Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Confira os resultados da indústria automotiva no 1º semestre

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação de janeiro a junho

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24218/confira-os-resultados-da-industria-automotiva-no-1o-semestre

REDAÇÃO AB

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, divulgou na quarta-feira, 6, os dados da indústria automotiva no primeiro semestre de 2016. Os números seguem contraídos, com baixa no mercado doméstico e na produção e aumento nas exportações entre janeiro e junho de 2016.

Clique nos links abaixo e confira a análise completa dos dados:

•VENDAS DOMÉSTICAS
Junho: 171,8 mil (+2,6% sobre maio e -19,2% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 983,5 mil (-25,4% sobre jan-jun de 2015)

•PRODUÇÃO
Junho: 182,6 mil (+4,2% sobre maio e -3% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 1,016 milhão (-21,2% sobre jan-jun de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Junho: 43,3 mil (-7,5% sobre maio e -9,6% sobre junho de 2015)
Janeiro a junho: 226,6 mil (+14,2% sobre jan-jun de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Com a saída do Reino Unido da UE, montadoras pedem isenção de impostos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24159/brexit-e-as-consequencias-para-a-industria-automotiva

REDAÇÃO AB

A surpreendente Brexit, apelido-sigla que define a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), apenas começa a ser digerida, mas já deixa a indústria automotiva preocupada. Fabricantes de veículos instaladas no continente pedem isenção de impostos nas relações comerciais, já que todas as empresas desenharam a atuação europeia contando com as condições de livre comércio do bloco e o mercado britânico de veículos, o segundo maior da região, tem alta relevância para a maioria das marcas.

As mudanças não devem ser imediatas, mas companhias com operação local já pensam na renegociação das condições atuais. “Nós não sabemos ainda o que a mudança significa para as operações que temos no Reino Unido até que seja definida uma nova legislação”, declarou à imprensa da região um porta-voz da BMW.

Representantes da General Motors, que controla a marca inglesa Vauxhall (uma versão britânica da alemã Opel), foram consultados pela agência Automotive News Europe. Segundo eles, a preocupação está em manter a livre circulação de bens e pessoas na Europa mesmo com a saída do Reino Unido do bloco econômico. Pelo acordo, estas condições são oferecidas apenas para membros da União Europeia, além da Suíça, Noruega e Islândia.

A Ford garante que, por enquanto, a decisão inglesa não altera seus planos de investimento para a região. A empresa defende que tomará todas as medidas necessárias para se manter competitiva no Reino Unido e nos outros países do continente.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA NO REINO UNIDO

O Reino Unido se tornou o segundo maior mercado de veículos da Europa, atrás apenas da Alemanha, com 2,47 milhões de unidades novas licenciadas em 2015, volume superior ao do mercado brasileiro no mesmo ano. A frota britânica soma 37 milhões de carros. Da produção local de quase 1,6 milhão de unidades no ano passado, fatia expressiva de 78% é destinada às exportações. A indústria automotiva gera 800 mil empregos no país e responde por fatia de 4% do PIB.

Hoje as montadoras que nasceram na Grã Bretanha têm controle internacional, como Mini e Rolls-Royce, que pertencem ao Grupo BMW; Jaguar Land Rover, agora controlada pelo grupo indiano Tata; Bentley, que integra o Grupo Volkswagen; Vauxhall, da General Motors; Aston Martin, nas mãos hoje de investidores dos Emirados Árabes; além de MG e Manganese, ambas pertencentes a conglomerados chineses. Além de fábricas de algumas destas marcas locais, o Reino Unido abriga a produção de veículos da Nissan, Toyota e operação de motores e transmissões da Ford.

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23261/investimentos-de-montadoras-somam-r-36-bi-no-brasil

14 empresas do setor têm aportes programados entre 2012 e 2024

SUELI REIS, AB

Desde 2012 e até 2024 as montadoras têm programas de investimentos que somam quase R$ 36 bilhões a serem aportados em suas operações no Brasil, incluindo empresas que já operam no País e os das que já preparam suas instalações locais. Esta é a soma atualizada dos projetos anunciados pelas companhias em um levantamento exclusivo de Automotive Business que relaciona os valores que ainda estão em curso. Deste total, são estimados R$ 33,7 bilhões de empresas já instaladas no País.

- Veja aqui o relatório completo dos Investimentos das fabricantes no Brasil.

O total já inclui o anúncio mais recente do setor que partiu da Nissan já no primeiro dia útil de 2016 ao confirmar R$ 750 milhões até 2018 para ampliação da capacidade industrial de Resende (RJ) para a produção do SUV Kicks (leia aqui).

Sua parceira de Aliança, a Renault, mantém o investimento de maior prazo no Brasil: são R$ 740 milhões entre 2014 e 2024. Pelos planos, são R$ 500 milhões até 2019 para o desenvolvimento e produção local de dois novos veículos em São José dos Pinhais (PR) e os demais R$ 240 milhões a serem utilizados em até oito anos para a construção do centro de distribuição de peças em Quatro Barras, também no Paraná.

Mas parte do montante total previsto para o setor no País se encerra ainda este ano, caso dos R$ 650 milhões da Iveco que desde 2014 estão ampliando o índice de nacionalização dos produtos da marca, além de sustentar a modernização dos processos industriais da fábrica de Sete Lagoas (MG) e dos projetos da área de pesquisa e desenvolvimento também localizados no complexo mineiro.

Da MAN Latin America, o ciclo de R$ 1 bilhão anunciados pela empresa para diversificação de portfólio, modernização e ampliação da unidade de Resende (RJ) também está previsto para ser concluído em 2016, bem como o R$ 1,145 bilhão previsto pela Toyota, sendo que a maior fatia, de R$ 1 bilhão, vai para a construção da planta de motores e transmissões em Porto Feliz (SP), com capacidade para 200 mil unidades por ano e cuja inauguração está prevista para este primeiro semestre (leia aqui).

Com a atualização dos investimentos, saíram da lista os ciclos que encerraram em 2015, caso dos R$ 525 milhões da Audi dedicados à sua linha de montagem compartilhada com a Volkswagen dentro do complexo da em São José dos Pinhais (PR) e que começou a operar no fim do ano passado (leia aqui).

O mesmo caso se aplica aos R$ 530 milhões da BMW com a fábrica de Araquari (SC) que completou seu primeiro ano de operações em setembro de 2015 (leia aqui). Também encerraram seus ciclos de investimento em 2015 a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Ford, Honda, Mercedes-Benz (caminhões), PSA Peugeot Citroën e Volvo.

A Chery voltou para a lista após concluir em 2014 seu primeiro investimento no Brasil de US$ 530 milhões para instalação das fábricas de veículos e de motores em Jacareí (SP). Em julho de 2015 a empresa anunciou outros US$ 100 milhões – equivalentes a R$ 346,6 milhões – para a produção do SUV Tiggo na planta brasileira. Serão produzidas três gerações do modelo, duas delas a partir do segundo semestre deste ano (leia aqui).

Entre as empresas que anunciaram investimentos no Brasil, mas que ainda não operam, o total é estimado em R$ 2,27 bilhões. O volume considera os R$ 750 milhões utilizados para erguer a fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ), cuja inauguração é prevista para este ano. Também são considerados R$ 1,28 bilhão por parte da BYD para a fabricação de ônibus elétricos e para os quais já destinou R$ 250 milhões na nova unidade de Campinas (SP), operante desde novembro passado (leia aqui). Os R$ 300 milhões anunciados pela Foton para erguer no País uma planta de caminhões da marca chinesa em Guaíba (RS) também foram incluídos neste total, mas a construção sequer foi iniciada.

No relatório foram excluídos investimentos que chegaram a ser anunciados, mas que pararam no tempo, caso da JAC Motors, que tirou o pé do acelerador com relação a construção de sua fábrica em Camaçari (BA), prometida desde 2011. Em outubro de 2015, a empresa informou à reportagem de Automotive Business que ainda aguardava o empréstimo de R$ 120 milhões aprovado há mais de um ano pela Desenbahia, agência de fomento do Estado, para começar as obras (leia aqui).

Também ficou de fora o aporte de R$ 400 milhões da Metro-Shacman, que previa construir uma unidade produtiva de caminhões em Tatuí (SP) e começar a operar em 2015, além dos R$ 300 milhões da Sinotruk, que poderiam chegar a R$ 1 bilhão, segundo a empresa, mas que ainda não foi concretizado. Em agosto do ano passado a empresa de origem chinesa protocolou no MDIC um pedido de prorrogação de prazo para o início das obras de sua fábrica de caminhões em Lages (SC). Naquela época, a montadora informou que espera começar a produção local no primeiro trimestre de 2017 (leia aqui).