Veja os resultados da indústria até julho

Veja os resultados da indústria até julho

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24389/veja-os-resultados-da-industria-ate-julho

REDAÇÃO AB

Julho enfim trouxe melhora no patamar de vendas de veículos do mercado interno. Segundo a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, o resultado mensal foi o melhor de 2016 até agora. A entidade divulgou na quinta-feira, 4, este e outros dados da indústria automotiva de janeiro a julho, incluindo produção e exportação de veículos.

•VENDAS DOMÉSTICAS
Julho: 181,4 mil (+5,6% sobre junho e -20,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,16 milhão (-24,7% sobre jan-jul de 2015)

•PRODUÇÃO
Julho: 189,9 mil (+4,7% sobre junho e -15,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,2 milhão (-20,4% sobre jan-jul de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Julho: 45,5 mil (+5% sobre junho e +61% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 272,2 mil (20% sobre jan-jul de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Brexit e as consequências para a indústria automotiva

Com a saída do Reino Unido da UE, montadoras pedem isenção de impostos

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24159/brexit-e-as-consequencias-para-a-industria-automotiva

REDAÇÃO AB

A surpreendente Brexit, apelido-sigla que define a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), apenas começa a ser digerida, mas já deixa a indústria automotiva preocupada. Fabricantes de veículos instaladas no continente pedem isenção de impostos nas relações comerciais, já que todas as empresas desenharam a atuação europeia contando com as condições de livre comércio do bloco e o mercado britânico de veículos, o segundo maior da região, tem alta relevância para a maioria das marcas.

As mudanças não devem ser imediatas, mas companhias com operação local já pensam na renegociação das condições atuais. “Nós não sabemos ainda o que a mudança significa para as operações que temos no Reino Unido até que seja definida uma nova legislação”, declarou à imprensa da região um porta-voz da BMW.

Representantes da General Motors, que controla a marca inglesa Vauxhall (uma versão britânica da alemã Opel), foram consultados pela agência Automotive News Europe. Segundo eles, a preocupação está em manter a livre circulação de bens e pessoas na Europa mesmo com a saída do Reino Unido do bloco econômico. Pelo acordo, estas condições são oferecidas apenas para membros da União Europeia, além da Suíça, Noruega e Islândia.

A Ford garante que, por enquanto, a decisão inglesa não altera seus planos de investimento para a região. A empresa defende que tomará todas as medidas necessárias para se manter competitiva no Reino Unido e nos outros países do continente.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA NO REINO UNIDO

O Reino Unido se tornou o segundo maior mercado de veículos da Europa, atrás apenas da Alemanha, com 2,47 milhões de unidades novas licenciadas em 2015, volume superior ao do mercado brasileiro no mesmo ano. A frota britânica soma 37 milhões de carros. Da produção local de quase 1,6 milhão de unidades no ano passado, fatia expressiva de 78% é destinada às exportações. A indústria automotiva gera 800 mil empregos no país e responde por fatia de 4% do PIB.

Hoje as montadoras que nasceram na Grã Bretanha têm controle internacional, como Mini e Rolls-Royce, que pertencem ao Grupo BMW; Jaguar Land Rover, agora controlada pelo grupo indiano Tata; Bentley, que integra o Grupo Volkswagen; Vauxhall, da General Motors; Aston Martin, nas mãos hoje de investidores dos Emirados Árabes; além de MG e Manganese, ambas pertencentes a conglomerados chineses. Além de fábricas de algumas destas marcas locais, o Reino Unido abriga a produção de veículos da Nissan, Toyota e operação de motores e transmissões da Ford.

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Com resultados fracos até maio, Anfavea revisa as projeções para a indústria

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24061/vendas-devem-ficar-em-2-milhoes-de-veiculos-em-2016

GIOVANNA RIATO, AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea (foto: Mário Curcio)
Demorou, mas a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, não escapou de revisar as projeções para 2016. A entidade reduziu a expectativa de vendas para 2,08 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O palpite anterior era de que o mercado interno alcançaria 2,44 milhões de unidades. “Aguardamos o cenário ficar mais estável para rever as expectativas, com mais previsibilidade política e econômica”, destaca Antonio Megale, presidente da Anfavea desde abril.

-Veja aqui os dados da Anfavea

O executivo acredita que a mudança de governo por si só já deve trazer melhora na confiança do consumidor. “Precisamos agora buscar estabilidade, com regras claras que garantam visão de pelo menos um ano. Assim as empresas podem programar seus investimentos”, diz, destacando a necessidade de detalhar mudanças nas condições de crédito e na legislação para a indústria.

A Anfavea se prepara para apresentar os números e a situação do setor automotivo para o governo interino. “Teremos reuniões nas próximas semanas para mostrar o cenário de forma aprofundada”, conta. Entrará na pauta da conversa a continuidade do Inovar-Auto, que termina em 2017. O presidente da Anfavea diz que a entidade prioriza três pilares no programa: incentivo à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, metas de eficiência energética e reforço à cadeia produtiva. “Com a crise, os fornecedores ficaram ainda mais fragilizados”, avalia.

JANEIRO A MAIO TEM PIOR RESULTADO EM 10 ANOS

O patamar de vendas precisará melhorar nos próximos meses para que a expectativa da associação se cumpra. Nos primeiros cinco meses de 2016 a entidade aponta que a média diária de vendas variou entre 7 e 8 mil emplacamentos/dia. A previsão é de que este número suba para 8,5 mil veículos/dia até o fim do ano.

De janeiro a maio foram vendidos no Brasil 811,7 mil veículos, com retração de 26,6% na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O volume é o pior para o período desde 2006. O mercado de leves caiu 26,4%. Já a demanda por veículos comerciais encolheu mais, com baixa de 31,2% nas vendas de caminhões e de 42,8% nos negócios de ônibus, para 21,3 mil e 4,7 mil unidades, respectivamente.

Apesar da redução, a queda vem diminuindo, com sutil melhora no patamar do mercado na comparação com os meses anteriores. Os dados isolados de maio mostram que foram negociados 167,4 mil veículos no mês, resultado 2,8% melhor do que o de abril, mas 21,3% abaixo do registrado há um ano.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

As perspectivas para produção e exportação de veículos também foram revistas pela Anfavea. No início do ano a entidade anunciou que esperava crescimento de 0,5% na fabricação de leves e pesados, para 2,44 milhões de unidades. A projeção agora é de que a produção chegue a apenas 2,29 milhões de unidades, com queda de 5,5% sobre 2015.

A redução só não é maior porque a associação acredita que as exportações puxarão as vendas. Os negócios internacionais devem chegar a 507 mil veículos, com aumento de 21,5% sobre o resultado de 2015.

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Produção de veículos cai ao nível de 2004 até maio

Com resultado, Anfavea reverte previsão e agora espera queda de 5,5% este ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24065/producao-de-veiculos-cai-ao-nivel-de-2004-ate-maio

SUELI REIS, AB

A produção de veículos segue em níveis alarmantes: de janeiro a maio, a indústria brasileira entregou pouco mais de 834 mil unidades, entre leves e pesados, volume que fez com que o setor registrasse o pior nível desde 2004, de acordo com balanço da Anfavea divulgado na segunda-feira, 6. O resultado, segundo a entidade das montadoras, também representa queda de 24,3% sobre o apurado em igual acumulado de 2015, quando as linhas montaram um total de 1,10 milhão de unidades.

-Veja aqui os dados da Anfavea

“Embora a produção tenha crescido 3,2% na passagem de abril para maio [213,8 mil unidades], temos algumas preocupações: além da queda no acumulado, também houve retração de 18% na comparação com maio do ano passado. Caminhões e ônibus estão com níveis da década de 1990 e este é um fator de preocupação”, afirma Antonio Megale, presidente da Anfavea durante coletiva de apresentação dos resultados do setor realizada em São Paulo.

“A produção não está sendo compensada pelas exportações”, acrescenta Luiz Carlos Gomes de Moraes, vice-presidente da Anfavea que responde pelo segmento de veículos comerciais pesados: “Caminhão depende de PIB e não vemos agora nenhum fator que estimule uma retomada”, completou.

Com este resultado, a Anfavea revisou as projeções para 2016 revertendo a previsão positiva para negativa. Agora a entidade espera que a produção nacional de veículos chegue a 2,29 milhões de unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus: se for confirmado, o volume será 5,5% menor que o total de 2015, quando a indústria produziu 2,42 milhões de unidades. Na primeira previsão para o ano apresentada ainda em janeiro, as montadoras previam um leve aumento de 0,5% na produção, para 2,44 milhões de unidades.

“Esta será a consequência dos movimentos de exportação e vendas ao mercado interno. Ainda há espaço nas exportações, como mostram as projeções [estimativa de crescimento] e com uma possível retomada do mercado interno mais para o fim do ano”, estima Megale.

Do total previsto para ser produzido este ano, a Anfavea afirma que o segmento leve terá queda de 5,7%, para 2,2 milhões de unidades, enquanto pesados terá leve retração de 1%, para 94,6 mil, entre caminhões e ônibus.

DESEMPENHO POR SEGMENTO

Os veículos leves registraram produção 24% menor no acumulado de cinco meses contra igual período do ano passado, para 800,9 mil unidades. Comerciais leves tiveram o pior resultado, com queda de 30,4% com 110,8 mil, enquanto automóveis, com 690 mil unidades, apresentaram retração de 22,8%. Segundo a Anfavea, a capacidade ociosa no segmento está acima de 50%.

Apesar disso, o segmento de pesados continua a exercer a maior influência negativa no setor automotivo: as montadoras reduziram a produção de caminhão e ônibus em 31,5% no acumulado entre janeiro e maio contra mesmo período de 2015 ao entregarem 33,1 mil unidades contra as 48,4 mil de um ano antes. Com 25,7 mil caminhões, houve retração de 29,2%, enquanto os ônibus, com 7,4 mil unidades, registraram queda de 38,5%. A ociosidade do segmento continua acima de 70%.

ESTOQUES E EMPREGOS

Em maio, a indústria registrou 236,4 mil veículos em estoque, dos quais 162,4 mil nos concessionários e 74 mil nos pátios das fabricantes. Segundo a Anfavea, considerando o ritmo de vendas do mês passado, o estoque é equivalente a 42 dias. “Apesar da redução sobre abril [250 mil veículos] ainda é um estoque elevado. Deve haver ainda algum esforço das empresas para a redução deste estoque”, disse Megale.

O executivo se refere às medidas que as montadoras estão adotando desde o ano passado para conter a produção e manter o nível de empregos, como o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), layoff, férias coletivas e licenças remuneradas. Apesar disso, a indústria automotiva fechou 1,3 mil vagas em maio, reduzindo o total de empregados em 1,1% contra abril, para 128 mil. Com relação ao ano passado, houve queda de 7,4%.

Segundo a entidade, atualmente 27 mil pessoas estão afastadas de seus empregos, sendo 21 mil pelo PPE e 6 mil em layoff.

“O nível de produção é de 2004, mas o de emprego é de 2010, então há uma defasagem. Há um claro esforço por parte das empresas pela manutenção dos postos de trabalho a fim de ter mão de obra qualificada quando tivermos a retomada do mercado”, declarou Megale. “De forma pontual, três associadas anunciaram que vão contratar para atender contratos de exportação”, lembrou.

Megale declarou ainda que a Anfavea está iniciando conversas com o governo no sentido de tornar o PPE um programa perene. De acordo com a Lei nº 13.189, de novembro de 2015, o PPE se extingue em 31 de dezembro de 2017.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

Após forte queda, Anfavea sustenta projeção para 2016

Após forte queda, Anfavea sustenta projeção para 2016

Entidade já previa contração nas vendas de veículos no início do ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23551/apos-forte-queda-anfavea-sustenta-projecao-para-2016

GIOVANNA RIATO, AB

O baque nas vendas de veículos no primeiro bimestre de 2016 fez o mercado brasileiro encolher para 302 mil unidades, com redução de 31,3% na comparação com o resultado de janeiro e fevereiro de 2015. Apesar da baixa, a Anfavea, associação que representa as montadoras, sustenta a sua projeção para 2016. “Sabíamos que a queda relativa dos primeiros meses do ano seria grande. Traçamos nossa expectativa com base na perspectiva de queda do PIB”, aponta Luiz Moan, presidente da entidade.

-Veja aqui os dados da Anfavea

A perspectiva da entidade é de que as vendas encolham 7,5% este ano na comparação com 2015, para 2,37 milhões de unidades entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Apesar do número negativo, o panorama parece otimista se considerados os resultados do início do ano. Alguns executivos de marcas que atuam no Brasil já apontaram que o total de emplacamentos no mercado interno pode cair para menos de 2 milhões de unidades em 2016.

A projeção da Anfavea foi traçada com base na média diária do terceiro trimestre do ano passado, descontada a expectativa de redução do PIB para 2016 da ordem de 3%. “Erramos o resultado de fevereiro por 2 mil unidades”, diz, na tentativa de provar que a bola de cristal da entidade não está descalibrada. Segundo ele, nas expectativas da Anfavea o mercado interno teria chegado a 148 mil unidades no mês passado. O resultado real foi 148,8 mil emplacamentos, com redução de 5,5% na comparação com janeiro e de 21% sobre fevereiro de 2015.

Moan reconhece, no entanto, que existe um fator capaz de deteriorar ainda mais o ambiente de negócios. “Só temos a perder com a contaminação da política na economia. Isso traz um pessimismo e é um indutor da depressão econômica”, aponta. Segundo ele, caso a crise no governo e as ideologias políticas continuem a gerar conflito no País, a economia e os negócios tendem a piorar.

PIOR 1º BIMESTRE DESDE 2007

O resultado registrado faz de janeiro a fevereiro o pior primeiro bimestre desde 2007, quando foram emplacados 299,7 mil veículos no Brasil. Ainda assim, Moan destaca que houve melhora da média diária de vendas da ordem de 5% em fevereiro na comparação com o mês anterior, o que indicaria tendência de melhora.

O segmento que mais contribuiu para a forte contração das vendas nos primeiros dois meses do ano foi o de pesados. O emplacamento de caminhões encolheu 35,5% sobre o já fraco patamar do início do ano passado, para apenas 4,4 mil unidades entre janeiro e fevereiro. Já a venda de ônibus somou 1,7 mil chassis, com queda de 49,1%.

A demanda por veículos leves teve retração um pouco menor, de 31%, para 292 mil unidades, com queda de 28,9% na demanda por automóveis e de 42,5% na de comerciais leves.

Anfavea projeta vendas de veículos 7,5% menores em 2016

Anfavea projeta vendas de veículos 7,5% menores em 2016

Montadoras esperam por 2,37 milhões de unidades entre leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23245/anfavea-projeta-vendas-de-veiculos-75-menores-em-2016

s vendas de veículos devem encolher ainda mais em 2016, mas em ritmo menor que o de 2015, cuja queda chegou a 26,6% sobre o ano anterior, para pouco mais de 2,56 milhões de unidades. Para este ano, a Anfavea espera retração de 7,5% no volume de licenciamentos para algo em torno de 2,37 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. A projeção é mais pessimista que a do setor de distribuição, representado pela Fenabrave e que prevê queda de 5,8% (leia aqui).

-Veja aqui os dados da Anfavea

Segundo Luiz Moan, presidente da associação que reúne as montadoras, as previsões foram baseadas entre outros aspectos no cenário econômico estimado pelo Boletim Focus divulgado em 31 de dezembro e cuja projeção aponta para queda de 2,95% do PIB para o ano em curso. O executivo esclarece que as empresas esperam manter ao longo de 2016 a média diária de vendas registradas no terceiro trimestre, de 9,42 mil unidades, embora tenham apurado aumento da média no último trimestre de 2015, para 9,93 mil unidades.

“Procuramos não considerar o crescimento da média diária do quarto trimestre porque há estimativa de queda para o PIB”, explica. Ele acrescenta que no primeiro trimestre deste ano os emplacamentos deverão apresentar queda relativa ainda maior do que o índice de 7,5% previsto para o ano. Isso porque no primeiro trimestre do ano passado a média diária era superior a 11 mil unidades por dia útil e de 10 mil unidades no segundo trimestre.

“Não vamos nos assustar com a queda das vendas no primeiro trimestre de 2016, porque ela será mais inchada que os 7,5%”, estima Moan.

Em sua avaliação sobre 2015, Moan lamenta a fraqueza do cenário macroeconômico: “Uma crise que não teve precedentes em termos de junção com as questões políticas que influenciaram em demasia a confiança tanto do investidor quanto do consumidor”, afirma. “Em termos de volumes de vendas, 2015 se equipara a 2007: é um recuo de 8 anos da indústria”, acrescenta.

CARRO CHEFE DA CRISE

Como foi em 2015 os veículos comerciais pesados continuarão a exercer a maior influência negativa sobre o resultado geral do setor em 2016. Na projeção da Anfavea, as vendas do segmento ficarão 13,9% abaixo do já decadente volume de 2015, de 88,4 mil unidades, que representou queda expressiva de 46,2% sobre o ano anterior. Enquanto isso, os licenciamentos de leves devem cair em menor proporção, de 7,3%, passando de 2,48 milhões de unidades em 2015 para 2,30 milhões em 2016.

Já sobre os importados, a Anfavea espera que a participação destes modelos nas vendas totais deva cair para 15% em 2016, um ponto porcentual abaixo do índice de 2015.

TRIBUTOS

Embora não acredite em uma nova onda de desonerações por parte do governo dada a situação econômica, Moan reforça que tempos de IPI menor foi o de maior arrecadação tributária oriundas do setor: “Na última redução do IPI dada em maio de 2013 e que perdurou até dezembro de 2014, o setor vendeu 1,5 milhão de veículos a mais o que representou R$ 8,1 bilhões adicionais em tributos para as esferas federal, estadual e municipal”, informou acrescentando que “toda a isenção de imposto foi repassada sendo que o maior beneficiado foi o consumidor”.

De acordo com Moan, os veículos brasileiros têm a maior carga tributária do mundo, cerca de 30% do valor total do bem, sem considerar IPVA e outros custos em impostos que não podem ser repassados. “Nos Estados Unidos, o imposto médio equivale a 8% e na Europa, a 16%. O que pedimos não é uma política de desoneração, mas ajustes de carga tributária”, enfatiza.

Por outro lado, o executivo admite que os preços dos carros subiram 5,1% em 2015 (considerando dados até novembro) contra 2014, enquanto o IPCA, índice que mede a inflação no País, foi de 9,7% no mesmo período. Os dados são baseados em preços reais praticados pelo mercado pesquisados pelo IBGE e não consideram tabelas (preços sugeridos). “O preço de tabela pode ter subido mais o que não significa que é o praticado pelo mercado”, argumenta Moan.

Compras financiadas caíram 15,4% no ano

Foram feitas 3,79 milhões de operações para a aquisição de automóveis

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23199/compras-financiadas-cairam-154-no-ano

REDAÇÃO AB

As vendas de carros financiados diminuíram de janeiro a novembro. Foram negociados 3,79 milhões de automóveis em operações de crédito no período, número 15,4% menor do que o do mesmo intervalo de 2014. O levantamento é da Cetip, empresa que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), base de informações que reúne cadastros das restrições financeiras de veículos como garantia de crédito. Do total, 1,31 milhão de carros eram novos e 2,48 milhões usados.

Os dados isolados do mês evidenciam queda mais profunda, de 23,2% na comparação com novembro do ano passado, para 324,2 mil unidades, 106,1 mil delas de veículos novos e 218 mil de usados. Na comparação com outubro o ritmo é mais estável, com suave retração de 1,7%. A Cetip reforça que o segmento de veículos usados vem apresentando desempenho melhor que o de novos.

A situação se repete, de forma até mais evidente, no segmento de caminhões. As vendas financiadas somaram 189,6 mil unidades até novembro, com forte redução de 35% na comparação com os mesmos 11 meses de 2014. A baixa foi puxada pelos caminhões novos, que tiveram redução de 55,5% nas operações de crédito, para 70,9 mil veículos. Os contratos de financiamento de modelos usados diminuíram menos, 10,2%, e chegaram a 118,7 mil unidades. Considerando apenas os resultados de novembro, o financiamento total de caminhões, considerando zero quilômetros e já rodados, chegou a 14,4 mil unidades, com baixa de 1,9% sobre outubro e de 11,2% na comparação com igual mês de 2014.

Os resultados do setor de duas rodas também foram desiguais entre novos e usados. Foram financiadas 845,3 mil unidades nos 11 meses do ano, com queda de 12%. O principal fator para a baixa foi a diminuição de 12,9% nos contratos de crédito para a aquisição de motocicletas novas, para 748,6 mil unidades. O financiamento de usadas caiu 4,2%, para 96,7 mil motos no acumulado do ano.

Segundo a Cetip, considerando todos os segmentos, a parte mais expressiva da demanda por crédito está concentrada em veículos com 4 a 8 anos de uso, que responderam por 1,3 milhão de operações no ano. A demanda caiu apenas 2,5% no ano, piora bem mais discreta do que a verificada em outras faixas.

Entre as modalidades de financiamento, a maioria das operações foi de CDC, Crédito Direto ao Consumidor, com participação de 81,9%. Já o Consórcio respondeu por 15% dos negócios, enquanto o Leasing foi usado em 1,4% dos contratos. O prazo médio de financiamento está em 37,2 meses para veículos novos e chega a 42,6 meses para usados de 4 a 8 anos.