Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Ociosidade tem novo recorde nas autopeças

Índice de quase 52% resulta em queda acentuada nos empregos do setor

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24298/ociosidade-tem-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa entre os fabricantes de autopeças chegou a 51,6% em maio, marcando um novo e triste recorde terceiro mês consecutivo. Trata-se da maior ociosidade desde que o atual método de medição foi adotado, em 2010. A baixa ocupação se reflete nos empregos do setor, que de janeiro a maio recuaram 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes da indústria de componentes automotivos.

Nos primeiros cinco meses de 2016, o faturamento do setor recuou 8,7% em relação aos mesmos meses de 2015. Os números negativos resultam da queda de 17,1% das vendas às montadoras, que respondem por cerca de 55% do faturamento total do setor.

As exportações anotaram alta de 5,4% neste mesmo intervalo, mas, quando convertidas em dólar, exibem retração de 17,3%. O mercado de reposição registrou pequeno acréscimo de 1,6% no período. No mês de maio isoladamente, o aftermarket respondeu por mais de 20% do faturamento dos fabricantes. Os negócios intrassetoriais tiveram importante aumento de 6,4% no confronto com o período janeiro-maio de 2015.

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

Lucratividade das montadoras pode crescer com novos serviços

MacKinsey mede o impacto da chegada de carros autônomos e compartilhados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24003/lucratividade-das-montadoras-pode-crescer-com-novos-servicos

REDAÇÃO AB

Os carros autônomos, elétricos e o compartilhamento de veículos vão gerar bons negócios para a cadeia automotiva nos próximos anos. A conclusão é do estudo Revolução Automotiva, da McKinsey & Company, que verifica como as tecnologias disruptivas poderão transformar o setor nos próximos 15 anos. O levantamento indica que, apesar da perspectiva de redução das vendas de veículos, novas oportunidades de negócio impulsionarão expansão da ordem de 2% até 2030.

A consultoria aponta que demandas por produtos e serviços hoje praticamente inexistentes – como o compartilhamento de automóveis, que tende a ser aprimorado com a chegada de modelos autônomos nos próximos anos – devem gerar um grande mercado. Estas demandas movimentarão US$ 1,5 trilhão até 2030, segundo o estudo. O montante traria crescimento de 30% nos ganhos da cadeia automotiva. Em 15 anos, um em cada 10 carros vendidos será destinado ao uso compartilhado. Deste total, 15% terão sistema autônomo de condução.

O caminho mais promissor para acompanhar o cenário de transformação, conforme aponta a consultoria, é que as montadoras encarem a mobilidade como um serviço e se reposicionem no mercado. Além da mudança da noção de posse do veículo, a conectividade e a oferta de soluções via aplicativos devem se tornar fontes de receitas, indica o levantamento.

A chegada de novos players ao setor automotivo, como as empresas da área de tecnologia, tendem a gerar uma série de novas parcerias com a possibilidade de oferecer produtos inovadores aos consumidores. O estudo prevê que, a partir de 2030, as receitas com novos serviços oferecidos pelas montadoras devem seguir em expansão. O desafio, neste caso, será competir em um mercado mais pulverizado.

Autopeças faturam 14,5% a menos em janeiro

Autopeças faturam 14,5% a menos em janeiro

Vendas a montadoras caíram 27,2% e ano começou mal até no mercado de reposição

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23600/autopecas-faturam-145-a-menos-em-janeiro

MÁRIO CURCIO, AB

O faturamento do setor de autopeças em janeiro foi 14,5% menor que o registrado no mesmo mês de 2015. As vendas para as montadoras recuaram 27,2%. As intrassetoriais foram 25,9% menores. Até mesmo o mercado de reposição recuou no primeiro mês de 2016. Neste caso a queda foi de 3,6%. Destas três divisões de negócios, a reposição foi a única a crescer no consolidado de 2015 (em 6,8%).

As exportações aumentaram 26% em reais. Com o valor convertido em dólares, porém, o resultado é uma queda de 18,1%. Os números foram elaborados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) a partir de pesquisa mensal feita com 64 empresas que representam 32,2% do faturamento do setor no Brasil.

- Veja aqui o estudo do Sindipeças

A participação das vendas externas no faturamento das fabricantes de autopeças instaladas no Brasil continua subindo e em janeiro atingiu 24,2%. O emprego nacional registra queda de 16,9% em janeiro ante o mesmo mês de 2015 e de 2,27% no confronto com dezembro.

A capacidade ociosa no primeiro mês do ano alcançou 44,7% em janeiro, o segundo pior resultado desde que a metodologia atual foi adotada, em 2012. Só ficou abaixo de dezembro de 2015, quando superou os 45% em razão de férias coletivas.

Montadoras esperam por grande ruptura no modelo de negócios em 5 anos

Montadoras esperam por grande ruptura no modelo de negócios em 5 anos

Pesquisa da KPMG aponta conectividade e digitalização como tendências prioritárias

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23480/montadoras-esperam-por-grande-ruptura-no-modelo-de-negocios-em-5-anos

REDAÇÃO AB

Uma grande ruptura no modelo de negócio das montadoras globais é extremamente provável para acontecer nos próximos cinco anos, revela a 17ªedição da pesquisa global com os executivos do setor automotivo realizada pela KPMG, a KPMG International Global Automotive Executive Survey – GAES 2016. Neste ano, com 800 entrevistados de 38 países, dos quais 60 no Brasil, 82% apostam nesta mudança.

“Os modelos de negócio devem estar focados para atender às necessidades atuais dos clientes. Os players do segmento devem notar que tornar-se um prestador de serviço direcionado ao consumidor é de extrema importância”, afirma o diretor de relacionamento da KPMG no Brasil para a indústria automotiva, Ricardo Bacellar.

Para os executivos do setor, a conectividade e a digitalização são a tendência número um a ser seguida até 2025. De acordo com o levantamento, tais itens subiram da 10ª posição no ano passado para a 1ª neste ano.

“Uma forma pela qual as montadoras podem agregar valor e oferecer experiências customizadas aos clientes é utilizar ao máximo a grande quantidade de dados que tanto o carro como o cliente produzem”, destaca Bacellar. No entanto, de acordo com o relatório, cerca de 70% dos entrevistados alegam que o uso dessas informações está em um estágio inicial e alguns até alegam que não fazem uso delas.

Enquanto isso, os clientes já estão cientes do valor de dados e querem receber por isso. Ao terem a opção de dar a ordem de classificação para as diversas alternativas de respostas, 82% dos clientes que responderam à pesquisa dizem que os benefícios monetários para os seus dados são a vantagem número um, seguidos pelos esquemas de incentivos ao cliente (75%) e serviço e experiência individualizados durante todo o ciclo de vida do consumidor (71%). Por outro lado, os executivos acreditam que o serviço e a experiência individualizados durante todo o ciclo de vida do cliente e os esquemas de incentivos (ambos com 88%) são mais importantes que os benefícios monetários (82%).

Sobre inovação, mais de um terço de todos os entrevistados (35%) prevê que as empresas automotivas tradicionais estarão à frente das inovações, seguidas pelas empresas de tecnologia de informação e comunicação (30%). Entretanto, ao analisar apenas as respostas das montadoras, 35% acreditam que as empresas de TI e comunicação deverão liderar as inovações.

“À medida que o mercado automotivo enfrenta uma nova era altamente conectada e digitalizada com vários novos players, as montadoras parecem estar cientes de que esses progressos ainda não são refletidos em modelos de negócio. Acreditamos que essas mudanças ajudarão a converter o setor para o próximo ciclo de desenvolvimento e os executivos do setor devem enxergar esse novo momento como uma grande oportunidade e não como um risco.”

Todos os dados da pesquisa e o estudo completo (em inglês) estão disponíveis emwww.kpmg.com/GAES2016.

Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Ociosidade bate novo recorde nas autopeças

Índice de novembro atingiu 41,7%; faturamento do setor acumula 14,8% de queda

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23312/ociosidade-bate-novo-recorde-nas-autopecas

REDAÇÃO AB

A capacidade ociosa no setor de autopeçasalcançou novo recorde ao atingir 41,7% em novembro, maior índice desde que a atual metodologia para medição foi adotada, em 2010. Foi o segundo mês consecutivo de recorde, com alta de 1,2 ponto porcentual sobre outubro. No confronto com os mesmos 11 meses de 2014 a ociosidade cresceu 5,84 pontos porcentuais. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

As vendas de autopeças no acumulado até novembro registraram queda de 14,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento mensal do Sindipeças feito com 64 empresas associadas que representam 26,5% do total faturado.

- Veja aqui o estudo do Sindipeças

As vendas para montadoras e as intrassetoriais caíram, respectivamente, 25,2% e 27,6%. As exportações cresceram 17,2% em reais. No entanto, caem 16,4% se o valor for convertido em dólares. O segmento da reposição cresceu 4,1% no período e em novembro representou 19,1% do faturamento, três pontos a mais do que em janeiro.

O emprego nacional no setor recuou 11,9% na comparação com o intervalo janeiro-novembro de 2014.

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

Investimentos de montadoras somam R$ 36 bi no Brasil

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23261/investimentos-de-montadoras-somam-r-36-bi-no-brasil

14 empresas do setor têm aportes programados entre 2012 e 2024

SUELI REIS, AB

Desde 2012 e até 2024 as montadoras têm programas de investimentos que somam quase R$ 36 bilhões a serem aportados em suas operações no Brasil, incluindo empresas que já operam no País e os das que já preparam suas instalações locais. Esta é a soma atualizada dos projetos anunciados pelas companhias em um levantamento exclusivo de Automotive Business que relaciona os valores que ainda estão em curso. Deste total, são estimados R$ 33,7 bilhões de empresas já instaladas no País.

- Veja aqui o relatório completo dos Investimentos das fabricantes no Brasil.

O total já inclui o anúncio mais recente do setor que partiu da Nissan já no primeiro dia útil de 2016 ao confirmar R$ 750 milhões até 2018 para ampliação da capacidade industrial de Resende (RJ) para a produção do SUV Kicks (leia aqui).

Sua parceira de Aliança, a Renault, mantém o investimento de maior prazo no Brasil: são R$ 740 milhões entre 2014 e 2024. Pelos planos, são R$ 500 milhões até 2019 para o desenvolvimento e produção local de dois novos veículos em São José dos Pinhais (PR) e os demais R$ 240 milhões a serem utilizados em até oito anos para a construção do centro de distribuição de peças em Quatro Barras, também no Paraná.

Mas parte do montante total previsto para o setor no País se encerra ainda este ano, caso dos R$ 650 milhões da Iveco que desde 2014 estão ampliando o índice de nacionalização dos produtos da marca, além de sustentar a modernização dos processos industriais da fábrica de Sete Lagoas (MG) e dos projetos da área de pesquisa e desenvolvimento também localizados no complexo mineiro.

Da MAN Latin America, o ciclo de R$ 1 bilhão anunciados pela empresa para diversificação de portfólio, modernização e ampliação da unidade de Resende (RJ) também está previsto para ser concluído em 2016, bem como o R$ 1,145 bilhão previsto pela Toyota, sendo que a maior fatia, de R$ 1 bilhão, vai para a construção da planta de motores e transmissões em Porto Feliz (SP), com capacidade para 200 mil unidades por ano e cuja inauguração está prevista para este primeiro semestre (leia aqui).

Com a atualização dos investimentos, saíram da lista os ciclos que encerraram em 2015, caso dos R$ 525 milhões da Audi dedicados à sua linha de montagem compartilhada com a Volkswagen dentro do complexo da em São José dos Pinhais (PR) e que começou a operar no fim do ano passado (leia aqui).

O mesmo caso se aplica aos R$ 530 milhões da BMW com a fábrica de Araquari (SC) que completou seu primeiro ano de operações em setembro de 2015 (leia aqui). Também encerraram seus ciclos de investimento em 2015 a FCA (Fiat Chrysler Automobiles), Ford, Honda, Mercedes-Benz (caminhões), PSA Peugeot Citroën e Volvo.

A Chery voltou para a lista após concluir em 2014 seu primeiro investimento no Brasil de US$ 530 milhões para instalação das fábricas de veículos e de motores em Jacareí (SP). Em julho de 2015 a empresa anunciou outros US$ 100 milhões – equivalentes a R$ 346,6 milhões – para a produção do SUV Tiggo na planta brasileira. Serão produzidas três gerações do modelo, duas delas a partir do segundo semestre deste ano (leia aqui).

Entre as empresas que anunciaram investimentos no Brasil, mas que ainda não operam, o total é estimado em R$ 2,27 bilhões. O volume considera os R$ 750 milhões utilizados para erguer a fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ), cuja inauguração é prevista para este ano. Também são considerados R$ 1,28 bilhão por parte da BYD para a fabricação de ônibus elétricos e para os quais já destinou R$ 250 milhões na nova unidade de Campinas (SP), operante desde novembro passado (leia aqui). Os R$ 300 milhões anunciados pela Foton para erguer no País uma planta de caminhões da marca chinesa em Guaíba (RS) também foram incluídos neste total, mas a construção sequer foi iniciada.

No relatório foram excluídos investimentos que chegaram a ser anunciados, mas que pararam no tempo, caso da JAC Motors, que tirou o pé do acelerador com relação a construção de sua fábrica em Camaçari (BA), prometida desde 2011. Em outubro de 2015, a empresa informou à reportagem de Automotive Business que ainda aguardava o empréstimo de R$ 120 milhões aprovado há mais de um ano pela Desenbahia, agência de fomento do Estado, para começar as obras (leia aqui).

Também ficou de fora o aporte de R$ 400 milhões da Metro-Shacman, que previa construir uma unidade produtiva de caminhões em Tatuí (SP) e começar a operar em 2015, além dos R$ 300 milhões da Sinotruk, que poderiam chegar a R$ 1 bilhão, segundo a empresa, mas que ainda não foi concretizado. Em agosto do ano passado a empresa de origem chinesa protocolou no MDIC um pedido de prorrogação de prazo para o início das obras de sua fábrica de caminhões em Lages (SC). Naquela época, a montadora informou que espera começar a produção local no primeiro trimestre de 2017 (leia aqui).

GM dobra plano de investimento no Brasil

people-2.pngUm ano após anunciar um investimento de R$ 6,5 bilhões no Brasil, a General Motors dobra a aposta. A empresa confirmou nesta terça (28) que o investimento total no país entre 2014 e 2019 será de R$ 13 bilhões, incluindo uma nova linha de produtos.

A nova parcela de R$ 6,5 bi será destinada à concepção de uma família de veículos e corresponde a cerca de 35% do total divulgado pela montadora para mercados emergentes.

O anúncio do investimento foi feito por Dan Ammann, presidente da GM, na sede da GM América do Sul, em São Paulo. Ele está no Brasil para uma série de reuniões com a diretoria da empresa.

O executivo disse acreditar na retomada do mercado nacional, que passa por um período de queda nas vendas e na produção, com recuo de 18,5% no primeiro semestre em comparação com igual período de 2014.

Serão lançados seis novos produtos, todos compartilhando uma mesma plataforma. A GM não revelou quais serão os segmentos contemplados, mas é provável que os carros tenham porte compacto ou médio, incluindo um utilitário esportivo.

As fábricas de São Caetano do Sul (Grande São Paulo), Gravataí (PR) e Joinville (SC) receberão parte dos recursos para produção de veículos e componentes, mas a unidade de São José dos Campos (a 91 km de São Paulo) está fora dos novos planos.

“Temos sentido dificuldades em São José dos Campos, falta flexibilidade nas negociações trabalhistas”, diz Jaime Ardila, presidente da General Motors América do Sul.

Fonte: UOL Economia