Venda parcelada de novos cai 33,6% no bimestre

Venda parcelada de novos cai 33,6% no bimestre

CDC, consórcio e leasing somaram 173,5 mil veículos entregues no período

FONTE:http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23621/venda-parcelada-de-novos-cai-336-no-bimestre

REDAÇÃO AB

A venda parcelada de veículos novos no primeiro bimestre de 2016 somou 173,5 mil unidades, resultando em queda de 33,6%. O número considera veículos leves, caminhões e ônibus vendidos por Crédito Direto ao Consumidor (CDC), consórcio e leasing. Os dados foram divulgados pela Cetip, empresa que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no País.

Olhando isoladamente os veículos leves, a queda bimestral vai a 34,7%. Para os pesados essa retração é de 5,3%. A redução de negócios neste ano já não poupa mais os veículos usados, que tiveram desempenho positivo no ano passado. Neste primeiro bimestre foram parcelados 423,6 mil veículos leves e pesados de segunda mão, registrando queda de 12% ante igual período do ano passado.

RUIM TAMBÉM PARA DUAS RODAS

Nestes dois primeiros meses foram parceladas 103,4 mil motos novas, volume 23% menor que o anotado em igual período de 2015. A retração é menos acentuada que a de veículos leves e pesados, mas bastante severa quando se leva em conta que o setor entra no quinto ano consecutivo de baixa nas vendas e já recuou cerca de dez anos em produção e emplacamentos. No mercado de motocicletas usadas foram vendidas a prazo 15,3 mil unidades, 11,7% a menos que no mesmo período de 2015.

QUEDA MENOR EM CONSÓRCIOS

Na soma de negócios realizados com todos os tipos de veículo (leves, pesados e motos), o consórcio foi o que apresentou a menor queda no primeiro bimestre, 7,9%. Os financiamentos por CDC recuaram 21,9% e o leasing caiu outros 18,9%.

Veja o desempenho de cada forma de venda:

Produção de caminhões cai 50,5% em janeiro

Produção de caminhões cai 50,5% em janeiro

Setor montou apenas 4,1 mil unidades por causa da baixa demanda

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23393/producao-de-caminhoes-cai-505-em-janeiro

MÁRIO CURCIO, AB

Como reflexo de estoques elevados e fraca demanda, a produção de caminhões em janeiro foi de apenas 4,1 mil unidades, resultando em queda de 50,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os modelos com maior retração, de 59,7%, foram os semipesados.

Em unidades chama a atenção o baixo volume de semileves fabricado no mês, 90 unidades, com queda de 33,8%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

- Veja aqui os números da Anfavea

O recuo nos emplacamentos foi menor, 42,4%, decorrente de 4,4 mil unidades. “Como ocorre demora no emplacamento dos caminhões que precisam receber implemento, os resultados fracos de janeiro refletem o que ocorreu em outubro, quando houve a interrupção do Finame PSI”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini.

A menor queda em emplacamentos (-26,3) foi para os pesados. Segundo Saltini, isso ocorreu provavelmente porque o segmento (formado pelos cavalos mecânicos) não depende do implemento para ser emplacado.

Diante da dificuldade de elaborar um retrato preciso dos caminhões com os números de um único mês, Saltini diz: “Teremos uma visão mais clara em março, já que fevereiro tem menos dias úteis.”

EXPORTAÇÕES

Neste primeiro mês de 2016 o Brasil enviou 842 caminhões ao mercado externo. Apesar do esforço do País para exportar, o volume foi 28% menor que o anotado em janeiro do ano passado. Os maiores volumes foram de semipesados e pesados, com 254 e 290 unidades, respectivamente.

ÔNIBUS ACOMPANHAM RETRAÇÃO

A produção de ônibus em fevereiro somou pouco menos de 1,2 mil unidades, resultando em queda de 48,9% ante o mesmo mês de 2015. Em licenciamentos, as 1.033 levaram a recuo de 44,9%: “Teoricamente, teríamos para os ônibus um primeiro semestre com crescimento por causa das eleições. A queda indica que o poder público está ‘meio quebrado’, muitas licitações não ocorreram. E o setor privado estaria investindo menos, até pela insegurança por possíveis depredações decorrentes de reajustes de tarifa”, diz Saltini.

As exportações de ônibus em janeiro totalizaram 322 unidades, com alta de 13% sobre o mesmo mês do ano passado. O maior volume enviado foi de modelos urbanos, com 202 unidades e acréscimo de 32,9%.