BMW e Mini implantam novos serviços na rede

BMW e Mini implantam novos serviços na rede

Modelos de atendimento elevam rentabilidade da oficina em até 20%

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24213/bmw-e-mini-implantam-novos-servicos-na-rede

MÁRIO CURCIO, AB

A BMW está implantando em suas concessionárias e também na rede Mini dois novos serviços de pós-venda. Chamados “Via Rápida” e “Recepção no Veículo”, eles exigiram investimento de R$ 2 milhões pela companhia. Já o revendedor terá de desembolsar cerca de R$ 500 mil para atender pelos dois formatos.

“Esses serviços podem aumentar o faturamento (da oficina) de 15% a 20%”, afirma o diretor de pós-venda do BMW Group do Brasil, Antonino Gomes de Sá. “Esses modelos surgiram na Alemanha, mas houve grande desenvolvimento no mercado chinês por causa do crescimento astronômico daquele mercado e pela falta local de profissionais qualificados. O resultado foi muito bom”, diz Sá.

Três revendas no Brasil já dispõem dos dois novos serviços e outras cinco implantaram um ou outro modelo. “Em 2018, toda a rede terá os dois serviços”, afirma o executivo. “Num programa piloto percebemos um aumento de seis a sete pontos porcentuais na satisfação do cliente. Os atendimentos também geram um ticket médio mais elevado”, informa o executivo.

A nova estrutura necessária na revenda implica a instalação de um showroom de pós-venda com sala climatizada. No Via Rápida a meta é realizar pequenos serviços em no máximo uma hora ou até 1h30 com lavagem do carro.

Já o sistema Recepção no Veículo é um formato de pós-venda para elevar o nível de atendimento quando é preciso realizar um serviço de manutenção mais aprofundado do que nas revisões de rotina. O consultor técnico poderá explicar de maneira muito clara e detalhada o que precisa ser feito no carro.

Nissan amplia exportações de Resende

Nissan amplia exportações de Resende

Fábrica brasileira começa a embarcar carros para mais países sul-americanos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24210/nissan-amplia-exportacoes-de-resende

REDAÇÃO AB

Funcionários da fábrica da Nissan em Resende comemoram ampliação das exportações
A Nissan está ampliando as exportações da fábrica de Resende (RJ) para países da América do Sul. A unidade iniciou suas vendas externas em março deste ano para o Paraguai e agora, na segunda fase do programa entre julho e agosto, começou a embarcar os March e Versa feitos na planta brasileira para Bolívia, Chile, Peru e Uruguai. Um pouco mais adiante será a vez de a Argentina receber os carros da marca japonesa produzidos no Brasil, segundo informa a companhia.

As exportações da Nissan no Brasil ocorrem dois anos após a inauguração do Complexo Industrial de Resende, no Sul do Estado do Rio de Janeiro. As versões exportadas do March e Versa são com motor a gasolina 1.6, com opções de câmbios manual e automático CVT. O SUV Kicks, que em breve começa a ser produzido em Resende, também será vendido a outros mercados sul-americanos.

“A ambição da Nissan de ser a marca japonesa número 1 está vinculada ao fortalecimento e expansão da nossa base de manufatura. A combinação da produção de carros e crossovers na planta de Resende e a futura produção de picapes na Argentina em 2018 vão gerar sinergias que vão beneficiar consumidores no Brasil e na região”, afirma em nota François Dossa, presidente da Nissan do Brasil.

O programa de exportação da Nissan do Brasil foi criado em 2015 com objetivo de atender os mercados da América Latina, cuja demanda tem crescido ao longo dos meses, segundo a montadora. É uma forma de aproveitar melhor a capacidade do Complexo Industrial de Resende, inaugurado em abril de 2014, que pode produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano. Atualmente são fabricados na unidade o hatch compacto March e o sedã pequeno Versa, com motorizações 1.6 quatro-cilindros e 1.0 três-cilindros, e, em breve, entra na linha de produção o crossover global Kicks.

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Com a saída do Reino Unido da UE, montadoras pedem isenção de impostos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24159/brexit-e-as-consequencias-para-a-industria-automotiva

REDAÇÃO AB

A surpreendente Brexit, apelido-sigla que define a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), apenas começa a ser digerida, mas já deixa a indústria automotiva preocupada. Fabricantes de veículos instaladas no continente pedem isenção de impostos nas relações comerciais, já que todas as empresas desenharam a atuação europeia contando com as condições de livre comércio do bloco e o mercado britânico de veículos, o segundo maior da região, tem alta relevância para a maioria das marcas.

As mudanças não devem ser imediatas, mas companhias com operação local já pensam na renegociação das condições atuais. “Nós não sabemos ainda o que a mudança significa para as operações que temos no Reino Unido até que seja definida uma nova legislação”, declarou à imprensa da região um porta-voz da BMW.

Representantes da General Motors, que controla a marca inglesa Vauxhall (uma versão britânica da alemã Opel), foram consultados pela agência Automotive News Europe. Segundo eles, a preocupação está em manter a livre circulação de bens e pessoas na Europa mesmo com a saída do Reino Unido do bloco econômico. Pelo acordo, estas condições são oferecidas apenas para membros da União Europeia, além da Suíça, Noruega e Islândia.

A Ford garante que, por enquanto, a decisão inglesa não altera seus planos de investimento para a região. A empresa defende que tomará todas as medidas necessárias para se manter competitiva no Reino Unido e nos outros países do continente.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA NO REINO UNIDO

O Reino Unido se tornou o segundo maior mercado de veículos da Europa, atrás apenas da Alemanha, com 2,47 milhões de unidades novas licenciadas em 2015, volume superior ao do mercado brasileiro no mesmo ano. A frota britânica soma 37 milhões de carros. Da produção local de quase 1,6 milhão de unidades no ano passado, fatia expressiva de 78% é destinada às exportações. A indústria automotiva gera 800 mil empregos no país e responde por fatia de 4% do PIB.

Hoje as montadoras que nasceram na Grã Bretanha têm controle internacional, como Mini e Rolls-Royce, que pertencem ao Grupo BMW; Jaguar Land Rover, agora controlada pelo grupo indiano Tata; Bentley, que integra o Grupo Volkswagen; Vauxhall, da General Motors; Aston Martin, nas mãos hoje de investidores dos Emirados Árabes; além de MG e Manganese, ambas pertencentes a conglomerados chineses. Além de fábricas de algumas destas marcas locais, o Reino Unido abriga a produção de veículos da Nissan, Toyota e operação de motores e transmissões da Ford.

Brasil e Argentina renovam acordo automotivo por mais 4 anos

Brasil e Argentina renovam acordo automotivo por mais 4 anos

Países preveem maior integração produtiva por livre comércio em 2020

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24168/brasil-e-argentina-renovam-acordo-automotivo-por-mais-4-anos

REDAÇÃO AB

Brasil e Argentina concordaram em renovar o acordo automotivo por mais quatro anos no mesmo molde do atual, denominado flex, que vence na próxima quinta-feira, 30 de junho. O comitê automotivo formado por representantes dos dois países se reuniu em Brasília nos dias 23 e 24 de junho e concluíram as negociações com a definição das condições do novo acordo, que prevê uma agenda de trabalho com foco na integração industrial e comercial a fim de possibilitar o livre comércio entre os dois mercados a partir de julho de 2020.

O livre comércio entre os países era o objetivo do Brasil desde a retomada das negociações neste ano, mas a Argentina decidiu conduzir as negociações visando à permanência do regime de cotas (leia aqui).

Pelo acordo atual, os dois países podem exportar até US$ 1,50 um ao outro em veículos e autopeças para cada dólar que importam do vizinho. Por exemplo, quem importa o total de US$ 1 milhão pode vender ao outro até US$ 1,5 milhão sem cobrança de imposto de importação; o que fica acima desses limites é taxado normalmente.

A regra continuará valendo para o período entre 1º de julho de 2016 até 30 de junho de 2020. Em comunicado divulgado na segunda-feira, 27, a Anfavea, associação das fabricantes no Brasil, confirma que se forem alcançadas as condições de uma maior integração produtiva e comercial, o valor passa a ser de US$ 1,7, após prévio acordo entre as partes.

“Um acordo com horizonte de médio e longo prazos é fundamental para dar mais previsibilidade ao planejamento e segurança na definição de investimentos. Por esta razão avalio de forma muito positiva a conclusão das negociações pelos governos, que demonstraram equilíbrio e maturidade ao enxergar a relação de complementariedade produtiva entre os países e prever agenda de trabalho visando ao livre comércio”, declarou na nota o presidente da Anfavea, Antonio Megale.

Por sua vez, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, comenta também em comunicado divulgado nesta data que o acordo de longo prazo trará benefícios mútuos ao conferir maior previsibilidade ao setor: “Depois de muita negociação, chegamos a um acordo por mais quatro anos que traz muita previsibilidade para o setor e que estabelece bases para o livre comércio automotivo a partir de 2020, uma grande vitória para a indústria nacional.”

Ford Fiesta turbo é o 1.0 mais potente e caro

Ford Fiesta turbo é o 1.0 mais potente e caro

Por R$ 72 mil, carro com motor EcoBoost custa mais do que o 1.6

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24181/ford-fiesta-turbo-e-o-10-mais-potente-e-caro

PEDRO KUTNEY, AB | De Campinas/Mogi Guaçu (SP)

Ao lançar o novo Fiesta 1.0 EcoBoost no Brasil, a Ford tem uma difícil equação a explicar ao consumidor, pois inverte completamente a ordem do mercado brasileiro ao transformar um carro equipado com motorização 1-litro em topo de linha, que por quase R$ 72 mil, só disponível em versão única a gasolina e com câmbio automático de dupla embreagem, é o mais caro da família, acima das opções 1.6 do modelo. Com 125 cavalos, o motor EcoBoost que estreia no País é seguramente o mais potente motor 1.0 comercial do mundo, mas aqui também será o mais caro do planeta.

O EcoBoost três-cilindros que passa a equipar o Fiesta tem a mesma base do motor 1.0 fabricado pela Ford em Camaçari (BA) desde 2014 para motorizar o Ka, mas sem turboalimentação ou injeção direta de combustível. Com algumas adaptações, seria possível produzir o propulsor turbinado no Brasil, mas a empresa preferiu não fazer o investimento neste momento e traz o EcoBoost importado de sua fábrica de motores na Romênia. Pela mesma razão, ao menos por enquanto não será oferecida no mercado brasileiro nenhuma versão bicombustível gasolina-etanol. “Seria necessário fazer investimentos para desenvolver o flex. Preferimos ter o produto em tempo mais rápido aqui”, explica Maurício Greco, gerente geral de marketing da Ford Brasil.

Com motor e transmissão importados, o Fiesta ficou mais caro e a solução foi colocar a versão EcoBoost no topo da linha. “O Fiesta sempre foi vendido como um hatch compacto premium, por isso nunca teve motor 1.0 [que normalmente está nos carros mais baratos vendidos no País]. Agora podemos oferecer o 1.0 premium, o mais potente do mercado, com tecnologia avançada”, justifica Greco. Por isso aqui a versão só será vendida com câmbio automatizado de dupla embreagem com seis velocidades. “É que quem compra carros acima de R$ 60 mil no País normalmente busca a opção automática”, diz o gerente.

ESTRATÉGIA ARRISCADA

É difícil entender a estratégia baseada na crença de um consumidor que pode gastar mais para comprar menos – no caso, um carro menor por preço maior. Com o novo Fiesta EcoBoost topo de linha a Ford faz a arriscada aposta de atrair para um modelo compacto clientes que estão migrando dos hatches médios, um segmento em queda, para as crescentes faixas de mercado onde estão os SUVs pequenos ou sedãs médios, com preços parecidos mas mais espaço a oferecer. “Isso agora é possível com o motor mais potente. Queremos vender tecnologia avançada e atingir um cliente que busca itens só presentes em carros superiores, mas que prefere a versatilidade de um hatch compacto”, arrisca Greco.

A Ford não revela quais são as expectativas de vendas da linha Fiesta 2017 nem a estimativa de porcentual que deverá ser representada pela versão EcoBoost. O Fiesta trafega na faixa de cima do segmento de hatches compactos, o maior do mercado brasileiro, com 36% dos emplacamentos este ano. O objetivo é continuar entre os três mais vendidos do País com motorização superior a 1,5 litro – fatia que representa 30% dos emplacamentos da categoria no País e o Fiesta foi o primeiro do segmento em 2014, com participação de 18,2%, e caiu para segundo em 2015, com 13,8%. Cerca de 60% das compras foram das versões equipadas com motor 1.6 e os restantes 40% da 1.5, que agora passa a ser oferecida só para frotistas.

Fabricado em São Bernardo do Campo (SP) desde 2013, o Fiesta vem acumulando desempenhos negativos nos últimos dois anos. De 2014 para 2015 as vendas do hatch caíram 63%, de 108 mil para 40 mil. Este ano, de janeiro a maior, a retração já passa de 66%, com apenas 19,7 mil unidades emplacadas no período. São quedas bastante elevadas e muito acima do recuo médio do mercado, sugerindo que será difícil mudar esse roteiro com preços maiores.

A Ford considera que os principais concorrentes do Fiesta EcoBoost são Hyundai HB20, Peugeot 208, Citroën C3 e Volkswagen Fox. Embora todos tenham acabamento parecido (honesto, mas longe de um carro premium), a Ford aposta que o Fiesta turbinado fará diferença com a potência superior aos dos outros três-cilindros 1.0 turbinados disponíveis no Brasil, o Volkswagen Up! de 101 cv e o Hyundai HB20 de 98 cv.

DESEMPENHO ACIMA DA MÉDIA

Afora as discussões sobre preço e mercado, o fato é que o motor EcoBoost 1.0 se encaixa muito bem no Fiesta. É de fato um propulsor de alta eficiência, apresenta acelerações espertas. Na estrada, as ultrapassagens são fáceis e é fácil fazer o velocímetro passar dos 120 km/h, sem sinais de “esgoelamento” do motor. O torque máximo de 17,3 kgfm já é disponível a partir de apenas 1.400 rpm, coisa que motores 1.6 de potência equivalente só atingem acima dos 4.000 giros, incluindo aí o próprio 1.6 Sigma do mesmo Fiesta, que tem potência igual de 125 cavalos, mas torque inferior, de 15,8 kgfm.

Tudo isso com consumo de 1.0 comum. O Fiesta EcoBoost gasta pouco combustível, é nota A na aferição do Inmetro, com consumo urbano medido de 12,2 km/l e rodoviário de 15,3 km/l, contra 11,2 km/l e 14,9 km/l, respectivamente, do mesmo Fiesta equipado com motor 1.6.

O EcoBoost também é 20% mais rápido que o Sigma 1.6, segundo a Ford, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, e de 80 a 100 km/h em seis segundos. O motor tricilíndrico, normalmente mais ruidoso e vibrante, é bastante silencioso no Fiesta – a Ford mediu ruído 5% mais baixo do que o mesmo carro 1.6 de quatro cilindros.

O desenvolvimento do EcoBoost 1.0 foi focado em extrair o máximo de eficiência do motor. Para isso foram agregadas todas as tecnologias disponíveis para reduzir emissões e consumo com ganho de potência. O conjunto da obra envolve turboalimentação de 1,5 bar que viabiliza 50% mais potência e 90% do torque em um a dois segundos de aceleração, injeção direta de combustível, duplo comando variável de válvulas, bokba de óleo variável, coletor de escape integrado, correia banhada em óleo (reduz consumo em 1%, garante menos ruído e não tem manutenção), intercooler e sistema de duplo arrefecimento.

GAMA REVISADA

Para encaixar o novo Fiesta EcoBoost no topo da gama, a Ford revisou toda a linha. As opções com motor 1.5 deixam de ser vendidas no varejo – só frotistas poderão comprar por encomenda. Com isso, a versão de entrada S 1.5 foi extinta. A família Fiesta começa agora no SE 1.6, com o motor Sigma 1,6-litro (que tem os mesmos 125 cavalos do 1.0 turbinado) e câmbio manual de cinco marchas, ao preço sugerido de R$ 51.990. A versão já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, alarme, acionamento elétrico dos vidros dianteiros e luz de seta embutida nos retrovisores externos.

Na sequência foram criadas duas versões SEL 1.6, uma com câmbio manual por R$ 58.790 e a automática Powershift por R$ 64.990. Além do pacote da SE, ambas as versões SEL vêm com farol de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, controle eletrônico de estabilidade e tração (ESC e TCS), assistência de partida em rampa, sensor traseiro de estacionamento, um ultrapassado sistema multimídia Sync (não tem tela tátil nem navegação), ar-condicionado digital e acionamento elétrico de todos os vidros.

Para acomodar os preços nas alturas, as versões Titanium passam a ser chamadas de Titanium Plus, ambas com transmissão automática de dupla embreagem, mas uma com motor 1.6 por R$ 70.690 e a mais cara com o EcoBoost 1.0 por R$ 71.990. Para tentar justificar os valores, a Ford agregou o pacote máximo de acabamento, que além de todos os equipamentos das outras versões acrescenta sete airbags, abertura e fechamento de portas por aproximação da chave-sensor, partida sem chave, bancos revestidos em couro (sintético), faróis cromados, rodas de 16 polegadas, piloto automático de aceleração (cruise control), acendimento automático de faróis e lanternas, sensor de chuva e retrovisor eletrocrômico.

As vendas da linha Fiesta 2017 nas concessionárias começam na segunda quinzena de julho, mas a campanha publicitária na TV começa no início do mês e os interessados já podem configurar o modelo no site da Ford. Serão oferecidos dois planos de financiamento promocionais de lançamento: o EcoBoost poderá ser comprado com taxa zero e parcelamento de 18 meses, as demais versões também serão oferecidas sem juro e prazo maior, de 24 parcelas.

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Nissan libera novo lote de pré-venda do Kicks

Nissan libera novo lote de pré-venda do Kicks

Site do modelo passa a oferecer reserva da versão SL

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24140/nissan-libera-novo-lote-de-pre-venda-do-kicks

REDAÇÃO AB

A Nissan segue com o esforço de tirar proveito máximo do patrocínio aos Jogos Olímpicos para expor o Kicks, utilitário esportivo que chega ao mercado brasileiro em agosto, acompanhando o início do evento. A empresa anunciou na terça-feira, 21, a liberação de um novo lote para a pré-venda do carro, que já está aberta pelo site do modelo aqui. Agora, além da edição limitada Rio, os clientes poderão reservar a configuração SL, também topo de linha.

Com a novidade, chegam também cinco novas cores, como o Preto Premium da foto. Para efetuar a encomenda, é preciso pagar um sinal de R$ 5 mil. Os preços divulgados para o modelo até agora variam entre R$ 89 mil e R$ 93,5 mil, com adicional de R$ 2,5 mil para os carros com teto na cor Sunset Orange. São aguardadas versões mais básicas e, portanto, mais baratas.

A comunicação intensa para anunciar a chegada do modelo ao mercado inclui filme publicitário com o apresentador Luciano Huck. A Nissan avalia que o esforço já traz resultados. Segundo a fabricante, a procura pelo Kicks é grande, o que motivou a liberação do novo lote para pré-venda. O Brasil será o primeiro mercado global a receber o SUV, ainda que as primeiras unidades sejam feitas no México. Em seguida, ainda em 2016, o modelo começará a ser fabricado na planta de Resende (RJ).

Rodobens reinaugura revenda de R$ 5 milhões

Rodobens reinaugura revenda de R$ 5 milhões

Concessionária trabalha com toda a linha comercial Mercedes-Benz

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24137/rodobens-reinaugura-revenda-de-r-5-milhoes

REDAÇÃO AB

Unidade de Guarulhos tem cerca de 5,5 mil metros quadrados
A Rodobens investiu R$ 5 milhões na reinauguração de uma concessionária Mercedes em Guarulhos, na grande São Paulo, ampliando sua capacidade de vendas e serviços para caminhões, vans e furgões. “Pela renovação ou relocalização dos pontos de venda e de atendimento, a Mercedes incentiva os concessionários a atuar cada vez mais próximos das operações dos clientes”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda da Mercedes-Benz, Roberto Leoncini.

Quem vai ao concessionário pode aproveitar facilidades para aquisição de veículos como o consórcio e o leasing operacional, uma modalidade em que o cliente tem acesso rápido ao veículo sem pagamento de entrada.

O leasing operacional também proporciona vantagens com dedução de impostos (IRPJ, CSSL, PIS e Cofins), o que evita descapitalização a empresas frotistas e envolve parcelas fixas e menores do que Finame, CDC e leasing financeiro. A concessionária de Guarulhos foi ampliada e tem cerca de 5,5 mil metros quadrados de área construída.

Com C3 1.2, Citroën quer entregar baixo custo

Com C3 1.2, Citroën quer entregar baixo custo

Modelo parte de R$ 46.490 com novo motor supereconômico

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24132/com-c3-12-citroen-quer-entregar-baixo-custo

GIOVANNA RIATO, AB

A chegada do Citroën C3 equipado com motor 1.2 PureTech flex deve ser responsável por segurar o patamar de vendas do hatchback no Brasil, ainda que 2016 seja um ano de contração do mercado. Esta é a expectativa da marca. São estimados 1,1 mil emplacamentos por mês para o compacto, que passa a ocupar a segunda posição no ranking dos modelos mais econômicos à venda no País, atrás apenas do primo Peugeot 208 com o mesmo motor, mas com diferenças de peso e aerodinâmica que favorecem a redução do consumo (leia aqui).

São três versões do C3 equipadas com motor PureTech: Origine, Attraction e Tendance, todas com transmissão manual. O carro é fabricado em Porto Real (RJ), mas o propulsor é importado da França (leia aqui). Os preços começam em R$ 46.490 para a configuração mais básica – R$ 2 mil a mais do que a versão de entrada 1.5 oferecida até então – e já vem com lista generosa de itens de série, incluindo ar-condicionado, direção elétrica, espelhos e travas elétricas, entre outros. Na prática, as três novas opções substituem as antigas versões 1.5 com a promessa de reduzir em 32% o consumo de combustível. Assim, a gama do C3 continua com cinco configurações: as três PureTech mais as duas opções 1.6 com câmbio manual ou automático de quatro velocidades, que foi reescalonado para garantir melhor performance.

A companhia destaca que o modelo recebeu nota AAA na etiquetagem veicular do Inmetro, com consumo de 16,6 km/l na estrada e de 14,8 km/l em ciclo urbano quando abastecido com etanol. Com isso, o automóvel também está mais preparado para atender as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, regime automotivo que tem regras estabelecidas até 2017.

CUSTO BAIXO PARA GANHAR MERCADO

A primeira geração do Citroën C3 chegou ao mercado brasileiro em 2003. Desde então foram vendidas 348 mil unidades, um volume expressivo, mas ainda tímido em relação ao potencial do mercado brasileiro de carros compactos nos últimos anos. Dos clientes que já tiveram o modelo, a companhia aponta que 50% afirmam que comprariam novamente.

Na análise da marca, o hatchback atrai consumidores para uma compra emocional, guiada pelo design e estilo do carro. Com o novo motor, o mantra é atrair novo tipo de cliente. “Queremos estimular a compra racional, guiada pela economia e pelas vantagens do modelo”, determina Paulo Solti, diretor-geral da Citröen no Brasil. O principal argumento para isso será o baixo custo.

Levantamento da Jato Dynamics indica que, em três anos de uso, o carro tem o menor custo por quilômetro rodado da categoria, de apenas R$ 0,56. No total, a Citroën garante que circular com o automóvel por 30 mil quilômetros – a média de distância percorrida em três anos – custaria R$ 8,2 mil. O valor leva em conta aspectos como preço do veículo, consumo, seguro, revisão e pneus e deixa para trás concorrentes como Hyundai HB20, Ford Fiesta, Volkswagen Fox, Peugeot 208 e Chevrolet Onix. Segundo a montadora, o modelo leva vantagem até mesmo quando comparado às versões 1.0 destes automóveis.

O apelo de baixo custo não estaria completo sem a política de revisões a preço fixo da Citroën. A empresa segue com a campanha de cobrar apenas R$ 1 por dia para as três primeiras revisões, R$ 365 em cada uma delas. Toda a gama de veículos está dentro desta estratégia, incluindo, mais recentemente, o C4 Lounge. A empresa investe também na melhoria dos serviços e do atendimento em sua rede, que soma cerca de 120 concessionárias. A ideia é figurar entre as três melhores marcas do País em qualidade de serviço.

Com a investida para reduzir o custo de propriedade do C3, a Citroën espera atrair novos consumidores para o modelo e para a marca. O carro será mais uma ferramenta para a companhia manter o patamar de vendas na casa das 30 mil unidades este ano, com estabilidade na comparação com 2015. Outra arma para concretizar o plano é o novo Aircross. “A procura está grande. Estamos vendendo todos os carros que temos no estoque deste modelo”, diz Solti.

Ele lembra que, ao preservar o volume de vendas, a marca deve ganhar espaço no mercado em contração. O executivo estima que o market share chegue a 1,43%, pouco acima da fatia de 1,3% que a Citroën alcançou em 2015. O plano é dobrar este porcentual no longo prazo, com o lançamento de cinco modelos até 2021. “Serão renovações grandes ou carros completamente novos”, afirma Solti, sem dar qualquer pista de quais produtos pretende vender.

Melhor pós-venda da Chery está no Brasil

Melhor pós-venda da Chery está no Brasil

Boa posição em site de reclamações favoreceu a equipe local

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24108/melhor-pos-venda-da-chery-esta-no-brasil

REDAÇÃO AB

A equipe de pós-venda da Chery Brasil obteve o melhor desempenho da companhia no mundo todo. A premiação ocorreu durante evento realizado na matriz da montadora, na China. Um dos pontos favoráveis foi a colocação positiva alcançada no ranking do site Reclame Aqui.

Enquanto a maioria das montadoras brasileiras está abaixo do regular, o atendimento da Chery Brasil é classificado como bom no acumulado dos últimos 12 meses e um dos cinco melhores entre as automotivas, com registro de 99,6% de casos atendidos e 90,2% de casos solucionados.

Segundo a Chery, o resultado ocorre depois da adoção de novos padrões em treinamento técnico, de atendimento aos clientes e inteligência da informação. “A evolução positiva e constante nas avaliações do site de reclamações, uma das principais fontes de consulta dos consumidores quando buscam informações sobre determinada empresa, é um dos indicadores disso”, afirma o gerente de pós-venda Maurício Buzetto.

Recentemente, a Chery instalou seu novo centro de distribuição de peças a quatro quilômetros da fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo (veja aqui). O endereço atual trará redução de custos operacionais e aumento da sinergia entre o armazém e as áreas de logística e pós-venda.

Jaguar Land Rover inaugura fábrica brasileira

Jaguar Land Rover inaugura fábrica brasileira

Linha de montagem começa a operar em ritmo lento com o Evoque

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24105/jaguar-land-rover-inaugura-fabrica-brasileira

PEDRO KUTNEY, AB | De Itatiaia (RJ)

Dois anos e meio após anunciar investimento de R$ 750 milhões para construir sua primeira unidade industrial própria fora do Reino Unido, a Jaguar Land Rover (JLR) inaugurou oficialmente na terça-feira, 14, sua linha de montagem brasileira em Itatiaia – a quarta planta de veículos na região sul-fluminense do Rio de Janeiro, que já conta com MAN, PSA Peugeot Citroën e Nissan. Instalada no belo cenário emoldurado pela cadeia de montanhas das Agulhas Negras, a primeira fabricante britânica a fazer automóveis na América Latina é a última da leva de marcas premium a fixar operação local depois que o governo brasileiro criou, em 2012, o Inovar-Auto, política para o setor automotivo que instituiu a sobretaxação de 30 pontos porcentuais extras de IPI a carros importados, e assim praticamente obrigou empresas que quisessem crescer no País a produzir localmente.

Construída em pouco mais de um ano em um terreno de 60 mil metros quadrados, é uma operação ainda pequena, com capacidade para montar 24 mil unidades/ano, credenciada no regime especial do Inovar-Auto, que permite a instalação de plantas de baixo volume que trabalham com maior quantidade de componentes importados – Audi, BMW e Mercedes-Benz já operam da mesma maneira no Brasil.

De início, só a linha de montagem final de Itatiaia está operacional em enorme área com muitos espaços ociosos de 600 metros quadrados, mostrando que as ambições futuras são bem maiores do que o lento ritmo inicial de produção de apenas um veículo por hora em um único turno de oito horas de segunda a sexta-feira. A capacidade é bem maior, de nove unidades/hora. “Claro que planejamos a fábrica pensando em pelo menos mais cinco anos adiante, quando esperamos que o mercado brasileiro volte a crescer, aí poderemos aproveitar todo o potencial que instalamos aqui”, afirma Frank Wittemann, presidente da JLR América Latina e Caribe. Segundo ele, a expectativa quando o investimento foi anunciado era de que o primeiro turno chegasse ao topo de 12 mil carros/ano mais rápido, mas com a retração do mercado Wittmann admite que isso deve demorar pelo menos até o fim de 2017 para acontecer.

Com a demanda retraída, não foi dado prazo para que as áreas de soldagem e pintura entrem em operação, embora já exista espaço suficiente para isso. No momento, as carrocerias chegam da Inglaterra armadas e pintadas, em sistema de kits SKD. Ao caminhar pelos 150 metros de comprimento da linha de montagem brasileira da JLR, fica nítida a grande quantidade de componentes importados usado na produção do Range Rover Evoque, o primeiro Land Rover nacionalizado, a quem o Discovery Sport deve se juntar até o fim de julho. Por enquanto, já são comprados no Brasil vidros da Pilkington, bancos e baterias da Johnson Controls, escapamentos da Benteler, que também faz a montagem do conjunto motor e seus periféricos, radiador e suspensão – parte do serviço é feita na vizinha unidade da Benteler em Porto Real e a finalização no interior da fábrica da JLR em Itatiaia.

OPERAÇÃO IMPORTANTE

Apesar da modesta operação inicial em um mercado retraído, a JLR garante que este é um passo importante em sua estratégia mundial. “Seguimos o princípio que a produção deve seguir o mercado. A abertura de novas instalações no Brasil representa o mais recente marco na nossa expansão global”, afirmou Wolfgang Stadler, diretor-executivo de manufatura global da JLR, que tem seis plantas no Reino Unido, uma joint venture com a Chery para produção na China e outra linha de montagem na Índia com a empresa controladora Tata Motors, que comprou a JLR da Ford em 2007.

“Este é um mercado importante para nós, porque lideramos aqui um terço das vendas de SUVs premium. Não estamos preocupados com os altos e baixos da economia porque quando fazemos um investimento dessa magnitude olhamos para os próximos 20 a 30 anos”, destaca Stadler.

A pequena operação industrial brasileira da JLR foi viabilizada pela concessão de incentivos tributários. A montagem local também evita o pagamento de imposto de importação de 35% de dois modelos Land Rover que respondem por 70% de suas vendas no mercado brasileiro, o Range Rover Evoque e o Discovery Sport. Mais recentemente, também foram concedidos pelo governo federal ex-tarifários, com redução da alíquota de importação para 2%, de importantes itens importados usados na produção, incluindo os motores.

Não serão reduzidos os preços dos veículos montados em Itatiaia em relação aos importados. A ideia é usar a nacionalização para reduzir a exposição cambial e compensar com a redução de impostos já obtida a depreciação do real, que torna mais caros os componentes importados. Mesmo com preços que giram acima dos R$ 200 mil, a meta é assegurar a liderança de vendas de SUVs de luxo no mercado brasileiro, onde um a cada três modelos vendidos no segmento é Land Rover.

Ao menos por enquanto as exportações estão fora dos planos, 100% dos carros montados localmente serão destinados somente a clientes brasileiros. “Não quero antecipar o futuro, mas não vamos deixar de examinar as oportunidades que surgirem. No momento, no entanto, o plano é abastecer só o Brasil”, diz Stadler.

A fábrica é flexível, tem ambas as marcas do grupo, Jaguar e Land Rover, estampadas na entrada, pode fazer outros modelos, mas no momento não há planos para expandir o portfólio montado no Brasil. “Não ficaria surpreso se no futuro esta unidade fizesse outros tipos de carros, continuamos atentos às possibilidades, mas não temos planos de fazer isso agora”, garante Stadler.

MERCADO SEGUE PROMISSOR

Apesar de as vendas da Land Rover no Brasil terem caído 6,5% de 2014 para 2015, com 8,8 mil emplacamentos, com nova queda de 8% anotada de janeiro a maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2015, com pouco mais de 3 mil unidades vendidas, os negócios acabaram sendo compensados pelo crescimento acima de 70% nas vendas da Jaguar este ano, mas com volume ainda modesto de 224 carros. “A volatilidade em mercados emergentes é normal, o momento realmente é difícil e as vendas estão caindo, mas conseguimos ficar quase estáveis e este ano devemos repetir o número do ano passado, em torno de 10 mil unidades. No próximo ano esperamos voltar a crescer”, afirma Frank Wittemann.

A aposta, assim como apostam as outras marcas premium que se instalaram no Brasil, é que o segmento no País decole para bastante além da fatia atual de 2,5% e chegue aos 10% das vendas, como é comum em diversos outros países. “O mercado está em queda mas o potencial do País continua intacto. Temos certeza que o crescimento vai voltar, especialmente no segmento premium”, avalia o executivo.

PROJETO EDUCACIONAL

Junto com a fábrica e a criação de 300 empregos diretos e cerca de mil outros na cadeia de produção, a JLR espera ajudar a acelerar o desenvolvimento do polo automotivo sul-fluminense por meio da divulgação de sua presença e seus valores corporativos na região, estreitando laços com a comunidade local. Também foi inaugurado em Itatiaia o primeiro Centro Educacional (EBPC) da Jaguar Land Rover fora do Reino Unido, que em conjunto com o Senai irá oferecer programas de educação e atividades em sala de aula para até 12 mil crianças de 5 a 18 anos em escolas locais por ano.

Os cursos são voltados para áreas como engenharia, manufatura e outras atividades relacionadas ao negócio automotivo. “Nosso EBPC é apenas um passo que estamos dando para entregar programas educacionais interessantes a crianças de diversas idades. A nossa ambição é incentivá-las a considerar uma carreira na indústria automotiva no futuro”, explica Stadler.

Dentro de seu projeto educacional, a Jaguar Land Rover lançou em 2015 o programa “Inspirando os Trabalhadores de Amanhã” e mais de 100 alunos completaram o curso, dos quais 12 estão trabalhando na fábrica e outros estão também empregados na indústria automotiva da região. O programa oferece experiência de trabalho, formação e qualificações para as pessoas em situação de desemprego, a fim de prepará-los para oportunidades na indústria automotiva. É o primeiro projeto de formação que a JLR adota fora da matriz, no Reino Unido.

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