GM produz versão do Onix em São Caetano

GM produz versão do Onix em São Caetano

Hatch novo e Prisma seguirão sendo fabricados só em Gravataí

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24331/gm-produz-versao-do-onix-em-sao-caetano

PEDRO KUTNEY, AB

Farol do novo Onix: com LED, novo conjunto óptico está entre as principais mudanças estéticas do carro
Texto atualizado e corrigido às 14h00 de 26/07

A General Motors aproveita o lançamento da versão renovada do Onix para terminar recente reorganização da produção de suas fábricas no Mercosul. A versão agora antiga do hatch vira carro de entrada da marca, no lugar que já foi do Celta, e será produzido pela primeira vez em São Caetano do Sul, no ABC paulista, segundo informações obtidas por Automotive Business e não confirmadas pela empresa até a edição desta matéria. Desde a sua primeira geração, em 2012, o Onix foi montado exclusivamente em Gravataí (RS). Serão feitos na planta gaúcha os novos Onix e sua configuração sedã Prisma, que chegam às concessionárias Chevrolet na próxima semana. Também continuará sendo fabricado em Gravataí o Prisma antigo, como opção mais barata para substituir o Classic, que sai de linha este ano.

Manter o Onix e Prisma de primeira geração em produção é um movimento estratégico para a GM sustentar sua liderança no mercado brasileiro. Com 68,5 mil unidades vendidas no primeiro semestre, em alta de 22,8% sobre o mesmo período de 2015, pelo segundo ano o Onix é o carro mais vendido do País e responsável por 43,5% das vendas da GM entre janeiro e junho deste ano. Já o Prisma figura em sétimo no ranking nacional e contribui com 19,8% dos emplacamentos. Ou seja, os dois modelos correspondem a mais da metade, 63,3%, do desempenho da montadora no Brasil. Com a chegada da nova geração e majoração dos preços, a montadora correria o risco de perder participação se não mantivesse a série antiga em produção – mesma estratégia já usada pelas principais fabricantes no País, como Volkswagen, Fiat e a própria GM, que lançam carros novos e mantêm os antigos no portfólio.

A chegada do Onix à planta de São Caetano também deve ajudar a reduzir a ociosidade e aumentar o grau de nacionalização de componentes da mais antiga linha de produção da GM no Brasil. Neste ano, a fabricante transferiu do ABC para a unidade na Argentina a montagem do Cruze – o modelo é feito com grande volume de peças importadas e isso atrapalhava a contabilidade da GM para abater o valor das compras nacionais da sobretaxação de 30 pontos de IPI imposta pelo Inovar-Auto. O Onix de entrada tende assim a ocupar com sobras o espaço deixado pelo Cruze em São Caetano e poderá conservar empregos na fábrica, que tem mais de mil trabalhadores afastados no momento.

NOVIDADES

Entre as novidades já divulgadas da segunda geração de Onix e Prisma, está uma reestilização do desenho externo com aplicação de novo conjunto óptico, incluindo lanternas e faróis redesenhados com uso de LED. Também foram feitas algumas modificações mecânicas para melhorar a sofrível eficiência dos modelos e assim deixar o fabricante mais próximo de atender as metas de redução de consumo do Inovar-Auto, que serão medidas este ano. Para isso foi adotada a direção elétrica, pneus co menor resistência ao rolamento, câmbio de seis marchas e os motores 1.0 e 1.4 receberam melhorias para ficar mais econômicos. A GM divulgou que com essas alterações o Onix ficou 18% mais econômico e o Prisma teve ganho de 22% sobre a geração anterior. O motor de três cilindros em desenvolvimento na GM ficou para depois.

Segundo já divulgado pela montadora, o novo Onix poderá vir equipado com a mais nova geração do sistema de conectividade MyLink, que espelha aplicações do smartphone na tela tátil, e também com o On Star, que oferece serviços on-line de navegação, segurança, emergência, concierge e um aplicativo que permite comandar funções do veículo pelo smartphone. A família também ganhou a versão aventureira Activ, com apliques plásticos em para-choques e para-lamas.

NOTA DA REDAÇÃO – O novo Onix foi apresentado à imprensa especializada na noite da segunda-feira, 25, mas Automotive Business não teve acesso ao carro e não poderá levar mais informações sobre ele aos seus leitores, porque o departamento de comunicação da GM avalia que este veículo de comunicação não é elegível para apresentar seus lançamentos de produtos. Os comunicados oficiais de imprensa (releases) que recebemos da empresa, entendemos, sozinhos são insuficientes para sustentar as reportagens que usualmente fazemos sobre lançamentos importantes como este. De nossa parte, é fundamental continuar a manter a independência editorial que lastreia a credibilidade das informações que publicamos, por isso não reproduzimos aqui releases de lançamentos de automóveis que já foram demonstrados de maneira presencial a outros meios de comunicação, pois isso seria publicar algo de qualidade inferior e sem senso crítico.

General Motors vai contratar 200 empregados em São José dos Campos

General Motors vai contratar 200 empregados em São José dos Campos

Com alta demanda da picape S10 para exportações, 2º turno será reaberto

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23996/general-motors-vai-contratar-200-empregados-em-sao-jose-dos-campos

REDAÇÃO AB

Metalúrgicos da GM aprovam valor de PLR e acolhem proposta de contratação de 200 novos empregados
A General Motors vai contratar 200 empregados para a fábrica de São José dos Campos (SP), uma das medidas aprovadas por cerca de 3 mil trabalhadores em assembleia realizada na manhã da segunda-feira, 23, pelo sindicato dos metalúrgicos da região. Os novos contratados serão incorporados ao segundo turno da unidade, que será reaberto até o fim de junho para sustentar a produção da picape S10, cuja demanda segue em alta puxada pelas exportações para mercados da América Latina. Procurada, a GM não quis comentar.

Em comunicado, o sindicato informa que a produção do primeiro turno ficou acima da capacidade, levando a empresa a optar pela reabertura do segundo turno. A entidade afirma ainda que a GM já está montando um banco de dados para as novas contratações e que os futuros empregados deverão passar por treinamento. Atualmente, a unidade de São José dos Campos emprega 4,3 mil trabalhadores e além da picape S10 é a responsável pela produção da Trailblazer, motores e transmissões.

PLR

Além da contratação dos novos empregados, os metalúrgicos também aprovaram o valor da participação nos lucros e resultados (PLR) para 2016, que foi negociado entre a montadora e o sindicato. Após sete reuniões ao longo deste mês, ficou acertado que será paga uma antecipação da PLR no valor de R$ 8.600 ainda em maio e a segunda parcela em janeiro de 2017.

Já o valor total da PLR será vinculado a metas do volume de produção no ano: de 35 a 37 mil veículos (80% da meta) o valor total de PLR será de R$ 11.280; se a produção chegar a 42 mil veículos (100% da meta), o valor será R$ 14.100 e se ultrapassar as 44 mil unidades (120% da meta), a PLR será fechada em R$ 16.920.

“Conseguimos reverter o valor rebaixado imposto pela empresa no ano passado. Isso representa uma importante vitória para os trabalhadores da GM”, afirma o presidente do sindicato dos metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

O sindicato observa que o valor da PLR em São José dos Campos é superior ao que será pago aos trabalhadores da unidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, onde o sindicato local fechou com a empresa o valor de R$ 11 mil, com congelamento de salários e apesar das 180 demissões.

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

General Motors faz recall de 7.968 Trailblazer no Brasil

Espumas do acabamento podem afetar abertura das bolsas de airbag-cortina

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23850/general-motors-faz-recall-de-7968-trailblazer-no-brasil

REDAÇÃO AB

Trailblazer modelo 2016 também está envolvido em recall
A General Motors realiza a partir da quarta-feira, 27, um recall que envolve 7.968 unidades do modelo Chevrolet Trailblazer cuja existência de espumas por trás dos acabamentos do teto e das colunas podem afetar o funcionamento dos airbags-cortina, segundo comunicado divulgado pela montadora.

Em caso de colisão lateral do veículo, tais espumas podem afetar a completa abertura das bolsas do airbag-cortina, o que reduziria a proteção dos ocupantes, além do risco de lesões físicas. A empresa vai inspecionar o veículo e realizar eventual remoção da espuma de ajuste e de acabamento do forro do teto e das colunas laterais.

De acordo com a GM, os demais airbags do veículo não são afetados por esta condição e em caso de necessidade vão funcionar normalmente.

Os veículos envolvidos no recall são os modelos Trailblazer 2013, 2014, 2015 e 2016 fabricados entre 16 de abril de 2012 a 26 de novembro de 2015. Os chassis vão de DC400034 a GC416790. A montadora indica aos proprietários que façam o agendamento prévio do serviço na rede de concessionárias e informa que o tempo estimado para sua execução é de 30 minutos.

Para mais informações a GM dispõe do telefone 0800 702 4200 e do site www.chevrolet.com.br.

GM ameaça rever investimento no País

GM ameaça rever investimento no País

Fabricante pode cancelar aporte de R$ 6,5 bilhões para 2017-2019

FONTE:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23468/gm-ameaca-rever-investimento-no-pais

PEDRO KUTNEY, AB

Ammann: otimismo revisado para pessimismo
Seis meses de aprofundamento da crise econômica no Brasil fizeram a General Motors e o seu presidente mundial Dan Ammann mudar rápido de ideia quando ao potencial do País nos próximos anos. Em julho de 2015, dizendo-se confiante no potencial do mercado brasileiro apesar do cenário adverso, o executivo anunciou que a companhia faria um aporte adicional de R$ 6,5 bilhões entre 2017 e 2019 para desenvolver aqui nova família de veículos de segunda linha para países subdesenvolvidos (leia aqui). Sete meses depois, no fim da semana passada, em entrevista somente ao jornal O Estado de S. Paulo, Ammann revisou drasticamente suas perspectivas, dizendo que a GM vai “reavaliar” o investimento caso não aconteçam “sinais de avanços políticos e econômicos nos próximos 6 a 12 meses”. Solicitada a confirmar as declarações, a assessoria da GM do Brasil limitou-se a informar que a empresa não vai comentar a entrevista.

Segundo Ammann relatou ao jornal, a GM já viveu diversas crises no País, “mas o que mais nos preocupa agora é que pode não haver solução nos próximos três anos” em termos de recuperação do mercado brasileiro, que em 2015 teve retração de 23% nas vendas e este ano é esperada nova contração que pode derrubar o patamar para menos de 2 milhões de veículos pela primeira vez em uma década. “A pergunta mais importante é saber quando vamos ver estabilidade para criar uma situação que permita continuar nossos investimentos”, acrescentou.

Como o plano era continuar a fazer mais do mesmo – carros sem atratividade global, só vendidos regionalmente –, o câmbio favorável para exportações também não anima a companhia. Muito pelo contrário, o executivo disse que o real desvalorizado mais atrapalha do que ajuda, pois torna mais caras as importações de componentes.

CAIXA-PRETA

Apesar de todos os anúncios de investimentos no Brasil, é impossível confirmar se a GM – e diversas outras montadoras – está de fato aplicando tudo que disse que iria aplicar. Pode ser que o aporte a ser revisado jamais saia do papel independentemente da situação econômica. Mesmo o programa anterior, de R$ 6,5 bilhões de 2014 a 2016, tem todos os ingredientes para ser inverossímil, já que a companhia não fez nenhum gasto desse porte nos últimos anos. Tudo está dentro de uma caixa-preta, sem nenhuma transparência.

Pelo que se sabe, a GM não tem caixa próprio suficiente no País para bancar investimento deste porte, vem registrando seguidos prejuízos na região, também não se conhece nenhum aporte feito pela matriz nos últimos anos para cobrir gastos desse tamanho. Por outro lado, a empresa não contratou nenhum grande financiamento junto ao BNDES, principal financiador dos investimentos do setor. A última vez que a GM do Brasil recorreu ao banco de fomento foi em 2009, segundo registros do BNDES para captar R$ 180 milhões aplicados ao desenvolvimento de nova família de veículos compactos no País – que no caso já foram lançados. O valor é muito pequeno para cobrir os bilhões anunciados pela companhia.

GM faz recall do Sonic por risco de incêndio

GM faz recall do Sonic por risco de incêndio

Convocação vale também para quem comprou peças na rede autorizada

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23363/gm-faz-recall-do-sonic-por-risco-de-incendio

REDAÇÃO AB

Convocação atinge hatches e sedãs feitos de 2012 a 2014
A possibilidade de vazamento de combustível em caso de capotamento e consequente risco de incêndio levou a GM a fazer um recall de modelos Sonic (hatch e sedã) fabricados entre 21 de janeiro de 2012 a 8 de março de 2014. O motivo é a utilização de um anel de vedação da bomba de combustível fora das especificações. A solução para o problema é a substituição do anel de vedação. O atendimento tem início imediato.

O defeito atinge unidades com numeração final de chassi entre CB058382 e ES637073. A convocação vale também para quem comprou bomba ou medidor de combustível, além do anel de vedação, em uma loja da Chevrolet para efetuar reparos fora da concessionária.

Os consumidores devem agendar uma visita à rede autorizada para substituição gratuita do componente. O tempo previsto é de uma hora e dez minutos. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.chevrolet.com.br ou no 0800 702-4200.

GM dobra plano de investimento no Brasil

people-2.pngUm ano após anunciar um investimento de R$ 6,5 bilhões no Brasil, a General Motors dobra a aposta. A empresa confirmou nesta terça (28) que o investimento total no país entre 2014 e 2019 será de R$ 13 bilhões, incluindo uma nova linha de produtos.

A nova parcela de R$ 6,5 bi será destinada à concepção de uma família de veículos e corresponde a cerca de 35% do total divulgado pela montadora para mercados emergentes.

O anúncio do investimento foi feito por Dan Ammann, presidente da GM, na sede da GM América do Sul, em São Paulo. Ele está no Brasil para uma série de reuniões com a diretoria da empresa.

O executivo disse acreditar na retomada do mercado nacional, que passa por um período de queda nas vendas e na produção, com recuo de 18,5% no primeiro semestre em comparação com igual período de 2014.

Serão lançados seis novos produtos, todos compartilhando uma mesma plataforma. A GM não revelou quais serão os segmentos contemplados, mas é provável que os carros tenham porte compacto ou médio, incluindo um utilitário esportivo.

As fábricas de São Caetano do Sul (Grande São Paulo), Gravataí (PR) e Joinville (SC) receberão parte dos recursos para produção de veículos e componentes, mas a unidade de São José dos Campos (a 91 km de São Paulo) está fora dos novos planos.

“Temos sentido dificuldades em São José dos Campos, falta flexibilidade nas negociações trabalhistas”, diz Jaime Ardila, presidente da General Motors América do Sul.

Fonte: UOL Economia