Card, USB e auxiliar, além de conexão via Bluetooth e microfone para falar ao telefone celular. A versão intermediária Confortline já vem de série com o Media Plus, que acrescenta CD player, reprodução de iPod/iPhone via USB e o Parking System, com alarmes sonoros que ajudam a estacionar. Esta opção já vem preparada para receber comandos dos botões do volante multifuncional – opcional para a versão Confortline e de série na Highline.

Já o topo de linha Highline vem equipado com o sistema Composition Touch – que pode ser instalado opcionalmente nas versões Confortline. Tem todas as funções já citadas e tela sensível ao toque de cinco polegadas, que espelha funções do smartphone.

O sistema mais completo Discover Media tem navegador GPS e só pode ser agregado como opcional nos Gol e Voyage Confotline ou Highline. A tela tátil é maior, de 6,33 polegadas, e mostra o monitoramento do sensor de estacionamento, ajuste gráfico do som, interatividade por comandos de voz e pareamento de até dois celulares por Bluetooth, incluindo a leitura de mensagens SMS nos alto-falantes.

Para o lançamento, nos três próximos meses a Volkswagen vai vender com preços mais baixos a versão especial Gol Connect, que tem todos os equipamentos da opção Confortline mais o pacote completo de conectividade Discover Media. Esta versão também tem acabamento interno exclusivo, com apliques azulados, e uma cor externa única, Azul Lagoon. “Vamos fazer cerca de 700 unidades só para o lançamento”, promete Sampaio.

NOVO E VELHO MOTORES

As versões 1.0 dos novos Gol e Voyage agora usam só o novo e eficiente motor MSI, da família EA211, de três cilindros e 82 cavalos abastecido com etanol (ou 75 cv com gasolina), o mesmo que estreou em 2013 no Fox e em 2014 no Up!, com bloco e cabeçote de alumínio. Ele é 10% mais potente e 8% mais econômico do que o antigo motor 1.0 EA111 de quatro cilindros, que agora foi definitivamente aposentado pela Volkswagen no Brasil.

Já as versões 1.6 vão continuar a usar o velho powertrain quatro-cilindros EA111 de 104/101 cv, com bloco de ferro. Existe a opção de câmbio manual ou automatizado I-Motion. O novo 1.6 MSI quatro-cilindros EA211 de 120 cv, que já equipou o Gol Rally e é usado em algumas versões do Fox e Golf, não será mais oferecido na linha Gol e Voyage.

Também não está nos planos a oferta no Gol e Voyage do motor 1.0 turbinado que equipa o Up! TSI. “Avaliamos que o motor 1.6 EA111 atende 100% o que o mercado demanda para esse produto”, diz Sampaio.

APRENDIZADO

Desenvolvido no Brasil e lançado pela primeira vez em 1980, em seus 36 anos de mercado com 6,7 milhões de unidade vendidas no Brasil e 1 milhão exportadas para 60 países, o Gol é o carro mais produzido, vendido e exportado da história da indústria automobilística brasileira. Por isso o modelo serviu de plataforma de aprendizado para a engenharia brasileira da Volkswagen. “Nós aprendemos até hoje com o Gol e sua evolução. Sua robustez é usada como base de todo desenvolvimento no País”, afirma José Loureiro, gerente de desenvolvimento de produto.

Segundo Loureiro, não foi diferente desta vez. Foram 1,2 milhão de quilômetros rodados e milhares de horas de testes de laboratório feitos antes de lançar os novos Gol e Voyage, que se não demonstram grandes renovações ao olhar externo, passaram pelo pente-fino da engenharia. “O carro inteiro foi totalmente recertificado, refizemos todos os testes”, explica Loureiro.

A Volkswagen informa que o investimento de R$ 363 milhões para atualizar os dois modelos envolveu o desenvolvimento de engenharia veicular e de motor, aquisição de bens de capital para modernização do processo produtivo e treinamento dos trabalhadores. A área de montagem final das fábricas de Taubaté e Anchieta (São Bernardo do Campo) precisou de novos dispositivos para o encaixe da estrutura do novo painel que agrega as principais inovações tecnológicas.

Embora renovados e atualizados, os novos Gol e Voyage ainda são montados sobre a plataforma regional PQ24. Eles deverão cumprir uma espécie de mandato tampão pelos próximos dois anos, até que possam ser montados sobre a plataforma modular global MQB, sobre a qual podem ser feitos 43 modelos das marcas do Grupo Volkswagen, como Golf e Audi A3 que já são montados na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

Veja abaixo todos os preços dos novos Gol e Voyage:

GOL
• Trendline 1.0: R$ 34.890
• Trendline 1.6: R$ 40.190
• Confortline 1.0: R$ 42.690
• Confortline 1.6: R$ 47.490
• Confortline 1.6 I-Motion: R$ 50.790
• Highline 1.6: R$ 51.990
• Highline 1.6 I-Motion: R$ 55.290
• Connect 1.0: R$ 45.190
• Connect 1.6: R$ 49.990
• Connect 1.6 I-Motion: R$ 53.290

VOYAGE
• Trendline 1.0: R$ 40.990
• Trendline 1.6: R$ 44.590
• Confortline 1.0: R$ 46.490
• Confortline 1.6: R$ 49.790
• Confortline 1.6 I-Motion: R$ 53.090
• Highline 1.6: R$ 55.290
• Highline 1.6 I-Motion: R$ 58.590

Volare mostra novo miniônibus Cinco

Volare mostra novo miniônibus Cinco

Modelo com chassi próprio recebeu investimento superior a R$ 180 milhões

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23439/volare-mostra-novo-minionibus-cinco

REDAÇÃO AB

Linha dedicada ao modelo tem capacidade para até 40 unidades diárias
A Volare promete para este primeiro semestre o miniônibus Cinco, um modelo com chassi próprio e capacidade entre 13 e 20 passageiros a ser produzido na fábrica de São Mateus (ES). “O projeto custou cerca de R$ 80 milhões. Ele será montado em um novo galpão com 20 mil metros quadrados onde investimos mais de R$ 100 milhões”, afirma o diretor-geral da empresa, Gelson Zardo. A capacidade instalada é para 35 a 40 unidades por dia.

Como veículo de cinco toneladas de Peso Bruto Total (PBT), o modelo será beneficiado pela linha Finame. “Ainda não temos preços definidos, mas a intenção é que sejam competitivos em relação a Renault Master e Mercedes-Benz Sprinter”, diz Zardo. A Volare ainda não divulga ficha técnica completa do veículo, que tem altura máxima (considerando o ar-condicionado) próxima a 2,8 metros. As dimensões internas reveladas incluem altura de 1,93 m e largura de 1,91 m.

O motor será o Cummins ISF 2.8 de 140 cavalos Euro 5. Haverá versão Euro 3 para exportação. A transmissão escolhida foi uma Eaton de cinco marchas. A Dana fornecerá os eixos dianteiro e traseiro. A ideia de fabricar o próprio chassi em vez de comprá-lo da Agrale ou Mercedes teria vindo da necessidade de redução de peso e melhor adequação ao projeto: “Normalmente encarroçamos os chassis, mas desta vez precisávamos ‘enchassizar’ uma carroceria”, afirma o diretor de engenharia e design Roberto Poloni. Ele estima 300 a 400 quilos a menos no peso final pela utilização da estrutura dedicada ao novo veículo.

A carroceria é produzida com material plástico pelo processo SMC, iniciais de Sheet Mouldind Compound, que faz a pré-conformação a quente da resina, das fibras de reforço e outros componentes empregados, resultando em peças mais leves, uniformes e bem-acabadas que as de fibra de vidro convencionais. A nova geração do jipe Troller T4 lançada em 2014 também emprega esse processo.

A Volare fará versões de turismo, fretamento e escolar, para 13, 16 e 20 passageiros, respectivamente. “Poderá haver equilíbrio nas vendas das três versões ou volume um pouco maior para a de turismo”, estima Zardo. Automotive Business entrou numa unidade para 13 passageiros. Chamam a atenção a facilidade de acesso, a largura do corredor, a grande área envidraçada e o desenho atual do painel de instrumentos. O espaço traseiro para bagagens e os maleiros internos são generosos.

O modelo tem motor dianteiro e tração traseira. A lista de equipamentos terá rádio, navegador GPS, DVD player, câmera de ré e entradas USB e para cartão SD. A arquitetura eletrônica de chassi e carroceria conta com projeto interligado desenvolvido pela engenharia da Volare.

A fabricante pretende enviar o novo modelo para países como Peru, Chile e Colômbia. “Também queremos exportá-los, a partir de outubro, para a África do Sul”, diz o diretor-geral. O Volare não divulgou projeções de vendas durante a apresentação prévia do modelo por causa da retração de mercado, que no caso dos micro-ônibus foi de cerca de 60%, enquanto a queda média para os ônibus em 2015 foi de 38,9% em relação a 2014.

Ford de Camaçari terá 2 mil em layoff em março

Ford de Camaçari terá 2 mil em layoff em março

Trabalhadores fazem parte do terceiro turno, que será encerrado

http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23427/ford-de-camacari-tera-2-mil-em-layoff-em-marco

REDAÇÃO AB

Cerca de 2 mil trabalhadores da Ford de Camaçari (BA) entrarão em layoff no dia 14 de março. A suspensão temporária dos contratos de trabalho foi aprovada em assembleia dos metalúrgicos no início do mês como forma de impedir a demissão em massa dos funcionários do terceiro turno da unidade baiana.

Como ocorre em regra num layoff, os metalúrgicos ficarão afastados por cinco meses, período em que vão receber cursos de atualização profissional. O complexo Ford tem cerca de 9 mil colaboradores e a retração nas vendas também obrigou a companhia a dar férias coletivas para toda a unidade durante o mês de fevereiro.

A fábrica baiana produz a linha Ka, motores 1.0 de três cilindros e também o EcoSport, cujas vendas em 2015 recuaram 37,6% em relação ao ano anterior por causa do recuo do mercado e também pelo aumento da concorrência, que tirou dele a liderança entre os utilitários esportivos. O Ford terminou o ano passado na quarta posição, atrás de Honda HR-V, Jeep Renegade e Renault Duster.

Jaguar Land Rover amplia vendas globais em janeiro

Jaguar Land Rover amplia vendas globais em janeiro

Companhia começou o ano com aumento de 24% nas entregas

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23440/jaguar-land-rover-amplia-vendas-globais-em-janeiro

REDAÇÃO AB

A Jaguar Land Rover começou 2016 com bons resultados. A empresa ampliou em 24% as suas vendas globais em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado com a entrega de 46 mil veículos globalmente. A evolução foi de 65% na Europa, de 36% no Reino Unido, de 9% na América do Norte e de 5% na China. No mercado que a companhia chama de internacional, que inclui a América Latina, a alta chegou a 15%.

Entre as marcas, a Land Rover alcançou recorde para o mês, com 38 mil veículos vendidos, volume 20% superior ao registrado há um ano. O Brasil contribuiu com o resultado com a boa demanda pelo Discovery Sport. As vendas da marca no País cresceram 14,7%, para 735 unidades. Já a Jaguar teve o melhor resultado desde 2005, com 7,9 mil carros negociados em todo o mundo. No Brasil foram emplacadas 51 unidades em janeiro, com expansão de 112%.

“Sabemos que o mercado está sensível e, sem dúvida, estamos atentos aos movimentos do setor. Por isso, contar com resultados tão expressivos como os obtidos em janeiro nos faz acreditar ainda mais na recuperação da economia e no aquecimento gradual do mercado”, aponta em comunicado Ruben Barbosa, diretor de vendas da Jaguar Land Rover para América Latina e Caribe.

Vendas de importados caem 45,3% em janeiro

Vendas de importados caem 45,3% em janeiro

Foram emplacados pouco mais de 3,6 mil veículos no mês, aponta Abeifa

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23407/vendas-de-importados-caem-453-em-janeiro

REDAÇÃO AB

BMW Série 3 foi o modelo mais fabricado por uma associada da Abeifa em janeiro, com 247 unidades
As vendas de veículos importados pela Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – recuaram 45,3% em janeiro na comparação com idêntico mês do ano passado ao atingir volume de pouco maior que 3,6 mil unidades, de acordo com dados divulgados pela entidade.

Sobre dezembro de 2015, quando as associadas licenciaram 4,9 mil unidades, a queda foi um pouco menor, de 25,3%.

Segundo a entidade, o resultado do primeiro mês do ano reflete a mesma situação conjuntural que afetou o desempenho do mercado ao longo de 2015. Diante da incerteza dos cenários político e econômico, os consumidores continuam postergando suas compras e ponderando investimentos. Sobre os importados interferem de forma mais contundente a taxa de câmbio nos níveis atuais que continua impactando fortemente todas as atividades de importação.

“O ano começa no mesmo ritmo de 2015, com queda nas vendas, sinalizando que o consumidor ainda permanece refratário a investir e aguardando sinais nítidos de que haverá melhora da economia”, declara presidente da Abeifa, Marcel Visconde.

O desempenho da produção nacional de veículos das marcas associadas à Abeifa em janeiro também apresentou queda em relação ao mês de dezembro de 2015. As 634 unidades montadas por BMW, Chery e Suzuky produzidas no primeiro mês do ano representaram redução de 56,9 % sobre igual mês do ano passado. Deste total, 390 unidades são dos modelos BMW Série 1, Série 3, X1 e X3. Os Chery Celer hatch e sedã somaram 89 unidades fabricadas em janeiro, enquanto o jipinho Suzuki Jimny teve 155 unidades produzidas.

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