Novo Gol duas portas recebe 1.0 de três cilindros

Novo Gol duas portas recebe 1.0 de três cilindros

Modelo chega em junho às revendas com preço inicial de R$ 33.620

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23913/novo-gol-duas-portas-recebe-10-de-tres-cilindros

REDAÇÃO AB

Motor EA 211 obteve até 11% de melhoria em eficiência energética no novo Gol
A versão de duas portas do novo VW Gol chega em junho às concessionárias na versão Trendline 1.0, agora equipada com motor de três cilindros e preço sugerido a partir de R$ 33.620. O carro tem motor EA 211 flex, que produz até 82 cavalos quando abastecido com etanol.

A lista de itens de série inclui direção hidráulica, vidros elétricos, travamento central, limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro com temporizador, mais alerta de não utilização do cinto de segurança pelo motorista.

O modelo também traz novos faróis com máscara negra, rodas de 14 polegadas com pneus 175/70 R14 “verdes”, de baixa resistência ao rolamento, e banco do motorista com ajuste de altura. Segundo a VW, com o motor de três cilindros o modelo obteve melhoria de eficiência energética de até 11% em relação ao modelo anterior.

Como opcional, a versão Trendline pode receber ar-condicionado e pacote “Interatividade”, com sistema de som “Media” e suporte para celular capaz de posicionar e carregar smartphones de até seis polegadas. O “Media” possibilita as funções mais utilizadas em sons automotivos: Bluetooth com função streaming de áudio, entradas USB/ AUX-IN e para cartões de memória do tipo SD-card.

Há também o pacote “Interatividade Composition Touch”, uma central multimídia que permite reprodução e operação de smartphones direto em sua tela colorida de cinco polegadas.

Fiat é a que mais perde participação em 2016

Fiat é a que mais perde participação em 2016

Marca entregou quase quatro pontos porcentuais no início do ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23907/fiat-e-a-que-mais-perde-participacao-em-2016

PEDRO KUTNEY, AB

Passado o primeiro terço de 2016 com profunda recessão no Brasil, quando apenas uma fabricante de veículos (a General Motors) conseguiu ultrapassar a barreira de 100 mil unidades vendidas, a Fiat foi a marca que mais perdeu participação de mercado no período. Foram perdidos quase quatro pontos porcentuais (3,87), descendo seu domínio para 15,2%, o que fez a marca cair para o segundo lugar no ranking entre as mais vendidas no País. Apesar das boas vendas das picapes Strada e da recém-lançada Toro, com o restante do portfólio desatualizado e centrado em produtos de baixo valor, justamente o segmento mais afetado pela crise, a Fiat apurou queda nas vendas de 42,3% na comparação com janeiro a abril de 2015, um tombo muito maior do que a retração média de 27,6% observada no primeiro quadrimestre do ano.

O buraco de mercado deixado pela Fiat abriu espaço para a GM assumir o primeiro posto do mercado nacional de veículos leves. Apesar do recuo expressivo em suas vendas também acima da média geral, de 30,4% entre janeiro e abril na comparação com mesmo período do ano passado, a fabricante continua embalada pelo bom desempenho do Chevrolet Onix, que representou quase metade dos emplacamentos da marca e foi o carro mais vendido do País no período. Com isso, a GM perdeu bem menos participação, 0,65 ponto, ficando com 16,3%. Essa performance mostra que não foi a GM que ganhou o topo do ranking de veículos leves, mas a Fiat que perdeu – e espera recuperar com a crescente procura pela Toro e após o lançamento de seu novo subcompacto, o Mobi, que começou a ser vendido no fim de abril.

A Volkswagen também continua perdendo participação de mercado de maneira galopante: cedeu 2,3 pontos e desceu a 13,6%, o menor nível em mais de cinco décadas, após registrar retração nas vendas de 38% no primeiro quadrimestre. Foi o terceiro pior desempenho porcentual do período entre as 10 marcas mais vendidas do País, só perdendo para Fiat e Ford (nesta ordem). A renovação de portfólio promovida até agora não sensibilizou os consumidores, mas ao menos foi suficiente para evitar perdas maiores, mantendo inalterada a terceira posição da marca no ranking.

Do quarto posto para baixo aconteceu uma pequena revolução de posições. No primeiro quadrimestre a Hyundai saltou para a quarta colocação do ranking, com ganho de 2,4 pontos porcentuais de market share, que subiu a inimagináveis 10%. O recuo nas vendas de 4,6%, bastante inferior à média de mercado de janeiro a abril, mostra que continua alto o interesse do consumidor pela linha HB20, produzida em Piracicaba desde 2012 sempre com alto índice de demanda. Os HB20 hatch foi o segundo carro mais vendido do País nos primeiros quatro meses do ano.

Logo abaixo vem a Toyota, que com a boa procura por todos os carros que faz no País (Corolla e Etios hatch e sedã) subiu ao quinto posto do ranking nacional, com ganho de 2,3 pontos porcentuais de market share, que subiu para 8,9%. A marca também registrou queda nas vendas no quadrimestre, mas de apenas 2,4%, bastante abaixo da grande depressão do mercado no período.

Hyundai e Toyota atropelaram a Ford, que perdeu para as duas seu tradicional posto de quarta fabricante que mais vende do País, após queda de 41,7% nos emplacamentos de seus modelos no primeiro terço de 2016. Com isso, a Ford cedeu dois pontos porcentuais de participação de mercado e fechou o quadrimestre com 8,5%. Apesar de o Ka hatch ter sido o terceiro carro mais vendido entre janeiro e abril, a marca carece de outros best sellers – o mais bem colocado após o Ka é o EcoSport em 19º lugar.

A Renault, que até 2014 ocupava a quinta posição entre as marcas mais vendidas do mercado brasileiro, foi sendo ultrapassada nos últimos tempos, terminou 2015 em quinto lugar e desceu para o sétimo no primeiro quadrimestre de 2016, mesmo posto de um ano atrás, ainda que com ligeira recuperação de participação, 0,17 ponto, fechando o período com 7,1%. Sem renovações importantes, as vendas da marca caíram 25,9%, praticamente em linha com o padrão geral observado de janeiro a abril.

Graças ao estouro de demanda pelo HR-V, um SUV com preços acima de R$ 70 mil que foi o sexto carro mais vendido do País entre janeiro e abril, a Honda conseguiu manter seu oitavo lugar no ranking, com ganho de 1,32 ponto porcentual de participação, agora em 6,7%. Ainda assim, as vendas da marca caíram quase 10% no quadrimestre.

Depois do lançamento em 2015 do Renegade fabricado em Pernambuco, a Jeep ganhou volumes nunca antes atingidos no Brasil, fazendo a marca de um ano para outro saltar da 21ª para a nona posição do ranking nacional. Foi a única que registrou crescimento, de 879% no primeiro quadrimestre, isso porque as vendas do Renegade só começaram em maio do ano passado e deixam a base de comparação distorcida. Nos primeiros quatro meses de 2016 a Jeep conquistou 2,64 pontos porcentuais de participação, o maior avanço entre todas as marcas, subindo para 2,85%.

Sem conseguir elevar a demanda pelos March e Versa produzidos em Resende (RJ), a Nissan perdeu uma posição no ranking brasileiro, descendo da nona para a décima colocação, mesmo com pequeno ganho de 0,39 ponto em sua participação de mercado no primeiro quadrimestre, que chegou a 2,7%. As vendas no período se contraíram 15,3%, abaixo do recuo médio.

Abaixo da décima posição do ranking, após profunda reestruturação em sua rede de concessionários a Peugeot parece estar conseguindo ao menos estancar as perdas dos últimos anos. A marca francesa conseguiu avançar 0,34 ponto, elevando levemente sua participação para 1,34%, porque registrou queda nos emplacamentos de 2,46% de janeiro a abril, muito menor do que a média de mercado. Teve assim desempenho bem melhor do que a marca associada do mesmo Grupo PSA, a Citroën, que teve recuo de 24,1% nos emplacamentos e manteve o market share estável em 1,32%, como 12ª mais vendida no País.

Retração maior teve a Mitsubishi que após muitos anos ocupando a décima posição do ranking nacional de vendas de veículos leves, no primeiro quadrimestre desceu para a 13ª colocação, com perda de 0,5 ponto de participação, para 1,26%, e contração nos emplacamentos de expressivos 47,6%.

Toyota já faz motores em Porto Feliz

Toyota já faz motores em Porto Feliz

Entraram em produção os 1.3 e 1.5 para o Etios; Corolla fica para depois

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23925/toyota-ja-faz-motores-em-porto-feliz

PEDRO KUTNEY, AB | De Porto Feliz (SP)

Vista aérea a nova fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz (SP)
No início deste mês a Toyota começou a produzir motores pela primeira vez na América Latina em sua fábrica de Porto Feliz, no interior paulista, a meio caminho das unidades de montagem final da empresa em Sorocaba, onde é feito o Etios, e Indaiatuba, que faz o Corolla. A montadora investiu R$ 580 milhões na nova planta para avançar na nacionalização de seus produtos no Brasil, reduzindo assim a exposição ao câmbio, ao mesmo tempo em que atende parte das exigências do programa Inovar-Auto, que concede isenções fiscais para incentivar o maior volume de compras no País e localização de processos industriais.

A inauguração oficial da fábrica de Porto Feliz foi feita na terça-feira, 10, mas a unidade já estava em operação para atender a recém-lançada versão 2017 dos Etios hatch e sedã (leia aqui). Inicialmente, entraram em produção os novos motores VVT-i de 1,3 e 1,5 litro, que passaram a equipar o Etios com economia em torno de 9% maior na comparação com a geração anterior dos mesmos propulsores – a maior eficiência energética também é uma das metas do Inovar-Auto.

Quando a construção da planta foi anunciada, em 2012, também estava prevista, em uma segunda etapa, a fabricação de motores para o Corolla. Contudo, com a retração das vendas e a queda dos volumes de produção, a Toyota deverá esperar mais para colocar esse projeto em andamento. “Ainda estudamos se faz sentido econômico. É necessário antes fazer um investimento maior para modernizar a fábrica de Indaiatuba. Quando decidirmos poderemos fazer aqui o motor do Corolla também”, explica Steve St. Angelo, CEO da Toyota America Latina. “Com a taxa de câmbio no nível atual, essa é a hora de buscar o aumento da nossa localização em todos os níveis, mas não é só isso que importa nesse caso [da importação do motor do Corolla], é um projeto maior”, acrescenta.

Pelo mesmo motivo, foi suspenso o plano de produzir o Corolla também em Sorocaba, como forma de aliviar a unidade de Indaiatuba em caso de maior procura pelo modelo. “O mercado mudou e hoje não precisamos de mais Corolla além do que já fazemos”, diz St. Angelo. No entanto, muitos dos investimentos para aumentar a produção brasileira da Toyota já foram feitos, segundo explica o vice-presidente da empresa para a América Latina, Luiz Carlos Andrade Jr.: “O que estamos fazendo é ficar preparados para fazer mais se o mercado demandar. Não tínhamos isso antes e perdemos oportunidades de avançar mais no País”, avalia.

“Esta nova unidade de motores reafirma a estratégia de longo prazo da Toyota, que enxerga o potencial da América Latina e do Brasil para emergir como poder econômico global nas próximas décadas”, disse St. Angelo em seu discurso durante a cerimônia de inauguração em Porto Feliz, em que procurou dissipar a tensão causada pela crise econômica. “Mantemos nossa promessa de investir no Brasil. Estamos sofrendo como nossos concorrentes, mas estamos trabalhando para superar esse momento, porque temos certeza que a economia vai se recuperar. Seremos recompensados no futuro”, destacou.

CAPACIDADE SOB DEMANDA

A fábrica de Porto Feliz nasce com capacidade para 108 mil motores/ano, a mesma instalada em Sorocaba para fazer o Etios. “Vamos seguir a demanda, quanto mais Etios vendermos, mais motores vamos produzir. Por isso fizemos uma planta extremamente flexível, capaz de operar com diferentes níveis de produção. Mas se for necessário expandir, também podemos fazer isso rápido, temos bastante espaço aqui para crescer”, diz St. Angelo. A planta está instalada em um terreno de 872,5 mil metros quadrados, tem atualmente 320 empregados e opera em dois turnos.

A Toyota garante que instalou no Brasil sua mais moderna, eficiente e completa fábrica de motores no mundo. Como poucas, a planta agrega todas as três etapas de produção, incluindo a fundição dos blocos e cabeçotes de alumínio, usinagem e montagem final. “Isso garante o maior controle dos processos e da qualidade”, explica Andrade Jr. “Esta fábrica também significa uma maior independência em relação à matriz, agora temos muita flexibilidade para atender melhor o mercado. Podemos produzir aqui qualquer motor com adaptação muito rápida da linha em termos de variedade e quantidade”, diz.

Para reduzir o tamanho da área normalmente ocupada pela fundição e aumentar a eficiência do processo, o forno de fusão que derrete o alumínio teve as dimensões diminuídas, para que pudesse ser instalado ao lado da moldagem, eliminando assim o transporte do metal derretido dentro da fábrica. A solução trouxe ganhos de segurança e produtividade. Também são usados somente aditivos inorgânicos dentro dos moldes dos blocos, para evitar a emissão de partículas e gases tóxicos. Com isso, foi possível diminuir o tamanho dos coletores de poeira, economizando espaço.

Volkswagen cria seu modelo de revolução industrial no Brasil

Volkswagen cria seu modelo de revolução industrial no Brasil

Novos projetos para as quatro fábricas no País nascem antes no mundo digital

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23874/volkswagen-cria-seu-modelo-de-revolucao-industrial-no-brasil

SUELI REIS, AB

Celso Placeres, diretor de manufatura da Volkswagen, apresenta adoção de novos processos em fábricas no Brasil (Foto: Luis Prado)
Apesar de o Brasil ainda estar engatinhando no que se refere à quarta revolução industrial, denominada Indústria 4.0 (leia aqui), o País já conta com exemplos do que pode vir a ser parte das adaptações do conceito de manufatura avançada, que consiste em fábricas inteligentes com flexibilidade, gerenciamento eficiente, ergonomia e integração digital com fornecedores. Durante o Workshop A Indústria 4.0 e a Revolução Automotiva realizado por Automotive Business na segunda-feira, 2, em São Paulo, o diretor de manufatura da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres, apresentou as ações que a empresa adota e que foram transformadas em inovações e tendências em busca desta nova era da industrialização.

“O conceito [de Indústria 4.0] busca não só a produtividade com redução de custo, mas trazer benefícios também para o cliente, que já é um consumidor com perfil conectado e que graças a isso quer um produto cada vez mais personalizado, diferenciado e que atenda seus requisitos”, ressalta.

Para isso, a empresa vem se adequando a uma nova maneira de produzir no Brasil com base em uma manufatura que converse o tempo todo com as carteiras de alimentação. “Para se ter uma ideia, colocar em linha um veículo de cor amarela requer planejamento, uma vez que trocar a tinta, lavar os bicos, usar solvente para limpar tem seu custo. Fazer isso agora, com apenas um carro, ou fazer na próxima semana quando terei um pedido com cinco modelos nesta mesma cor? A ideia é que a fábrica inteligente tenha autonomia para decidir e que no futuro a demanda do cliente se comunique diretamente com o processo de produção”, conta.

Desde 2008 todos os novos projetos para as quatro fábricas da empresa no Brasil – Anchieta, São Carlos, Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) – já nascem de um modelo digital. Isso significa que antes de entrar em produção, tanto a linha de montagem, seus processos e sequências, quanto o novo produto foram concebidos no mundo virtual, por meio de softwares de simulação em ambiente 3D. “Isso é fundamental para elevar a produtividade e a qualidade, além de garantir nossa participação em projetos globais, manter nosso conhecimento técnico e aumentar nossa competitividade”, ressalta Placeres.

A Volkswagen investiu R$ 31 milhões entre 2006 e 2015 com a aquisição de softwares, hardwares e também em treinamento para profissionais começarem a lidar aqui com a nova realidade da Indústria 4.0. Segundo Placeres, os investimentos deram novo ar de modernização e flexibilidade às unidades, em especial a de São Carlos, que se preparou já sob os conceitos da revolução industrial para a introdução dos novos motores EA 211. Nesse sentido, a empresa contou com parceria da Universidade Metodista de Piracicaba, cujos alunos de engenharia realizaram todo o processo de simulação das novas linhas de montagem dos motores.

“Com isso garantimos um índice de 99% de acerto nos projetos”, afirma. Ele acrescenta que outro exemplo é o investimento de R$ 427 milhões que a Volkswagen aplicou na unidade de Taubaté para a modernização da área de pintura entre 2012 e 2013. Na ocasião, a empresa contou com 52 fornecedores para os quais pediu que entregassem antes seus projetos em formato totalmente digital.

“Identificamos 296 interferências na realidade virtual e as evitamos quando executamos o projeto no mundo real. Se não tivéssemos simulado antes e eliminado as interferências, gastaríamos R$ 19 milhões adicionais para corrigi-las, 5% a 6% do investimento inicial”, revela.

A a adoção de uma estrutura conectada também deu às linhas de montagem maior precisão e redução dramática de estoques, graças à parceria de fornecedores que se esforçam para atender aos novos requisitos da montadora quanto à conectividade da cadeia. “Estamos produzindo cada vez menos os lotes dos veículos mais vendidos para acrescentar cada vez mais os pedidos de clientes que têm origem até na internet”, afirma. Placeres destaca que o planejamento junto aos fornecedores tem sido cada vez mais acertado: “Antes trabalhávamos com estoque de peças para até nove dias, hoje este índice caiu para três dias.”

Apesar de contar com bons exemplos de manufatura inteligente, Placeres concorda que ainda há alguma dificuldade na cadeia de fornecedores em adotar novos processos, embora defende as parcerias para dar continuidade à revolução que a VW já vive em suas fábricas. “Nem todos têm recursos para investir em novos processos, isso é fato quando olhamos para tiers 2, tiers 3 (fornecedores de segundo e terceiro níveis na cadeia). Mas é possível fazer e avaliar onde é mais necessário, fazer células, ilhas de automação. Muito se fala em crise, mas é lição de casa buscar as oportunidades. Em tempos de crise, crie”, defende.

Nissan terá 11 mil Kicks para venda em agosto

Nissan terá 11 mil Kicks para venda em agosto

SUV já é montado no México desde março a fim de invadir o Brasil na Olimpíada

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23877/nissan-tera-11-mil-kicks-para-venda-em-agosto

MÁRIO CURCIO, AB | Do Rio de Janeiro (RJ)

Kicks vai concorrer com HR-V, Renegade, EcoSport e Tracker
A Nissan mostra pela primeira vez em todo o mundo a versão final do modelo Kicks, que começa a ser vendido em 5 de agosto, mesmo dia do início da Olimpíada. O utilitário esportivo é o carro oficial do evento e virá num primeiro momento do México, onde já é produzido desde março, na unidade de Aguascalientes. “Em agosto haverá 11 mil unidades disponíveis no Brasil”, garante o presidente da Nissan no País, François Dossa.

“O Brasil será o primeiro a receber o carro”, diz o executivo, que esta semana comemora quatro anos de sua chegada ao País. Ainda em 2016 o Kicks estará à venda em outros mercados latino-americanos e até o fim do primeiro trimestre de 2017 terá início a produção brasileira do modelo, na fábrica de Resende (RJ), onde hoje são montados o hatch March e o sedã Versa. A unidade recebeu R$ 750 milhões para produzir o utilitário esportivo.

“Os principais concorrentes do Kicks serão Honda HR-V, Jeep Renegade, Ford EcoSport e Chevrolet Tracker”, diz o presidente da Nissan América Latina, José Luis Valls. “Acreditamos em 2,5 mil a 3 mil unidades nos primeiros meses”, afirma o executivo. Ele estima que o lançamento elevará a participação de mercado da Nissan dos atuais 2,85% para 3% no ano fiscal de 2016, que termina em 31 de março de 2017.

A versão final manteve o estilo do carro-conceito mostrado no Salão do Automóvel de 2014. Segundo a fabricante, ele resulta da colaboração entre as equipes do Nissan Design América, na Califórnia, e o estúdio-satélite Nissan Design América–Rio, com a coordenação do Centro Mundial de Design da Nissan, no Japão.

Nissan
Com 2,61 de distância entre eixos, Kicks tem bom espaço interno. Nissan ainda não informa capacidade do porta-malas, que aparenta ter 400 litros ou pouco mais. Dados técnicos completos, versões e preços só serão divulgados em julho.

Seu desenho é bem resolvido, sem pontos de gosto duvidoso como no March e no Versa. O teto de cor diferente da carroceria não estará em todas as opções. O acabamento é caprichado, algo fácil de notar pela forração interna de couro, inclusive no painel. Versões mais completas como a SL da foto poderão ter os recursos Around View Monitor (monitor com visão 360°) e o Moving Object Detection (detecção de objetos em movimento), que utilizam quatro câmeras integradas para exibir uma visão total do carro e alertar o condutor no caso de perigos que poderiam passar despercebidos. A central multimídia tem tela colorida de sete polegadas.

A Nissan ainda faz mistério em relação aos motores e transmissões, mas já se sabe que haverá opção 1.6 e câmbio automático do tipo CVT. Em julho ocorrerá o lançamento de verdade, quando a montadora divulgará todos os detalhes do modelo, preços e versões. O Kicks mede 4,29 metros, tem 1,59 m de altura e 2,61 m de distância entre eixos. As dimensões são muito próximas às do HR-V. Como projeto global, o Nissan será vendido em 80 países.

A partir do dia 3, terça-feira, o Kicks acompanhará o trajeto da tocha olímpica de Brasília (DF) até o Rio de Janeiro por 20 mil quilômetros. O carro passará por 328 cidades durante 95 dias.

Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Vendas de leves e pesados diminuem 20% e 22%, respectivamente

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23879/fenabrave-revisa-projecoes-e-preve-quedas-mais-profundas-no-ano

SUELI REIS, AB

Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, divulga novas projeções para o mercado
Após registrar nova queda nas vendas de veículos de 29% no acumulado entre janeiro de abril deste ano na comparação com iguais meses do ano passado, considerando leves e pesados, a Fenabrave revisa as projeções para o ano e apresenta índices de retração maiores do que os anteriores, divulgados no início do ano (leia aqui).

“O agravamento da crise que impacta diretamente o setor resultou em um desempenho muito pior do que havíamos previsto no início deste ano”, argumenta o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. “Se não fosse a questão política, a econômica, que já estava deteriorada, não estaria tão gravemente afetada”, acrescenta.

- Veja aqui os dados da Fenabrave.

Na nova previsão sobre o desempenho do setor para o ano, todos os índices de queda aumentaram entre 14 pontos porcentuais e 20,3 p.p.

No segmento leve, a entidade aponta que os emplacamentos serão 20% menores do que 2015 ao encerrar este ano com volume de 2,23 milhões de unidades, entre automóveis e comercias leves. Na projeção divulgada em janeiro, a Fenabrave previa queda de 5,9%, para 2,33 milhões de veículos leves.

Comerciais leves têm o pior índice entre todos os segmentos, com retração de 27,8% no comparativo anual, para 292,2 mil unidades. Antes era previsto um volume 13,8% menor se as vendas chegassem a 305 mil unidades.

Já para automóveis a Fenabrave projeta licenciamentos 18,6% abaixo do ano passado, para volume de 1,94 milhão de unidades. Os dados anteriores apontavam emplacamentos de 2,02 milhões, o que representaria recuo de 4,5% sobre 2015.

Em pesados, a nova projeção assinala vendas 22,5% menores neste ano, com a soma de caminhões e chassis de ônibus resultando em 83,7 mil unidades, sendo 65,6 mil caminhões e 18 mil ônibus. Segundo a entidade, estes volumes representarão queda de 23% e 21%, respectivamente.

“Historicamente, quando tínhamos uma crise, o segmento de caminhões era o ‘para-choque’ da recessão: no primeiro sinal de retomada, era o primeiro a voltar ao ritmo de vendas. Hoje não tem carga, não tem o que transportar porque a economia estagnou. A dificuldade extra por causa da política vem afetando a já combalida economia. Quando tem PIB, tem carga; tendo carga, tem compra de caminhão”, explica Assumpção.

EXPECTATIVAS PARA UMA CRISE CONTIDA

Para Tereza Maria Dias, da Mendonça de Barros Associados, que faz a consultoria econômica da Fenabrave, mudanças políticas ocorrendo já nos próximos dias com a expectativa de votação no Senado podem mudar o rumo do humor da economia. “Com alguma previsibilidade de governo, este ano deve parar de cair e há chance de voltar a crescer em 2017, considerando o novo governo”, afirma.

Ela calcula que embora mudanças no cenário político devam causar um estado inicial de melhora, haverá ainda resquícios da crise neste ano. A consultora prevê taxa de desemprego em 12,8% para o exercício atual, um pouco acima da estimativa média de 11%, acompanhada da queda da massa salarial. Do lado do empregador, haverá no início do próximo semestre uma aceleração de empresas que vão solicitar recuperação judicial.

Por outro lado, Tereza aponta que a produção industrial, mesmo com todos os segmentos no negativo (exceto fumo e celulose) deve começar a mostrar algum sinal de recuperação especialmente no segundo semestre. No ano passado, a atividade recuou 8,4%, enquanto que até março deste ano o índice aponta queda de 10,5%.

Sobre a inflação, a MB Associados trabalha com índice de 7% para o fim do ano e aponta uma projeção de PIB com queda de 3,8% caso ocorra uma mudança de governo. No caso de permanência da presidente Dilma Rousseff, a consultoria calcula um PIB negativo de 5% para este ano.

“Para 2017, trabalhamos com a expectativa de crescimento de 0,6% do PIB, com um câmbio a R$ 3,60, ainda favorável. O mesmo não ocorre se não houver troca de governo”, conclui Tereza.

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

Espumas do acabamento podem afetar abertura das bolsas de airbag-cortina

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23850/general-motors-faz-recall-de-7968-trailblazer-no-brasil

REDAÇÃO AB

Trailblazer modelo 2016 também está envolvido em recall
A General Motors realiza a partir da quarta-feira, 27, um recall que envolve 7.968 unidades do modelo Chevrolet Trailblazer cuja existência de espumas por trás dos acabamentos do teto e das colunas podem afetar o funcionamento dos airbags-cortina, segundo comunicado divulgado pela montadora.

Em caso de colisão lateral do veículo, tais espumas podem afetar a completa abertura das bolsas do airbag-cortina, o que reduziria a proteção dos ocupantes, além do risco de lesões físicas. A empresa vai inspecionar o veículo e realizar eventual remoção da espuma de ajuste e de acabamento do forro do teto e das colunas laterais.

De acordo com a GM, os demais airbags do veículo não são afetados por esta condição e em caso de necessidade vão funcionar normalmente.

Os veículos envolvidos no recall são os modelos Trailblazer 2013, 2014, 2015 e 2016 fabricados entre 16 de abril de 2012 a 26 de novembro de 2015. Os chassis vão de DC400034 a GC416790. A montadora indica aos proprietários que façam o agendamento prévio do serviço na rede de concessionárias e informa que o tempo estimado para sua execução é de 30 minutos.

Para mais informações a GM dispõe do telefone 0800 702 4200 e do site www.chevrolet.com.br.

Renault lança Oroch automática 1º na Argentina

Renault lança Oroch automática 1º na Argentina

Versão só deve chegar ao Brasil no 2º semestre com a opção topo de linha

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23849/renault-lanca-oroch-automatica-1o-na-argentina

REDAÇÃO AB

Atualizada em 27/04 às 19h14

A Renault lança primeiro na Argentina sua nova picape Duster Oroch com câmbio automático, versão que só deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano na opção topo de linha. A montadora iniciou na última semana a exportação do modelo para o país vizinho após lançá-la por aqui no fim de setembro do ano passado (leia aqui).

Fabricada em São José dos Pinhais (PR), a picape é classificada como SUP (Sport Utility Pick-Up), inaugurando a categoria também no mercado argentino, onde chega em cinco versões.

Dynamique e Outsider vão equipadas com o motor 1.6 16V e com potência de 110 cv associado a um câmbio manual de cinco velocidades enquanto as outras três – Dynamique, Privilege e Outsider Plus – vão com motor 2.0 16V de 143 cv e acoplado ao câmbio manual de seis marchas ou ao automático de quatro velocidades, a mesma transmissão utilizada no SUV Duster. Todas as cinco opções vendidas na Argentina têm tração dianteira.

A Argentina é o segundo mercado da América do Sul a receber a picape: o modelo é vendido na Colômbia desde janeiro deste ano com a expectativa de chegar em mais países da região nos próximos meses.

Dotada de cabine dupla com quatro portas e espaço para cinco passageiros, a Duster Oroch possui suspensão traseira multilink em todas as versões que promove dirigibilidade, condução precisa e segura, seja com a caçamba carregada ou vazia.

Volare Cinco estreia chassi feito dentro de casa

Volare Cinco estreia chassi feito dentro de casa

Empresa investiu R$ 250 milhões no desenvolvimento e produção do modelo

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23854/volare-cinco-estreia-chassi-feito-dentro-de-casa

MÁRIO CURCIO | De Vitória (ES)

Cinco recebe este nome pelas 5 toneladas de PBT. Mede 6,7 m e leva até 20 passageiros
A Volare já produz o miniônibus Cinco, um novo modelo que consumiu cerca de R$ 250 milhões entre o projeto e a modernização da fábrica de São Mateus, no Espírito Santo. Meio van, meio micro-ônibus, o Cinco recebe este nome pelo Peso Bruto Total (PBT) de cinco toneladas. Com isso ele se enquadra na categoria M3 e se beneficia da linha Finame.

O novo veículo se destaca pela utilização de chassi próprio em vez de ser montado sobre uma base fornecida por fabricantes de caminhões. “O que orientou essa decisão não foi a economia no custo do chassi, mas a necessidade de uma base específica para o transporte de passageiros”, afirma Francisco Gomes Neto, CEO da Marcopolo, proprietária da Volare.

As vendas do modelo começam em maio. São três versões. A mais em conta é a Escolar, com preço sugerido de R$ 169 mil e capacidade para 20 estudantes. A intermediária, Executiva, custa R$ 195 mil e leva 16 passageiros. A Executiva Plus sai por R$ 208 mil e transporta 13. “As primeiras 200 unidades terão bônus de R$ 8 mil”, afirma o diretor comercial, Mateus Ritzel. A Volare acredita na maior demanda da versão executiva, mas não arrisca projeções: “É impossível um prognóstico neste momento”, diz Gomes Neto.

Por causa da retração de mercado, que reduziu as vendas da Volare em 58% em 2015 e fez baixar sua produção no primeiro trimestre deste ano em 25%, a fábrica de São Mateus está operando em um turno apenas, com capacidade para dez unidades por dia. Com dois turnos passaria a 20 veículos/dia, mas ainda não se sabe quando isso ocorrerá. A fábrica comporta ampliação para 40 unidades diárias, o que demandaria algum investimento, cerca 10% do total já aportado no novo projeto.

Neste momento São Mateus se dedica somente à montagem do Cinco. Até março deste ano, parte da linha Fly era produzida ali, mas hoje está concentrada na unidade de Caxias do Sul (RS). A rede Volare também perdeu quatro ou cinco revendas e tem atualmente 56 concessionárias.

O PROJETO

O novo miniônibus tem rodado duplo, 6,7 metros de comprimento e pesa 3,5 mil quilos. As dimensões internas (1,93 metro de altura e 1,91 m de largura) e o bom corredor garantem a facilidade de movimentação dos passageiros. A altura externa é de 2,74 m. O acesso ao interior é feito por uma grande porta pantográfica nas três versões, acionada com controle remoto na chave.

O motor é o Cummins ISF 2.8, com 140 cavalos. A transmissão é manual de cinco marchas, fornecida pela Eaton. Os eixos dianteiro e traseiro são Dana. A Maxion fornece o quadro do chassi e também as rodas.

MERCADO EXTERNO

No segundo semestre começam as exportações. “Em julho faremos o lançamento para o Chile”, afirma Ritzel. Assim com os clientes brasileiros, os chilenos receberão modelos equipados com motor Euro 5. Embora a Argentina já adote esse padrão desde o começo do ano, as negociações com o país vizinho não estão definidas. Em 2017 o Cinco passa a ser enviado a mercados que utilizam motores Euro 3 e também àqueles que adotam mão inglesa, com o volante à direita. A Volare está presente em 25 países.

Volare
Cinco tem boa posição de dirigir e alavanca de câmbio no painel, que facilita a movimentação do motorista. Versão Executiva Plus traz central multimídia. Na sequência de interiores, da esquerda para a direita, estão as versões Escolar (para 20 passageiros), Executiva (para 16) e Executiva Plus (para 13). Fotos: Mário Curcio e divulgação

A carroceria do novo modelo mistura diferentes materiais. Utiliza aço estampado na tampa do porta-malas, alumínio nas laterais e plástico na dianteira e parte da traseira. Esse material é produzido pelo processo Sheet Mouldind Compound (SMC), que faz a pré-conformação a quente da resina, das fibras de reforço e outros componentes empregados. O método é o mesmo adotado na produção dos novos jipes Troller T4 e resulta em peças mais leves e bem-acabadas que as de fibra de vidro convencionais.

CONFORTO E DIRIGIBILIDADE

O Cinco tem motor dianteiro e tração traseira. O ruído interno em uso urbano é aceitável. As poltronas das versões Executiva e Executiva Plus são reclináveis. Proporcionam conforto adequado, a não ser que o passageiro seja muito grande ou esteja fora de forma.

A Plus tem retrovisores elétricos, cortinas, porta-pacotes com iluminação, central multimídia, monitor rebatível, piloto automático, faróis de neblina, cintos retráteis e braços nas poltronas.

A Executiva recebe som com CD/MP3 Player. A Escolar também tem rádio com CD/MP3 Player, câmera de ré e sai de fábrica com a identificação lateral em preto e amarelo.

O Cinco é agradável de dirigir. Automotive Business avaliou uma unidade Executiva Plus pela região central de Vitória (ES) e aprovou o desempenho carregando 13 passageiros. A posição de dirigir e dos comandos foi bem trabalhada pela Volare.

Faltou a oportunidade de dirigir em rodovias para conhecer o desempenho em subidas e também a capacidade de frenagem nas descidas. Segundo a Volare, a velocidade máxima é de 130 km/h, mas pela legislação ele não pode passar de 90 km/h.

CONCORRÊNCIA E FUTURAS OPÇÕES

O Cinco vai concorrer com especialmente com Fiat Ducato, Iveco Daily, Mercedes-Benz Sprinter e Renault Master. Segundo a Volare, na análise do TCO, sigla em inglês para o Custo Total de Propriedade, ele leva vantagem sobre alguns concorrentes sobretudo pelo menor desembolso com manutenção.

A Volare já estuda uma opção automatizada do novo modelo. Outra possibilidade seria uma versão furgão (para carga). “Não existem estudos nesse sentido, mas ele tem vocação”, afirma Ritzel. O diretor de engenharia e design, Roberto Poloni, admite a viabilidade de uma versão 4×4, como aquelas que cumprem o programa Caminho da Escola em zonas rurais.

Em fevereiro, quando a Volare mostrou parte do projeto, o investimento informado foi de R$ 180 milhões, dos quais cerca de R$ 100 milhões teriam sido destinados à fábrica. Segundo Gomes Neto, os gastos reais chegaram aos R$ 250 milhões tanto pela fábrica como pelo desenvolvimento do veículo.

BMW terá própria fábrica de motos em Manaus

BMW terá própria fábrica de motos em Manaus

Segundo dados da Suframa, investimento previsto é de US$ 25,8 milhões

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23814/bmw-tera-propria-fabrica-de-motos-em-manaus

REDAÇÃO AB

G 310 R chega ao mercado brasileiro no segundo semestre
A BMW erguerá a própria fábrica de motos em Manaus (AM). O investimento previsto é de US$ 25,8 milhões, com geração de 165 empregos. A informação consta do site da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Inscrita como BMW Manufacturing Indústria de Motos da Amazônia Ltda., a empresa estará apta a montar modelos com cilindrada acima de 100 cc.

A BMW não comenta o assunto e ainda não se sabe quando a unidade ficará pronta. Enquanto isso não ocorrer a empresa continuará utilizando a estrutura da Dafra, que desde 2009 é utilizada pela fabricante alemã. A estrutura da Dafra também poderá abrigar a linha da nova BMW G 310 R, que chega no segundo semestre.

Espaço na Dafra é que não falta: em 2008, seu melhor ano, a empresa brasileira produziu 119,4 mil motocicletas. Em 2015 o total não chegou a 27 mil unidades na soma das próprias motos, mais BMW, Ducati, KTM, e MV Agusta, todas nacionalizadas sob seu teto.

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