Os benefícios do aluguel de frotas são vários como redução de custos da ordem de 25%, a empresa fica livre dos trabalhos de gestão da frota e essa gestão passa a ser feita pela locadora de forma muito mais profissional e racional. Veja mais alguns benefícios:
Foto: DINO
• Manutenção por conta da locadora
• Impostos, taxas e outros por conta da locadora
• Emplacamento e licenciamento por conta da locadora
• Carro reserva
• Atendimento nacional
• Não há perdas com depreciação dos veículos
• Gestão profissional da frota
• Renovação periódica da frota
• Não há preocupação com desmobilização da frota e venda de usados
• Entre outros benefícios fiscais que contribuem na redução dos custos
Será um dos destaques da 12ª Eletrolar Show, no estande da Elektra
Maior feira de consumo de bens duráveis da América Latina será realizada 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
A Elektra Motors, que desde o final do ano passado comercializa os veículos da marca Tesla no Brasil, confirmou participação na 12ª Eletrolar Show. Em seu estande, a loja de luxo apresentará um modelo do portfólio da companhia americana especializada em automóveis movidos por tração elétrica.
Para a feira, a Elektra, que trabalha com veículos elétricos e sustentáveis e é pioneira nesse segmento em São Paulo, levará também suas scooters (bicicletas elétricas). “Na Eletrolar Show, nossa expectativa é divulgar a marca, fechar vendas e fazer novas parcerias”, diz a diretora comercial da empresa, Monique Angeli.
Os veículos elétricos, assim como os modelos autônomos, têm chamado a atenção nos últimos anos, tanto que o segmento automotivo vem ganhando cada vez mais espaço nas feiras globais de tecnologia. Em um momento em que o mundo todo discute fontes de energia limpa, esse é um mercado com grande potencial a ser explorado.
Junto com essa novidade, a Eletrolar Show reunirá, de 17 a 20 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo, 10 mil produtos de 700 marcas, que serão vistos por 29 mil executivos de compras do grande, médio e pequeno varejo, que respondem por 30 mil pontos de venda em todo o Brasil. O evento terá, também, a participação de 800 compradores de grandes redes do Brasil que não têm sede em São Paulo, e 200 da América do Sul, que virão da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Venezuela para a feira, com o patrocínio do Grupo Eletrolar.
Serviço:
Eletrolar Show 2017 “12ª Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos, Celulares e TI”
Data: 17 a 20 de julho de 2017, das 13h às 21h
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387
Realização: Grupo Eletrolar
Site: www.eletrolarshow.com.br
Eletrolar Show – Maior feira B2B da América Latina
www.eletrolarshow.com.br
Maior feira B2B da América Latina … 12/05/2017 LELONG quer ampliar número de clientes na Eletrolar Show. A empresa expõe na feira pela terceira vez, motivada …
Registrada em Berlim, começou sua trajetória com produção do Fusca
REDAÇÃO AB
Em 28 de maio de 1937, há 80 anos, era registrada em Berlim a “Companhia para preparar o caminho do carro do povo alemão”, um nome bastante incomum e aos moldes do genuíno idioma alemão. Posteriormente, a empresa recebia uma denominação mais simples, cujo significado é carro do povo, ou Volkswagen, que protagonizou o conceito de carro popular.
A trajetória como montadora começa um ano depois, em maio de 1938, com a construção de uma fábrica no canal Mittelland, em Wolfsburg, cidade-sede da companhia até hoje. De lá sairia o Tipo 1, o primeiro projeto de veículo conhecido como KdF-Wagen, mas a produção do primeiro lote com 630 veículos ficou apenas na promessa até 1945, uma vez que o local foi utilizado para fabricar armamentos e veículos utilitários militares, os Kübelwagen, para uso durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o fim da guerra e a queda de Berlim, os britânicos assumiram a responsabilidade da fábrica, da cidade e da definição sobre o curso da planta de Wolfsburg, então bastante danificada pelos bombardeios aliados. Eles então se comprometeram com a reconstrução do local e em dezembro de 1945 começaram a produzir o Tipo 1, o primeiro lote com 55 veículos e que logo passou a se chamar Käfer (besouro). Dois anos depois, em 1947, o modelo começou a ser exportado, tendo a Holanda como primeiro destino, com cinco unidades.
A administração britânica efetivamente transformou a Volkswagen em uma empresa civil. Em outubro de 1949 os britânicos entregaram o comando da fábrica ao governo alemão, o Estado de Baixa Saxônia ficou responsável pela administração da empresa – e até hoje é um dos acionistas do grupo. O Volkswagen Fusca e a Kombi decisivamente moldaram a expansão da marca em todo o mundo.
A demanda elevada para ambos os modelos conduziu à construção de mais fábricas: em 1956, a Kombi passou a ser produzida em Hannover, as transmissões em Kassel, os eixos e ferramentais em Braunschweig e a planta em Emden foi construída para sustentar as exportações.
Em 1952, a Volkswagen estabeleceu no Canadá sua primeira filial para vendas fora da Alemanha, seguida pela subsidiária no Brasil, em 1953. Em 1960, a companhia foi privatizada, o governo vendeu sua participação majoritária, tornando a Volkswagen uma sociedade anônima. Naquela época, a empresa já tinha pouco mais de 64 mil funcionários e produzia cerca de 888,5 mil veículos por ano.
Em 1965, a Volkswagen começou a tomar rumo para se consolidar como grupo ao adquirir a Auto Union, que se fundiu com a NSU Motorenwerke em 1969 para formar a Audi de hoje. Outras marcas foram compradas a partir de meados da década de 1980: Seat (1986), Skoda (1991), Bentley (1998), Bugatti (1998), Lamborghini (1998), Porsche (2009), MAN (2011), Ducati (2015). Além disso, o grupo conta com a divisão financeira Volkswagen Financial Services, que reúne operações e todos os serviços financeiros, como Banco Volkswagen. Em dezembro de 2016, o grupo criou a divisão Moia, focado em serviços de mobilidade para o futuro (leia aqui).
Em 1985 a empresa expandiu sua presença global com a entrada no mercado chinês, onde produziu o primeiro modelo ainda no mesmo ano em parceria com uma montadora local. Atualmente, a Volkswagen mantém duas joint ventures na China e com a terceira em fase de negociação.
Após anos de crescimento contínuo, a empresa se viu obrigada a realinhar sua postura e gestão com o desencadeamento do escândalo que ficou conhecido como dieselgate, no qual a Volkswagen admitiu o uso de software que burlava os testes de emissões em cerca de 11 milhões de veículos movidos a diesel vendidos principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Tal escândalo custou o cargo de inúmeros envolvidos com a fraude, incluindo o de Martin Winterkorn, CEO e chairman na época. O dieselgate já custou cerca de US$ 25 bilhões aos cofres da montadora só nos Estados Unidos, pelo menos até agora.
Com isso, a Volkswagen nomeou novo corpo diretivo, conduziu Mathias Müller como novo CEO e divulgou o novo plano estratégico Together – Strategy 2025, focado em mobilidade sustentável para o futuro, baseado em soluções de digitalização, mobilidade elétrica, condução autônoma e novos serviços de conexão entre pessoas e veículo
Com redução no consumo superior a 15%, empresas já têm desconto no IPI
GIOVANNA RIATO E PEDRO KUTNEY, AB
Ka garantiu a média de eficiência para a Ford
Ford, Nissan e Audi foram as primeiras fabricantes de veículos a encarar a medição antecipada de eficiência energética para obter desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, conforme prevê o Inovar-Auto, e desde janeiro passado já abatem um ponto porcentual do tributo de todos os modelos que vendem no País. As empresas aferiram consumo de combustível e emissões antes de outubro de 2016, a primeira oportunidade prevista pelo programa para antecipar o benefício – a segunda é até 1º de outubro deste ano, já que o regime automotivo termina no fim de 2017. As montadoras fizeram a medição antes porque tinham bons resultados para mostrar: na média de todos os carros que vendem, as três reduziram o consumo em no mínimo 15% na comparação com os números mensurados em 2012.
O resultado rendeu desconto de um ponto porcentual no IPI para as três companhias até 2020, desde que sejam feitas medições anuais para garantir que elas se mantenham dentro do bom patamar de consumo. A melhoria mínima imposta pelo Inovar-Auto é de 12% (média de 1,82 MJ/km considerando o peso médio da frota brasileiro de veículos leves, de 1,21 tonelada). Este índice não garante qualquer incentivo adicional às empresas, apenas a isenção de multas por carro vendido acima da meta de consumo. Só recebem desconto as montadoras que melhoram o consumo em 15% ou mais, como a Ford, a Nissan e a Audi. A meta mais desafiadora, no entanto, é a redução de 18,8% (média 1,64 MJ/km), que garante desconto de dois pontos no IPI.
O Inovar-Auto foi desenhado para estimular o desenvolvimento da indústria automotiva brasileira além, claro, de restringir o mercado para importadores de veículos, colocando certa pressão para a instalação de fábricas locais. Enquanto é questionável que alguns objetivos do programa tenham sido alcançados – como o adensamento da cadeia produtiva, que inclui a produção de autopeças – a melhoria da eficiência energética dos carros vendidos no Brasil é uma das grandes conquistas. Pela legislação, as montadoras que não cumprirem o acordo de elevar a eficiência pagarão multas pesadas, que podem chegar a R$ 8 mil por veículo emplacado.
CARROS MAIS EFICIENTES COM BOM VOLUME DE VENDAS
A Ford, a Nissan e a Audi buscaram redução adicional no IPI para melhorar a competitividade de suas operações locais. Ao fazer a medição ainda em 2016, as montadoras começaram a usufruir do benefício já em 2017, antes das empresas que deixaram para passar pela auditoria apenas este ano e, portanto, só receberão o desconto (ou multas) a partir de 2018. A receita das três marcas para conquistar a isenção da alíquota foi a mesma: equipar seus carros de maior volume de vendas com tecnologia para diminuir o consumo de combustível.
Na Audi este esforço começou com a produção nacional do A3 Sedan e do SUV Q3. Em 2013 estes modelos eram responsáveis por 40% das vendas de carros da marca no Brasil, participação que subiu para 70% em 2016, segundo o diretor de relações governamentais Roberto Braun. Os modelos são equipados com motores eficientes 1.4 flex, de 150 cv, e 2.0 a gasolina, que oferece até 220 cv, com turboalimentação e injeção direta de combustível. Além disso, todos vêm de série com recursos como start-stop, que desliga o motor em pequenas paradas no trânsito para reduzir o consumo de combustível, e monitoramento da pressão dos pneus, recurso que tem o mesmo propósito: cortar o gasto energético.
O Inovar-Auto prevê bônus para carros equipados de série com tecnologias como estas, que garantem redução no consumo e nas emissões especialmente no uso urbano do anda-e-para das cidades, o que não pode ser detectado em ciclo normal de testes. Assim, os recursos rendem desconto em megajoules por quilômetros nos números aferidos. O outro pilar em que a Audi se apoiou para superar os 15% de redução no consumo de combustível foi o lançamento do novo A4, em abril de 2016. O modelo, destaca Braun, reduziu em 22% o consumo de combustível na comparação com a geração anterior.
O Ka praticamente garantiu sozinho a superação da meta para a Ford. O modelo lançado em 2014 é equipado com o eficiente motor 1.0 de três cilindros bicombustível de até 85 cv e conta com direção elétrica de série, que puxa o resultado ainda mais para baixo. As medições do programa de etiquetagem veicular do Inmetro feitas em 2016 indicam que o Ka SE tem consumo de apenas 1,49 MJ/km, resultado bem inferior ao mínimo necessário (em torno de 1,60 MJ/km considerando o peso de 1.020 kg do Ka) para a empresa convergir para a meta de eficiência energética do Inovar-Auto. O número bastaria, inclusive, para a companhia alcançar o desconto de dois pontos porcentuais no IPI. Isso, claro, se este fosse o único modelo da marca à venda no Brasil. Outros carros puxaram a medida para cima.
De qualquer forma, a eficiência do Ka combinada ao seu bom volume de vendas garantiu a boa média de consumo de combustível da frota da Ford emplacada no País. O modelo foi o terceiro carro mais vendido do Brasil em 2016, com 76,6 mil unidades, volume que equivale a 42% do total emplacado no ano pela fabricante.
Mesmo com números de vendas mais tímidos, a Nissan conquistou o desconto adicional de um ponto no IPI com o March e o Versa, que chegam ao mercado com opções 1.0 de três cilindros e 1.6 de quatro cilindros. Juntos, os dois carros somaram 40,1 mil emplacamentos em 2016, volume que equivale a mais de 60% do total vendido pela Nissan no Brasil.
Pesquisa da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), revela que 616 empresas do setor de locação de veículos operam atualmente em Pernambuco. Juntas, essas locadoras possuem 18.713 veículos emplacados no estado, equivalentes a 30,40% da frota disponível para o aluguel em toda a região Nordeste.
Foi a primeira vez, que a ABLA utilizou dados estatísticos de frota fornecidos diretamente pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). Trata-se de uma empresa autorizada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e que é também a maior empresa pública de tecnologia da informação do mundo.
Das 616 locadoras ativas em Pernambuco (20,18% do total de locadoras da região Nordeste), 501 alugam veículos sem motorista, enquanto 115 atuam prestando o serviço de aluguel incluindo o motorista. Das 616 empresas pernambucanas, 415 são de pequeno porte, com até nove veículos na frota. As locadoras de médio e grande porte no estado somam 201 empresas.
João Regue ira, diretor da ABLA em Pernambuco, diz que em termos nacionais o setor de locação de veículos já é responsável por comprar quase 11% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos por ano no Brasil. “As empresas de locação são as maiores clientes das montadoras que trabalham no país”, diz Regueira.
Do total de 18.713 veículos reunidos nas locadoras pernambucanas, a maior parte está nas empresas que fazem o aluguel sem motorista. Essas empresas têm 18.203 veículos, enquanto as locadoras que atuam prestando o serviço com motorista reúnem uma frota de 510 veículos em Pernambuco.
O faturamento nacional com a locação de automóveis e comerciais leves atingiu R$ 12,1 bilhões no ano passado. Conforme a pesquisa há 11.199 empresas de locação de veículos ativas junto à Receita Federal, com frota de pelo menos um veículo registrado em sua propriedade nos órgãos competentes de Trânsito.
Outro dado interessante. Das 11.199 empresas de locação ativas, 3.150 (28, 1%) são locadoras com frota superior a nove veículos, enquanto 8.049 locadoras (71, 9%) possuem frota entre um e até nove veículos.
A terceirização de frotas (45%), que é o aluguel de frotas inteiras para empresas e órgãos públicos e também para empresas da iniciativa privada, teve a maior participação no faturamento de R$ 12,1 bilhões do setor. O aluguel para turismo de lazer (25%) e a locação de veículos para profissionais em viagens de negócios (17%) completaram os nichos mais importantes para o para a locação em 2016.
No Brasil, a frota total das locadoras soma 660.277 unidades (incluídos também ônibus, micro-ônibus, caminhões e motos). Fiat e Chrysler (24,23%), Volkswagen (19,23%), General Motors (15,03%), Renault (13,5%) e Ford (11,13%) são as montadoras que possuem maior participação nessa frota.
Os modelos econômicos (carros populares, “de entrada”) representam 44, 99% dos carros das locadoras, seguidos pelos modelos compactos (22,62%) e veículos executivos (6,37%). Os utilitários e vans já representam quase 20% do total (19,63%) da frota das empresas de locação.
Conforme a pesquisa da ABLA, os emplacamentos de veículos Zero km feitos pelas locadoras em 2016 chegaram 230.285 novas unidades, entre automóveis, comerciais leves, ônibus, micro-ônibus, motocicletas e caminhões. Exclusivamente entre automóveis e comerciais leves, foram 217.848 unidades emplacadas pelas locadorasno ano passado.
Em 2016, a Fiat e a Chrysler foram responsáveis por 19,96% dos veículos Zero km vendidos para locadoras. Em segundo lugar nas vendas do ano para locadoras ficou aGM (16,8%), seguida pela Renault (16,13%), Ford (13,31%), Hyundai (11,89%) e Volkswagen (9,57%).
Mesmo com aumento, mês terminou com queda de 17,1% por feriados
JOEL LEITE, PARA AB
Abril terminou com queda nas vendas de veículos leves, que encolheram 17,1% na comparação com março e 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A baixa, no entanto, não reflete a dinâmica real do mercado. Foram vendidas apenas 152.370 unidades no mês, mas a média diária de emplacamentos foi a mais alta do ano e a terceira melhor dos últimos 16 meses, com 8.465 licenciamentos/dia, volume 5,9% superior ao de março. Os números foram obtidos pela Agência Autoinforme (leia aqui).
A questão é que abril foi um mês excepcionalmente curto, com apenas 18 dias úteis – o mesmo patamar de fevereiro. A culpa é dos feriados da Sexta-Feira Santa e de Tiradentes, que prejudicaram o balanço mensal. A indústria também sofreu o impacto da greve geral convocada por sindicatos de todo o País: Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota tiveram a produção paralisada na sexta-feira, 28.
Nos últimos 16 meses, apenas em novembro (8.679 unidades/dia) e dezembro (9.048) do ano passado as vendas diárias foram melhores. Pode ser um sinal da desejada recuperação. Tanto que, no acumulado do ano, a queda permanece pequena: era de 1,1% no trimestre e agora é de 1,7% na comparação com o mesmo período de 2016. Foram vendidos 612,2 mil carros nos quatro primeiros meses deste ano, contra 622.620 no mesmo período do ano passado.
MUDANÇAS NO RANKING DE VENDAS
O ranking de emplacamentos dá folgada liderança para a GM, que tem 17,5% das vendas. A disputa fica mais acirrada na segunda e na terceira posições: com 230 carros a mais que a Fiat, a Volkswagen fechou abril na segunda posição, com 12,3% de participação (18.804 unidades). Enquanto isso a marca italiana ficou com 12,2% (18.589), perdendo a posição que mantinha nos últimos meses. Apesar disso, a Fiat comemora a entrada do Mobi na lista dos dez modelos mais vendidos do País: foram emplacadas 3.642 unidades no mês, volume que garantiu o nono lugar.
Três marcas brigam pela quarta posição no ranking, com pequena vantagem para a Hyundai, que fechou o mês com 9,8% e 14.998 carros vendidos. A Toyota, em quinto, vendeu 14.495 (9,5%), mesmo percentual da Ford, com 14.490 unidades. Renault, Honda, Jeep e Nissan completam a lista das dez marcas mais vendidas.
Modelos médios ganham espaço no mercado no 1º quadrimestre
JOEL LEITE, PARA AB
Mobi ganhou espaço nas vendas e foi a única boa notícia para a Fiat no 1º quadrimestre
O ranking de vendas de carros teve mudanças importantes no primeiro quadrimestre do ano. O Chevrolet Onix se distancia cada vez mais dos concorrentes e se qualifica para, mais uma vez este ano, ser o carro mais licenciado do Brasil. Em abril, o hatch da GM vendeu 12.690 unidades, quase o dobro do segundo colocado, o HB20, que ficou com 7.935. Os números foram obtidos pela Agência Autoinforme (leia aqui).
A novidade foi a presença do Mobi na lista dos dez mais vendidos. O pequeno da Fiat teve 3.642 unidades emplacadas e ficou em nono lugar, bem à frente do seu principal concorrente, o Up!, da Volkswagen, que ocupou a vigésima colocação, com 2.673 unidades. Por sua vez, a picape Fiat Strada deixou a lista dos líderes e o Uno caiu para o 18º lugar, o que explica a queda da marca italiana para a terceira posição no ranking das maiores marcas de carros do País.
Ford Ka e Renault Sandero, terceiro e quarto colocados, ficaram na faixa das seis mil unidades, seguidos pelo Volkswagen Gol, quinto colocado com 5.517 carros. Consolida-se o aumento de participação dos modelos médios, de maior valor agregado, no mercado nacional. Em abril, três deles estão entre os dez mais vendidos.
Há ainda a picape Toro, que aparece em 11º lugar. O Corolla é o sexto colocado, com 4.970 unidades; o Compass é o oitavo (3.940) e o HRV, o décimo (3.576)O Prisma, sétimo colocado, completa o ranking dos dez carros mais vendidos em abril.
Após queda dos negócios em 2016, empresas vislumbram leve retomada
Após verificar queda de 25% no faturamento de 2016, que passou de R$ 16,2 bilhões para R$ 12,1 bilhões devido à menor demanda do mercado, as locadoras de veículos vislumbram melhores condições para os negócios em 2017. “Já entramos em processo de recuperação do mercado”, declarou Paulo Nemer, presidente da Abla, associação das locadoras de veículos no Brasil, ao apresentar os resultados do setor na quarta-feira, 29, na sede da entidade em São Paulo.
Segundo Nemer, grandes clientes deixaram de contratar os serviços de locação de veículos em 2016, principalmente empresas de grande porte e até mesmo o governo, envolvidos com a crise econômica e política. “O governo é um dos grandes clientes do setor de aluguel de carros; estava tudo suspenso até o ano passado e agora voltaram a licitar”, revela.
O presidente da Abla aposta em uma leve retomada em 2017, mas sem arriscar qualquer número ou projeção. Para ele, alguns fatores podem contribuir com a melhora do cenário para o mercado de locação, que é o maior cliente para a indústria automotiva no Brasil. Ele conta que alguns custos têm diminuído para as locadoras, como o preço do seguro, por exemplo, uma vez que os consumidores estão mais prudentes na condução. “Este custo já representou 12% do valor do carro em anos anteriores e hoje está em 3%”, afirma. “As locadoras também têm um poder de capitalização flexível: somos o maior fornecedor de seminovos do mercado”, lembra. Outras ações promovidas pela própria Abla podem intensificar os negócios, como a mediação de encontros com as montadoras a fim de oferecer condições diferenciadas para compra de veículos novos.
“Assim como foi para todos, 2016 foi um ano muito difícil, nosso faturamento diminuiu, mas eu diria que nosso negócio foi um dos menos impactados pela crise. Houve poucos fechamentos de empresas e nossa flexibilidade ajudou a equilibrar as contas muito mais rápido”.
OS NÚMEROS DA LOCAÇÃO
Os dados da Abla, desta vez consolidados em parceria com a Serpro, apontam que a procura pelo serviço de aluguel de veículos leves diminuiu 13% em 2016 com relação ao ano anterior, considerando o número de usuários, que passou de 26,8 milhões para 23,2 milhões.
A demanda diminuiu em todos os principais segmentos de atuação do setor, desde terceirização de frota até turismo de lazer e de negócios, o que resultou em um volume menor de compra de veículos pelas locadoras. O total de emplacamentos feitos em 2016 exclusivamente para locação fechou em 217,8 mil unidades, 35% abaixo do apurado em 2015. Isto reduziu de 13,6% para 10,9% a participação das locadoras nas vendas totais de veículos leves em 2016.
A partir deste balanço, a Abla passou a contabilizar em separado sua participação nos emplacamentos de veículos comerciais pesados, que fechou 2016 em 16,1%, para pouco mais de 9,9 mil unidades, entre caminhões e ônibus, de um total de 61,7 mil unidades licenciadas no ano passado. Já no de motocicletas, as vendas dedicadas à locação não chega a 0,3% do total dos licenciamentos deste segmento.
A frota disponíveis para aluguel fechou em 660,2 mil unidades em 2016, volume 22,6% menor que o do ano anterior. De acordo com o presidente da Abla, devido à contração do mercado, houve um leve aumento na idade média da frota, que passou de 19,5 meses para 20,7 meses em um ano. “A tendência para este ano é uma redução neste indicador”, comenta.
Nemer explica que pode haver variações nas comparações dos dados com o 2015 devido à nova metodologia de compilação adotada em 2016, agora feita junto à Serpro. “Tínhamos um banco de dados muito pulverizado, buscando fontes em separado, como Detran, Denatran entre outros, com alguns órgãos flexibilizando as informações. Agora concentramos 100% das informações em uma única fonte, que a partir deste ano traz uma fotografia mais real do setor”, afirma.
PARTICIPAÇÃO DAS MONTADORAS
Dos 217,8 mil veículos leves emplacados para as locadoras em 2016, a FCA/Fiat Chrysler foi responsável por 19,9%, um aumento de 3,5 pontos porcentuais sobre o ano anterior. A General Motors, com 16,8% de participação, saiu da 5ª posição em 2015, com 6,9%, para o segundo lugar dentro do setor. A Renault também aumentou sua fatia, de 11,9% para 16,1%.
Entre os caminhões e ônibus, com 9,9 mil veículos, a Mercedes-Benz e a MAN/VWCO foram as montadoras que mais venderam para as locadoras no período, com 25,8% e 19,3% de participação, respectivamente.
Veja abaixo entrevista exclusiva de Paulo Nemer, presidente da Abla, à ABTV: