Veja os resultados da indústria até julho

Veja os resultados da indústria até julho

Anfavea divulga dados de mercado doméstico, produção e exportação

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24389/veja-os-resultados-da-industria-ate-julho

REDAÇÃO AB

Julho enfim trouxe melhora no patamar de vendas de veículos do mercado interno. Segundo a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, o resultado mensal foi o melhor de 2016 até agora. A entidade divulgou na quinta-feira, 4, este e outros dados da indústria automotiva de janeiro a julho, incluindo produção e exportação de veículos.

•VENDAS DOMÉSTICAS
Julho: 181,4 mil (+5,6% sobre junho e -20,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,16 milhão (-24,7% sobre jan-jul de 2015)

•PRODUÇÃO
Julho: 189,9 mil (+4,7% sobre junho e -15,3% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 1,2 milhão (-20,4% sobre jan-jul de 2015)

•EXPORTAÇÕES
Julho: 45,5 mil (+5% sobre junho e +61% sobre julho de 2015)
Janeiro a julho: 272,2 mil (20% sobre jan-jul de 2015)

•MANTIDAS AS PROJEÇÕES PARA 2016

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Vendas da Renault têm crescimento recorde global

Companhia vendeu 1,57 milhão de veículos no 1º semestre, alta de 13,4%

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24241/vendas-da-renault-tem-crescimento-recorde-global

REDAÇÃO AB

As vendas globais do Grupo Renault registraram crescimento recorde no primeiro semestre de 2016. Com 1,57 milhão de unidades vendidas, os negócios da companhia avançaram 13,4%, incluindo a marca Dacia. O mercado europeu deu forte contribuição ao bom resultado, com aumento de 14% na demanda, para 606,9 mil unidades descontado o volume licenciado na França. Segundo a fabricante, a alta reflete o bom resultado da renovação da gama na região, com modelos como Kadjar, Espace, Talisman e novo Megane.

Fora do continente os emplacamentos de veículos do grupo cresceram 12,5% no semestre, impulsionados pela região que inclui África e Oriente Médio, onde a evolução chegou a 38,2%, para 208,6 mil carros. Na região Ásia-Pacífico a empresa vendeu 66,7 mil carros, com expansão de 12,8%. O bom resultado não foi reproduzido nas Américas, onde os negócios do Grupo Renault encolheram 3,1% para 158,1 mil unidades.

O Brasil, principal mercado latino-americano, foi um dos motivos para a retração da região. O país, que chegou a ocupar a posição de segundo maior mercado da companhia no mundo, desceu para a sétima colocação, com 69,8 mil emplacamentos na primeira metade do ano. Comunicado divulgado pela empresa indica que as turbulências no País, na Rússia e na Argélia impactaram os resultados. Ainda assim, a empresa destaca ter conquistado market share nestas três regiões.

As vendas globais da marca Renault avançaram 16% para 1,2 milhão de carros. Enquanto isso, os negócios da Dacia cresceram para 297 mil veículos, com alta de 2,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015. Já a Renault Samsung Motors, joint venture da companhia na Coreia, cresceu 25,9%, para 46,9 mil emplacamentos. Com os resultados, a empresas espera continuar ampliando os negócios no segundo semestre e reforçar a sua presença em todas as regiões.

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Vendas devem ficar em 2 milhões de veículos em 2016

Com resultados fracos até maio, Anfavea revisa as projeções para a indústria

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/24061/vendas-devem-ficar-em-2-milhoes-de-veiculos-em-2016

GIOVANNA RIATO, AB

Antonio Megale, presidente da Anfavea (foto: Mário Curcio)
Demorou, mas a Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, não escapou de revisar as projeções para 2016. A entidade reduziu a expectativa de vendas para 2,08 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O palpite anterior era de que o mercado interno alcançaria 2,44 milhões de unidades. “Aguardamos o cenário ficar mais estável para rever as expectativas, com mais previsibilidade política e econômica”, destaca Antonio Megale, presidente da Anfavea desde abril.

-Veja aqui os dados da Anfavea

O executivo acredita que a mudança de governo por si só já deve trazer melhora na confiança do consumidor. “Precisamos agora buscar estabilidade, com regras claras que garantam visão de pelo menos um ano. Assim as empresas podem programar seus investimentos”, diz, destacando a necessidade de detalhar mudanças nas condições de crédito e na legislação para a indústria.

A Anfavea se prepara para apresentar os números e a situação do setor automotivo para o governo interino. “Teremos reuniões nas próximas semanas para mostrar o cenário de forma aprofundada”, conta. Entrará na pauta da conversa a continuidade do Inovar-Auto, que termina em 2017. O presidente da Anfavea diz que a entidade prioriza três pilares no programa: incentivo à pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, metas de eficiência energética e reforço à cadeia produtiva. “Com a crise, os fornecedores ficaram ainda mais fragilizados”, avalia.

JANEIRO A MAIO TEM PIOR RESULTADO EM 10 ANOS

O patamar de vendas precisará melhorar nos próximos meses para que a expectativa da associação se cumpra. Nos primeiros cinco meses de 2016 a entidade aponta que a média diária de vendas variou entre 7 e 8 mil emplacamentos/dia. A previsão é de que este número suba para 8,5 mil veículos/dia até o fim do ano.

De janeiro a maio foram vendidos no Brasil 811,7 mil veículos, com retração de 26,6% na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O volume é o pior para o período desde 2006. O mercado de leves caiu 26,4%. Já a demanda por veículos comerciais encolheu mais, com baixa de 31,2% nas vendas de caminhões e de 42,8% nos negócios de ônibus, para 21,3 mil e 4,7 mil unidades, respectivamente.

Apesar da redução, a queda vem diminuindo, com sutil melhora no patamar do mercado na comparação com os meses anteriores. Os dados isolados de maio mostram que foram negociados 167,4 mil veículos no mês, resultado 2,8% melhor do que o de abril, mas 21,3% abaixo do registrado há um ano.

NOVAS PROJEÇÕES PARA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES

As perspectivas para produção e exportação de veículos também foram revistas pela Anfavea. No início do ano a entidade anunciou que esperava crescimento de 0,5% na fabricação de leves e pesados, para 2,44 milhões de unidades. A projeção agora é de que a produção chegue a apenas 2,29 milhões de unidades, com queda de 5,5% sobre 2015.

A redução só não é maior porque a associação acredita que as exportações puxarão as vendas. Os negócios internacionais devem chegar a 507 mil veículos, com aumento de 21,5% sobre o resultado de 2015.

Fiat é a que mais perde participação em 2016

Fiat é a que mais perde participação em 2016

Marca entregou quase quatro pontos porcentuais no início do ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23907/fiat-e-a-que-mais-perde-participacao-em-2016

PEDRO KUTNEY, AB

Passado o primeiro terço de 2016 com profunda recessão no Brasil, quando apenas uma fabricante de veículos (a General Motors) conseguiu ultrapassar a barreira de 100 mil unidades vendidas, a Fiat foi a marca que mais perdeu participação de mercado no período. Foram perdidos quase quatro pontos porcentuais (3,87), descendo seu domínio para 15,2%, o que fez a marca cair para o segundo lugar no ranking entre as mais vendidas no País. Apesar das boas vendas das picapes Strada e da recém-lançada Toro, com o restante do portfólio desatualizado e centrado em produtos de baixo valor, justamente o segmento mais afetado pela crise, a Fiat apurou queda nas vendas de 42,3% na comparação com janeiro a abril de 2015, um tombo muito maior do que a retração média de 27,6% observada no primeiro quadrimestre do ano.

O buraco de mercado deixado pela Fiat abriu espaço para a GM assumir o primeiro posto do mercado nacional de veículos leves. Apesar do recuo expressivo em suas vendas também acima da média geral, de 30,4% entre janeiro e abril na comparação com mesmo período do ano passado, a fabricante continua embalada pelo bom desempenho do Chevrolet Onix, que representou quase metade dos emplacamentos da marca e foi o carro mais vendido do País no período. Com isso, a GM perdeu bem menos participação, 0,65 ponto, ficando com 16,3%. Essa performance mostra que não foi a GM que ganhou o topo do ranking de veículos leves, mas a Fiat que perdeu – e espera recuperar com a crescente procura pela Toro e após o lançamento de seu novo subcompacto, o Mobi, que começou a ser vendido no fim de abril.

A Volkswagen também continua perdendo participação de mercado de maneira galopante: cedeu 2,3 pontos e desceu a 13,6%, o menor nível em mais de cinco décadas, após registrar retração nas vendas de 38% no primeiro quadrimestre. Foi o terceiro pior desempenho porcentual do período entre as 10 marcas mais vendidas do País, só perdendo para Fiat e Ford (nesta ordem). A renovação de portfólio promovida até agora não sensibilizou os consumidores, mas ao menos foi suficiente para evitar perdas maiores, mantendo inalterada a terceira posição da marca no ranking.

Do quarto posto para baixo aconteceu uma pequena revolução de posições. No primeiro quadrimestre a Hyundai saltou para a quarta colocação do ranking, com ganho de 2,4 pontos porcentuais de market share, que subiu a inimagináveis 10%. O recuo nas vendas de 4,6%, bastante inferior à média de mercado de janeiro a abril, mostra que continua alto o interesse do consumidor pela linha HB20, produzida em Piracicaba desde 2012 sempre com alto índice de demanda. Os HB20 hatch foi o segundo carro mais vendido do País nos primeiros quatro meses do ano.

Logo abaixo vem a Toyota, que com a boa procura por todos os carros que faz no País (Corolla e Etios hatch e sedã) subiu ao quinto posto do ranking nacional, com ganho de 2,3 pontos porcentuais de market share, que subiu para 8,9%. A marca também registrou queda nas vendas no quadrimestre, mas de apenas 2,4%, bastante abaixo da grande depressão do mercado no período.

Hyundai e Toyota atropelaram a Ford, que perdeu para as duas seu tradicional posto de quarta fabricante que mais vende do País, após queda de 41,7% nos emplacamentos de seus modelos no primeiro terço de 2016. Com isso, a Ford cedeu dois pontos porcentuais de participação de mercado e fechou o quadrimestre com 8,5%. Apesar de o Ka hatch ter sido o terceiro carro mais vendido entre janeiro e abril, a marca carece de outros best sellers – o mais bem colocado após o Ka é o EcoSport em 19º lugar.

A Renault, que até 2014 ocupava a quinta posição entre as marcas mais vendidas do mercado brasileiro, foi sendo ultrapassada nos últimos tempos, terminou 2015 em quinto lugar e desceu para o sétimo no primeiro quadrimestre de 2016, mesmo posto de um ano atrás, ainda que com ligeira recuperação de participação, 0,17 ponto, fechando o período com 7,1%. Sem renovações importantes, as vendas da marca caíram 25,9%, praticamente em linha com o padrão geral observado de janeiro a abril.

Graças ao estouro de demanda pelo HR-V, um SUV com preços acima de R$ 70 mil que foi o sexto carro mais vendido do País entre janeiro e abril, a Honda conseguiu manter seu oitavo lugar no ranking, com ganho de 1,32 ponto porcentual de participação, agora em 6,7%. Ainda assim, as vendas da marca caíram quase 10% no quadrimestre.

Depois do lançamento em 2015 do Renegade fabricado em Pernambuco, a Jeep ganhou volumes nunca antes atingidos no Brasil, fazendo a marca de um ano para outro saltar da 21ª para a nona posição do ranking nacional. Foi a única que registrou crescimento, de 879% no primeiro quadrimestre, isso porque as vendas do Renegade só começaram em maio do ano passado e deixam a base de comparação distorcida. Nos primeiros quatro meses de 2016 a Jeep conquistou 2,64 pontos porcentuais de participação, o maior avanço entre todas as marcas, subindo para 2,85%.

Sem conseguir elevar a demanda pelos March e Versa produzidos em Resende (RJ), a Nissan perdeu uma posição no ranking brasileiro, descendo da nona para a décima colocação, mesmo com pequeno ganho de 0,39 ponto em sua participação de mercado no primeiro quadrimestre, que chegou a 2,7%. As vendas no período se contraíram 15,3%, abaixo do recuo médio.

Abaixo da décima posição do ranking, após profunda reestruturação em sua rede de concessionários a Peugeot parece estar conseguindo ao menos estancar as perdas dos últimos anos. A marca francesa conseguiu avançar 0,34 ponto, elevando levemente sua participação para 1,34%, porque registrou queda nos emplacamentos de 2,46% de janeiro a abril, muito menor do que a média de mercado. Teve assim desempenho bem melhor do que a marca associada do mesmo Grupo PSA, a Citroën, que teve recuo de 24,1% nos emplacamentos e manteve o market share estável em 1,32%, como 12ª mais vendida no País.

Retração maior teve a Mitsubishi que após muitos anos ocupando a décima posição do ranking nacional de vendas de veículos leves, no primeiro quadrimestre desceu para a 13ª colocação, com perda de 0,5 ponto de participação, para 1,26%, e contração nos emplacamentos de expressivos 47,6%.

Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Fenabrave revisa projeções e prevê quedas mais profundas no ano

Vendas de leves e pesados diminuem 20% e 22%, respectivamente

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23879/fenabrave-revisa-projecoes-e-preve-quedas-mais-profundas-no-ano

SUELI REIS, AB

Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, divulga novas projeções para o mercado
Após registrar nova queda nas vendas de veículos de 29% no acumulado entre janeiro de abril deste ano na comparação com iguais meses do ano passado, considerando leves e pesados, a Fenabrave revisa as projeções para o ano e apresenta índices de retração maiores do que os anteriores, divulgados no início do ano (leia aqui).

“O agravamento da crise que impacta diretamente o setor resultou em um desempenho muito pior do que havíamos previsto no início deste ano”, argumenta o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. “Se não fosse a questão política, a econômica, que já estava deteriorada, não estaria tão gravemente afetada”, acrescenta.

- Veja aqui os dados da Fenabrave.

Na nova previsão sobre o desempenho do setor para o ano, todos os índices de queda aumentaram entre 14 pontos porcentuais e 20,3 p.p.

No segmento leve, a entidade aponta que os emplacamentos serão 20% menores do que 2015 ao encerrar este ano com volume de 2,23 milhões de unidades, entre automóveis e comercias leves. Na projeção divulgada em janeiro, a Fenabrave previa queda de 5,9%, para 2,33 milhões de veículos leves.

Comerciais leves têm o pior índice entre todos os segmentos, com retração de 27,8% no comparativo anual, para 292,2 mil unidades. Antes era previsto um volume 13,8% menor se as vendas chegassem a 305 mil unidades.

Já para automóveis a Fenabrave projeta licenciamentos 18,6% abaixo do ano passado, para volume de 1,94 milhão de unidades. Os dados anteriores apontavam emplacamentos de 2,02 milhões, o que representaria recuo de 4,5% sobre 2015.

Em pesados, a nova projeção assinala vendas 22,5% menores neste ano, com a soma de caminhões e chassis de ônibus resultando em 83,7 mil unidades, sendo 65,6 mil caminhões e 18 mil ônibus. Segundo a entidade, estes volumes representarão queda de 23% e 21%, respectivamente.

“Historicamente, quando tínhamos uma crise, o segmento de caminhões era o ‘para-choque’ da recessão: no primeiro sinal de retomada, era o primeiro a voltar ao ritmo de vendas. Hoje não tem carga, não tem o que transportar porque a economia estagnou. A dificuldade extra por causa da política vem afetando a já combalida economia. Quando tem PIB, tem carga; tendo carga, tem compra de caminhão”, explica Assumpção.

EXPECTATIVAS PARA UMA CRISE CONTIDA

Para Tereza Maria Dias, da Mendonça de Barros Associados, que faz a consultoria econômica da Fenabrave, mudanças políticas ocorrendo já nos próximos dias com a expectativa de votação no Senado podem mudar o rumo do humor da economia. “Com alguma previsibilidade de governo, este ano deve parar de cair e há chance de voltar a crescer em 2017, considerando o novo governo”, afirma.

Ela calcula que embora mudanças no cenário político devam causar um estado inicial de melhora, haverá ainda resquícios da crise neste ano. A consultora prevê taxa de desemprego em 12,8% para o exercício atual, um pouco acima da estimativa média de 11%, acompanhada da queda da massa salarial. Do lado do empregador, haverá no início do próximo semestre uma aceleração de empresas que vão solicitar recuperação judicial.

Por outro lado, Tereza aponta que a produção industrial, mesmo com todos os segmentos no negativo (exceto fumo e celulose) deve começar a mostrar algum sinal de recuperação especialmente no segundo semestre. No ano passado, a atividade recuou 8,4%, enquanto que até março deste ano o índice aponta queda de 10,5%.

Sobre a inflação, a MB Associados trabalha com índice de 7% para o fim do ano e aponta uma projeção de PIB com queda de 3,8% caso ocorra uma mudança de governo. No caso de permanência da presidente Dilma Rousseff, a consultoria calcula um PIB negativo de 5% para este ano.

“Para 2017, trabalhamos com a expectativa de crescimento de 0,6% do PIB, com um câmbio a R$ 3,60, ainda favorável. O mesmo não ocorre se não houver troca de governo”, conclui Tereza.

Enquanto mercado encolheu, vendas da Toyota cresceram 1%

Enquanto mercado encolheu, vendas da Toyota cresceram 1%

Com 41,4 mil carros vendidos, marca alcançou 8,6% de participação

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23769/enquanto-mercado-encolheu-vendas-da-toyota-cresceram-1

REDAÇÃO AB

A Toyota seguiu na direção oposta do total do mercado e conseguiu ampliar em 1% suas vendas no Brasil no primeiro trimestre do ano, para 41,4 mil unidades. O aumento porcentual é pequeno, mas expressivo se considerada a queda de 28,6% do mercado de forma geral, para 481,3 mil emplacamentos. Com o resultado, a montadora alcançou 8,6% de participação nas vendas.

O volume também garantiu à Toyota a quinta posição no ranking das maiores fabricantes de veículos do Brasil, atrás da General Motors, Fiat, Volkswagen, Hyundai e na frente da Ford, que ocupou a sexta colocação no primeiro trimestre do ano. O modelo da marca japonesa mais negociado foi o Etios, com 14,9 mil unidades entre as versões hatchback e sedã, com crescimento de 12% na comparação com o resultado de igual intervalo de 2015.

A demanda pelo Corolla também cresceu. Houve expansão de 4% para 15,2 mil unidades, o que garantiu ao automóvel a liderança do segmento de sedãs médios. Os negócios da empresa foram complementados pelos emplacamentos da Hilux, que somou 8,5 mil, e pela SW4, que teve nova geração lançada recentemente. Foram vendidas 2 mil unidades do modelo.

Após forte queda, Anfavea sustenta projeção para 2016

Após forte queda, Anfavea sustenta projeção para 2016

Entidade já previa contração nas vendas de veículos no início do ano

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23551/apos-forte-queda-anfavea-sustenta-projecao-para-2016

GIOVANNA RIATO, AB

O baque nas vendas de veículos no primeiro bimestre de 2016 fez o mercado brasileiro encolher para 302 mil unidades, com redução de 31,3% na comparação com o resultado de janeiro e fevereiro de 2015. Apesar da baixa, a Anfavea, associação que representa as montadoras, sustenta a sua projeção para 2016. “Sabíamos que a queda relativa dos primeiros meses do ano seria grande. Traçamos nossa expectativa com base na perspectiva de queda do PIB”, aponta Luiz Moan, presidente da entidade.

-Veja aqui os dados da Anfavea

A perspectiva da entidade é de que as vendas encolham 7,5% este ano na comparação com 2015, para 2,37 milhões de unidades entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Apesar do número negativo, o panorama parece otimista se considerados os resultados do início do ano. Alguns executivos de marcas que atuam no Brasil já apontaram que o total de emplacamentos no mercado interno pode cair para menos de 2 milhões de unidades em 2016.

A projeção da Anfavea foi traçada com base na média diária do terceiro trimestre do ano passado, descontada a expectativa de redução do PIB para 2016 da ordem de 3%. “Erramos o resultado de fevereiro por 2 mil unidades”, diz, na tentativa de provar que a bola de cristal da entidade não está descalibrada. Segundo ele, nas expectativas da Anfavea o mercado interno teria chegado a 148 mil unidades no mês passado. O resultado real foi 148,8 mil emplacamentos, com redução de 5,5% na comparação com janeiro e de 21% sobre fevereiro de 2015.

Moan reconhece, no entanto, que existe um fator capaz de deteriorar ainda mais o ambiente de negócios. “Só temos a perder com a contaminação da política na economia. Isso traz um pessimismo e é um indutor da depressão econômica”, aponta. Segundo ele, caso a crise no governo e as ideologias políticas continuem a gerar conflito no País, a economia e os negócios tendem a piorar.

PIOR 1º BIMESTRE DESDE 2007

O resultado registrado faz de janeiro a fevereiro o pior primeiro bimestre desde 2007, quando foram emplacados 299,7 mil veículos no Brasil. Ainda assim, Moan destaca que houve melhora da média diária de vendas da ordem de 5% em fevereiro na comparação com o mês anterior, o que indicaria tendência de melhora.

O segmento que mais contribuiu para a forte contração das vendas nos primeiros dois meses do ano foi o de pesados. O emplacamento de caminhões encolheu 35,5% sobre o já fraco patamar do início do ano passado, para apenas 4,4 mil unidades entre janeiro e fevereiro. Já a venda de ônibus somou 1,7 mil chassis, com queda de 49,1%.

A demanda por veículos leves teve retração um pouco menor, de 31%, para 292 mil unidades, com queda de 28,9% na demanda por automóveis e de 42,5% na de comerciais leves.

Jaguar Land Rover amplia vendas globais em janeiro

Jaguar Land Rover amplia vendas globais em janeiro

Companhia começou o ano com aumento de 24% nas entregas

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23440/jaguar-land-rover-amplia-vendas-globais-em-janeiro

REDAÇÃO AB

A Jaguar Land Rover começou 2016 com bons resultados. A empresa ampliou em 24% as suas vendas globais em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado com a entrega de 46 mil veículos globalmente. A evolução foi de 65% na Europa, de 36% no Reino Unido, de 9% na América do Norte e de 5% na China. No mercado que a companhia chama de internacional, que inclui a América Latina, a alta chegou a 15%.

Entre as marcas, a Land Rover alcançou recorde para o mês, com 38 mil veículos vendidos, volume 20% superior ao registrado há um ano. O Brasil contribuiu com o resultado com a boa demanda pelo Discovery Sport. As vendas da marca no País cresceram 14,7%, para 735 unidades. Já a Jaguar teve o melhor resultado desde 2005, com 7,9 mil carros negociados em todo o mundo. No Brasil foram emplacadas 51 unidades em janeiro, com expansão de 112%.

“Sabemos que o mercado está sensível e, sem dúvida, estamos atentos aos movimentos do setor. Por isso, contar com resultados tão expressivos como os obtidos em janeiro nos faz acreditar ainda mais na recuperação da economia e no aquecimento gradual do mercado”, aponta em comunicado Ruben Barbosa, diretor de vendas da Jaguar Land Rover para América Latina e Caribe.

Vendas de importados caem 45,3% em janeiro

Vendas de importados caem 45,3% em janeiro

Foram emplacados pouco mais de 3,6 mil veículos no mês, aponta Abeifa

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23407/vendas-de-importados-caem-453-em-janeiro

REDAÇÃO AB

BMW Série 3 foi o modelo mais fabricado por uma associada da Abeifa em janeiro, com 247 unidades
As vendas de veículos importados pela Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – recuaram 45,3% em janeiro na comparação com idêntico mês do ano passado ao atingir volume de pouco maior que 3,6 mil unidades, de acordo com dados divulgados pela entidade.

Sobre dezembro de 2015, quando as associadas licenciaram 4,9 mil unidades, a queda foi um pouco menor, de 25,3%.

Segundo a entidade, o resultado do primeiro mês do ano reflete a mesma situação conjuntural que afetou o desempenho do mercado ao longo de 2015. Diante da incerteza dos cenários político e econômico, os consumidores continuam postergando suas compras e ponderando investimentos. Sobre os importados interferem de forma mais contundente a taxa de câmbio nos níveis atuais que continua impactando fortemente todas as atividades de importação.

“O ano começa no mesmo ritmo de 2015, com queda nas vendas, sinalizando que o consumidor ainda permanece refratário a investir e aguardando sinais nítidos de que haverá melhora da economia”, declara presidente da Abeifa, Marcel Visconde.

O desempenho da produção nacional de veículos das marcas associadas à Abeifa em janeiro também apresentou queda em relação ao mês de dezembro de 2015. As 634 unidades montadas por BMW, Chery e Suzuky produzidas no primeiro mês do ano representaram redução de 56,9 % sobre igual mês do ano passado. Deste total, 390 unidades são dos modelos BMW Série 1, Série 3, X1 e X3. Os Chery Celer hatch e sedã somaram 89 unidades fabricadas em janeiro, enquanto o jipinho Suzuki Jimny teve 155 unidades produzidas.

Vendas de veículos têm queda de 39% em janeiro, aponta Fenabrave

Vendas de veículos têm queda de 39% em janeiro, aponta Fenabrave

Licenciamentos somaram 155,3 mil unidades, entre leves e pesados

FONTE: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/23370/vendas-de-veiculos-tem-queda-de-39-em-janeiro-aponta-fenabrave

REDAÇÃO AB

O ano já começou fora da curva para o mercado automotivo: as vendas de veículos tiveram queda de 39% no primeiro mês de 2016 ao somarem 155,3 mil unidades, entre leves e pesados, contra os 253,7 mil veículos registrados em igual período de 2015, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e divulgados na segunda-feira, 1º, pela Fenabrave, a associação dos concessionários. Sobre dezembro de 2015, os licenciamentos de janeiro foram 21,5% menores.

- Veja aqui os dados da Fenabrave.

A maior retração foi registrada pelo segmento de veículos pesados que engloba caminhões e ônibus. Com 5,6 mil unidades, sendo 4,3 mil caminhões, os licenciamentos ficaram 43,5% abaixo do verificado há um ano, quando o mercado absorveu 9,9 mil veículos. O índice de queda de 43% é o mesmo tanto para caminhões quanto para ônibus.

Já o emplacamento de leves que inclui automóveis e comerciais leves caiu em proporção um pouco menor menor, de 38,6%, para um total de 149,7 mil unidades, puxado pela queda de 51% dos comerciais leves, com 18,4 mil unidades sobre volume de 37,7 mil do ano anterior. Automóveis somaram 131,2 mil unidades, recuo de 36,3% no comparativo anual.

Em comunicado, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção, aponta fatores que influenciaram o desempenho neste início de ano:

“Começamos 2016 sem expectativa de crescimento, porém, os resultados de janeiro não devem ser balizadores para as projeções para o ano, pois este mês é atípico historicamente, e carrega aspectos negativos por algumas razões que não se repetem ao longo do ano. Como ocorre tradicionalmente no mês de dezembro, as promoções atrativas de final de ano se destacaram e os consumidores estavam com mais disponibilidade de recursos, em função do 13º salário, provocando alguma antecipação de compra. Esse aumento de demanda no fim do ano passado refletiu, diretamente, no baixo desempenho das vendas em janeiro deste ano, que já é um mês mais fraco em função das despesas extras das famílias, com matrículas e materiais escolares, impostos como IPVA, entre outros que inibem investimentos. Esse ano a retração de janeiro se mostrou ainda mais acentuada na comparação com o mesmo mês de 2015 porque, naquela época, ainda havia veículos disponíveis com redução do IPI, favorecendo o mercado.”

A Fenabrave estima mais uma queda anual após o tombo registrado em 2015 (leia aqui), embora espere certa acomodação do mercado.

“Faremos as revisões [das projeções] a cada três meses para que possamos avaliar melhor o comportamento do mercado e o viés da economia, mas acreditamos que o pior resultado ocorreu em 2015 e que este ano não deve trazer os mesmos níveis de queda”, argumenta Assumpção.

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