Vendas financiadas de veículos têm queda de 30,5% até maio

Vendas financiadas de veículos têm queda de 30,5% até maio

Volume total fica abaixo das 500 mil unidades, incluindo leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24095/vendas-financiadas-de-veiculos-tem-queda-de-305-ate-maio

REDAÇÃO AB

As vendas financiadas de veículos novos entre janeiro e maio totalizaram 454,8 mil unidades, entre leves e pesados, representando queda de 30,5% sobre o volume registrado em iguais meses do ano passado, quando 654,8 mil veículos foram comprados a prazo. Os dados foram divulgados na segunda-feira, 13, pela Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no País.

O segmento de automóveis e comerciais leves puxou o resultado para baixo ao registrar a maior queda, de 31,1% na mesma base de comparação, passando de 624,9 mil para 430,5 mil unidades.

Já o de pesados apresentou queda de 18,7% no acumulado entre janeiro e maio, para 24,3 mil unidades, entre caminhões e ônibus. Há um ano, este volume foi de 29,9 mil veículos.

USADOS

Apesar de também estar em retração, as vendas a prazo de veículos usados continuam sofrendo menos com relação aos novos, com índices de queda menores. No total, considerando leves e pesados, o setor de usados repassou apenas 8,5% a menos entre janeiro e maio, para 1,09 milhão de unidades, sendo que há um ano o volume foi de 1,19 milhão.

Desta vez, os leves tiveram a menor queda, de 8,5%, para 1,048 milhão de unidades sobre as 1,14 milhão de um ano antes. Enquanto isso, pesados tiveram redução de 9,5% nos repasses de proprietários, de 52,9 mil para 47,8 mil, sempre considerando o acumulado de cinco meses entre 2015 e 2016.

No segmento de duas rodas, as vendas a prazo para motocicletas novas caíram 25,1% no acumulado do ano até maio, para 272,5 mil unidades, enquanto as usadas, com 40,2 mil unidades, ficaram 9,7% abaixo do registrado há um ano.

MODALIDADES

Entre as formas de pagamento para financiar veículos, os consumidores continuam preferindo o CDC, crédito direto ao consumidor, cuja participação ficou em 79,1% no fechamento de maio, com um total de 1,48 milhão de contratos realizados nos cinco meses completos do ano, o que representa queda de 19% sobre o ano passado, acompanhando a queda geral do setor.

Consórcios aparecem como segunda opção mais utilizada pelos consumidores, com 18,2% de participação dos contratos ou 322,1 mil, volume 0,7% do que o registrado há um ano. Leasing ficou com apenas 1,2% da fatia dos financiamentos, com pouco mais de 28 mil novos contratos, aumento de 3,8%. Os dados das modalidades incluem todos os segmentos, leves, pesados e motocicletas.

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Com resultados fracos até maio, Anfavea revisa as projeções para a indústria

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24061/vendas-devem-ficar-em-2-milhoes-de-veiculos-em-2016

GIOVANNA RIATO, AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea (foto: Mário Curcio)
Demorou, mas a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, não escapou de revisar as projeções para 2016. A entidade reduziu a expectativa de vendas para 2,08 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O palpite anterior era de que o mercado interno alcançaria 2,44 milhões de unidades. “Aguardamos o cenário ficar mais estável para rever as expectativas, com mais previsibilidade política e econômica”, destaca Antonio Megale, presidente da Anfavea desde abril.

-Veja aqui os dados da Anfavea

O executivo acredita que a mudança de governo por si só já deve trazer melhora na confiança do consumidor. “Precisamos agora buscar estabilidade, com regras claras que garantam visão de pelo menos um ano. Assim as empresas podem programar seus investimentos”, diz, destacando a necessidade de detalhar mudanças nas condições de crédito e na legislação para a indústria.

A Anfavea se prepara para apresentar os números e a situação do setor automotivo para o governo interino. “Teremos reuniões nas próximas semanas para mostrar o cenário de forma aprofundada”, conta. Entrará na pauta da conversa a continuidade do Inovar-Auto, que termina em 2017. O presidente da Anfavea diz que a entidade prioriza três pilares no programa: incentivo à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, metas de eficiência energética e reforço à cadeia produtiva. “Com a crise, os fornecedores ficaram ainda mais fragilizados”, avalia.

JANEIRO A MAIO TEM PIOR RESULTADO EM 10 ANOS

O patamar de vendas precisará melhorar nos próximos meses para que a expectativa da associação se cumpra. Nos primeiros cinco meses de 2016 a entidade aponta que a média diária de vendas variou entre 7 e 8 mil emplacamentos/dia. A previsão é de que este número suba para 8,5 mil veículos/dia até o fim do ano.

De janeiro a maio foram vendidos no Brasil 811,7 mil veículos, com retração de 26,6% na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O volume é o pior para o período desde 2006. O mercado de leves caiu 26,4%. Já a demanda por veículos comerciais encolheu mais, com baixa de 31,2% nas vendas de caminhões e de 42,8% nos negócios de ônibus, para 21,3 mil e 4,7 mil unidades, respectivamente.

Apesar da redução, a queda vem diminuindo, com sutil melhora no patamar do mercado na comparação com os meses anteriores. Os dados isolados de maio mostram que foram negociados 167,4 mil veículos no mês, resultado 2,8% melhor do que o de abril, mas 21,3% abaixo do registrado há um ano.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

As perspectivas para produção e exportação de veículos também foram revistas pela Anfavea. No início do ano a entidade anunciou que esperava crescimento de 0,5% na fabricação de leves e pesados, para 2,44 milhões de unidades. A projeção agora é de que a produção chegue a apenas 2,29 milhões de unidades, com queda de 5,5% sobre 2015.

A redução só não é maior porque a associação acredita que as exportações puxarão as vendas. Os negócios internacionais devem chegar a 507 mil veículos, com aumento de 21,5% sobre o resultado de 2015.

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Com resultado, Anfavea reverte previsão e agora espera queda de 5,5% este ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24065/producao-de-veiculos-cai-ao-nivel-de-2004-ate-maio

SUELI REIS, AB

A produção de veículos segue em níveis alarmantes: de janeiro a maio, a indústria brasileira entregou pouco mais de 834 mil unidades, entre leves e pesados, volume que fez com que o setor registrasse o pior nível desde 2004, de acordo com balanço da Anfavea divulgado na segunda-feira, 6. O resultado, segundo a entidade das montadoras, também representa queda de 24,3% sobre o apurado em igual acumulado de 2015, quando as linhas montaram um total de 1,10 milhão de unidades.

-Veja aqui os dados da Anfavea

“Embora a produção tenha crescido 3,2% na passagem de abril para maio [213,8 mil unidades], temos algumas preocupações: além da queda no acumulado, também houve retração de 18% na comparação com maio do ano passado. Caminhões e ônibus estão com níveis da década de 1990 e este é um fator de preocupação”, afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea durante coletiva de apresentação dos resultados do setor realizada em São Paulo.

“A produção não está sendo compensada pelas exportações”, acrescenta Luiz Carlos Gomes de Moraes, vice-presidente da Anfavea que responde pelo segmento de veículos comerciais pesados: “Caminhão depende de PIB e não vemos agora nenhum fator que estimule uma retomada”, completou.

Com este resultado, a Anfavea revisou as projeções para 2016 revertendo a previsão positiva para negativa. Agora a entidade espera que a produção nacional de veículos chegue a 2,29 milhões de unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus: se for confirmado, o volume será 5,5% menor que o total de 2015, quando a indústria produziu 2,42 milhões de unidades. Na primeira previsão para o ano apresentada ainda em janeiro, as montadoras previam um leve aumento de 0,5% na produção, para 2,44 milhões de unidades.

“Esta será a consequência dos movimentos de exportação e vendas ao mercado interno. Ainda há espaço nas exportações, como mostram as projeções [estimativa de crescimento] e com uma possível retomada do mercado interno mais para o fim do ano”, estima Megale.

Do total previsto para ser produzido este ano, a Anfavea afirma que o segmento leve terá queda de 5,7%, para 2,2 milhões de unidades, enquanto pesados terá leve retração de 1%, para 94,6 mil, entre caminhões e ônibus.

DESEMPENHO POR SEGMENTO

Os veículos leves registraram produção 24% menor no acumulado de cinco meses contra igual período do ano passado, para 800,9 mil unidades. Comerciais leves tiveram o pior resultado, com queda de 30,4% com 110,8 mil, enquanto automóveis, com 690 mil unidades, apresentaram retração de 22,8%. Segundo a Anfavea, a capacidade ociosa no segmento está acima de 50%.

Apesar disso, o segmento de pesados continua a exercer a maior influência negativa no setor automotivo: as montadoras reduziram a produção de caminhão e ônibus em 31,5% no acumulado entre janeiro e maio contra mesmo período de 2015 ao entregarem 33,1 mil unidades contra as 48,4 mil de um ano antes. Com 25,7 mil caminhões, houve retração de 29,2%, enquanto os ônibus, com 7,4 mil unidades, registraram queda de 38,5%. A ociosidade do segmento continua acima de 70%.

ESTOQUES E EMPREGOS

Em maio, a indústria registrou 236,4 mil veículos em estoque, dos quais 162,4 mil nos concessionários e 74 mil nos pátios das fabricantes. Segundo a Anfavea, considerando o ritmo de vendas do mês passado, o estoque é equivalente a 42 dias. “Apesar da redução sobre abril [250 mil veículos] ainda é um estoque elevado. Deve haver ainda algum esforço das empresas para a redução deste estoque”, disse Megale.

O executivo se refere às medidas que as montadoras estão adotando desde o ano passado para conter a produção e manter o nível de empregos, como o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), layoff, férias coletivas e licenças remuneradas. Apesar disso, a indústria automotiva fechou 1,3 mil vagas em maio, reduzindo o total de empregados em 1,1% contra abril, para 128 mil. Com relação ao ano passado, houve queda de 7,4%.

Segundo a entidade, atualmente 27 mil pessoas estão afastadas de seus empregos, sendo 21 mil pelo PPE e 6 mil em layoff.

“O nível de produção é de 2004, mas o de emprego é de 2010, então há uma defasagem. Há um claro esforço por parte das empresas pela manutenção dos postos de trabalho a fim de ter mão de obra qualificada quando tivermos a retomada do mercado”, declarou Megale. “De forma pontual, três associadas anunciaram que vão contratar para atender contratos de exportação”, lembrou.

Megale declarou ainda que a Anfavea está iniciando conversas com o governo no sentido de tornar o PPE um programa perene. De acordo com a Lei nº 13.189, de novembro de 2015, o PPE se extingue em 31 de dezembro de 2017.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

Toyota Prius faz nova tentativa no País

Toyota Prius faz nova tentativa no País

Fabricante segura preço e pede mais incentivos aos híbridos no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24074/toyota-prius-faz-nova-tentativa-no-pais

PEDRO KUTNEY, AB | De Brasília (DF)

A Toyota lança este mês no Brasil a quarta geração do híbrido Prius, desta vez com esperança de tornar a tecnologia melhor compreendida e mais desejada pelos consumidores brasileiros, que até agora compraram pouco menos de 800 unidades da versão anterior, lançada aqui em 2012. Misturando propulsão elétrica com um motor a gasolina, o carro tem como principal atrativo a economia de combustível e redução de emissões. Pode rodar na cidade 18,9 km com apenas um litro de gasolina, segundo medições do Inmetro. O novo Prius será vendido por R$ 119.950, quase R$ 3 mil acima dos R$ 117 mil que eram pedidos pelo modelo anterior, assim continuará sendo o modelo híbrido mais barato do mercado nacional. Ainda assim, segue sendo caro para se popularizar como opção tecnológica ambientalmente amigável. Por isso a fabricante japonesa insiste que os benefícios oferecidos pelo Prius merecem mais incentivos para avançar no País, como acontece em outros lugares do mundo.

A Toyota garante que a nova geração do modelo deveria custar bem mais aqui, devido aos avanços tecnológicos que traz. “Começamos a discutir no início deste ano o preço do novo Prius e esse foi o maior desafio que enfrentei desde que cheguei aqui há 10 meses”, conta o português Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota do Brasil. “Chegamos inicialmente ao valor de R$ 172 mil, que estava longe do que queríamos para propagar a tecnologia. Com muito esforço, baixamos para R$ 135 mil, que consideramos ser um preço justo”, revela.

Foi quando Steve St. Angelo, CEO da empresa para América Latina e Caribe, disse que interferiu para reduzir mais e chegar aos quase R$ 120 mil. “Sou um homem de engenharia e manufatura. Nossa intenção com o Prius não é só vender o carro, mas popularizar a tecnologia híbrida para torná-la viável no País. Por isso fizemos esforços para cortar esse valor ao mínimo possível”, conta. Com o novo Prius mais refinado, melhor desenhado e avançado tecnologicamente, a ideia desta vez é ampliar a gama de clientes para além de frotistas e taxistas, conquistar clientes individuais que compram outros modelos nessa mesma faixa de mercado, mesmo aqueles que não precisam se preocupar em economizar combustível. “Queremos mostrar que o carro não é só uma opção mais ecológica, mas também muito agradável e divertido de dirigir”, destaca o executivo.

Em 2015 o imposto de importação dos híbridos foi reduzido de 35% para 4%, mas a desvalorização do real encobriu o benefício e os preços não baixaram. Adicionalmente, as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro isentaram sua parte no IPVA dos híbridos e, na cidade de São Paulo, eles ficaram livres do rodízio municipal. Contudo, as vendas dos quatro modelos disponíveis – além do Prius, o Lexus CT200h (marca de luxo da Toyota), o Mitsubishi ASX e o Ford Fusion Hybrid – não passam de 800 unidades por ano. Enquanto isso, os híbridos já representam 20% das vendas nos 48 países da Europa e no Japão. Este ano os japoneses devem comprar 5 milhões de unidades híbridas.

“Quando lançamos o primeiro Prius, em 1997, perdíamos US$ 10 mil por carro vendido. Nem sei como ficamos no negócio. Mas o governo japonês compreendeu a importância de incentivar a tecnologia que protege o meio ambiente com redução significativa de emissões. Por isso hoje cada Prius vendido no Japão carrega cerca de US$ 1,3 mil em isenções tributárias”, compara Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil. “Agradeço os incentivos já concedidos pelo governo brasileiro, mas ainda não são suficientes. É necessário um desconto maior no IPI para tornar o carro mais acessível aqui”, pede o executivo.

“Acreditamos que a tecnologia híbrida representa o futuro da indústria automotiva, já existem cerca de 9 milhões de carros híbridos circulando no mundo todo, que evitaram emissões de 67 milhões de toneladas de CO2 e economizaram 25 bilhões de litros de gasolina. O Prius foi o primeiro híbrido produzido em massa e começou a mudar o jogo no setor, hoje é o mais vendido do segmento (5,7 milhões já comercializados)”, recorda St. Angelo. “A Toyota tem plano de até 2050 ter 100% de toda sua linha formada por híbridos ou elétricos a célula de hidrogênio. Na nossa visão não há mais espaço para veículos que só queimam um combustível. Estamos vivendo uma revolução, mas estou preocupado que essa evolução está demorando a chegar na América Latina”, destaca o executivo.

FUTURO NA AMÉRICA LATINA

St. Angelo avalia que o novo Prius terá a missão de divulgar mais a tecnologia híbrida aos brasileiros. Enquanto ainda espera receber mais incentivos fiscais, a Toyota tentará fazer mais barulho com a nova geração, cedendo em comodato o carro para frotas e promovendo eventos em universidades, por exemplo.

“É preciso mostrar que dirigir um híbrido é divertido, o carro tem bom desempenho, é econômico e silencioso, reduz sensivelmente o estresse ao dirigir”, ressalta. “Especialmente em cidades como São Paulo o híbrido é perfeito no anda-e-para do trânsito, movendo-se silenciosamente só com o motor elétrico, com grande economia de combustível e redução da poluição. Por isso estou confiante que a tecnologia híbrida tem grande futuro na América Latina”, aposta.

Miguel Fonseca diz ser um “fanático” pela tecnologia e vem dirigindo híbridos nos últimos 15 anos em que trabalhou na Toyota Europa, onde um quarto das vendas da marca são de híbridos. “É atualmente o coração de todas as tecnologias energéticas e tem grande potencial no Brasil, pois é um veículo rápido para abastecer, muito econômico e maleável, inclusive com a possibilidade de se combinar a motorização híbrida com o etanol. O Prius pode pavimentar o caminho para os híbridos no País e tornar possível a fabricação local no futuro”, diz.

EVOLUÇÃO REFINADA

A quarta geração do Prius melhorou sensivelmente em relação a seu antecessor, entregando mais conforto, desempenho, segurança e ainda mais economia. É o primeiro modelo da marca a ser montado sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture, ou Nova Arquitetura Global da Toyota). A quantidade de chapas de aço de alta resistência utilizadas na construção da carroceria aumentou de 3% para 19%, elevando em 60% a rigidez estrutural do veículo para assegurar maior estabilidade e proteção aos ocupantes em caso de colisão.

O Prius ganhou desenho com traços triangulares que deram ao carro uma nova identidade, mais marcante e esportiva. Seu centro de gravidade está mais baixo e o coeficiente aerodinâmico (Cx) foi reduzido de 0.25 para 0.24, o menor do mundo em um carro desta categoria, resultando em melhor desempenho. A distância entre-eixos de 2,7 metros foi mantida, mas todas as outras dimensões cresceram um pouco. Mais longo, mais largo e com a dianteira rebaixada em 70 mm, o novo Prius ficou muito estável e agradável de guiar.

O modelo continua a ser uma referência mundial em baixa emissão de poluentes, ejetando no meio ambiente cerca de 40% menos CO2 na comparação com um veículo convencional. Pelas medições do Inmetro, o novo Prius é considerado hoje o carro mais eficiente do País, registrando consumo de 18,9 km/l em ciclo urbano e de 17 km/l em rodovias, índices que melhoraram expressivos 24% e 19%, respectivamente, em relação à geração anterior. Quando confrontado com um modelo de mesmo porte a gasolina, é até 52% mais econômico na cidade e 42% na estrada.

Com quase 20 anos de experiência, a Toyota refinou bastante a tecnologia híbrida do Prius. O powertrain combina transmissão automática CVT com dois motores que trabalham combinados: um a gasolina 1.8 VVT-i de 98 cavalos ciclo Atkinson, que privilegia a economia, e outro elétrico de 72 cavalos, que pode trabalhar sozinho em baixas velocidades e ajuda o outro propulsor a combustão quando se requer mais potência, chegando ao total de 123 cv disponíveis. Esse arranjo ficou 11% mais leve e reduziu em 33% o espaço ocupado no novo Prius. Na prática, o propulsor elétrico conduz o carro no anda-e-para do trânsito sem gastar gasolina, mas funciona como um impulsor que oferece torque pleno imediato e tira o carro da imobilidade de forma muito ágil, ajudando o motor a combustão e garantindo prazer de dirigir.

A Toyota também fez bom trabalho no motor a combustão, que aumentou para 40% sua eficiência energética (contra média histórica de 30% da maior parte dos motores), graças a melhorias no sistema de combustão e uso de alto volume de gases no sistema de recirculação de exaustão (EGR). Adicionalmente, a entrada de ar da admissão foi redesenhada para melhorar o fluxo de ar dentro da câmara de combustão, e o sistema de refrigeração foi aprimorado, otimizando a temperatura interna do motor. O atrito dos componentes deslizantes foi reduzido com uso de óleo de baixa viscosidade. O propulsor elétrico está mais compacto e teve sua relação peso/potência melhorada. Em comparação à geração passada, houve redução de 20% nas perdas mecânicas por fricção.

A bateria de níquel, responsável por alimentar o motor elétrico do Prius, antes localizada no porta-malas, foi transferida para a parte inferior direita do banco traseiro, contribuindo para a redução do centro de gravidade e aprimorando a estabilidade na condução do veículo, sem comprometer o espaço interno. Para ajudar na recarga da bateria e garantir maior autonomia elétrica, o Prius tem sistema de frenagem regenerativa, que acumula a energia cinética transformando o motor em gerador elétrico.

Por dentro, o novo Prius subiu de nível, ganhou acabamento de primeira, com bancos, volante e laterais revestidos com couro, painel emborrachado e detalhes em plástico black piano.

O painel de instrumentos 100% digital fica centralizado e engloba duas telas que somam sete abas diferentes com informações de velocímetro, odômetro, funcionamento do sistema híbrido e computador de bordo, que entre outras funções calcula o desempenho de consumo do carro e também o gasto em dinheiro com combustível em diversos períodos de uso. Todas as funções podem ser controladas por meio dos botões no volante multifuncional. O carro também vem de série com headup display, que projeta o velocímetro, informações do sistema híbrido e do navegador virtualmente à frente do motorista.

No centro do painel uma outra e grande tela sensível ao toque mostra o mapa de navegação por GPS e informações do sistema multimídia. No console central o Prius tem sistema de recarga do smartphone por indução – basta deixar o aparelho repousar sobre a “almofada” de recarga (para os celulares que têm essa funcionalidade).

No Prius tudo foi pensado para elevar a eficiência ao máximo. O ar-condicionado elétrico S-Flow não para quando o motor a combustão desliga e reconhece quando os bancos estão desocupados, fechando o fluxo naquela área para aumentar a economia. Faróis e lanternas são 100% em LED, o que garante mais eficiência luminosa e redução do gasto energético.

A Toyota garante que o gasto com manutenção também é reduzido. O motor elétrico substitui as correias e o motor de arranque, além de atuar também na frenagem regenerativa, diminuindo o esforço do sistema de freios.

Com a oferta de grande pacote tecnológico e design mais atraente do que o antigo Prius, a Toyota tentará emplacar mais híbridos no Brasil. Para isso também baixou para R$ 142 mil e R$ 149 mil os preços das duas versões híbridas do Lexus CT200h vendidas aqui. Ainda é uma incógnita se conseguirá sensibilizar os clientes brasileiros, que usualmente, nessas faixas de preços, não dão a mínima para economia de combustível. Mas poderão, eventualmente, posar de ambientalmente corretos com carros que são realmente muito agradáveis de dirigir.

Placa padrão Mercosul estreia em janeiro

Placa padrão Mercosul estreia em janeiro

Carros novos adotarão a placa nova em 1º de janeiro de 2017. Para os demais veículos, prazo termina em 2020

FONTE: http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/servicos,placa-padrao-mercosul-estreia-em-janeiro,28695,0.htm

 Novo padrão de placa prevê três numerais e quatro letras, dispostas de forma aleatória
Divulgação
Novo padrão de placa prevê três numerais e quatro letras, dispostas de forma aleatória

O Brasil já tem uma data oficial para que sua frota de automóveis e motocicletas passe a usar as novas placas adotadas pelos demais países membros do Mercosul. De acordo com resolução que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da última sexta-feira (27 de maio), os carros novos passarão a receber a nova placa a partir de 1º de janeiro de 2017. O mesmo vale para carros que estejam sendo transferidos de município ou que precisem repor as placas.

Já para o restante da frota, foi estipulado um prazo maior para a transição. Todos os veículos que circulam em território brasileiro deverão ter trocado as placas atuais pelas novas até 31 de dezembro de 2020.

A data prevista inicialmente para a introdução das novas placas era janeiro deste ano, mas foi adiada pelo próprio Contran em abril de 2015, por questões técnicas.

Pelo novo sistema, já em vigor no Uruguai e Argentina e em vias de ser adotado também por Paraguai e Venezuela, a placa tem fundo branco e quatro letras e três números, dispostos de maneira aleatória. A cor da combinação alfanumérica indica a categoria: preta para carros particulares, vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem, azul para carros oficiais, verde para carros de teste, dourada para carros diplomáticos e prateada para veículos de coleção.

Uma tarja azul conterá o nome do país e sua bandeira e o emblema do Mercosul. Nas placas brasileiras, ao contrário do que ocorre nas argentinas, haverá também identificação do estado e município. Um sistema integrado de consulta compilará dados sobre o veículo e o proprietário, incluindo eventual histórico de roubos e furtos.

A nova placa será do mesmo tamanho da utilizada atualmente. Apenas carros de passeio precisam ter placas dianteira e traseira. Motocicletas, quadriciclos, reboques, tratores e guindastes serão identificados apenas pela placa traseira.

Financiamentos recuam R$ 24,6 bi em um ano

Financiamentos recuam R$ 24,6 bi em um ano

Saldo da carteira para compra de veículos cai 14% em 12 meses

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24030/financiamentos-recuam-r-246-bi-em-um-ano

PEDRO KUTNEY, AB

O saldo da carteira de crédito direcionado à compra de veículos perdeu R$ 24,6 bilhões nos últimos 12 meses terminados em abril passado, quando o estoque de financiamentos somou R$ 153 bilhões, contra 177,6 bilhões um ano antes, o que significou contração de quase 14%. Os números são do balanço mensal de operações do sistema financeiro nacional, que foram divulgados pelo Banco Central na quarta-feira, 25. O resultado confirma a tendência de queda continuada dos empréstimos para aquisição de carros no País, que estão em retração há cerca de três anos devido a fatores combinados como maior rigor dos bancos para efetuar novas concessões, falta de confiança do consumidor em contrair dívidas, aceleração do desemprego, encarecimento dos planos com elevação de juros e redução de prazos, além do nível de endividamento já alto, com retomada do crescimento da inadimplência nos últimos meses.

Nesse cenário, o volume de novos contratos tem sido menor do que o de encerrados, provocando a expressiva queda na carteira de crédito da modalidade. De janeiro a abril foram concedidos R$ 22 bilhões em novos financiamentos para compra de veículos, uma redução de 20,4% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2015, quando foram abertos R$ 27,6 bilhões em novos contratos. O valor de concessões no período foi R$ 5,6 bilhões menor. Em dezembro, o melhor mês do ano passado, foram concedidos R$ 7,1 bilhões em crédito para o setor, valor que desceu para R$ 5,3 bilhões em abril, o quje representou recuo de 12% em relação a março.

As perspectivas pioram com o crescimento da inadimplência. Em abril o atraso nos pagamentos de financiamentos superior a 90 dias atingiu 4,5% do volume de crédito concedido, uma ligeira melhora em relação aos 4,8% apurados em março, mas ainda assim persistentemente acima dos 4%, como vem sendo registrado desde setembro do ano passado. A inadimplência havia se estabilizado em 3,9% desde dezembro de 2014 e começou a mostrar tendência de alta no segundo semestre de 2015.

A taxa média anual de juros para financiamento de veículos, que vinha subindo desde o ano passado, passando de 23,8% aa em janeiro para 26% aa em dezembro, chegou ao pico de 27,6 aa em fevereiro e começou a descer ligeiramente em março, para 27% aa, e em abril voltou a baixar levemente, para 26,8% aa. Ainda assim, o juro do crédito para comprar carros ficou 2,2 pontos porcentuais mais caro em 12 meses, enquanto os prazos médios permanecem estáveis, girando este ano em torno de 41 meses. Com isso, o preço das parcelas aumenta e afugenta possíveis novos clientes.

Ford lança Fiesta EcoBoost 1.0 em julho

Ford lança Fiesta EcoBoost 1.0 em julho

Motor turbo a gasolina será o mais potente 1.0 do País, com 125 cv

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24018/ford-lanca-fiesta-ecoboost-10-em-julho

PEDRO KUTNEY, AB

O motor EcoBoost 1.0: no Fiesta brasileiro a partir de julho
A Ford vai começar a turbinar sua linha de veículos produzida no Brasil a partir de julho, quando devem ser iniciadas as vendas do Fiesta EcoBoost 1.0, que com seus 125 cavalos será o mais potente carro com motor de 1 litro disponível no País. A opção será oferecida só em versão a gasolina com câmbio automático de dupla embreagem e seis velocidades. Com a expectativa de demanda inicial baixa, provavelmente por causa do preço que deverá facilmente superar os R$ 65 mil (hoje o Fiesta 1.5 mais barato custa R$ 50 mil), ao menos por enquanto o propulsor será importado da fábrica da Ford na Romênia, para ser montado no Fiesta feito em São Bernardo do Campo (SP).

A fabricante tem condições de fazer o EcoBoost na planta de motores Camaçari (BA), inaugurada há cerca de dois anos, pois já produz lá, para equipar o Ka, o mesmo três-cilindros 1.0 com bloco de ferro-grafite (CGI, fornecido pela brasileira Tupy), mas sem turboalimentação nem injeção direta de combustível.

Nesse aspecto, a Ford leva certa vantagem sobre a Volkswagen, que no ano passado lançou o Up! TSI com o motor EA 211 tricilíndrico turbinado e precisou fazer mais de duas centenas de modificações para adaptar o turbocompressor e a injeção direta ao propulsor. “No nosso caso fizemos o caminho contrário: adaptamos o nosso EcoBoost 1.0 para funcionar sem turbo nem injeção direta. Portanto, não são necessárias grandes adaptações nem reforços estruturais para fazer a versão turbinada”, explica Volker Heumann, engenheiro-chefe de powertrain da Ford América do Sul. Ele garante, no entanto, que a fabricação do EcoBoost no Brasil, embora possível, não está colocada no horizonte próximo. Uma desvantagem para a nacionalização do EcoBoost é que a turbina é fornecida pela Continental, que não fabrica turbos no País. Por enquanto, só a BorgWarner faz aqui turbocompressores para motores otto, usados pela VW.

Ainda sem revelar detalhes de como será a nova configuração da família Fiesta com a inclusão da opção 1.0 turbo, a Ford apenas adianta que o modelo continuará a ser vendido com as outras duas motorizações flex disponíveis hoje, 1.5 de 112 cv e 1.6 de 128 cv. Com a chegada do 1.0 turbinado, a expectativa da Ford é que a partir deste ano 30% de sua linha de veículos no mercado brasileiro seja oferecida com a linha de motores EcoBoost – antes do Fiesta, uma das versões do Fusion já é vendida com o EcoBoost 2.0 de 234 cavalos.

GRANDE FAMÍLIA TURBINADA

A família EcoBoost é bastante ampla, hoje tem sete opções: três cilindros 1.0, quatro cilindros 1.5, 1.6, 2.0 e 2.3, e os V6 2.7 e 3.5, que vão dos 125 a 350 cavalos. “Turboalimentação, injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas (presentes em todos os EcoBoost) são tecnologias já dominadas e conhecidas. O difícil é tirar a máxima eficiência dessas soluções. O desenvolvimento da linha gerou 275 patentes e construiu um padrão global de sucesso”, avalia Rogelio Golfarb, vice-presidente de estratégia, comunicação e relações governamentais da Ford América do Sul. Ele destaca o crescimento da produção dos carros com motorizações EcoBoost, que atingiou 2 milhões de unidades em 2013 e chegou a 6 milhões em 2015, com expectativa de chegar a 20 milhões em 2020. Hoje a família de propulsores equipa 100% dos veículos vendidos pela Ford na América do Norte e 80% na Europa. “É uma rota tecnológica que nos deu vantagens competitivas globais”, afirma o executivo.

A Ford está entre as primeiras fabricantes globais de veículos que, a partir do início desta década, aderiram à tendência mundial de redução do tamanho de motores ciclo otto com a utilização de turboalimentação e injeção direta de combustível para aumentar a eficiência sem perda de desempenho. “Enquanto a legislação de diversos países limita cada vez mais para baixo as emissões, o consumidor não quer perder performance. Até agora o downsizing com a turboalimentação foi a solução com o custo mais competitivo para comtemplar as duas coisas”, afirma Golfarb.

O EcoBoost 1.0, por exemplo, tem quase a mesma potência do motor 1.6 Sigma TiVCT da Ford, mas é cerca de 20% mais econômico e 20% mais rápido, porque o turbo “enche” em apenas 1,5 segundo ao pisar do acelerador e faz o propulsor atingir seu torque máximo de 170 Nm a apenas 1.400 rpm, mantendo-se no topo até 5.000 rpm, enquanto o 1.6 faz o mesmo só acima das 4.000 rpm. Com isso, segundo medições da Ford, o novo Fiesta EcoBoost 1.0 faz de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, enquanto a versão 1.6 faz o mesmo em 12,1 segundos.

Devido à sua eficiência, o EcoBoost 1.0 já equipa nada menos que 10 modelos da Ford na Europa, incluindo Fiesta, EcoSport, Focus, Mondeo e até algumas versões da van Transit Courier. “É um motor pequeno com coração forte. Tamanha diversidade de aplicações comprova isso”, ressalta Heumann.

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

MacKinsey mede o impacto da chegada de carros autônomos e compartilhados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24003/lucratividade-das-montadoras-pode-crescer-com-novos-servicos

REDAÇÃO AB

Os carros autônomos, elétricos e o compartilhamento de veículos vão gerar bons negócios para a cadeia automotiva nos próximos anos. A conclusão é do estudo Revolução Automotiva, da McKinsey & Company, que verifica como as tecnologias disruptivas poderão transformar o setor nos próximos 15 anos. O levantamento indica que, apesar da perspectiva de redução das vendas de veículos, novas oportunidades de negócio impulsionarão expansão da ordem de 2% até 2030.

A consultoria aponta que demandas por produtos e serviços hoje praticamente inexistentes – como o compartilhamento de automóveis, que tende a ser aprimorado com a chegada de modelos autônomos nos próximos anos – devem gerar um grande mercado. Estas demandas movimentarão US$ 1,5 trilhão até 2030, segundo o estudo. O montante traria crescimento de 30% nos ganhos da cadeia automotiva. Em 15 anos, um em cada 10 carros vendidos será destinado ao uso compartilhado. Deste total, 15% terão sistema autônomo de condução.

O caminho mais promissor para acompanhar o cenário de transformação, conforme aponta a consultoria, é que as montadoras encarem a mobilidade como um serviço e se reposicionem no mercado. Além da mudança da noção de posse do veículo, a conectividade e a oferta de soluções via aplicativos devem se tornar fontes de receitas, indica o levantamento.

A chegada de novos players ao setor automotivo, como as empresas da área de tecnologia, tendem a gerar uma série de novas parcerias com a possibilidade de oferecer produtos inovadores aos consumidores. O estudo prevê que, a partir de 2030, as receitas com novos serviços oferecidos pelas montadoras devem seguir em expansão. O desafio, neste caso, será competir em um mercado mais pulverizado.

Citroën C3 vira supereconômico com motor 1.2

Citroën C3 vira supereconômico com motor 1.2

Modelo recebe propulsor PureTech e tem preços a partir de R$ 46.490

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23999/citroen-c3-vira-supereconomico-com-motor-12

REDAÇÃO AB

A Citroën prepara a chegada do C3 equipado com motor 1.2 PureTech de três ciclindros para junho com preços a partir de R$ 46.490. O modelo será o segundo da gama do Grupo PSA a receber o propulsor, que chegou primeiro na nova geração do Peugeot 208 (leia aqui) e tornou o modelo o mais econômico do Brasil na classificação do Inmetro. Com a novidade, o C3 também deve alcançar o patamar de supereconômico assim como o modelo da marca-irmã.

O motor 1.2 substituirá o 1.5 usado em três versões do carro até então. Dados da Citroën indicam que o novo propulsor garante economia de 32% no consumo e permite desempenho de até 16,6 quilômetros por litro na estrada. O propulsor conta com sistema de partida a frio que dispensa o tanquinho de combustível. A fabricante assegura que, com a atualização, melhora também a performance do C3, que passa a ter 90 cv de potência.

A Citroën já vendeu globalmente 327 mil unidades do C3 PureTech. A companhia aponta que o modelo mantém a tradição de chegar ao mercado bem equipado, com itens como central multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas, para-brisa Zenith, luzes diurnas de LED e direção elétrica. O modelo tem três anos de garantia e plano pós-venda com valores fixos em R$ 365 para as revisões de 10.000, 20.000 e 30.000 quilômetros.

Enquanto o C3 é fabricado em Porto Real (RJ), o motor PureTech 1.2 chega totalmente importado da França mesmo no atual patamar elevado do dólar. Carlos Gomes, presidente do Grupo PSA para a América Latina, já declarou que há planos para fabricar o propulsor localmente, mas apenas se os volumes chegarem perto de 100 mil unidades anuais e com previsibilidade melhor das condições do mercado local.

General Motors vai contratar 200 empregados em São José dos Campos

General Motors vai contratar 200 empregados em São José dos Campos

Com alta demanda da picape S10 para exportações, 2º turno será reaberto

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23996/general-motors-vai-contratar-200-empregados-em-sao-jose-dos-campos

REDAÇÃO AB

Metalúrgicos da GM aprovam valor de PLR e acolhem proposta de contratação de 200 novos empregados
A General Motors vai contratar 200 empregados para a fábrica de São José dos Campos (SP), uma das medidas aprovadas por cerca de 3 mil trabalhadores em assembleia realizada na manhã da segunda-feira, 23, pelo sindicato dos metalúrgicos da região. Os novos contratados serão incorporados ao segundo turno da unidade, que será reaberto até o fim de junho para sustentar a produção da picape S10, cuja demanda segue em alta puxada pelas exportações para mercados da América Latina. Procurada, a GM não quis comentar.

Em comunicado, o sindicato informa que a produção do primeiro turno ficou acima da capacidade, levando a empresa a optar pela reabertura do segundo turno. A entidade afirma ainda que a GM já está montando um banco de dados para as novas contratações e que os futuros empregados deverão passar por treinamento. Atualmente, a unidade de São José dos Campos emprega 4,3 mil trabalhadores e além da picape S10 é a responsável pela produção da Trailblazer, motores e transmissões.

PLR

Além da contratação dos novos empregados, os metalúrgicos também aprovaram o valor da participação nos lucros e resultados (PLR) para 2016, que foi negociado entre a montadora e o sindicato. Após sete reuniões ao longo deste mês, ficou acertado que será paga uma antecipação da PLR no valor de R$ 8.600 ainda em maio e a segunda parcela em janeiro de 2017.

Já o valor total da PLR será vinculado a metas do volume de produção no ano: de 35 a 37 mil veículos (80% da meta) o valor total de PLR será de R$ 11.280; se a produção chegar a 42 mil veículos (100% da meta), o valor será R$ 14.100 e se ultrapassar as 44 mil unidades (120% da meta), a PLR será fechada em R$ 16.920.

“Conseguimos reverter o valor rebaixado imposto pela empresa no ano passado. Isso representa uma importante vitória para os trabalhadores da GM”, afirma o presidente do sindicato dos metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

O sindicato observa que o valor da PLR em São José dos Campos é superior ao que será pago aos trabalhadores da unidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, onde o sindicato local fechou com a empresa o valor de R$ 11 mil, com congelamento de salários e apesar das 180 demissões.

1 5 6 7 8 9 15