Mercedes-Benz lança Sprinter 2017 no Brasil

Mercedes-Benz lança Sprinter 2017 no Brasil

Modelo passa por facelift e ganha novos itens de conforto e segurança

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24392/mercedes-benz-lanca-sprinter-2017-no-brasil

SUELI REIS, AB | De Itatiba (SP)

Linha 2017 da Sprinter chega ao Brasil com frente renovada
Após três anos desde o lançamento da nova geração da Sprinter na Europa, a Mercedes-Benz traz ao Brasil a linha 2017 do modelo disponível nas versões van de passageiros, furgão e chassi-cabine. Com novo design e mais opções que buscam acentuar itens como conforto e segurança, a nova versão equipara o modelo, fabricado na Argentina, ao mesmo que atualmente é oferecido na Europa e na América do Norte.

“O lançamento da Sprinter neste momento reflete a estratégia da Mercedes-Benz em reduzir cada vez mais o tempo de dispor um produto global em diferentes mercados”, afirma o gerente sênior da divisão de vans, Carlos Garcia. O executivo informa que o modelo renovado já está disponível para venda na rede de concessionárias e que o novo ainda conviverá com os estoques do modelo anterior, a segunda geração da Sprinter lançada no Brasil em 2012. “Não há problemas em existir os dois veículos, embora em razão das tecnologias introduzidas na linha 2017, houve um reajuste de 5% de aumento nos preços, iniciando em R$ 102 mil”, revela.

Com mais de 3 milhões de unidades vendidas pelo mundo, das quais 120 mil no Brasil, a Mercedes-Benz aposta na imagem que o produto já consolidou no mercado. Seus números mostram que de 2011 até o fechamento de julho deste ano, a participação do modelo subiu de 14,6% para 26,3%. No segmento de van de passageiros, considerando o mesmo período, a fatia da marca é de 18% para 32% e em furgão (carga), o porcentual passou de 13% para 22%, um crescimento de 70% em cinco anos, enquanto na categoria chassi-cabine, a alta foi de 9% para 25%.

“Esse resultado é muito expressivo, principalmente por se tratar de um segmento extremamente competitivo e que vem se desenvolvendo bastante nos últimos anos para atender novas demandas, como as da mobilidade urbana e do empreendedorismo”, avalia Garcia. “Nesse sentido, a Sprinter tem grande potencial para continuar conquistando espaço no mercado, porque traz inovações que agregam mais valor aos clientes e novas soluções para os desafios do transporte urbano”.

Garcia expressa que parte da aceitação do modelo no mercado, além de seu histórico, está na flexibilidade e versatilidade que oferece: atualmente, a Sprinter tem 60 diferentes opções em seu portfólio completo, incluindo as três opções de modelo: a 315, comercial leve (ou caminhonete) e que na linha 2017 adota a nova nomenclatura (a anterior era 313), com PBT de 3,5 toneladas e motor com 129 cv de potência; a 415, da categoria caminhão leve que atende o segmento de VUC, com PBT 3,8 toneladas e potência de 146 cv e a 515, também da categoria caminhão leve com 5 toneladas e 146 cv.

MUDANÇAS

A versão brasileira da Sprinter 2017 traz mudanças sutis. Entre os diferenciais, há novidades no design externo. O facelift na parte frontal do veículo apresenta novo desenho da grade, para-choque que se estende um pouco mais para os faróis, estes parte do novo conjunto óptico, também com novo desenho. O conjunto traz faróis de neblina com assistente direcional, que são acionados unilateralmente de forma automática, direcionando a luz em curvas, ampliando o campo de visualização. As luzes de neblina também atuam como assistente direcional para o motorista. Na traseira, uma pequena modificação na lanterna superior, e na lateral, vincos e faixa emborrachada que ajudam a absorver melhor os impactos.

Por dentro, a Sprinter versão van de passageiros ganhou novo revestimento de bancos com tecido mais resistente e assentos reclináveis nas versões de 15, 17 e de 20 lugares. A largura dos bancos aumentou em 4 cm, e a altura subiu 2,5 cm com relação à versão anterior.

O motor continua o mesmo da versão anterior, mas entre os itens de segurança, a linha 2017 ganhou o crosswind assist, ou assistente de vento lateral, que estreou no Brasil com o Vito. O sistema reduz o efeito dos ventos laterais, aplicando automaticamente o freio nas rodas no lado onde bate a rajada, evitando que o veículo se desvie, mantendo-o em sua rota. É ativado a partir de 80 km/h.

Outro sistema disponível é o DRL (daytime running light) ou luzes de circulação diurna, acionadas automaticamente assim que o veículo é ligado: “O DRL atende a nova legislação do farol baixo em rodovias, homologada no início de julho. Por meio de Portaria, o Denatran entendeu que o sistema atende as especificações”, afirma Luiz Gonzaga Delfino Jr., gerente de marketing e produto de vans da Mercedes-Benz.

Há ausências de itens como câmbio automático, sensor de estacionamento, park assist (estacionamento autônomo) ou sensor de faixa, itens oferecidos em outros mercados como os da Europa e Estados Unidos. “São itens que estão no radar da Mercedes-Benz, em estudo, porque dependem da necessidade do cliente local”, justifica Delfino Jr.

A Sprinter manteve outros importantes sistemas de segurança, como ESP adaptativo 9i (programa eletrônico de estabilidade) que integra os sistemas ABS (antibloqueio de freios), ASR (controle de tração), BAS (servofreio de emergência), EBD (distribuição eletrônica de frenagem), LAC (controle de carga adaptativo), ROM (controle de rolagem) e RMI (intervenção de movimento de rodagem).

Schiemer prevê ano ‘péssimo’ para pesados

Schiemer prevê ano ‘péssimo’ para pesados

Presidente da Mercedes culpa governo por ‘criar situação insustentável’

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23595/schiemer-preve-ano-pessimo-para-pesados

MÁRIO CURCIO, AB | De Campinas (SP)

Schiemer recebeu imprensa na concessionária Araguaia
Durante visita a um concessionário de caminhões e vans em Campinas (SP, veja aqui), o presidente da Mercedes-Benz Brasil, Phillipp Schiemer, admitiu a possibilidade de um desempenho ainda mais fraco para o segmento de caminhões em 2016: “Vai ser um ano péssimo”, disse o executivo, preocupado com a retração de 36,8% nas vendas de caminhões neste primeiro bimestre ante os mesmos dois meses do ano passado, uma base já ruim.

Schiemer culpa o governo por ter “criado uma situação insustentável para a indústria”. Ao comentar uma possível retomada na venda de caminhões pesados, segmento que menos caiu no primeiro bimestre, o executivo recorda: “O agronegócio está indo bem e o País continua tendo um potencial muito grande. Poderia voltar a ter um ambiente político estável, mas infelizmente isso não deve ocorrer este ano”, diz Schiemer.

Ele preferiu não cravar um número para 2016 como 55 mil ou 60 mil unidades emplacadas: “É cedo para isso. A situação é muito dinâmica. É só lembrar que em poucos dias a cotação do dólar teve uma grande variação (baixando da casa dos R$ 4,40 para R$ 3,60).” Schiemer recorda que tudo isso tem feito a matriz acompanhar com apreensão a situação do Brasil. “Fizemos grandes investimentos aqui recentemente, é natural que isso ocorra.”