Produção de caminhões cai 50,5% em janeiro

Produção de caminhões cai 50,5% em janeiro

Setor montou apenas 4,1 mil unidades por causa da baixa demanda

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23393/producao-de-caminhoes-cai-505-em-janeiro

MÁRIO CURCIO, AB

Como reflexo de estoques elevados e fraca demanda, a produção de caminhões em janeiro foi de apenas 4,1 mil unidades, resultando em queda de 50,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os modelos com maior retração, de 59,7%, foram os semipesados.

Em unidades chama a atenção o baixo volume de semileves fabricado no mês, 90 unidades, com queda de 33,8%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

- Veja aqui os números da Anfavea

O recuo nos emplacamentos foi menor, 42,4%, decorrente de 4,4 mil unidades. “Como ocorre demora no emplacamento dos caminhões que precisam receber implemento, os resultados fracos de janeiro refletem o que ocorreu em outubro, quando houve a interrupção do Finame PSI”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini.

A menor queda em emplacamentos (-26,3) foi para os pesados. Segundo Saltini, isso ocorreu provavelmente porque o segmento (formado pelos cavalos mecânicos) não depende do implemento para ser emplacado.

Diante da dificuldade de elaborar um retrato preciso dos caminhões com os números de um único mês, Saltini diz: “Teremos uma visão mais clara em março, já que fevereiro tem menos dias úteis.”

EXPORTAÇÕES

Neste primeiro mês de 2016 o Brasil enviou 842 caminhões ao mercado externo. Apesar do esforço do País para exportar, o volume foi 28% menor que o anotado em janeiro do ano passado. Os maiores volumes foram de semipesados e pesados, com 254 e 290 unidades, respectivamente.

ÔNIBUS ACOMPANHAM RETRAÇÃO

A produção de ônibus em fevereiro somou pouco menos de 1,2 mil unidades, resultando em queda de 48,9% ante o mesmo mês de 2015. Em licenciamentos, as 1.033 levaram a recuo de 44,9%: “Teoricamente, teríamos para os ônibus um primeiro semestre com crescimento por causa das eleições. A queda indica que o poder público está ‘meio quebrado’, muitas licitações não ocorreram. E o setor privado estaria investindo menos, até pela insegurança por possíveis depredações decorrentes de reajustes de tarifa”, diz Saltini.

As exportações de ônibus em janeiro totalizaram 322 unidades, com alta de 13% sobre o mesmo mês do ano passado. O maior volume enviado foi de modelos urbanos, com 202 unidades e acréscimo de 32,9%.

Vendas de veículos têm queda de 39% em janeiro, aponta Fenabrave

Vendas de veículos têm queda de 39% em janeiro, aponta Fenabrave

Licenciamentos somaram 155,3 mil unidades, entre leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23370/vendas-de-veiculos-tem-queda-de-39-em-janeiro-aponta-fenabrave

REDAÇÃO AB

O ano já começou fora da curva para o mercado automotivo: as vendas de veículos tiveram queda de 39% no primeiro mês de 2016 ao somarem 155,3 mil unidades, entre leves e pesados, contra os 253,7 mil veículos registrados em igual período de 2015, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e divulgados na segunda-feira, 1º, pela Fenabrave, a associação dos concessionários. Sobre dezembro de 2015, os licenciamentos de janeiro foram 21,5% menores.

- Veja aqui os dados da Fenabrave.

A maior retração foi registrada pelo segmento de veículos pesados que engloba caminhões e ônibus. Com 5,6 mil unidades, sendo 4,3 mil caminhões, os licenciamentos ficaram 43,5% abaixo do verificado há um ano, quando o mercado absorveu 9,9 mil veículos. O índice de queda de 43% é o mesmo tanto para caminhões quanto para ônibus.

Já o emplacamento de leves que inclui automóveis e comerciais leves caiu em proporção um pouco menor menor, de 38,6%, para um total de 149,7 mil unidades, puxado pela queda de 51% dos comerciais leves, com 18,4 mil unidades sobre volume de 37,7 mil do ano anterior. Automóveis somaram 131,2 mil unidades, recuo de 36,3% no comparativo anual.

Em comunicado, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção, aponta fatores que influenciaram o desempenho neste início de ano:

“Começamos 2016 sem expectativa de crescimento, porém, os resultados de janeiro não devem ser balizadores para as projeções para o ano, pois este mês é atípico historicamente, e carrega aspectos negativos por algumas razões que não se repetem ao longo do ano. Como ocorre tradicionalmente no mês de dezembro, as promoções atrativas de final de ano se destacaram e os consumidores estavam com mais disponibilidade de recursos, em função do 13º salário, provocando alguma antecipação de compra. Esse aumento de demanda no fim do ano passado refletiu, diretamente, no baixo desempenho das vendas em janeiro deste ano, que já é um mês mais fraco em função das despesas extras das famílias, com matrículas e materiais escolares, impostos como IPVA, entre outros que inibem investimentos. Esse ano a retração de janeiro se mostrou ainda mais acentuada na comparação com o mesmo mês de 2015 porque, naquela época, ainda havia veículos disponíveis com redução do IPI, favorecendo o mercado.”

A Fenabrave estima mais uma queda anual após o tombo registrado em 2015 (leia aqui), embora espere certa acomodação do mercado.

“Faremos as revisões [das projeções] a cada três meses para que possamos avaliar melhor o comportamento do mercado e o viés da economia, mas acreditamos que o pior resultado ocorreu em 2015 e que este ano não deve trazer os mesmos níveis de queda”, argumenta Assumpção.

GM faz recall do Sonic por risco de incêndio

GM faz recall do Sonic por risco de incêndio

Convocação vale também para quem comprou peças na rede autorizada

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23363/gm-faz-recall-do-sonic-por-risco-de-incendio

REDAÇÃO AB

Convocação atinge hatches e sedãs feitos de 2012 a 2014
A possibilidade de vazamento de combustível em caso de capotamento e consequente risco de incêndio levou a GM a fazer um recall de modelos Sonic (hatch e sedã) fabricados entre 21 de janeiro de 2012 a 8 de março de 2014. O motivo é a utilização de um anel de vedação da bomba de combustível fora das especificações. A solução para o problema é a substituição do anel de vedação. O atendimento tem início imediato.

O defeito atinge unidades com numeração final de chassi entre CB058382 e ES637073. A convocação vale também para quem comprou bomba ou medidor de combustível, além do anel de vedação, em uma loja da Chevrolet para efetuar reparos fora da concessionária.

Os consumidores devem agendar uma visita à rede autorizada para substituição gratuita do componente. O tempo previsto é de uma hora e dez minutos. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.chevrolet.com.br ou no 0800 702-4200.

JAC Motors revê projeto de fábrica brasileira

JAC Motors revê projeto de fábrica brasileira

Companhia anuncia montagem do T5 e busca se adequar ao Inovar-Auto

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23367/jac-motors-reve-projeto-de-fabrica-brasileira

GIOVANNA RIATO, AB

Companhia pretende montar SUV no Brasil a partir de 2017
A JAC Motors enfim jogou a toalha do plano de construir fábrica para 100 mil carros por ano no Brasil. O projeto anunciado em 2011, que se arrasta desde então sem qualquer evolução, foi readequado. Agora a companhia confirma que pretende apenas montar veículos no Brasil a partir de kits importados da matriz chinesa, sem a pretensão de instalar linha de produção completa.

A planta terá capacidade para 20 mil unidades anuais, com início da operação previsto para o primeiro trimestre de 2017 com o utilitário esportivo T5. “Com volume menor, tivemos de abandonar a ideia de produzir carro barato e buscar melhor economia de escala com um SUV”, esclarece Eduardo Pincigher, diretor de assuntos corporativos da empresa no Brasil. Assim como o plano anterior, a unidade será instalada na Bahia. A empresa ainda pondera se vai construir a estrutura necessária no terreno que já tem na cidade de Camaçari ou se o melhor é alugar um espaço já pronto em outro município.

O T5 chega importado e começa a ser vendido antes da inauguração da unidade, em março deste ano, com preços que começam na faixa dos R$ 60 mil. O novo projeto demanda investimento de R$ 200 milhões, mais suave do que o aporte de R$ 1 bilhão necessário para o concretizar o plano anterior. Ao enxugar as ambições para a sua fábrica nacional, a empresa também alivia a burocracia envolvida no processo ao desfazer a sociedade com a matriz chinesa. “Por ser uma estatal, cada detalhe tinha de ser aprovado pelo governo chinês também. Isso atravancava o processo. Agora vamos conseguir andar mais rápido”, acredita Pincigher.

Segundo ele, o negócio continuará amparado pela matriz da empresa, que garantirá boa parte da infraestrutura, como máquinas e projetos de engenharia, mas caminhará de forma independente. A saída da parceria chinesa também reflete o tombo do mercado nacional de veículos, que levou junto a operação local da JAC Motors. Em 2011, ano em que fez sua estreia no Brasil, a empresa vendeu 3 mil carros em seu primeiro mês cheio de atividades, com apenas dois modelos no portfólio, o hatchback J3 e o sedã J3 Turin. Na época a meta era alcançar vendas anuais de 35 mil veículos. As coisas, no entanto, não evoluíram como o esperado e em 2015 a empresa terminou o ano com pouco mais de 5 mil carros emplacados, apesar de ter oito modelos na gama.

O convidativo mercado brasileiro, que seria a porta de entrada da JAC Motors para o ocidente na visão dos executivos da empresa na China, perdeu boa parte de seu brilho. Pincigher aponta que a região permanece importante no cenário automotivo global, mas o potencial fica para o longo prazo. “Ainda temos uma relação de número de habitantes por veículo menor do que a da Argentina, um território enorme e, portanto, a expectativa de voltar a ser um dos maiores mercados do mundo no futuro”, diz. Ele aponta que a marca quer garantir seu espaço, firmando-se entre as médias e grandes empresas do setor em volume de vendas na região.

INOVAR-AUTO AINDA É DESAFIO

Por mais que a JAC Motors defenda o potencial do mercado brasileiro, o fato é que a empresa tem mais um bom motivo para seguir com o plano de montar carros localmente, ainda que de forma mais tímida. A companhia precisa cumprir o compromisso com o governo firmado quando se habilitou como investidora no Inovar-Auto, regime automotivo que entrou em vigor em janeiro de 2013.

O programa impõe o adicional de 30 pontos porcentuais no IPI das empresas que não cumprirem algumas exigências, como atingir metas de eficiência energética. Além disso, a política industrial concede cota de 4,8 mil carros que pode ser importada anualmente sem a alíquota majorada. No caso das montadoras que se inscreveram com programas de investimento no Brasil, o Inovar-Auto concede crédito presumido de IPI para a importação de carros até que a produção local seja inaugurada. Este é um dos compromissos que podem ter influenciado a empresa a investir na montagem local mesmo com a queda do mercado.

“Temos feito reuniões com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para apresentar o novo projeto a eles e atender a todas as exigências”, conta Pincigher. Ele assegura que a companhia não tem preocupação com o crédito presumido de IPI, já que, com o volume de vendas mais baixo, a cota de importação de 4,8 mil unidades tem sido suficiente e não foi necessário recorrer ao volume adicional.

Com o projeto mais enxuto, a empresa pretende se adequar a outra categoria do Inovar-Auto: a de fabricante com baixo volume de produção, restrita a empresas com capacidade produtiva de até 35 mil unidades por ano. A estratégia é igual a usada pelas marcas premium BMW, Audi e Jaguar Land Rover para montar automóveis localmente sem a necessidade de atingir índice de conteúdo nacional tão elevado nos carros.

Para se habilitar nesta categoria, no entanto, é necessário investir R$ 17 mil em ativos fixos por unidade prevista para a capacidade produtiva, o que no caso da JAC Motors daria R$ 340 milhões, montante superior aos R$ 200 milhões que a empresa reserva para a operação. Desta forma, ainda deve demorar alguns meses para que a empresa chegue a um consenso com o governo sobre o projeto de fábrica nacional. Na prática, o novo anúncio da JAC Motors dá um horizonte mais realista para a marca no Brasil, mas ainda deixa margem para dúvidas sobre o potencial que o plano tem de se concretizar.

Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Índice de novembro atingiu 41,7%; faturamento do setor acumula 14,8% de queda

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23312/ociosidade-bate-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa no setor de autopeçasalcançou novo recorde ao atingir 41,7% em novembro, maior índice desde que a atual metodologia para medição foi adotada, em 2010. Foi o segundo mês consecutivo de recorde, com alta de 1,2 ponto porcentual sobre outubro. No confronto com os mesmos 11 meses de 2014 a ociosidade cresceu 5,84 pontos porcentuais. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As vendas de autopeças no acumulado até novembro registraram queda de 14,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento mensal do Sindipeças feito com 64 empresas associadas que representam 26,5% do total faturado.

- Veja aqui o estudo do Sindipeças

As vendas para montadoras e as intrassetoriais caíram, respectivamente, 25,2% e 27,6%. As exportações cresceram 17,2% em reais. No entanto, caem 16,4% se o valor for convertido em dólares. O segmento da reposição cresceu 4,1% no período e em novembro representou 19,1% do faturamento, três pontos a mais do que em janeiro.

O emprego nacional no setor recuou 11,9% na comparação com o intervalo janeiro-novembro de 2014.

VW moderniza Pinhais para montar novo Golf

VW moderniza Pinhais para montar novo Golf

Mudanças permitem produção do hatch na mesma linha da família Fox

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23328/vw-moderniza-pinhais-para-montar-novo-golf

REDAÇÃO AB

A Volkswagen investiu na modernização da fábrica de São José dos Pinhais (PR) com a ampliação de áreas produtivas e a instalação de novos equipamentos para a fabricação da versão brasileira da sétima geração do Golf, que começou a ser produzido no fim de 2015 na unidade paranaense. A planta tem agora um novo setor de armação de carrocerias (solda) que proporciona economia de até 30% no consumo de energia em comparação com processos anteriores.

As mudanças permitem que os modelos da família Fox e o novo Golf sejam montados na mesma linha. Mais de 2 mil empregados participaram de programas de qualificação para todos os postos de trabalho envolvidos na fabricação do Golf 7.

“Mesmo nesse cenário econômico desafiador, estamos mantendo nossos investimentos no desenvolvimento de novos produtos”, afirmou o CEO e presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels. O novo Golf é fabricado sobre a plataforma modular MQB (Matriz Modular Transversal), nova arquitetura para a produção de veículos já aplicada em modelos globais como o Passat e o Golf Variant. O conceito consiste na padronização do processo de manufatura de diversos carros nas fábricas do Grupo VW, estabelecendo, por exemplo, a mesma sequência de montagem e proporcionando como grande vantagem a redução do tempo de produção dos veículos.

A MQB também permite compartilhar a base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos, como hatches e sedãs de tamanhos distintos. Essa base foi desenvolvida seguindo preceitos de baixo peso, utilizando aços de alta resistência que permitem aumentar a segurança e reduzir o peso total do carro. A combinação de dimensões padronizadas e variáveis, outro benefício da MQB, também reduz a complexidade da produção, gerando melhora substancial no processo produtivo e economia de escala.

MODERNIZAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DO GOLF

Segundo a VW, todas as áreas produtivas receberam investimentos para voltar a montar o Golf em São José dos Pinhais, agora na sétima geração (a unidade paranaense foi inaugurada em 1999 justamente com a produção do Golf de terceira gerão deixou de fabricar o modelo na quarta, em 2013, quando na Europa já se fazia a sexta).

No setor de armação foi instalada uma linha com 168 robôs de última geração. Entre os novos equipamentos estão soldas a laser, que unem as peças por um feixe de luz, e um novo Eco Framer, equipamento que assegura a geometria correta da carroceria, com precisão de décimos de milímetro, o que traz vantagens qualitativas.

Os robôs são mais rápidos, menores, mais precisos e têm controles digitais de alta eficiência, o que resulta em economia de energia. Por conta disso, são 25% mais eficientes energeticamente se comparados à geração anterior. Ainda na armação, foram instaladas 145 pinças servopneumáticas utilizadas no processo de solda da carroceria, que são mais rápidas e 30% mais eficientes energeticamente. Elas também garantem 99% da eficiência do processo de união das peças, por meio de sistemas que já fazem a avaliação dos pontos trabalhados, no momento da solda.

Os geradores da nova cabine de solda a laser, onde é realizada a união do teto e das laterais do veículo, consomem 15% da energia gasta pela tecnologia anterior.

A seção de pintura também ganhou uma nova linha com robôs mais modernos para aplicação de selante PVC, primer e verniz. São itens que resultam em maior qualidade no processo produtivo.

Na área de montagem final dos veículos, a principal mudança ocorreu no trecho em que a carroceria recebe o conjunto motriz (motor, transmissão e suspensão). Foi adotado um novo procedimento para que os modelos da família Fox e o novo Golf sejam montados na mesma linha. O sistema confere mais precisão ao processo e a rastreabilidade dos apertos de todos os parafusos utilizados nessa etapa. Para a instalação da nova linha rodante (Fahrwerk, em alemão) foram trazidos mais de 60 contêineres com equipamentos da Alemanha, entre eles robôs de parafusamento, parafusadeiras, placas de montagem do conjunto motriz, elevadores de placas, mesas de transferência, manipuladores e sistemas de controle eletrônico.

A área do Fahrwerk é subdividida em três principais processos: primeiro ocorre a montagem do motor com câmbio e todos os periféricos do conjunto motriz. Em seguida é feita a pré-montagem do chassi (eixos, tanque de combustível, suspensão, escapamento) e depois a união da parte motriz (motor, transmissão e suspensão). Com o novo Fahrwerk, a unidade paranaense está alinhada à nova estratégia global da marca (MQB) e a linha de montagem, preparada para fabricar novos produtos dentro deste conceito.

FÁBRICA DIGITAL

O projeto para a fabricação do Golf em São José dos Pinhais foi desenvolvido com auxílio da Fábrica Digital, tecnologia do grupo que consiste em um conjunto de softwares adaptados para simular virtualmente em computadores todos os processos produtivos antes da implementação física das máquinas. Essa solução foi utilizada na maior parte dos processos de adaptação da fábrica do Paraná, evitando um total de gastos de cerca de R$ 4 milhões.

Segundo a VW, a unidade de São José dos Pinhais emprega mais de 3 mil pessoas. Além do Golf e da linha Fox, começou a produzir lá o Audi A3 Sedan e fará também o Audi Q3 ainda este ano.

LINHA DO TEMPO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

1999 – Inauguração da fábrica, com a produção do Golf e do Audi A3;
2003 – Lançamento do Fox;
2005 – Lançamento do CrossFox;
2010 – 1 milhão de Fox produzidos;
2011 – 500 mil Golf produzidos e início da montagem da SpaceFox;
2012 – 2 milhões de veículos produzidos;
2015 – Início da fabricação do Audi A3 Sedan;
2016 – Volta da produção do Golf

Fiat vai parar produção em Betim por 20 dias

Fiat vai parar produção em Betim por 20 dias

Montadora concederá férias coletivas a partir do dia 27 para ajustar estoque

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23321/fiat-vai-parar-producao-em-betim-por-20-dias

A fábrica da Fiat em Betim (MG) vai parar por mais 20 dias a partir da próxima quarta-feira, 27, informa em comunicado divulgado na sexta-feira, 22. Segundo a montadora, durante este período de férias coletivas apenas uma linha deprodução manterá suas atividades e que a medida tem por objetivo o de “ajustar a produção à demanda de mercado”.

De acordo com o sindicato dos metalúrgicos de Betim e região, o complexo industrial vai paralisar as áreas de pintura, funilaria e de motores durante este período.

A Fiat não informa o número de funcionários que entrarão em férias, mas o sindicato calcula que com essa nova parada, 75% dos empregados ficarão em casa, representando cerca de 13,5 mil dos quase 19 mil funcionários que trabalham na unidade.

Apesar de encerrar 2015 mantendo a liderança de mercado pelo 14º ano consecutivo, a Fiat foi a marca que mais perdeu participação nas vendas do ano, caindo para 17,7%, fatia 3,24 pontos porcentuais menor que a verificada no ano anterior. Na comparação anual, a marca que não teve nenhum lançamento importante em 2015 viu suas vendas recuarem 37,1%, índice bem acima da média do mercado, que caiu 25,6% (leia aqui).

 

Indústria de carros quer renovação da frota para “salvar” 2016

Indústria de carros quer renovação da frota para “salvar” 2016

FONTE: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/15/industria-de-carros-quer-renovacao-da-frota-para-salvar-2016.htm

Previsões para o mercado interno de veículos (incluídos leves e pesados) em 2016 são desanimadoras. Todos os números, qualquer que seja a fonte, permanecem negativos. Fenabrave (associação de lojistas) espera menos 5,9%; Anfavea (que reúne as fabricantes), menos 7,5%;  e a média em uma pesquisa entre jornalistas do setor, menos 9,4%. Produção deve ficar estagnada, apesar de previstos 8% de aumento nas exportações.

Ainda assim, Fenabrave está otimista quanto ao anúncio em breve do plano de renovação de frota. O maior problema é encontrar sustentação financeira, pois o governo federal permanece exaurido no seu balanço fiscal.

Para caminhões com mais de 30 anos a ideia é trocar por outro menos usado. Quanto a automóveis e motos com mais de 15 anos, é partir para um zero-quilômetro. O carro seria reciclado ou sucateado e o interessado receberia um crédito.

Em planos semelhantes, na Europa e Estados Unidos, os governos sempre entraram com dinheiro para estimular o consumidor. Também no exterior há inspeção técnica veicular (emissões e de segurança) e toda uma cadeia de reciclagem. Essa infraestrutura, praticamente inexiste aqui. O ministro Armando Monteiro acenou que algo sairá da cartola. Tomara que não seja um coelho…

AFP

Uma das primeiras medidas de Barack Obama na Casa Branca, ainda no primeiro mandato, foi liberar de US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões à época, R$ 4 bi atualmente) em bônus para troca de carros “beberrões” (“cash-for-guzzlers bill”, em inglês). Apesar do incentivo, o público não mudou muito de hábito

Preços vão subir

Contrariamente ao esperado, o aumento nominal das tabelas ficou abaixo do índice de inflação (IPCA), sem contar bônus e descontos, segundo a Anfavea. Vários importadores deixaram de repassar a desvalorização cambial, mas certamente o farão este ano.

Quebra de escala de produção também deverá ser repassada aos preços este ano e talvez ultrapasse a inflação pela primeira vez em mais de 10 anos.

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23261/investimentos-de-montadoras-somam-r-36-bi-no-brasil

14 empresas do setor têm aportes programados entre 2012 e 2024

SUELI REIS, AB

Desde 2012 e até 2024 as montadoras têm programas de investimentos que somam quase R$ 36 bilhões a serem aportados em suas operações no Brasil, incluindo empresas que já operam no País e os das que já preparam suas instalações locais. Esta é a soma atualizada dos projetos anunciados pelas companhias em um levantamento exclusivo de Automotive Business que relaciona os valores que ainda estão em curso. Deste total, são estimados R$ 33,7 bilhões de empresas já instaladas no País.

- Veja aqui o relatório completo dos Investimentos das fabricantes no Brasil.

O total já inclui o anúncio mais recente do setor que partiu da Nissan já no primeiro dia útil de 2016 ao confirmar R$ 750 milhões até 2018 para ampliação da capacidade industrial de Resende (RJ) para a produção do SUV Kicks (leia aqui).

Sua parceira de Aliança, a Renault, mantém o investimento de maior prazo no Brasil: são R$ 740 milhões entre 2014 e 2024. Pelos planos, são R$ 500 milhões até 2019 para o desenvolvimento e produção local de dois novos veículos em São José dos Pinhais (PR) e os demais R$ 240 milhões a serem utilizados em até oito anos para a construção do centro de distribuição de peças em Quatro Barras, também no Paraná.

Mas parte do montante total previsto para o setor no País se encerra ainda este ano, caso dos R$ 650 milhões da Iveco que desde 2014 estão ampliando o índice de nacionalização dos produtos da marca, além de sustentar a modernização dos processos industriais da fábrica de Sete Lagoas (MG) e dos projetos da área de pesquisa e desenvolvimento também localizados no complexo mineiro.

Da MAN Latin America, o ciclo de R$ 1 bilhão anunciados pela empresa para diversificação de portfólio, modernização e ampliação da unidade de Resende (RJ) também está previsto para ser concluído em 2016, bem como o R$ 1,145 bilhão previsto pela Toyota, sendo que a maior fatia, de R$ 1 bilhão, vai para a construção da planta de motores e transmissões em Porto Feliz (SP), com capacidade para 200 mil unidades por ano e cuja inauguração está prevista para este primeiro semestre (leia aqui).

Com a atualização dos investimentos, saíram da lista os ciclos que encerraram em 2015, caso dos R$ 525 milhões da Audi dedicados à sua linha de montagem compartilhada com a Volkswagen dentro do complexo da em São José dos Pinhais (PR) e que começou a operar no fim do ano passado (leia aqui).

O mesmo caso se aplica aos R$ 530 milhões da BMW com a fábrica de Araquari (SC) que completou seu primeiro ano de operações em setembro de 2015 (leia aqui). Também encerraram seus ciclos de investimento em 2015 a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Ford, Honda, Mercedes-Benz (caminhões), PSA Peugeot Citroën e Volvo.

A Chery voltou para a lista após concluir em 2014 seu primeiro investimento no Brasil de US$ 530 milhões para instalação das fábricas de veículos e de motores em Jacareí (SP). Em julho de 2015 a empresa anunciou outros US$ 100 milhões – equivalentes a R$ 346,6 milhões – para a produção do SUV Tiggo na planta brasileira. Serão produzidas três gerações do modelo, duas delas a partir do segundo semestre deste ano (leia aqui).

Entre as empresas que anunciaram investimentos no Brasil, mas que ainda não operam, o total é estimado em R$ 2,27 bilhões. O volume considera os R$ 750 milhões utilizados para erguer a fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ), cuja inauguração é prevista para este ano. Também são considerados R$ 1,28 bilhão por parte da BYD para a fabricação de ônibus elétricos e para os quais já destinou R$ 250 milhões na nova unidade de Campinas (SP), operante desde novembro passado (leia aqui). Os R$ 300 milhões anunciados pela Foton para erguer no País uma planta de caminhões da marca chinesa em Guaíba (RS) também foram incluídos neste total, mas a construção sequer foi iniciada.

No relatório foram excluídos investimentos que chegaram a ser anunciados, mas que pararam no tempo, caso da JAC Motors, que tirou o pé do acelerador com relação a construção de sua fábrica em Camaçari (BA), prometida desde 2011. Em outubro de 2015, a empresa informou à reportagem de Automotive Business que ainda aguardava o empréstimo de R$ 120 milhões aprovado há mais de um ano pela Desenbahia, agência de fomento do Estado, para começar as obras (leia aqui).

Também ficou de fora o aporte de R$ 400 milhões da Metro-Shacman, que previa construir uma unidade produtiva de caminhões em Tatuí (SP) e começar a operar em 2015, além dos R$ 300 milhões da Sinotruk, que poderiam chegar a R$ 1 bilhão, segundo a empresa, mas que ainda não foi concretizado. Em agosto do ano passado a empresa de origem chinesa protocolou no MDIC um pedido de prorrogação de prazo para o início das obras de sua fábrica de caminhões em Lages (SC). Naquela época, a montadora informou que espera começar a produção local no primeiro trimestre de 2017 (leia aqui).

Vendas financiadas de veículos recuam 17% em 2015

Vendas financiadas de veículos recuam 17% em 2015

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23278/vendas-financiadas-de-veiculos-recuam-17-em-2015

Resultado é puxado pela queda de 26% no mercado de novos

REDAÇÃO AB

O total de financiamentos de veículos em 2015 atingiu volume de 5,31 milhões de unidades, entre novos e usados, representando queda de 16,9% na comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no País.

O mercado de zero-quilômetro cravou queda expressiva de 26% das vendas a prazo no período, para 2,33 milhões de unidades, enquanto o de usados, embora com índice muito melhor, recuou 8%, para 2,97 milhões de veículos.

“A situação econômica do Brasil em 2015 não inspirou a confiança no consumidor para a compra do veículo financiado. A queda da renda real e o aumento do desemprego foram fatores-chave para a deterioração da confiança”, afirma em nota o gerente de relações institucionais e inteligência de mercado na Cetip, Marcus Lavorato.

Entre os veículos novos, o financiamento de pesados foi o que mais caiu em 2015 com retração de 54,1%, para pouco mais de 78,8 mil unidades. Leves e motocicletas tiveram quedas correspondentes a 29,3% e 12,9%, respectivamente, para 1,44 milhão entre automóveis e comerciais leves e 812,3 mil motos.

Para os usados, a queda dos financiamentos também foi puxada pelos pesados, que inclui caminhões e ônibus, cujo volume de 2015 ficou 9,6% abaixo do resultado verificado no ano anterior, para 130,2 mil unidades. Em leves, as vendas de usados a prazo fecharam com 2,72 milhões de unidades, 8% menos na mesma base de comparação. No setor de motos usadas o volume de 105,4 mil foi 4,6% menor.

O crédito direto ao consumidor (CDC) continuou como a modalidade preferida dos consumidores que optaram por financiar seus veículos em 2015, com participação de 82% das operações realizadas no período. Consórcio e leasing responderam por 14,6% e 1,8%, respectivamente.

Veja abaixo o total de crédito contratado por meio de cada modalidade:


Fonte: Cetip

1 10 11 12 13 14 15