Ford Fiesta turbo é o 1.0 mais potente e caro

Ford Fiesta turbo é o 1.0 mais potente e caro

Por R$ 72 mil, carro com motor EcoBoost custa mais do que o 1.6

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24181/ford-fiesta-turbo-e-o-10-mais-potente-e-caro

PEDRO KUTNEY, AB | De Campinas/Mogi Guaçu (SP)

Ao lançar o novo Fiesta 1.0 EcoBoost no Brasil, a Ford tem uma difícil equação a explicar ao consumidor, pois inverte completamente a ordem do mercado brasileiro ao transformar um carro equipado com motorização 1-litro em topo de linha, que por quase R$ 72 mil, só disponível em versão única a gasolina e com câmbio automático de dupla embreagem, é o mais caro da família, acima das opções 1.6 do modelo. Com 125 cavalos, o motor EcoBoost que estreia no País é seguramente o mais potente motor 1.0 comercial do mundo, mas aqui também será o mais caro do planeta.

O EcoBoost três-cilindros que passa a equipar o Fiesta tem a mesma base do motor 1.0 fabricado pela Ford em Camaçari (BA) desde 2014 para motorizar o Ka, mas sem turboalimentação ou injeção direta de combustível. Com algumas adaptações, seria possível produzir o propulsor turbinado no Brasil, mas a empresa preferiu não fazer o investimento neste momento e traz o EcoBoost importado de sua fábrica de motores na Romênia. Pela mesma razão, ao menos por enquanto não será oferecida no mercado brasileiro nenhuma versão bicombustível gasolina-etanol. “Seria necessário fazer investimentos para desenvolver o flex. Preferimos ter o produto em tempo mais rápido aqui”, explica Maurício Greco, gerente geral de marketing da Ford Brasil.

Com motor e transmissão importados, o Fiesta ficou mais caro e a solução foi colocar a versão EcoBoost no topo da linha. “O Fiesta sempre foi vendido como um hatch compacto premium, por isso nunca teve motor 1.0 [que normalmente está nos carros mais baratos vendidos no País]. Agora podemos oferecer o 1.0 premium, o mais potente do mercado, com tecnologia avançada”, justifica Greco. Por isso aqui a versão só será vendida com câmbio automatizado de dupla embreagem com seis velocidades. “É que quem compra carros acima de R$ 60 mil no País normalmente busca a opção automática”, diz o gerente.

ESTRATÉGIA ARRISCADA

É difícil entender a estratégia baseada na crença de um consumidor que pode gastar mais para comprar menos – no caso, um carro menor por preço maior. Com o novo Fiesta EcoBoost topo de linha a Ford faz a arriscada aposta de atrair para um modelo compacto clientes que estão migrando dos hatches médios, um segmento em queda, para as crescentes faixas de mercado onde estão os SUVs pequenos ou sedãs médios, com preços parecidos mas mais espaço a oferecer. “Isso agora é possível com o motor mais potente. Queremos vender tecnologia avançada e atingir um cliente que busca itens só presentes em carros superiores, mas que prefere a versatilidade de um hatch compacto”, arrisca Greco.

A Ford não revela quais são as expectativas de vendas da linha Fiesta 2017 nem a estimativa de porcentual que deverá ser representada pela versão EcoBoost. O Fiesta trafega na faixa de cima do segmento de hatches compactos, o maior do mercado brasileiro, com 36% dos emplacamentos este ano. O objetivo é continuar entre os três mais vendidos do País com motorização superior a 1,5 litro – fatia que representa 30% dos emplacamentos da categoria no País e o Fiesta foi o primeiro do segmento em 2014, com participação de 18,2%, e caiu para segundo em 2015, com 13,8%. Cerca de 60% das compras foram das versões equipadas com motor 1.6 e os restantes 40% da 1.5, que agora passa a ser oferecida só para frotistas.

Fabricado em São Bernardo do Campo (SP) desde 2013, o Fiesta vem acumulando desempenhos negativos nos últimos dois anos. De 2014 para 2015 as vendas do hatch caíram 63%, de 108 mil para 40 mil. Este ano, de janeiro a maior, a retração já passa de 66%, com apenas 19,7 mil unidades emplacadas no período. São quedas bastante elevadas e muito acima do recuo médio do mercado, sugerindo que será difícil mudar esse roteiro com preços maiores.

A Ford considera que os principais concorrentes do Fiesta EcoBoost são Hyundai HB20, Peugeot 208, Citroën C3 e Volkswagen Fox. Embora todos tenham acabamento parecido (honesto, mas longe de um carro premium), a Ford aposta que o Fiesta turbinado fará diferença com a potência superior aos dos outros três-cilindros 1.0 turbinados disponíveis no Brasil, o Volkswagen Up! de 101 cv e o Hyundai HB20 de 98 cv.

DESEMPENHO ACIMA DA MÉDIA

Afora as discussões sobre preço e mercado, o fato é que o motor EcoBoost 1.0 se encaixa muito bem no Fiesta. É de fato um propulsor de alta eficiência, apresenta acelerações espertas. Na estrada, as ultrapassagens são fáceis e é fácil fazer o velocímetro passar dos 120 km/h, sem sinais de “esgoelamento” do motor. O torque máximo de 17,3 kgfm já é disponível a partir de apenas 1.400 rpm, coisa que motores 1.6 de potência equivalente só atingem acima dos 4.000 giros, incluindo aí o próprio 1.6 Sigma do mesmo Fiesta, que tem potência igual de 125 cavalos, mas torque inferior, de 15,8 kgfm.

Tudo isso com consumo de 1.0 comum. O Fiesta EcoBoost gasta pouco combustível, é nota A na aferição do Inmetro, com consumo urbano medido de 12,2 km/l e rodoviário de 15,3 km/l, contra 11,2 km/l e 14,9 km/l, respectivamente, do mesmo Fiesta equipado com motor 1.6.

O EcoBoost também é 20% mais rápido que o Sigma 1.6, segundo a Ford, acelerando de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, e de 80 a 100 km/h em seis segundos. O motor tricilíndrico, normalmente mais ruidoso e vibrante, é bastante silencioso no Fiesta – a Ford mediu ruído 5% mais baixo do que o mesmo carro 1.6 de quatro cilindros.

O desenvolvimento do EcoBoost 1.0 foi focado em extrair o máximo de eficiência do motor. Para isso foram agregadas todas as tecnologias disponíveis para reduzir emissões e consumo com ganho de potência. O conjunto da obra envolve turboalimentação de 1,5 bar que viabiliza 50% mais potência e 90% do torque em um a dois segundos de aceleração, injeção direta de combustível, duplo comando variável de válvulas, bokba de óleo variável, coletor de escape integrado, correia banhada em óleo (reduz consumo em 1%, garante menos ruído e não tem manutenção), intercooler e sistema de duplo arrefecimento.

GAMA REVISADA

Para encaixar o novo Fiesta EcoBoost no topo da gama, a Ford revisou toda a linha. As opções com motor 1.5 deixam de ser vendidas no varejo – só frotistas poderão comprar por encomenda. Com isso, a versão de entrada S 1.5 foi extinta. A família Fiesta começa agora no SE 1.6, com o motor Sigma 1,6-litro (que tem os mesmos 125 cavalos do 1.0 turbinado) e câmbio manual de cinco marchas, ao preço sugerido de R$ 51.990. A versão já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, alarme, acionamento elétrico dos vidros dianteiros e luz de seta embutida nos retrovisores externos.

Na sequência foram criadas duas versões SEL 1.6, uma com câmbio manual por R$ 58.790 e a automática Powershift por R$ 64.990. Além do pacote da SE, ambas as versões SEL vêm com farol de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, controle eletrônico de estabilidade e tração (ESC e TCS), assistência de partida em rampa, sensor traseiro de estacionamento, um ultrapassado sistema multimídia Sync (não tem tela tátil nem navegação), ar-condicionado digital e acionamento elétrico de todos os vidros.

Para acomodar os preços nas alturas, as versões Titanium passam a ser chamadas de Titanium Plus, ambas com transmissão automática de dupla embreagem, mas uma com motor 1.6 por R$ 70.690 e a mais cara com o EcoBoost 1.0 por R$ 71.990. Para tentar justificar os valores, a Ford agregou o pacote máximo de acabamento, que além de todos os equipamentos das outras versões acrescenta sete airbags, abertura e fechamento de portas por aproximação da chave-sensor, partida sem chave, bancos revestidos em couro (sintético), faróis cromados, rodas de 16 polegadas, piloto automático de aceleração (cruise control), acendimento automático de faróis e lanternas, sensor de chuva e retrovisor eletrocrômico.

As vendas da linha Fiesta 2017 nas concessionárias começam na segunda quinzena de julho, mas a campanha publicitária na TV começa no início do mês e os interessados já podem configurar o modelo no site da Ford. Serão oferecidos dois planos de financiamento promocionais de lançamento: o EcoBoost poderá ser comprado com taxa zero e parcelamento de 18 meses, as demais versões também serão oferecidas sem juro e prazo maior, de 24 parcelas.

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Ford lança Fiesta EcoBoost 1.0 em julho

Ford lança Fiesta EcoBoost 1.0 em julho

Motor turbo a gasolina será o mais potente 1.0 do País, com 125 cv

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24018/ford-lanca-fiesta-ecoboost-10-em-julho

PEDRO KUTNEY, AB

O motor EcoBoost 1.0: no Fiesta brasileiro a partir de julho
A Ford vai começar a turbinar sua linha de veículos produzida no Brasil a partir de julho, quando devem ser iniciadas as vendas do Fiesta EcoBoost 1.0, que com seus 125 cavalos será o mais potente carro com motor de 1 litro disponível no País. A opção será oferecida só em versão a gasolina com câmbio automático de dupla embreagem e seis velocidades. Com a expectativa de demanda inicial baixa, provavelmente por causa do preço que deverá facilmente superar os R$ 65 mil (hoje o Fiesta 1.5 mais barato custa R$ 50 mil), ao menos por enquanto o propulsor será importado da fábrica da Ford na Romênia, para ser montado no Fiesta feito em São Bernardo do Campo (SP).

A fabricante tem condições de fazer o EcoBoost na planta de motores Camaçari (BA), inaugurada há cerca de dois anos, pois já produz lá, para equipar o Ka, o mesmo três-cilindros 1.0 com bloco de ferro-grafite (CGI, fornecido pela brasileira Tupy), mas sem turboalimentação nem injeção direta de combustível.

Nesse aspecto, a Ford leva certa vantagem sobre a Volkswagen, que no ano passado lançou o Up! TSI com o motor EA 211 tricilíndrico turbinado e precisou fazer mais de duas centenas de modificações para adaptar o turbocompressor e a injeção direta ao propulsor. “No nosso caso fizemos o caminho contrário: adaptamos o nosso EcoBoost 1.0 para funcionar sem turbo nem injeção direta. Portanto, não são necessárias grandes adaptações nem reforços estruturais para fazer a versão turbinada”, explica Volker Heumann, engenheiro-chefe de powertrain da Ford América do Sul. Ele garante, no entanto, que a fabricação do EcoBoost no Brasil, embora possível, não está colocada no horizonte próximo. Uma desvantagem para a nacionalização do EcoBoost é que a turbina é fornecida pela Continental, que não fabrica turbos no País. Por enquanto, só a BorgWarner faz aqui turbocompressores para motores otto, usados pela VW.

Ainda sem revelar detalhes de como será a nova configuração da família Fiesta com a inclusão da opção 1.0 turbo, a Ford apenas adianta que o modelo continuará a ser vendido com as outras duas motorizações flex disponíveis hoje, 1.5 de 112 cv e 1.6 de 128 cv. Com a chegada do 1.0 turbinado, a expectativa da Ford é que a partir deste ano 30% de sua linha de veículos no mercado brasileiro seja oferecida com a linha de motores EcoBoost – antes do Fiesta, uma das versões do Fusion já é vendida com o EcoBoost 2.0 de 234 cavalos.

GRANDE FAMÍLIA TURBINADA

A família EcoBoost é bastante ampla, hoje tem sete opções: três cilindros 1.0, quatro cilindros 1.5, 1.6, 2.0 e 2.3, e os V6 2.7 e 3.5, que vão dos 125 a 350 cavalos. “Turboalimentação, injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas (presentes em todos os EcoBoost) são tecnologias já dominadas e conhecidas. O difícil é tirar a máxima eficiência dessas soluções. O desenvolvimento da linha gerou 275 patentes e construiu um padrão global de sucesso”, avalia Rogelio Golfarb, vice-presidente de estratégia, comunicação e relações governamentais da Ford América do Sul. Ele destaca o crescimento da produção dos carros com motorizações EcoBoost, que atingiou 2 milhões de unidades em 2013 e chegou a 6 milhões em 2015, com expectativa de chegar a 20 milhões em 2020. Hoje a família de propulsores equipa 100% dos veículos vendidos pela Ford na América do Norte e 80% na Europa. “É uma rota tecnológica que nos deu vantagens competitivas globais”, afirma o executivo.

A Ford está entre as primeiras fabricantes globais de veículos que, a partir do início desta década, aderiram à tendência mundial de redução do tamanho de motores ciclo otto com a utilização de turboalimentação e injeção direta de combustível para aumentar a eficiência sem perda de desempenho. “Enquanto a legislação de diversos países limita cada vez mais para baixo as emissões, o consumidor não quer perder performance. Até agora o downsizing com a turboalimentação foi a solução com o custo mais competitivo para comtemplar as duas coisas”, afirma Golfarb.

O EcoBoost 1.0, por exemplo, tem quase a mesma potência do motor 1.6 Sigma TiVCT da Ford, mas é cerca de 20% mais econômico e 20% mais rápido, porque o turbo “enche” em apenas 1,5 segundo ao pisar do acelerador e faz o propulsor atingir seu torque máximo de 170 Nm a apenas 1.400 rpm, mantendo-se no topo até 5.000 rpm, enquanto o 1.6 faz o mesmo só acima das 4.000 rpm. Com isso, segundo medições da Ford, o novo Fiesta EcoBoost 1.0 faz de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, enquanto a versão 1.6 faz o mesmo em 12,1 segundos.

Devido à sua eficiência, o EcoBoost 1.0 já equipa nada menos que 10 modelos da Ford na Europa, incluindo Fiesta, EcoSport, Focus, Mondeo e até algumas versões da van Transit Courier. “É um motor pequeno com coração forte. Tamanha diversidade de aplicações comprova isso”, ressalta Heumann.

Nissan terá 11 mil Kicks para venda em agosto

Nissan terá 11 mil Kicks para venda em agosto

SUV já é montado no México desde março a fim de invadir o Brasil na Olimpíada

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23877/nissan-tera-11-mil-kicks-para-venda-em-agosto

MÁRIO CURCIO, AB | Do Rio de Janeiro (RJ)

Kicks vai concorrer com HR-V, Renegade, EcoSport e Tracker
A Nissan mostra pela primeira vez em todo o mundo a versão final do modelo Kicks, que começa a ser vendido em 5 de agosto, mesmo dia do início da Olimpíada. O utilitário esportivo é o carro oficial do evento e virá num primeiro momento do México, onde já é produzido desde março, na unidade de Aguascalientes. “Em agosto haverá 11 mil unidades disponíveis no Brasil”, garante o presidente da Nissan no País, François Dossa.

“O Brasil será o primeiro a receber o carro”, diz o executivo, que esta semana comemora quatro anos de sua chegada ao País. Ainda em 2016 o Kicks estará à venda em outros mercados latino-americanos e até o fim do primeiro trimestre de 2017 terá início a produção brasileira do modelo, na fábrica de Resende (RJ), onde hoje são montados o hatch March e o sedã Versa. A unidade recebeu R$ 750 milhões para produzir o utilitário esportivo.

“Os principais concorrentes do Kicks serão Honda HR-V, Jeep Renegade, Ford EcoSport e Chevrolet Tracker”, diz o presidente da Nissan América Latina, José Luis Valls. “Acreditamos em 2,5 mil a 3 mil unidades nos primeiros meses”, afirma o executivo. Ele estima que o lançamento elevará a participação de mercado da Nissan dos atuais 2,85% para 3% no ano fiscal de 2016, que termina em 31 de março de 2017.

A versão final manteve o estilo do carro-conceito mostrado no Salão do Automóvel de 2014. Segundo a fabricante, ele resulta da colaboração entre as equipes do Nissan Design América, na Califórnia, e o estúdio-satélite Nissan Design América–Rio, com a coordenação do Centro Mundial de Design da Nissan, no Japão.

Nissan
Com 2,61 de distância entre eixos, Kicks tem bom espaço interno. Nissan ainda não informa capacidade do porta-malas, que aparenta ter 400 litros ou pouco mais. Dados técnicos completos, versões e preços só serão divulgados em julho.

Seu desenho é bem resolvido, sem pontos de gosto duvidoso como no March e no Versa. O teto de cor diferente da carroceria não estará em todas as opções. O acabamento é caprichado, algo fácil de notar pela forração interna de couro, inclusive no painel. Versões mais completas como a SL da foto poderão ter os recursos Around View Monitor (monitor com visão 360°) e o Moving Object Detection (detecção de objetos em movimento), que utilizam quatro câmeras integradas para exibir uma visão total do carro e alertar o condutor no caso de perigos que poderiam passar despercebidos. A central multimídia tem tela colorida de sete polegadas.

A Nissan ainda faz mistério em relação aos motores e transmissões, mas já se sabe que haverá opção 1.6 e câmbio automático do tipo CVT. Em julho ocorrerá o lançamento de verdade, quando a montadora divulgará todos os detalhes do modelo, preços e versões. O Kicks mede 4,29 metros, tem 1,59 m de altura e 2,61 m de distância entre eixos. As dimensões são muito próximas às do HR-V. Como projeto global, o Nissan será vendido em 80 países.

A partir do dia 3, terça-feira, o Kicks acompanhará o trajeto da tocha olímpica de Brasília (DF) até o Rio de Janeiro por 20 mil quilômetros. O carro passará por 328 cidades durante 95 dias.

Garantia da Ranger passa de 3 para 5 anos

Garantia da Ranger passa de 3 para 5 anos

Linha 2017 da picape Ford será a primeira do gênero com o benefício

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23730/garantia-da-ranger-passa-de-3-para-5-anos

REDAÇÃO AB

A Ford passou de três para cinco anos a garantia da Ranger na linha 2017, que será apresentada entre os dias 7 e 9 deste mês. Essa é a primeira picape a ter cinco anos de garantia no Brasil. Além do benefício extra, a caminhonete traz um novo plano de revisões com preço fixo. Como há apenas uma revisão a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros durante os três primeiros anos, isso resulta em economia na comparação com o modelo anterior.

Segundo a Ford, na versão topo de linha 3.2 Diesel Limited a redução de custos de manutenção é de 34%. O plano com três revisões tem um custo total de R$ 2.464, assim dividido: aos 12 meses ou 10 mil km são R$ 648; aos 24 meses ou 20 mil km, R$ 808,00; e aos 36 meses ou 30 mil km, R$ 1.008.

Na opção 2.2 Diesel XLS a redução é ainda maior: 39%. Ainda de acordo com a montadora, a cesta básica de peças da Ranger 2017 chega a ser até 80% mais barata que a da concorrência, de acordo com levantamentos usados como referência no mercado.

JAC T5 surge na opção top, de R$ 68.990

JAC T5 surge na opção top, de R$ 68.990

Carro será montado no Brasil e torna-se principal produto da marca

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23509/jac-t5-surge-na-opcao-top-de-r-68990

MÁRIO CURCIO, AB

Com seis meses de atraso a JAC Motors começa a vender o utilitário esportivo T5. O modelo traz motor 1.5 flex com até 127 cavalos, o mesmo do J3S. O carro deveria partir de R$ 59.990, mas o primeiro lote importado veio apenas na opção mais completa, de R$ 68.990. Nos próximos dois meses devem chegar as opções de entrada e intermediária, esta com tabela de R$ 64.990. A empresa estima vender cerca de 2,5 mil unidades até o fim do ano. Por enquanto o câmbio é manual para todos, mas sempre com seis marchas.

O T5 passa a ser o principal produto da JAC no Brasil por causa da mudança de planos da empresa, que trocou o projeto da fábrica de R$ 900 milhões por outro bem mais modesto, de R$ 200 milhões, uma operação em que os carros serão apenas montados no Brasil e sem a sociedade dos chineses como ocorreria.

“Enquanto a fábrica tiver investimento e volume limitados, deixem que eu faço”, disse Habib à matriz.

A unidade menor também será em Camaçari (BA), onde o terreno já foi terraplenado há mais de um ano. “Começaremos a produzir no segundo semestre de 2016 e venderemos as primeiras unidades no primeiro semestre do ano que vem. O intervalo de seis meses entre o início da montagem e a venda ocorre pelo processo de homologação do carro”, recorda o presidente da JAC.

Até o fim deste ano a companhia trará da China a versão com câmbio automático CVT, que será a primeira nacionalizada. A montagem local do T5 também foi viabilizada pelos bons volumes de produção no país de origem. Somente o mercado chinês absorveu 185 mil unidades do modelo em 2015 (vendido lá como S3) e a JAC também o exporta.

BEM EQUIPADO COMO TODO JAC

Desde a versão de R$ 59.990 o novo SUV traz ar-condicionado digital e automático, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, alarme, monitoramento da pressão dos pneus, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, sensor traseiro de estacionamento, computador de bordo com autonomia restante, consumos instantâneo e médio, entre outras funções, faróis com regulagem elétrica de altura e acendimento automático.

Novo
JAC T5 é bem equipado, mas o câmbio automático CVT só virá no segundo semestre. Versão topo de linha das fotos sai por R$ 68.990 e traz couro, câmera de ré e central multimídia capaz de espelhar a tela de smartphones. Espaço no banco traseiro e acabamento geral surpreendem.

O banco traseiro é bipartido e o do motorista tem ajuste de altura. Todos os cinco ocupantes contam com cintos de segurança de três pontos e encostos de cabeça. A opção intermediária (R$ 64.990) recebe controle eletrônico de estabilidade, rodas de liga leve, faróis de neblina dianteiros e traseiro, rack no teto e assistente de partida em rampa, que “segura” o carro por dois segundos em subidas para as arrancadas, eliminando a necessidade de uso do freio de estacionamento.

Para a opção de R$ 68.990 os extras são os bancos de couro, a central multimídia de oito polegadas e a câmera de ré.

BOA IMPRESSÃO GERAL

O T5 causa uma boa impressão. O acabamento interno não tem falhas grosseiras, os materiais aplicados são agradáveis ao toque e o espaço para as pernas é bom também no banco de trás.

O quadro de instrumentos tem leitura fácil e a posição de dirigir é boa, mas o volante só traz ajuste de altura e não de profundidade. O câmbio tem engates fáceis. Ainda bem, porque é preciso usá-lo bastante. Isso ocorre porque o motor 1.5 tem torque máximo a 4 mil rpm. E como a relação final da transmissão é longa, a necessidade de reduzir marchas para uma pequena subida ou ultrapassagem é constante.

Essa é uma característica que em regra acompanha os carros de origem chinesa. Outra é a maciez excessiva da suspensão, que prejudica a dirigibilidade do carro em estrada. O T5 poderia ser um pouco mais firme em curvas.

Segundo a JAC Motors, o novo carro acelera de zero a 100 km/h em 10,8 segundos e atinge 194 km/h de velocidade máxima. O modelo obteve letra A no selo de eficiência energética, que informa 6,8 km/l com etanol e 9,6 km/l com gasolina em cidade. Na estrada esses números sobem para 8,18 km/l com álcool e 12,2 km/l com derivado de petróleo.

A JAC informa 600 litros de porta-malas no T5, mas olhando o dele e o do Renault Duster lado a lado é difícil acreditar que o do T5 seja maior. A concorrente declara 475 litros para seu carro na versão 4×2.

Além do Duster, o JAC compete por suas características e faixa de preços com Ford EcoSport e também com o Lifan X60, que foi o carro de origem chinesa mais vendido no Brasil em 2015. Compradores de Citroën Aircross e de hatches com apelo aventureiro como Hyundai HB20X, Renault Sandero Stepway e VW CrossFox também estão na mira do novo JAC.

Novo
Estilo traseiro do novo JAC é mais harmonioso que o dianteiro. Empresa informa 600 litros de porta-malas, mas o espaço para bagagens de um Renault Duster (475 litros na versão 4×2) parece maior. Banco traseiro bipartido aumenta versatilidade.

FÁBRICA DE R$ 900 MILHÕES NA GAVETA

A mudança de planos que pôs de lado o projeto inicial da JAC decorre da retração de mercado e da não liberação de um empréstimo de R$ 120 milhões aprovado pela agência de fomento Desenbahia em setembro de 2014.

Grandioso, o projeto original previa capacidade para 100 mil carros por ano em dois turnos. Já a operação CKD é para 20 mil unidades. “Já começamos a importar equipamentos”, afirma Sérgio Habib. “Depositamos um novo projeto no MDIC mais adequado ao momento”, diz, referindo-se ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele acredita que em 2017 venderá entre 5 mil e 7 mil T5.

A crise pôs de lado também o projeto do carro compacto específico para o mercado brasileiro, concebido sobre a mesma plataforma do J3, mas equipado com um motor 1.0 flex de três cilindros. Antes de apresentar o T5 aos jornalistas, Habib mostrou vários números do Brasil e de outros países para apoiar sua crença de que o mercado brasileiro ainda cairá mais 28% este ano em relação a 2015 e não terá mais de 1,8 milhão de unidades. Ele recorda que os planos iniciais para Camaçari foram traçados sobre a estimativa de um mercado interno que chegaria a 4,7 milhões unidades em 2015. Como se sabe, foram 2,15 milhões.

Ford de Camaçari terá 2 mil em layoff em março

Ford de Camaçari terá 2 mil em layoff em março

Trabalhadores fazem parte do terceiro turno, que será encerrado

http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23427/ford-de-camacari-tera-2-mil-em-layoff-em-marco

REDAÇÃO AB

Cerca de 2 mil trabalhadores da Ford de Camaçari (BA) entrarão em layoff no dia 14 de março. A suspensão temporária dos contratos de trabalho foi aprovada em assembleia dos metalúrgicos no início do mês como forma de impedir a demissão em massa dos funcionários do terceiro turno da unidade baiana.

Como ocorre em regra num layoff, os metalúrgicos ficarão afastados por cinco meses, período em que vão receber cursos de atualização profissional. O complexo Ford tem cerca de 9 mil colaboradores e a retração nas vendas também obrigou a companhia a dar férias coletivas para toda a unidade durante o mês de fevereiro.

A fábrica baiana produz a linha Ka, motores 1.0 de três cilindros e também o EcoSport, cujas vendas em 2015 recuaram 37,6% em relação ao ano anterior por causa do recuo do mercado e também pelo aumento da concorrência, que tirou dele a liderança entre os utilitários esportivos. O Ford terminou o ano passado na quarta posição, atrás de Honda HR-V, Jeep Renegade e Renault Duster.

Ford Ka lidera lista dos 1.0 mais vendidos

Modelo vem seguido do Hyundai HB20; ambos utilizam motores de 3 cilindros

http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23198/ford-ka-lidera-lista-dos-10-mais-vendidos

MÁRIO CURCIO, AB

Motor 1.0 responde por 80,9% dos Ford Ka vendidos na versão hatch
O Ford Ka em sua versão hatch foi o carro mais vendido até novembro entre todos os modelos equipados com motor 1.0. Foram 67,4 mil unidades licenciadas nos 11 meses, o equivalente a 80,9% dos Ka hatches emplacados no período. O segundo 1.0 zero-quilômetro mais licenciado no período foi o Hyundai HB20. Foram 57,2 mil unidades, ou 57,7% dos HB20 lacrados. Os números foram fornecidos pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.

Os dados mostram também que os dois 1.0 mais vendidos no País utilizam motores de três cilindros. O terceiro 1.0 mais emplacado até novembro foi o Fiat Palio Fire, com 39,2 mil unidades no período. Vale dizer que a versão Fire refere-se à carroceria antiga do hatch Fiat, que só é disponível com motor 1.0. No universo total do Palio, que inclui também a carroceria atual com motorizações 1.0, 1.4 e 1.6, o veterano Fire representa mais de 35% dos emplacamentos do Fiat.

No acumulado do ano, os modelos 1.0 à venda no Brasil tiveram 652,5 mil unidades emplacadas. O volume é 26,9% menor que o do mesmo período de 2014, mostrando que eles encolheram mais que a média do mercado, cujo recuo foi de 25,2%.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os 1.0 representaram 33,8% dos emplacamentos entre janeiro e novembro. Em todo o ano de 2014 a participação dos 1.0 foi de 36,1%. A retração demonstra que o segmento de entrada é o mais afetado pela restrição de crédito, combinada com a queda da renda e da confiança do consumidor.