Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

Como é o consumo dos sedãs médios turbo, segundo o Inmetro

FONTE: http://carsale.uol.com.br/ultimas/2016/07/26/como-e-o-consumo-dos-sedas-medios-turbo-segundo-o-inmetro/

Os motores turbinados estão cada vez mais presentes nos carros novos graças à tendência do downsizing, que substitui os propulsores aspirados de média cilindrada por unidades menores dotadas de tecnologias voltadas à economia de combustível, porém, entregando desempenho compatível ou superior. Antes restritas a modelos de segmentos mais caros, esse tipo de motorização vem ganhando espaço em categorias de maior volume de vendas nos últimos anos.

Somente neste ano, três novos sedãs médios com motores turbo foram lançados no mercado brasileiro (Volkswagen Jetta 1.4 TSI e as novas gerações do Chevrolet Cruze e Honda Civic), mostrando que as fabricantes estão cada vez mais propensas a adotar de vez esse tipo de solução para atenderem níveis cada vez maiores de eficiência energética.

+ Comparativo – Duelo dos 1.4 turbo: VW Jetta Comfortline e Chevrolet Cruze LTZ querem acabar com a hegemonia dos sedãs japoneses

Confira na lista abaixo como os sedãs médios turbinados vendidos no Brasil (ou que ainda serão lançados, no caso do Honda Civic 2017) se saíram no teste do Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, com seus respectivos números de consumo e notas:

Audi A3 Sedan Ambiente/Attraction 1.4 TFSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv entre 4.500 e 5.500 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 1.500 a 5.500 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,8 km/l (etanol) e 9,9 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,7 km/l (etanol) e 14,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 105 g/km (gasolina)

Audi A3 Sedan Ambition 2.0 TFSI

Motor: 2.0 turbo
Potência: 220 cv entre 4.500 e 6.200 rpm
Torque: 35,7 kgfm entre 1.500 e 4.400 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 10,3 km/l
Consumo rodoviário: 12,8 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 119 g/km

Chevrolet Cruze LT/LTZ

Motor: 1.4 turbo
Potência: 153/150 cv a 5.600 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5/24 kgfm a 2.000 rpm (etanol/gasolina)
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,6 km/l (etanol) e 9,6 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 11,2 km/l (etanol) e 14 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 108 g/km (gasolina)

Citroën C4 Lounge Origine/Tendance/Exclusive THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,1 km/l (etanol) e 9,0 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,5 km/l (etanol) e 13,2 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Honda Civic Touring

Motor: 1.5 turbo
Potência: 173 cv a 5.500 rpm
Torque: 22,4 kgfm entre 1.700 e 5.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: CVT
Consumo urbano: 12 km/l
Consumo rodoviário: 14,6 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: A
Emissões (CO2): 102 g/km

Peugeot 408 Allure/Griffe THP

Motor: 1.6 turbo
Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Combustível: etanol e/ou gasolina
Transmissão: automática de seis marchas
Consumo urbano: 7,3 km/l (etanol) e 9,2 km/l (gasolina)
Consumo rodoviário: 10,6 km/l (etanol) e 13 km/l (gasolina)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (gasolina)

Volkswagen Jetta Trendline/Comfortline 1.4 TSI

Motor: 1.4 turbo
Potência: 150 cv a 5.000 rpm
Torque: 25,5 kgfm a 1.500 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automática e manual de seis marchas
Consumo urbano:10,4 km/l (A/T) e 11,3 km/l (M/T)
Consumo rodoviário: 13,8 km/l (A/T) e 13,9 km/l (M/T)
Nota Comparação Relativa na Categoria: A
Nota Comparação Absoluta Geral: B
Emissões (CO2): 115 g/km (A/T) e 109 g/km (M/T)

Volkswagen Jetta Highline 2.0 TSI 

Motor: 2.0 turbo
Potência: 211 cv a 5.500 rpm
Torque: 28,6 kgfm a 2.000 rpm
Combustível: gasolina
Transmissão: automatizada de dupla embreagem e seis marchas
Consumo urbano: 9,4 km/l
Consumo rodoviário: 12,5 km/l
Nota Comparação Relativa na Categoria: C
Nota Comparação Absoluta Geral: C

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Modelos fazem sucesso e sobem nas vendas mesmo com crise

Carros como Renault Sandero, VW Gol e Toyota Etios seguem na contramão da queda geral nas vendas

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/mercado,modelos-fazem-sucesso-e-sobem-nas-vendas-mesmo-com-crise,29252,0.htm
Thiago Lasco
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho
Renault/Divulgação
Renault Sandero registrou maior salto nas vendas em junho

Enquanto o cenário geral das vendas de carros novos registra números negativos – com queda de 18,67% em junho e 25,09% no acumulado do semestre, ante os mesmos períodos de 2015 – alguns modelos destoaram dessa maré baixa. É o caso de Toyota Etios, VW Gol e Renault Sandero.

Os primeiros anos de vida do Etios no Brasil não foram nada fáceis. As linhas externas pouco inspiradas e a cabine, mais espartana do que se esperava de um Toyota, não agradaram.

Aos poucos, porém, o hatch vem reagindo e galgando posições no ranking de vendas: da 20ª colocação em abril, passou para a 16ª em maio e fechou junho em 14° lugar, com 3.291 unidades vendidas.

Esse resultado é fruto das mudanças que a Toyota fez no modelo. O visual não teve alterações, mas os instrumentos digitais deixaram o painel com aspecto menos simples. Além disso, a linha 2017 ganhou a opção de câmbio automático, disponível para todas as versões e com preços a partir de R$ 47.770.

“O Etios começa a cair no gosto do consumidor. Se não pelo estilo, ao menos pelas suas funcionalidades”, diz o consultor de mercado Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. “É o começo de uma virada.”

Receita parecida também surtiu efeito positivo nas vendas do veterano Gol. Outrora queridinho do Brasil, ele perdeu espaço para rivais mais atualizados, como Chevrolet Onix e Hyundai HB20, e correu o risco de sair da lista dos dez mais vendidos.

Para reverter o quadro, a Volkswagen reforçou o conteúdo do hatch, que finalmente ganhou uma central multimídia digna, além de melhorias em painel, acabamento e visual. Com isso, ele voltou à terceira posição em abril e maio – e só fechou junho em quarto lugar, com 5.943 unidades, porque foi desbancado pelo Sandero.

Disparada. Foi do hatch da Renault, aliás, o maior salto registrado em junho. Foi a primeira vez que o modelo figurou no ranking geral em terceiro lugar.

Com 6.013 unidades vendidas, ele ficou atrás apenas do líder Onix (11.566 exemplares) e do HB20 (9.533 carros).

Ao contrário de Gol e Etios, porém, o Sandero não recebeu nenhuma mudança significativa no visual (que foi atualizado no final de 2014) ou no conteúdo. Mas uma olhada mais atenta nos números pode explicar o sucesso inesperado.

Das unidades de Sandero comercializadas em junho, mais da metade foi para pessoas jurídicas: 3.530 exemplares, o que inclusive lhe assegurou a segunda colocação no ranking de emplacamentos por venda direta, atrás apenas do Onix.

Já no ranking de vendas a varejo, em que constam as aquisições feitas por pessoas físicas, o modelo aparece bem mais atrás, em 13° lugar, com 2.483 exemplares.

Isso pode sinalizar que o Sandero, apreciado por frotistas pela combinação de espaço interno e custo-benefício, pode ter sido negociado em contratos de grande número de unidades – com locadoras, por exemplo –, que produziram impacto significativo na conta final.

GM produz versão do Onix em São Caetano

GM produz versão do Onix em São Caetano

Hatch novo e Prisma seguirão sendo fabricados só em Gravataí

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24331/gm-produz-versao-do-onix-em-sao-caetano

PEDRO KUTNEY, AB

Farol do novo Onix: com LED, novo conjunto óptico está entre as principais mudanças estéticas do carro
Texto atualizado e corrigido às 14h00 de 26/07

A General Motors aproveita o lançamento da versão renovada do Onix para terminar recente reorganização da produção de suas fábricas no Mercosul. A versão agora antiga do hatch vira carro de entrada da marca, no lugar que já foi do Celta, e será produzido pela primeira vez em São Caetano do Sul, no ABC paulista, segundo informações obtidas por Automotive Business e não confirmadas pela empresa até a edição desta matéria. Desde a sua primeira geração, em 2012, o Onix foi montado exclusivamente em Gravataí (RS). Serão feitos na planta gaúcha os novos Onix e sua configuração sedã Prisma, que chegam às concessionárias Chevrolet na próxima semana. Também continuará sendo fabricado em Gravataí o Prisma antigo, como opção mais barata para substituir o Classic, que sai de linha este ano.

Manter o Onix e Prisma de primeira geração em produção é um movimento estratégico para a GM sustentar sua liderança no mercado brasileiro. Com 68,5 mil unidades vendidas no primeiro semestre, em alta de 22,8% sobre o mesmo período de 2015, pelo segundo ano o Onix é o carro mais vendido do País e responsável por 43,5% das vendas da GM entre janeiro e junho deste ano. Já o Prisma figura em sétimo no ranking nacional e contribui com 19,8% dos emplacamentos. Ou seja, os dois modelos correspondem a mais da metade, 63,3%, do desempenho da montadora no Brasil. Com a chegada da nova geração e majoração dos preços, a montadora correria o risco de perder participação se não mantivesse a série antiga em produção – mesma estratégia já usada pelas principais fabricantes no País, como Volkswagen, Fiat e a própria GM, que lançam carros novos e mantêm os antigos no portfólio.

A chegada do Onix à planta de São Caetano também deve ajudar a reduzir a ociosidade e aumentar o grau de nacionalização de componentes da mais antiga linha de produção da GM no Brasil. Neste ano, a fabricante transferiu do ABC para a unidade na Argentina a montagem do Cruze – o modelo é feito com grande volume de peças importadas e isso atrapalhava a contabilidade da GM para abater o valor das compras nacionais da sobretaxação de 30 pontos de IPI imposta pelo Inovar-Auto. O Onix de entrada tende assim a ocupar com sobras o espaço deixado pelo Cruze em São Caetano e poderá conservar empregos na fábrica, que tem mais de mil trabalhadores afastados no momento.

NOVIDADES

Entre as novidades já divulgadas da segunda geração de Onix e Prisma, está uma reestilização do desenho externo com aplicação de novo conjunto óptico, incluindo lanternas e faróis redesenhados com uso de LED. Também foram feitas algumas modificações mecânicas para melhorar a sofrível eficiência dos modelos e assim deixar o fabricante mais próximo de atender as metas de redução de consumo do Inovar-Auto, que serão medidas este ano. Para isso foi adotada a direção elétrica, pneus co menor resistência ao rolamento, câmbio de seis marchas e os motores 1.0 e 1.4 receberam melhorias para ficar mais econômicos. A GM divulgou que com essas alterações o Onix ficou 18% mais econômico e o Prisma teve ganho de 22% sobre a geração anterior. O motor de três cilindros em desenvolvimento na GM ficou para depois.

Segundo já divulgado pela montadora, o novo Onix poderá vir equipado com a mais nova geração do sistema de conectividade MyLink, que espelha aplicações do smartphone na tela tátil, e também com o On Star, que oferece serviços on-line de navegação, segurança, emergência, concierge e um aplicativo que permite comandar funções do veículo pelo smartphone. A família também ganhou a versão aventureira Activ, com apliques plásticos em para-choques e para-lamas.

NOTA DA REDAÇÃO – O novo Onix foi apresentado à imprensa especializada na noite da segunda-feira, 25, mas Automotive Business não teve acesso ao carro e não poderá levar mais informações sobre ele aos seus leitores, porque o departamento de comunicação da GM avalia que este veículo de comunicação não é elegível para apresentar seus lançamentos de produtos. Os comunicados oficiais de imprensa (releases) que recebemos da empresa, entendemos, sozinhos são insuficientes para sustentar as reportagens que usualmente fazemos sobre lançamentos importantes como este. De nossa parte, é fundamental continuar a manter a independência editorial que lastreia a credibilidade das informações que publicamos, por isso não reproduzimos aqui releases de lançamentos de automóveis que já foram demonstrados de maneira presencial a outros meios de comunicação, pois isso seria publicar algo de qualidade inferior e sem senso crítico.

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Índice de quase 52% resulta em queda acentuada nos empregos do setor

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24298/ociosidade-tem-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa entre os fabricantes de autopeças chegou a 51,6% em maio, marcando um novo e triste recorde terceiro mês consecutivo. Trata-se da maior ociosidade desde que o atual método de medição foi adotado, em 2010. A baixa ocupação se reflete nos empregos do setor, que de janeiro a maio recuaram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes da indústria de componentes automotivos.

Nos primeiros cinco meses de 2016, o faturamento do setor recuou 8,7% em relação aos mesmos meses de 2015. Os números negativos resultam da queda de 17,1% das vendas às montadoras, que respondem por cerca de 55% do faturamento total do setor.

As exportações anotaram alta de 5,4% neste mesmo intervalo, mas, quando convertidas em dólar, exibem retração de 17,3%. O mercado de reposição registrou pequeno acréscimo de 1,6% no período. No mês de maio isoladamente, o aftermarket respondeu por mais de 20% do faturamento dos fabricantes. Os negócios intrassetoriais tiveram importante aumento de 6,4% no confronto com o período janeiro-maio de 2015.

Audi quer investir pesado em veículos elétricos

Audi quer investir pesado em veículos elétricos

Companhia deseja limpar imagem após dieselgate e acirrar disputa com Tesla

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24291/audi-quer-investir-pesado-em-veiculos-eletricos

REDAÇÃO AB

Conceito E-tron Quattro pode ganhar versão de produção
A Audi planeja ofensiva no segmento de carros elétricos. A intenção é fazer com que a tecnologia responda por um quarto de suas vendas a partir de 2025. A informação é da agência Automotive News Europe, que consultou pessoas ligadas ao assunto. Calculado sobre o volume de vendas da companhia em 2015, de 1,8 milhão de automóveis, que deve crescer nos próximos anos, seriam 450 mil unidades elétricas.

A investida pretende melhorar a imagem da marca depois do envolvimento no dieselgate, a fraude nas emissões de 11 milhões de veículos do Grupo Volkswagen vendidos globalmente. Um terço do total aplicado pela companhia na área de pesquisa e desenvolvimento deve ser destinado a carros elétricos, serviços digitais e direção autônoma.

Entre as montadoras alemãs, apenas a BMW tem atuação consistente no segmento de veículos zero emissão. A pressão causada pelo dieselgate pode fazer a Audi tirar ao menos parte deste atraso. Atualmente há apenas dois modelos elétricos na gama global da empresa. O movimento deve acirrar a concorrência com a Tesla, que atua com certa tranquilidade no segmento de veículos premium elétricos e tem a meta de vender 500 mil carros por ano.

A empresa alemã teria em seus planos o desenvolvimento de um SUV zero emissão baseado no conceito E-tron Quattro, apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt do ano passado. A novidade rivalizaria com o Modelo X da Tesla. Para sustentar a atuação em elétricos, a Audi pode precisar fazer cortes no programa de desenvolvimento de tecnologias para motores a combustão. Em 2015 a companhia investiu € 4,24 bilhões em pesquisa e desenvolvimento.

Em junho o Grupo Volkswagen anunciou novo plano estratégico que destina bilhões de euros ao desenvolvimento de modelos elétricos, e autônomos. Está previsto o lançamento de 30 carros zero emissão em 10 anos. Com o projeto, a meta da empresa é superar o dieselgate e se tornar líder global em transporte sustentável.

Nissan lança Kicks, seu novo SUV global

Nissan lança Kicks, seu novo SUV global

Modelo resulta de investimento de R$ 2 bilhões e começou a ser criado em 2011

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24292/nissan-lanca-kicks-seu-novo-suv-global

MÁRIO CURCIO, AB

Versão SL 1.6 tem 114 cv e transmissão automática CVT
Como resultado de um investimento de R$ 2 bilhões iniciado em 2011, a Nissan lança, enfim, o modelo Kicks. O utilitário esportivo compacto chega num primeiro momento apenas na versão mais completa, SL, equipada com motor 1.6 flex, transmissão automática CVT e preço sugerido de R$ 89.990.

O desenvolvimento do modelo começou quando a montadora estabeleceu uma área de design no Brasil. A pré-venda do carro começou há um mês e a chegada às revendas está marcada para 5 de agosto.

“As próximas opções (S e SV) seguirão o critério adotado pela Nissan em outros modelos”, afirma o vice-presidente de vendas e marketing, Ronaldo Znidarsis. O executivo não revela quando chegam, mas é provável que ao menos a SV (intermediária) entre na rede em cerca de dois meses. “É possível superar a marca de 3 mil unidades mensais nos próximos três meses.”

O Kicks é um modelo global e também será produzido em Resende (RJ), ao lado de March e Versa, nos próximos meses (veja aqui). A fábrica recebe investimento de R$ 750 milhões para receber o Kicks.

Com as vendas do modelo, a montadora espera elevar sua participação dos atuais 2,8% para 3% até o fim do ano. “Seus principais concorrentes serão o Honda HR-V e o Jeep Renegade”, afirma Znidarsis, referindo-se aos atuais líder e vice-líder entre os utilitários esportivos à venda no Brasil. O Honda tem tabela de R$ 84,9 mil na versão mais acessível com transmissão automática e o Jeep, R$ 90.490 nessa mesma condição.


Kicks SL tem interior caprichado e painel que mistura velocímetro analógico ao lado de um display digital, que pode exibir conta-giros, um gráfico do controle dinâmico do chassi, consumo (como nas três pequenas imagens acima), mais bússola e informações complementares ao som e GPS. A troca de uma tela para outra é fácil, feita por botões no volante.

“De 2010 a maio de 2016, a participação dos SUVs compactos no Brasil saltou de 1,7% para 9,8%. E esse aumento não foi apenas em market share, mas também em volume”, afirma a gerente de produto Juliana Fukuda. “E muitos pensam que os utilitários esportivos roubaram vendas dos sedãs médios, mas na verdade eles herdaram clientes de station wagons, monovolumes e também de hatches médios”, recorda a executiva.

Nas vendas globais da Nissan, a participação de SUVs cresceu de 20,1% em 2010 para 27,6% até o fim do ano passado. A empresa já tem 11 fábricas em todo o mundo produzindo automóveis desse tipo. O modelo X-Trail é vendido em 135 países e tem 550 mil unidades entregues a cada ano. Outro modelo bem aceito é o Qashqai. Presente em 102 nações, ele tem média anual de 372 mil unidades.

TECNOLOGIAS DO KICKS SL

A primeira versão que chega do México é bastante completa. Mais do que uma imagem projetada em marcha à ré, um conjunto de quatro câmeras para visão em 360 graus permite detectar qualquer objeto ao redor, parado ou em movimento. O sistema é complementado por sensores traseiros, como nos detectores de obstáculo mais comuns.

Quando o carro está em movimento, um controle dinâmico para curvas e um estabilizador ativo de carroceria utilizam em conjunto o freio-motor e os freios normais para impedir ou reduzir oscilações e melhorar a dirigibilidade do carro. O freio-motor também é acionado em entradas de curva.

O quadro de instrumentos tem velocímetro analógico à direita e uma tela de cristal líquido em que o motorista escolhe pelos botões no volante a função que deseja ver ali, entre elas conta-giros, bússola, computador de viagem, controle dinâmico do chassi, consumo e informações complementares ao GPS e ao sistema de áudio (mostrando a emissora e a faixa do CD/DVD, por exemplo) para evitar que o motorista desvie o olhar para o lado sem necessidade.

DESEMPENHO MODESTO

O Kicks recebeu um motor 1.6 semelhante ao que equipa o March, mas com 114 em vez de 111 cavalos. O torque também é ligeiramente mais alto, passando de 15,1 para 15,5 cv. Andando na cidade ele vai bem, mas falta um certo ânimo em saídas de semáforo. O problema se repete nas retomadas de velocidade de estrada.

Como forma de reduzir a sensação de falta de força o motorista conta com a função Sport do câmbio, que mantém o motor mais “aceso”. Como exemplo, a 120 km/h o recurso eleva a faixa de rotações de 2,5 mil para 3,5 mil rpm.


Porta-malas do Kicks comporta 432 litros de bagagem. Banco traseiro tem bom espaço para as pernas e é bipartido para facilitar o transporte de objetos maiores. O acabamento de couro pode ser marrom, preto ou areia, dependendo da cor externa escolhida.

É importante dizer que o Kicks tira partido de seu baixo peso (1.142 quilos em ordem de marcha) e da menor cilindrada ante os concorrentes e obtém bons números de consumo, segundo o programa de etiquetagem do Inmetro. Com etanol ele faz 8,1 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada. Com gasolina esses dados sobem, respectivamente, para 11 km/l e 14 km/l.

Durante a avaliação em estrada, andando a cerca de 110 km/h, o consumo indicado no painel do carro era de 13,6 km/l). Segundo a Nissan, o Kicks acelera de zero a 100 km/h em 12 segundos e atinge máxima de 175 km/h.

ACABAMENTO E EQUIPAMENTOS

A posição de dirigir do novo SUV agrada. O volante tem ajustes de altura, profundidade e botões de controle com uso fácil e intuitivo. O ajuste de inclinação do banco é ruim por usar uma alavanca em vez de roldana. O botão da função Sport do câmbio fica na parte de trás da alavanca do câmbio, fora do alcance dos olhos.

O conforto e o silêncio são pontos de destaque do carro. Os revestimentos e acabamento das portas, painel e bancos são muito bons. Já o material aplicado na região do porta-malas (tapete e porta-pacotes) é simples demais para um carro que beira os R$ 90 mil. O espaço para bagagem, segundo a Nissan, tem 432 litros.

O Kicks traz ar-condicionado com comando digital (sem dual zone), som completo com entrada USB, tela sensível ao toque de sete polegadas e navegador GPS integrado, controles eletrônicos de tração e estabilidade, chave presencial com partida por botão, sistema Isofix para cadeirinhas infantis, abertura e fechamento das portas e vidros por controle remoto, couro nos bancos e volante, retrovisores com acionamento elétrico e repetidores de direção, mais rodas de liga leve de 17 polegadas, entre outros itens.

O carro está disponível nas cores branca, prata, preta e em dois tons de cinza-metálico. O revestimento interno pode ser preto, marrom ou cor-de-areia, dependendo da pintura externa escolhida. O teto laranja é uma opção para a versão cinza grafite e também está nas unidades restantes da série especial Rio 2016, comemorativa aos Jogos Olímpicos.

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Companhia vendeu 1,57 milhão de veículos no 1º semestre, alta de 13,4%

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24241/vendas-da-renault-tem-crescimento-recorde-global

REDAÇÃO AB

As vendas globais do Grupo Renault registraram crescimento recorde no primeiro semestre de 2016. Com 1,57 milhão de unidades vendidas, os negócios da companhia avançaram 13,4%, incluindo a marca Dacia. O mercado europeu deu forte contribuição ao bom resultado, com aumento de 14% na demanda, para 606,9 mil unidades descontado o volume licenciado na França. Segundo a fabricante, a alta reflete o bom resultado da renovação da gama na região, com modelos como Kadjar, Espace, Talisman e novo Megane.

Fora do continente os emplacamentos de veículos do grupo cresceram 12,5% no semestre, impulsionados pela região que inclui África e Oriente Médio, onde a evolução chegou a 38,2%, para 208,6 mil carros. Na região Ásia-Pacífico a empresa vendeu 66,7 mil carros, com expansão de 12,8%. O bom resultado não foi reproduzido nas Américas, onde os negócios do Grupo Renault encolheram 3,1% para 158,1 mil unidades.

O Brasil, principal mercado latino-americano, foi um dos motivos para a retração da região. O país, que chegou a ocupar a posição de segundo maior mercado da companhia no mundo, desceu para a sétima colocação, com 69,8 mil emplacamentos na primeira metade do ano. Comunicado divulgado pela empresa indica que as turbulências no País, na Rússia e na Argélia impactaram os resultados. Ainda assim, a empresa destaca ter conquistado market share nestas três regiões.

As vendas globais da marca Renault avançaram 16% para 1,2 milhão de carros. Enquanto isso, os negócios da Dacia cresceram para 297 mil veículos, com alta de 2,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015. Já a Renault Samsung Motors, joint venture da companhia na Coreia, cresceu 25,9%, para 46,9 mil emplacamentos. Com os resultados, a empresas espera continuar ampliando os negócios no segundo semestre e reforçar a sua presença em todas as regiões.

Carro elétrico economiza 84% ante gasolina

Carro elétrico economiza 84% ante gasolina

Empresas testam veículos a bateria e obtêm ganhos com a manutenção

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24259/carro-eletrico-economiza-84-ante-gasolina

REDAÇÃO AB

Economia nos gastos com combustíveis é um dos maiores ganhos para quem utiliza veículos elétricos, apontam testes realizados pela Emotiva – Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia, a partir de dados coletados com empresas parcerias que aceitaram testar e usar os carros elétricos fornecidos pela Renault.

Uma das empresas foi a 3M, que utilizou um Renault Kangoo em sua frota de transporte de cargas entre maio de 2014 e fevereiro de 2016. Neste período, o veículo percorreu 6,13 mil quilômetros, uma média de 58 km/dia. Para rodar os mais de 6 mil km, a 3M gastou R$ 930 para o reabastecimento dos carros com energia elétrica, considerando a tarifa industrial A4 da CPFL Paulista (R$ 0,31/kWh). O custo equivalente do Kangoo a gasolina seria de R$ 5,95 mil, o que representa economia de 84% com combustível, sem considerar a redução das despesas não mensuradas com manutenção, uma vez que os motores 100% elétricos não necessitam de troca de óleo, filtros e velas.

“A 3M utilizou o veículo elétrico da CPFL Energia para realizar diversas entregas a seus clientes-chave. Sempre percebemos excelente reação aonde chegávamos, uma vez que a iniciativa de se praticar o serviço de logística de forma sustentável agrada a todos. Agradecemos à CPFL pela oportunidade de participar de um projeto pioneiro como este, já que a inovação está em nosso DNA”, diz o engenheiro de processos de supply chain da 3M, Gustavo Soares.

USO PESSOAL

Segundo o levantamento, a economia no uso de veículos elétricos também se dá para motoristas em ocasiões de passeios, viagens e outros percursos, como deslocamento ao trabalho. Entre julho de 2015 e janeiro de 2016, o gerente de gestão de caixa da CPFL Energia, Rinaldo Adriano Ribeiro, utilizou o Renault Zoe para as suas atividades diárias. No período, ele rodou 6,21 mil km em Campinas (SP), reabastecendo o veículo usando um eletroposto instalado em sua residência.

Na média, o veículo elétrico representou um acréscimo de 243,7 kWh no consumo mensal de energia elétrica na casa do gerente. Ao longo do período, foram realizadas 85 cargas, com periodicidade de cada a dois dias, totalizando um consumo total de 1,51 mil kWh. A cada recarga, a carga restante da bateria era, em média, de 39%. A autonomia média do Renault Zoe foi calculada em 119 km.

Este perfil de uso gerou um acréscimo de R$ 1.028,69 na conta de luz de Ribeiro, considerando a tarifa residencial da CPFL Paulista (R$ 0,6799 por kWh). Segundo a CPFL, caso Rinaldo percorresse a mesma distância com um veículo similar a gasolina, o custo total com combustível seria de R$ 2,29 mil, o que significa economia de 55%, também sem levar em consideração os custos de manutenção.

“A experiência de conduzir um veículo elétrico é única. Extremamente silencioso e suave, o carro tem emissão zero de gases poluentes, além de excelente custo-benefício em relação à gasolina. Embora a autonomia e o tempo de recarga ainda são pontos a serem aprimorados, o veículo elétrico atende completamente as necessidades urbanas”, avalia Rinaldo.

No estudo produzido a partir dos dados coletados com Rinaldo, a área de inovação da CPFL Energia estima que deixaram de ser emitidos 876 quilos de CO2, equivalente ao poder de absorção de cinco árvores.

PROJETO DE MOBILIDADE

Segundo a empresa, atualmente há uma consulta pública aberta na Agência Nacional de Energia Elétrica sobre o tema de mobilidade elétrica, representando o primeiro passo para que o órgão regulador avance na elaboração de um arcabouço regulatório para o desenvolvimento das atividades deste setor. Além disso, o governo federal reduziu a alíquota do imposto de importação para veículos elétricos em outubro de 2015, passando de 35% para uma faixa de zero a 7%, diminuindo o preço de venda do carro no Brasil.

“Com o projeto Emotive, a intenção da CPFL Energia é estudar amplamente o tema de mobilidade elétrica no Brasil e descontruir todos seus mitos, além de preparar técnica e comercialmente o grupo para o desenvolvimento de um mercado extremamente promissor”, afirma o diretor de estratégia e inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.

Fiat completa 40 anos de produção no Brasil

Fiat completa 40 anos de produção no Brasil

Fábrica de Betim está em meio ao maior ciclo de investimento de sua história

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24246/fiat-completa-40-anos-de-producao-no-brasil

REDAÇÃO AB

No último dia 9 a Fiat completou 40 anos de produção no Brasil a partir do início das operações de sua fábrica localizada em Betim (MG), a primeira da indústria nacional a sair do eixo Rio-São Paulo. Com 50 modelos produzidos e lançados nestas quatro décadas, a unidade está em meio ao seu maior ciclo de investimento, recebendo desde 2010 um total de R$ 7 bilhões em aportes, incluindo o desenvolvimento de novos produtos – como a picape Toro e o compacto Mobi – previsto para terminar neste ano.

Inaugurada em 1976 com o lançamento do Fiat 147, as linhas de produção já entregaram até hoje mais de 15 milhões de veículos, dos quais mais de 3 milhões foram destinados às exportações para 30 países. Em quatro décadas, o carro mais produzido foi o Uno, com pouco mais de 3,7 milhões de unidades.


O acordo de interesses foi assinado pelo então presidente da Fiat, Giovanni Agnelli, e o governador de MG, Rondon Pacheco, em 14 de março de 1973. A fábrica foi inaugurada 3 anos depois, em 1976, com o primeiro modelo em linha Fiat 147.

Um dos principais objetivos do Grupo FCA é a completa modernização da fábrica, cuja capacidade aumentou para 800 mil veículos por ano, transformando-se na maior fábrica de veículos da América Latina e a maior do grupo em capacidade instalada em todo o mundo.

Como parte desse processo, a unidade de prensas passou a operar, em 2011, com duas linhas de alta cadência, capazes de dar 16 golpes por minuto, o dobro da velocidade das prensas convencionais. Novos robôs foram inseridos na linha de produção, trazendo mais tecnologia e precisão: somente na funilaria, 195 robôs foram inaugurados a partir do início da produção do Mobi, projeto que recebeu R$ 1,3 bilhão em investimento (leia aqui). A montagem da carroceria do novo modelo é totalmente automática, do pavimento até o teto, passando pelas laterais e partes móveis, como portas, paralamas e capô.

A fábrica também contará com um novo prédio dedicado à pintura dos veículos, cujas obras estão na fase final com equipamentos mais modernos e eficientes, elevando o patamar de qualidade do processo. As obras estão em fase final.


Primeiras prensas da fábrica da Fiat em Betim instaladas em 1976 e as novas prensas instaladas em 2011 capazes de dar 16 golpes por minuto

UMA FÁBRICA QUE NÃO PARA

Segundo a Fiat, o processo de modernização ocorre sem a interrupção dos trabalhos das linhas de montagem, permitindo à empresa realizar simultaneamente grandes mudanças de processos, incorporação de novas tecnologias, além de um programa para o treinamento e desenvolvimento de pessoas.

“A ênfase está em combinar qualidade e eficiência, através de processos produtivos cada vez mais precisos e compartilhados por toda a cadeia produtiva”, afirma o presidente da FCA para a América Latina, Stefan Ketter.

Desde 2007, a fábrica adota o sistema de produção WCM – World Class Manufacturing, desenvolvido pela própria Fiat e baseado no Lean Manufacturing, sistema de produção enxuta criado pela Toyota. Por meio dele, a empresa abrange todos os aspectos da manufatura, desde postos de trabalho, passando por qualidade, manutenção até logística. É aplicado em todas as fábricas da FCA no mundo e que compartilham entre si as melhores práticas, a maior parte vinda de sugestões dos próprios funcionários.

Com este novo processo, a fábrica ganhou mais flexibilidade, capaz de se adequar rapidamente às variações e oscilações de demanda, com a possibilidade de montar diferentes modelos em uma única linha de produção. O inverso também é possível, com um modelo sendo montado em diferentes linhas, simultaneamente. Atualmente, o número de peças manuseadas diariamente ultrapassa 3,5 milhões, abastecidas por cerca de 300 fornecedores.


A 147 pick-up, a primeira picape leve derivada de um automóvel no Brasil, de 1978, o Fiorino Furgão, apresentado como menor caminhão do mundo e o Uno Mile, o modelo mais produzido por Betim.

Aliada à produtividade, a sustentabilidade do complexo está presente em todos os setores, sendo a primeira fábrica de veículos leves a obter o certificado ISO 14001, de gestão ambiental, e também o ISO 50001, de gestão de energia. Atualmente, 99,4% da água utilizada para produzir carros é de reúso, graças a um dos mais modernos sistemas de tratamento e recírculo de água do Brasil, utilizada pela unidade como parte do investimento em novas tecnologias a partir de 2010.

A fábrica de Betim foi também a primeira no país a obter a marca de aterro zero: nenhum resíduo é enviado para aterros – 97% são reciclados e os 3% restantes reaproveitados. Até mesmo sobras de tecido automotivo e de cintos de segurança têm uso: elas viram acessórios, como bolsas e mochilas, por meio do Cooperárvore, cooperativa do programa social Árvore da Vida, gerando renda e integração para as regiões vizinhas à fábrica. Mais de 25 toneladas de materiais já foram reaproveitadas, em 10 anos, dentro do escopo do programa, desenvolvido pela FCA.

PROMOVENDO A INOVAÇÃO

Para a Fiat, a palavra de ordem ao longo dos anos foi a inovação. As novidades passam pelo crivo do centro de pesquisa e desenvolvimento Giovanni Agnelli, instalado no complexo industrial de Betim, cujos trabalhos são realizados em sinergia com demais centros de P&D do grupo FCA, em Turim (Itália), Aurburn Hills (EUA) e o mais recente aberto no complexo industrial de Goiana (Pernambuco).

“Projetamos modelos que atendem às expectativas do consumidor brasileiro. É a nossa visão sobre os nossos carros, com inspiração na excelência do design italiano”, afirma o diretor do FCA Design Center Latam, Peter Fassbender.

“O que as pessoas esperam de um carro muda com o tempo e estamos acompanhando essas transformações”, explica o diretor de estratégia de produto da FCA, Carlos Eugênio Dutra.

Entre seus feitos, a empresa guarda no currículo a criação da primeira picape derivada de um automóvel de passeio em 1978, foi a primeira a produzir carros populares no País em 1990, com o Uno Mile, ofereceu em primeira mão conteúdos de segurança em carros nacionais, como airbag, inaugurou a era da conectividade nos veículos do Brasil ao lançar o primeiro carro com conexão bluetooth, inaugurou a tecnologia start&stop no novo Uno, entre outras.

Das áreas de engenharia e design, estão na lista inovações como o Fiat 147 sendo o primeiro carro a etanol fabricado em série no mundo, em 1979. Em 2006, nasceu o Siena tetrafuel, primeiro e único veículo do mundo movido a quatro combustíveis. Em 2009, a Fiat convidou clientes de todo o mundo a criarem o carro do futuro: o Fiat Mio, o primeiro carro conceito desenvolvido na plataforma creative commons, do qual participaram consumidores de cerca de 160 países enviando mais de 17 mil ideias e sugestões.


Primeiro carro nacional com motor de 4 válvulas por cilindro; primeiro veículo tetrafuel; a picape Toro que inaugurou o conceito de tampa traseira bipartida e o Mobi, primeiro modelo nacional com tampa de porta-mala totalmente em vidro.

Atualmente, um projeto nos moldes de startup funciona na planta de Betim a fim de gerar novas ideias a serem implementadas na operação. O núcleo é formado por especialistas de diversas áreas, de engenheiros a economistas, passando por químicos e designers. “Promovemos a construção de tecnologia nacional, de forma viável, prática, acelerada e sempre com foco no cliente”, afirma Toshizaemom Noce, supervisor de inovação da FCA.

Entre as pesquisas realizadas pelo grupo está o Projeto Girassol, um sistema fotovoltaico gera energia elétrica adicional para a bateria, resultando em economia de combustível e redução de emissões. Outras pesquisas em andamento avançam sobre os novos conceitos da conectividade. “A experiência de uso será o fator determinante para os automóveis daqui para frente e é nisso que estamos trabalhando hoje”, explica o executivo.

Entre as realizações da marca sob o leque da conectividade estão o Fiat Live On, utilizado no Mobi, que ao integrar o smartphone ao veículo transforma o celular na central multimídia do carro, por meio de um aplicativo, possibilitando acesso a comandos pelo volante multifuncional. O sistema traz ainda o EcoDrive, que fornece informações sobre a condução, em especial quanto à economia de combustível, e o Car Parking, que mostra o último local em que o carro foi estacionado.

“Nossa missão é continuar a desenvolver produtos e serviços que estejam, cada vez mais, conectados às necessidades dos clientes, encontrando formas de conjugar meio ambiente, mobilidade, prazer e comodidade”, enfatiza Eugênio Dutra.

Com o projeto Futuro das Cidades, a marca já se movimenta para, de maneira colaborativa, conhecer o ecossistema onde estão inseridos seus produtos, mapear problemas potenciais e contribuir para o desenvolvimento de soluções de mobilidade para as cidades brasileiras. Em breve, lançará uma plataforma aberta e colaborativa, que servirá como um espaço de conhecimento sobre a mobilidade.

“A boa mobilidade não é necessariamente a que tenha mais carros, metrôs, corredores de ônibus, avenidas, ciclovias ou calçadas de qualidade, mas a que faça uma combinação justa, inteligente e eficiente de todos os modos de transporte possíveis”, explica Mateus Silveira, especialista em future insights da FCA e líder do projeto. A iniciativa já agrega empresas, especialistas, universidades e entidades da sociedade civil e do terceiro setor. “Queremos entender o modelo de cidades que estamos construindo e debater projetos que possam contribuir para o bem-estar urbano”, conclui Silveira.

Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação de janeiro a junho

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24218/confira-os-resultados-da-industria-automotiva-no-1o-semestre

REDAÇÃO AB

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, divulgou na quarta-feira, 6, os dados da indústria automotiva no primeiro semestre de 2016. Os números seguem contraídos, com baixa no mercado doméstico e na produção e aumento nas exportações entre janeiro e junho de 2016.

Clique nos links abaixo e confira a análise completa dos dados:

•VENDAS DOMÉSTICAS
Junho: 171,8 mil (+2,6% sobre maio e -19,2% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 983,5 mil (-25,4% sobre jan-jun de 2015)

•PRODUÇÃO
Junho: 182,6 mil (+4,2% sobre maio e -3% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 1,016 milhão (-21,2% sobre jan-jun de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Junho: 43,3 mil (-7,5% sobre maio e -9,6% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 226,6 mil (+14,2% sobre jan-jun de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

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